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Desempenho de mercados de electricidade: perspectiva europeia Patrícia Pereira da Silva Professora Auxiliar Investigadora do INESC-Coimbra.

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1 Desempenho de mercados de electricidade: perspectiva europeia Patrícia Pereira da Silva patsilva@fe.uc.pt Professora Auxiliar Investigadora do INESC-Coimbra III SISEE Seminário Internacional do Sector da Energia Eléctrica Isabel Soares isoares@fep.up.pt Professora Catedrática Investigadora do CETE-Porto GESEL/Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro 18 e 19 Setembro 2008

2  Acompanhar algumas das importantes transformações do mercado energético europeu  Modelizar o comportamento dos preços da energia e analisar o estádio de integração de alguns mercados europeus SUMÁRIO

3 CONTEXTO EUROPEU Directiva da Electricidade 96/92/CE e Directiva 2003/54/CE Princípios fundamentais:  rápida introdução da possibilidade de escolha para todos os consumidores;  obrigação de possibilitar o acesso de modo não discriminatório de terceiros às redes de transporte e distribuição;  independência da actividade de transmissão;  liberalização do comércio da electricidade, com o intuito de que esta seja negociada através de troca organizada e numa base bilateral. PROPOSTA de Directiva 2007,do Parlamento Europeu e do Conselho altera a Directiva 2003/54/CE que estabelece regras comuns para o mercado interno da electricidade

4 Medidas adicionais  a separação efectiva entre actividades de produção e fornecimento, por um lado, e actividades de rede, por outro,  uma maior harmonização das competências e reforço da independência das entidades reguladoras nacionais do sector da energia,  o estabelecimento de um mecanismo independente de cooperação entre os reguladores nacionais,  a criação de um mecanismo que permita aos operadores de redes de transporte melhorar a coordenação da exploração e segurança da rede, o comércio transfronteiras e a exploração da rede,  maior transparência nas operações do mercado da energia.

5 Política Energética Europeia

6 Caracterização Energética Europeia Fonte: Eurostat

7 Concentração de mercado Fonte: COM(2008), 12 Abril Dados de 2006

8 Existência de controlo de preços Fonte: COM(2008), 12 Abril

9 Troca de fornecedor e Abertura de mercado Fonte: COM(2008), 12 Abril 2006

10 Troca de fornecedor e Abertura de mercado Fonte: COM(2008), 12 Abril

11 Posição de mercado na EU Fonte: COM(2008), 12 Abril

12 Estrutura da oferta de energia primária Fonte: AIE 2005

13 Evolução do Consumo final de energia Fonte: AIE

14 Caracterização Energética Fonte: DGGE 28.4% 35.4% 16.5% 6.7% 13%

15 Caracterização Energética UE Fonte: Eurostat 2006 Fonte: Eurostat 2006 e AEA 2006

16 Caracterização Energética UE Fonte: OCDE e Comissão Europeia Intensidade eléctrica

17 NOVOS RISCOS DE INVESTIMENTO  Preço de venda da electricidade  Incerteza regulatória  Preço do combustível  Climático  Mercados financeiros  Desaparecimento da empresa

18 EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL algumas similitudes Sazonalidade [intra-diária] [diária] [mensal] Reversão à média Picos Novos riscos de investimento [regulatório] [organização industrial] [ desenho de mercado] [político ] [financeiro]

19 Algumas similitudes sazonalidade

20 Algumas similitudes reversão à média e picos

21 PREÇOS SPOT em quatro mercados europeus

22 PREÇOS SPOT OMEL [2002- Janeiro 2008] 1Julho 2007 MIBEL

23 Procura MERCADO IBÉRICO

24 SÉRIES DE RETORNOS OMEL POWERNEXT APX EEX

25 PROPRIEDADES MATEMÁTICAS escolha metodológica  Períodos em que variabilidades elevadas (baixas) se sucedem a períodos de variabilidades baixas (elevadas) mostram que a variância condicional da série não se pode considerar constante ao longo do tempo.  Excesso de curtose relativamente à distribuição normal.  Assimetria positiva.  Não linearidade e não correlação da série dos retornos.  Modelos de tipo não linear  Modelos ARCH e GARCH (General Autoregressive Conditional Heteroscedasticity) para descrever de modo matemático o comportamento do preço com aquelas características

26 ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (1)  Estudo das estatísticas descritivas

27  Análise de correlogramas ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (2)

28 ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (3)

29 ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (4)

30 ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (5)

31  A estimação de um modelo GARCH(1,1) aplicado à série dos resíduos da estimação MA(8), permite-nos escrever a equação descritiva da variância condicional, Volatilidade estimada ESTIMAÇÃO ARMA-GARCH (6)

32 INTERLIGAÇÃO DE MERCADOS

33 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO por fonte de energia primária gásnuclearhidrocarvãopetróleorenováveissolar/eólica ESPANHAFRANÇA ALEMANHAHOLANDA

34 ANÁLISE DE CORRELAÇÃO APXEEXOMELPowernext APX1.000.000 EEX0.4309301.000.000 OMEL0.1380560.2852541.000.000 Powernext0.6233000.6639060.2631831.000.000 A variação de preços num local não reflectiu, de modo geral, variações de preço noutro local.

35 RELAÇÕES ESPACIAIS  As diferenças de preços entre os pares de bolsas, foram-se esbatendo, o que sugere que os preços spot dos respectivos mercados poderão estar a convergir.  Foi sentida maior volatilidade no ano de 2003, se comparada com a de 2002, e uma tendência decrescente com o aproximar do final de 2004. Desvio padrão das diferenças

36 Evolução mais recente dos preços

37 Preços spot Abril-Junho 2008 Fonte: ERSE, Set/08, Boletim mensal MIBEL

38 Efeito preço - temperatura …as alterações climáticas

39 Petróleo e gás : a escalada Jan1992 – Mar 2008 brent gás

40 XXIIIª CIMEIRA LUSO-ESPANHOLA Braga, 18-19 Janeiro 2008  Com vista a acelerar a o desenvolvimento do MIBEL ambos os Governos assinaram em Braga um Acordo de Revisão do Acordo de Santiago de Compostela que resulta num novo avanço no processo de harmonização regulatória entre ambos os países criando, nomeadamente, as condições necessárias para o avanço na constituição do OMI  Foi efectuado o ponto de situação dos trabalhos com vista à futura criação do Mercado Eléctrico Regional do Sudoeste e a evolução das interligações entre Espanha e França  É, pois, crucial apostar nos mercados regionais (MIBEL+França) como passo intermédio para o mercado interno da energia.

41 MERCADO ELÉCTRICO REGIONAL do SUDOESTE preços spot [2005 – Janeiro 2008] 1Julho 2007 MIBEL

42 MERCADO ELÉCTRICO REGIONAL do SUDOESTE diferencial dos preços spot [2005 – Janeiro 2008]

43 Comércio transfronteiriço de electricidade Fluxos transfronteiriços em percentagem do consumo bruto de electricidade EU + Noruega + Suíça Fonte: Com(2007)

44 Capacidade de interligação Fonte: ERGEG, 2007

45 Desempenho global dos mercados Europeus  Variações de preços em diversos locais não produzem efeitos nos preços verificados em locais vizinhos.  Mais especificamente, o MIBEL surge como o mais fracamente integrado dos mercados estudados, conclusão que já se poderia antecipar dada a posição geográfica periférica da Espanha e a sua limitada capacidade de interligação.  Diferentes preços locais certamente reflectem custos marginais de produção resultantes das diferentes estruturas industriais e das regras de funcionamento dos mercados diários e do desenho do mercado.

46 CONSIDERAÇÕES FINAIS  Subsiste ainda na maior parte dos mercados grossistas insuficiente transparência sobre os mecanismos de formação dos preços.  A formação de mercados concorrenciais de electricidade levanta problemas económicos complexos e suscita delicadas questões de políticas públicas para os quais se não vislumbram soluções fáceis e imediatas. Aliás, o estudo comparado de diversas experiências internacionais evidencia a dificuldade do processo.  A emergência de mercados organizados revelou-se uma característica dominante no desenho do actual mercado europeu de electricidade, apesar de tal não estar previsto na directiva inicial da electricidade.  Paradoxalmente, o desenho do mercado europeu acaba por ser deixado em larga medida ao arbítrio de cada entidade nacional (ou regional, caso da península ibérica).

47 Obrigada pela atenção


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