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Prof. José Raimundo Pereira Gomes

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Apresentação em tema: "Prof. José Raimundo Pereira Gomes"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. José Raimundo Pereira Gomes
Custo de Capital Prof. José Raimundo Pereira Gomes

2 Custo de Capital Conceito de Capital
Recursos aplicados na produção, ou seja, em ativos permanentes destinados a proporcionar renda à empresa. Total de recursos, próprios ou de terceiros, que financiam as necessidades de longo prazo da empresa.

3 Estrutura de Capital - conceito
Custo de Capital Estrutura de Capital - conceito Estrutura resultante da combinação das fontes de recursos a LP (CP + CT) utilizadas pela empresa para financiar suas aplicações a LP. Passivo Circulante Exigível a LP Patrimônio Líquido Capital de Terceiros Estrutura de Capital Capital Próprio

4 Custo de Capital Estrutura de Capital Estrutura de Capital FONTE $
Capital de Terceiros 15.000 Capital Próprio 35.000 TOTAL 50.000 ELP Estrutura de Capital PL

5 Custo de Capital - conceitos
remuneração exigida pelos fornecedores de recursos a longo prazo para a empresa (banqueiros, investidores, proprietários). média ponderada dos custos das fontes de recursos a LP (CP + CT) utilizadas pela empresa.

6 Custo de Capital Ke = Σ (wj.kj)
Custo de Capital - fórmula Ke = w1.k1 + w2.k2 + … + wn.kn Ke = Σ (wj.kj) Ke = custo de capital da empresa w = % de participação de cada fonte no total k = custo de capital de cada fonte

7 Custo de Capital - cálculo
Fonte $ % Custo*(a/a) CT 15.000 30% 12,0% CP 35.000 70% 15,0% Total 50.000 100% ? * Após o imposto de renda

8 Custo de Capital Custo de Capitais de Terceiros e IR
Por serem os gastos (juros) com capitais de terceiros despesas dedutíveis para fins de imposto de renda, seu custo deve ser calculado após o imposto de renda, visto que a empresa não paga imposto de renda sobre essas despesas. O procedimento não se aplica aos capitais de próprios, pois sua remuneração não é dedutível para fins de imposto de renda.

9 Custo de Capital Custo de Capitais de Terceiros e IR
Aquilo que a empresa paga aos fornecedores de capitais de terceiros (Kd) significa para ela um custo. Esse custo é reduzido pelo fato de que sobre ele não se paga imposto de renda. Deduzindo-se o imposto de renda desse custo chega-se ao custo efetivo dos capitais de terceiros (Ki), utilizando a seguinte fórmula, em que IR é a alíquota de imposto de renda da empresa: Ki = Kd x (1 – IR)

10 Custo de Capital Custo de Capitais de Terceiros e IR
- Financiamento: $ ,00 - Juros: 20% a.a. - Alíquota de IR: 34% Desp. financeiras brutas: $ ,00 x 20% = $40.000,00 Benefício fiscal: ,00 x 34% = ($ ,00) Desp. financeiras líquidas = $ ,00 ÷ = 0,132 = 13,2% = Ki Ki = 20% x (1 – 0,34) = 13,2%

11 Custo de Capital - cálculo
Fonte $ % Custo*(a/a) CT 15.000 30% 12,0% CP 35.000 70% 15,0% Total 50.000 100% ? * Após o imposto de renda

12 Custo de Capital - cálculo
Ke = 0,30 x 12,0% + 0,70 x 15,0% Ke = 3,6% + 10,5% = 14,1% Abordagens de cálculo: pesos contábeis pesos de mercado pesos-meta

13 Custo de Capital (pesos contábeis)
Para encontrar o peso dos capitais de terceiros simplesmente se divide o valor contábil do exigível de longo prazo da empresa pelo valor contábil total de suas fontes da capital. : = 30% Para estimar o peso do capital próprio, simplesmente se divide o valor contábil do patrimônio líquido pelo valor contábil total de suas fontes de capital. : = 70%

14 Custo de Capital (pesos de mercado)
1) Multiplica-se o preço das obrigações da empresa pela quantidade existente. Isso é igual ao valor total de mercado do capital de terceiros da empresa. 2) A seguir, faz-se o mesmo cálculo para o capital próprio da empresa, multiplicando-se o preço da ação pelo número total de ações existentes. 3) Finalmente, somam-se os valores de mercado do capital próprio e do capital de terceiros da empresa, gerando assim o valor total de mercado das fontes de capital da empresa. 4) Para estimar os pesos a valores de mercado, simplesmente se divide o valor de mercado do capital de terceiros ou do capital próprio pelo valor total de mercado das fontes de capital da empresa.

15 Custo de Capital (pesos de mercado)
Exemplo: suponha-se que o valor de mercado das dívidas da empresa seja de $ , que o valor de mercado do capital próprio seja de $ Dividindo cada componente pelo total de $ , obtemos pesos de 40% para o capital de terceiros e de 60% para o capital próprio, a valores de mercado. Usando os custos anteriormente calculados, juntamente com os pesos de valor de mercado, podemos calcular o custo total de capital da empresa da seguinte maneira: Ke = 0,40 x 12,0% + 0,60 x 15% = 13,8%

16 Custo de Capital (pesos de mercado)
Exemplo: Situação Anterior (Contábil) CT: títulos a $ 1,00 cada $ CP: ações a $ 2,00 cada $ Situação Atual (Mercado) CT: títulos a $ 1,20 cada $ CP: ações a $ 3,00 cada $

17 Custo de Capital Estrutura de capital a pesos de mercado Fonte $ %
Custo*(a/a) CT 18.000 25,53% 12,0% CP 52.500 74,47% 15,0% Total 70.500 100% ? * Após o imposto de renda

18 Custo de Capital Custo de Capital – cálculo (pesos de mercado)
Ke = 0,2553 x 12,0% + 0,7447 x 15,0% Ke = 3,06% + 11,17% = 14,23%

19 Custo de Capital (pesos-meta)
Os pesos-meta, ou pesos ideais são as proporções desejadas de cada fonte na estrutura de capital. Essas proporções refletem a chamada “estrutura ótima de capital”, aquela que proporciona maior retorno ao menor custo possível. Do ponto de vista da teoria financeira a combinação de pesos-meta com valores de mercado é o esquema ideal de cálculo.

20 Custo de Capital - importância
Parâmetro básico para decisões de investimento. Criação de riqueza retorno operacional superior à taxa de retorno requerida pelos fornecedores de recursos a longo prazo (isto é: superior ao custo de capital).

21 Fontes básicas de capital
Custo de Capital Fontes básicas de capital CT Debêntures Financiamentos Empréstimos 15.000 3.000 2.000 CP Ações Preferenciais Ações Ordinárias Lucros Retidos 18.000

22 Empréstimos x Financiamentos
Custo de Capital Empréstimos x Financiamentos Financiamentos finalidade material específica (construção de obras, aquisição de um equipamentos). recursos repassados diretamente ao fornecedor do bem. Empréstimos finalidade decidida pelo tomador dos recursos. recursos repassados diretamente ao tomador.

23 Custo de Capital Custo de Dívidas a LP – Empréstimos e Financiamentos
Principal da dívida: $ k (taxa de juros) = 8% a/a Recebimento líquido = $ Prazo: 3 anos TIR = 12,18% = Kd Supondo uma alíquota de IR de 35%: Ki = 7,92% a/a T 1 2 3 $ (-) 8.000

24 Custo de Capital Debêntures títulos de dívida privados a longo prazo.
negociáveis, emitidos por companhias abertas. emissão regulada pela CVM. principais investidores: fundos de investimentos, fundos de pensão e seguradoras. simples: somente podem ser resgatadas em dinheiro. conversíveis: podem ser convertidas em ações. com/sem cláusula de resgate. podem ser oferecidas com garantias.

25 Custo de Capital Custo de Dívidas a LP – Debêntures emissão: debêntures prazo: 4 anos valor de face: $ 1.000 juros de 6% a/a deságio: 10% comissão: 2% despesas de subscrição: $ 2 TIR = 9,84% Supondo uma alíquota de IR de 35%: Ki = 6,40% a/a T $ (-) 878 1 60 2 3 4 1.060

26 Custo de Capital No caso de fluxos simples (sem amortizações e liberações intermediárias) é possível calcular, por aproximação, o custo de capital da dívida por aproximação com base na fórmula (antes do imposto de renda): Kd = [J + (VF – RL) ÷ n] [VF + RL] ÷ 2 Onde: J = juros pagos periodicamente, em unidades monetárias; VF = valor de face (valor nominal); RL = recebimento líquido; n = número de períodos;

27 Custo de Capital T $ (-) 878 1 60 2 3 4 1.060 Kd = [60 + (1.000 – 878) ÷ 4] [ ] ÷ 2 Kd = 90,50 = 9,64% 939 Ki = 9,64% x ( 1- 0,34) = 6,36%

28 Custo de Capital Fontes de Capital Próprio
Ações ordinárias: títulos representativos de parcelas do capital das sociedades anônimas, com direito a voto. Ações preferenciais: títulos representativos de parcelas do capital das sociedades anônimas, sem direito a voto, porém com preferência na distribuição de dividendos. Lucros Retidos: lucros não distribuídos aos acionistas.

29 Custo de Capital Custo do Capital Próprio
Custo de capital de ações ordinárias Modelo de precificação de ativos (CAPM). Modelo do fluxo de caixa descontado dos dividendos futuros esperados pelo mercado. Modelo de prêmio pelo risco.

30 Custo de Capital Custo de capital de ações ordinárias Equação básica
(modelo de precificação de ativos - CAPM) Equação básica Ke = Rf + βx(Km – Rf) Ke = custo do capital próprio (ordinário) (Ks) Rf = taxa de retorno dos ativos livres de risco β = coeficiente beta do ativo (ações) Km = taxa de retorno da carteira de mercado/bovespa

31 Custo de Capital Custo de capital de ações ordinárias
(modelo de precificação de ativos - CAPM) β = 1,2; Rf = 7%; Km = 16% Ke = 7% + 1,2 x (16% – 7%) Ke = 7% + 10,8% Ke = 17,8% Ke = Rf + βx(Km – Rf)

32 Custo de Capital Custo de capital de ações ordinárias
(modelo do fluxo de dividendos - Gordon) P0 = D1 ÷ (Ko – g) Po = preço (valor) atual da ação D1 = dividendo previsto para o próximo exercício Ko = retorno exigido pelo proprietários g = taxa de crescimento dos dividendos

33 Custo de Capital Custo de capital de ações ordinárias
(modelo do fluxo de dividendos - Gordon) P0 = D1 ÷ (Ko – g) Ko – g = D1 ÷ P0 Ko = (D1 ÷ P0) + g D1 = D0 x (1 + g) D0 = dividendo pago no último exercício

34 Custo de Capital Anos Dividendos 2001 1,20 - 2002 1,18 (-)1,67% 2003
Custo de capital de ações ordinárias (modelo do fluxo de dividendos - Gordon) Cálculo de g pela média Anos Dividendos 2001 1,20 - 2002 1,18 (-)1,67% 2003 1,25 5,93% 2004 1,28 2,40% 2005 1,30 1,56% g = 2,06%

35 Custo de Capital Anos Dividendos 2001 1,20 - 2002 1,18 (-)1,67% 2003
Custo de capital de ações ordinárias (modelo do fluxo de dividendos - Gordon) Cálculo de g pela fórmula VF = VP x (1 + g)n Anos Dividendos 2001 1,20 - 2002 1,18 (-)1,67% 2003 1,25 5,93% 2004 1,28 2,40% 2005 1,30 1,56% g = 2,02%

36 Custo de Capital Exemplo:
Custo de capital de ações ordinárias (modelo do fluxo de dividendos - Gordon) Exemplo: Dividendo pago no último exercício (D0) = $ 2,50 Taxa de crescimento dos dividendos (g) = 10% Preço atual da ação = $ 50. Custo de capital das ações ordinarias (K0) = ? D1 = 2,50 x (1 + 0,10) = 2,75 k0 = (2,75/50) + 0,10 = 15,5%

37 Custo de Capital Custo de Novas Ações Ordinárias
Diferencia-se do custo de capital das ações ordinárias já existentes pelo fato de que, ao invés do preço da ação deve ser considerado o recebimento líquido, vez que na subscrição a empresa incorre em custos de lançamento. RL = recebimento líquido Kno = (D1 ÷ RL) + g

38 Custo de Capital Custo de Capital dos Lucros Retidos
custo de capital das ações ordinárias [só faz sentido os acionistas abrirem mão de seus dividendos se o retorno sobre os dividendos não recebidos for pelo menos igual ao seu (dos acionistas) custo de oportunidade, que é, no caso, o retorno sobre as ações ordinárias]. Klr = Ko

39 Custo de Capital   Custo de Capital das Ações Preferenciais  retorno atualmente exigido pelos acionistas preferenciais para manterem seus recursos aplicados na empresa.    Ko = custo de capital da ação ordinária fam = fator de ajuste do mercado fam = relação entre a cotação atual (preço) das ações ordinárias e a cotação atual (preço) das ações preferenciais. Po < Pp fam < 1, Kp < Ko Kp = Ko x fam

40 Custo de Capital Custo Total de Capital CTC = Σ(Wj.Kj)
CTC = custo médio ponderado de capital Wj = participação relativa de cada fonte no financiamento Kj = custo específico de cada fonte de financiamento CTC = Σ(Wj.Kj)

41 Custo de Capital Custo Total de Capital MONTANTE ($) Wj Kj
fonte: Assaf Custo de Capital Custo Total de Capital MONTANTE ($) Wj Kj Capital ordinário Capital preferencial Financiamento Total ações x $ 1,00:     $ ,00   ações x $ 1,00:     $ ,00     $ ,00   $ ,00 25% a.a. 22% a.a. 18% a.a. (após IR) 40%    25%      35%    100%

42 Custo de Capital Custo Total de Capital
fonte: Assaf Custo de Capital Custo Total de Capital CTC = (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35) CTC = 10,0% + 5,5% + 6,3% CTC = 21,8%

43 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC
À medida que a empresa adiciona novos recursos à sua estrutura de capital, seu Custo Total de Capital aumenta, por aumentar o seu risco, dando origem a um novo Custo Total de Capital, denominado Custo Marginal de Capital. Conceito: Custo Total de Capital decorrente da obtenção de novos recursos para investimentos.

44 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC

45 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC
Estrutura e custo de capital atuais FONTE $ 1.000 % CUSTO* Debêntures Finame Ações Preferenciais Ações Ordinárias 15.000 5.000 25.000 35.000 18,75% 6,25% 31,25% 43,75% 15% 13% 18% 20% TOTAL 80.000 100% 18,0% * a/a - após o imposto de renda CTC = 0,1875 x 15% + 0,0625 x 13% + 0,3125 x 18% + 0,4375 x 20% = 18%

46 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC Recursos Adicionais:
Debêntures, ao custo de 18% a/a (após IR): $ 3,0 milhões; Novas ações preferenciais, ao custo de 20% a/a: 2,0 milhões; Novas ações ordinárias, ao custo de 22% a/a: 5,0 milhões. Custo total dos recursos adicionais: [0,30 x 18% + 0,20 x 18% + 0,50 x 22%] = 20,40% a/a.

47 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC Capitais Anteriores
FONTE $ 1.000 % CUSTO* Capitais Anteriores Capitais Adicionais 80.000 10.000 88,89% 11,11% 18,00% 20,40% TOTAL 90.000 100% 18,27% * a/a - após o imposto de renda CMgC = [0,8889 x 18% + 0,1111 x 20,4% = 18,27%]

48 Custo de Capital Custo Marginal de Capital - CMgC Projetos
Investimento TIR A B C D 18,1% 18.2% 18,3% 18,4% REJEITAR ACEITAR CMgC = 18,27%


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