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SISTEMA DIGESTIVO Aula 2
JUNHO/2004 Kelb Bousquet
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ROTEIRO Atividade elétrica do músculo liso GI Motilidade Gástrica
Vômito Esvaziamento Gástrico Motilidade ID Motilidade IG Defecação
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Processo Digestivo Deglutição
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Atividade elétrica do músculo liso GI
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Atividade elétrica do músculo liso GI
(1) ONDAS LENTAS Alterações do potencial de repouso da membrana Geradas pelas células intersticiais Promovem entrada de íons sódio na fibra muscular lisa
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Atividade elétrica do músculo liso GI
(1) ONDAS LENTAS Em geral NÃO causam contração muscular Amplitude: 5 a 15 mV Freqüência: Corpo do estômago = 3/min Duodeno = 12/min Íleo terminal = 8-9/min Controlam o aparecimento de potenciais em ponta
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Atividade elétrica do músculo liso GI
(2) POTENCIAIS EM PONTA Gerados nos picos das ondas lentas Promovem entrada de íons cálcio gerando contração muscular Freqüência: pontas/segundo Duração: até milisegundos Action potentials fire When slow wave Potentials exceed threshold Threshold Action potential Slow wave Force & duration of muscle contraction - directly related to amplitude & frequency of action potentials
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Phasic contractions: muscles contract and relax in seconds (peristalsis, segmentation)
Tonic contractions: muscles maintain contractions over minutes or hours (sphincters)
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Motilidade GI Movimentos propulsivos Movimentos de mistura
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Motilidade GI (1) MOVIMENTOS DE MISTURA/SEGMENTAÇÃO
Mistura do quimo com enzimas e outras secreções Digestão mecânica Duração 5 a 30 segundos Diferentes em cada porção do TGI
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Motilidade GI (2) MOVIMENTOS PROPULSIVOS / PERISTALTISMO Estímulos:
Distensão Irritação química/física do revestimento epitelial do intestino Estimulação parassimpática
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Controle da Motilidade GI
1. Controle extrínseco 2. Controle intrínseco 3. Hormonal
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Aferentes pélvico e vagal
Controle Reflexo da Atividade Intestinal SNC Aferentes pélvico e vagal Eferentes Parassimpático e Simpático Eferentes Parassimpáti co e Simpático Quimioreceptores Mecanoreceptores na parede intestinal Plexo Miontéri co Plexo Submuco so Aferentes Locais Camada muscular Células endócrinas Células secretoras Vasos sangüíneos Eferentes locais
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Controle Reflexo da Atividade Intestinal
Distensão estômago Atividade ID Distensão íleo Motilidade gástrica Distensão gástrica Atividade íleo terminal Dilatação de uma porção do intestino Relaxamento do restante Distensão Mov massa cólon
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Motilidade Gástrica
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Motilidade Gástrica Ondas peristálticas em direção ao piloro = 3/min
Movimentos de mistura e peristaltismo mais vigorosos próximo ao piloro Quimo: Liberado em pequenas porções no duodeno ou Forçado de volta ao estômago para posterior mistura: Redução no tamanho das partículas Mistura com as secreções gástricas
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Motilidade Gástrica Fundo - armazenamento Corpo e antro - mistura
Contração do piloro: saída do quimo limitada 1. Relaxamento do fundo 3. Contração do piloro 2. Contração do corpo e antro 4. Mistura por retropulsão
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Motilidade Gástrica Contrações estimuladas por: Presença de alimento
Gastrina Eventos mediados por reflexos: Relaxamento receptivo (fundo): passagem do bolo alimentar pelo esôfago → relaxamento da musculatura gástrica Relaxamento adaptativo: enchimento gástrico → dilatação
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Motilidade Gástrica
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Controle da motilidade gástrica
Reflexo Vagovagal: tônus da parede muscular = relaxamento fundo Parassimpático - força de contração Simpático - força de contração Plexo Mioentérico: ondas lentas (contrações)
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Controle da motilidade gástrica
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Vômito Reflexo controlado e coordenado pelo centro de vômito (bulbo)
Impulsos provenientes de várias partes do corpo são transmitidos por aferentes vagais e simpáticos até o centro do vômito Figure 1. The vomiting center The initiation of the vomiting reflex occurs in the vomiting center (VC). Input from higher centers in the brain, the chemoreceptor trigger zone (CTZ), or the peripheral gastrointestinal tract through the vagus nerve modulates the vomiting reflex.
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Vômito Estímulos: Excesso de distensão ou irritação no estômago e duodeno Fatores psíquicos Estimulação da zona de gatilho quimioreceptora para o vômito Zona de gatilho quimioreceptora para o vômito: Estímulo direto por alguns fármacos (morfina, alguns digitálicos) Resposta bloqueada pela eliminação desta área Reflexo mantido para estímulos GIs
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Centro do Vômito Onda de peristalse reversa ID → estômago
Receptores labirínticos Hormônios (ex. na gravidez) Zona de gatilho quimioreceptora Medicamentos Centro do Vômito Mecanorecepto res na garganta Mecanoreceptores e quimioreceptores no estômago e duodeno Sequência de eventos no vômito: 1. Salivação estimulada 2. Inspiração forçada; pressão intratorácica 3. Contração dos múscs abdominais – da pressão intra-abdominal 4. Glote fechada, laringe elevada 5. Palato mole elevado 6. Aumento da pressão intragástrica contra EEI fechado 7. EEI relaxado, conteúdo gástrico expelido Onda de peristalse reversa ID → estômago Distensão ou irritação no duodeno Estímulo tátil da parte posterior da garganta
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Esvaziamento Gástrico
Passagem do bolo alimentar em pequenas quantidades para o duodeno Influenciado pelo tipo de nutriente presente, osmolaridade e pH do quimo Controlado por sinais neurais e hormonais
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Esvaziamento Gástrico
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Esvaziamento Gástrico
sólidos Proporção no estômago líquidos Tempo
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Regulação do Esvaziamento Gástrico
Fatores que promovem o esvaziamento gástrico: Estiramento da parede gástrica Liberação de gastrina Fatores que inibem o esvaziamento gástrico: Aminoácidos e peptídeos no duodeno Monoglicerídeos no duodeno Soluções hipertônicas no duodeno pH duodenal < 3,5
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Regulação do Esvaziamento Gástrico
Regulado por: Reflexo neural enterogástrico Mecanismos hormonais Estes mecanismos inibem a secreção gástrica e o enchimento do duodeno
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Regulação do Esvaziamento Gástrico
1. Reflexos Neurais estimulados por: Distensão, irritação, acidez, osmolaridade, proteínas/gorduras Reflexos inibitórios - Direto - plexo mioentérico - Indireto – nervos extrínsecos 2. Gorduras (CCK) e ácido (secretina): Estimulam liberação de fatores humorais que reduzem o esvaziamento gástrico.
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Regulação do Esvaziamento Gástrico
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1 3 2 6 4 8 5 7
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Motilidade no Intestino Delgado
MOVIMENTOS DE MISTURA Estiramento da parede intestinal Freqüência máxima: Duodeno = 11-12/minuto Ileo = 8-9/minuto
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Motilidade no Intestino Delgado
PERISTALTISMO Velocidade = 0,5 a 2 cm/segundo ( intestino proximal) Baixa intensidade (distâncias curtas) Função adicional de espalhar o quimo sobre a mucosa intestinal Estímulos: Chegada de quimo ao duodeno Reflexo gastroentérico Fatores hormonais (gastrina, CCK)
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Controle Neural da Motilidade Intestinal
Segmentação Controle adicional pelo plexo mioentérico Peristalse Reflexo local Estiramento causa relaxamento distal e contração proximal (Reflexo intestino-intestinal)
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Motilidade no Intestino Delgado
Após absorção de nutrientes: Início da peristalse (cada onda começa distal a anterior) Material não digerido e absorvido, bactérias e restos celulares seguem para o IG Válvula Ileocecal - Controla entrada do quimo para o ceco - Impede fluxo retrógrado Esfíncter Ileocecal - Habitualmente permanece ligeiramente contraído - Reflexo gastroileal: peristaltismo ileal intensificado
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Motilidade no Intestino Delgado
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Motilidade no Intestino Grosso
ml quimo/dia ml água/dia
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Motilidade no Intestino Grosso
Presença de alimento no estômago: Ativação do reflexo gastrocólico Inicia peristalse Reflexos Entero-entéricos Reflexo Gastrocólico Reflexo Colonocolônico
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Motilidade no Intestino Grosso REFLEXOS
Gastrocólico Reflexo Colonocolonico Distensão de uma porção do cólon Relaxamento de outras partes do cólon
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Motilidade no Intestino Grosso
Ceco distendido Presença de irritantes no íleo Reflexos mediados pelo plexo mioentérico Controle da inervação extrínseca contração esfíncter íleocecal Inibição do peristaltismo ileal Retardamento do esvaziamento adicional de quimo proveniente do íleo REFLEXO COLONOILEAL
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Motilidade no Intestino Grosso
Movimentos no IG/Funções: Absorção de água e eletrólitos Armazenamento de material fecal Tipos de movimentos: Movimentos de mistura / Haustrações Movimentos propulsivos / Movimentos de Massa
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Motilidade no Intestino Grosso
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Motilidade no Intestino Grosso
HAUSTRAÇÕES Grandes constrições circulares no IG Ceco e cólon ascendente até transverso Intensidade máxima em 30 segundos; duração 60 segundos Amassam conteúdo fecal facilitando a absorção do restante dos sais minerais e água.
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Motilidade no Intestino Grosso
MOVIMENTOS DE MASSA A partir do cólon transverso ao sigmóide Duração: 10 – 30 minutos (reincidência após 12 a 24h) Conteúdo do lúmen movimentado por maiores distâncias Massa de fezes empurrada para o reto defecação
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Motilidade no Intestino Grosso
Distensão Surgimento de anel constritor Cólon distal à constrição perde haustrações Contração de todo colón distal Material fecal deslocado em massa Intensidade máxima em 30 segundos Relaxamento (2-3 min seguintes)
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Controle Neural da Motilidade no IG
Função moduladora da inervação extrínseca Estimulação simpática: interrupção dos movimentos colônicos Estimulação parassimpática: contrações no cólon proximal Plexos intramurais: controle direto da contratilidade do cólon
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Defecação Esfíncteres anais:
Esfíncter anal interno: músculo liso Esfíncter anal external: músculo esquelético Normalmente estão contraídos, exceto durante a defecação. EAE e EAI
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Defecação Reto sem fezes Movimento de massa (cólon sigmóide)
Enchimento do reto Relaxamento reflexo do EAI
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Distensão Retal e Esfíncteres Anais
relaxamento contração
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Defecação Enchimento do reto com material fecal
Distensão das paredes do reto Ondas peristálticas a partir do cólon descendente Fezes forçadas em direção ao ânus EAI relaxado Sinais aferentes via plexo mioentérico Reflexo parassimpático da defecação
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Defecação Condições não favoráveis: - Contração voluntária do EAE
Condições favoráveis: - Contração voluntária EAE e involuntária EAI = Defecação
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Defecação
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Defecação
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