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Professora: Elisete Dahmer Pfitscher

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Apresentação em tema: "Professora: Elisete Dahmer Pfitscher"— Transcrição da apresentação:

1 Professora: Elisete Dahmer Pfitscher E-mail: pdahmer@bol.com.br.
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Centro Sócio-Econômico Curso de Ciências Contábeis Disciplina: Análise Demonstrações Contábeis Professora: Elisete Dahmer Pfitscher Fones: Prof.0(xx48) , 9895, 6517, 9769 (NETEC) Res 0(xx48)

2 Plano de Ensino A conscientização em assegurar um bom ensino não depende somente do repasse de conhecimentos e sim na reciprocidade de informações obtidas com todo público acadêmico Estudos de Caso

3 Plano de Ensino “No mundo dos negócios, um bem apontado na atualidade como de grande relevância é a Informação. De maneira genérica, pode ser afirmado que todas as decisões tomadas envolvendo as atividades de uma empresa, qualquer que seja o nível dessa decisão, têm por base algum tipo de informação. Nesse contexto, o profissional de contabilidade tem papel importante”. Lisboa, 1997, p. 79

4 Plano de Ensino - Objetivos
Objetivo Geral Proporcionar uma visão contábil e econômica dos fatores que envolvem o crescimento das empresas no mercado Objetivos Específicos Mostrar parte introdutória, bem como vantagens e desvantagens da análise; Apresentar métodos de análise; Mostrar a análise de alternativas de investimentos.

5 Plano de Ensino - Metodologia
A metodologia utilizada é de aliar a teoria com a prática. Primeiramente são apresentadas as fundamentações teóricas de cada assunto, mostrando nas referências bibliográficas como calcular e analisar os resultados obtidos nos estudos de caso.

6 Plano de Ensino – Critérios de Avaliação
Trabalhos de fixação Estudos de Caso 7 Conceitos: A Excelente Nota 9 a 10 Índice 4 B Bom a 8,9 3 C Regular 5 a 6,9 2 D Insuficiente Menor que 4,9 0

7 Datas importantes 17.10- Simpósio anpad-Apresentação de trabalho
Apresentação Estudo de caso Apresentação Estudo de caso Apresentação Estudo de caso Prova 1 Prova 2 26.02-Entrega de notas e recuperação do conteúdo Prova de recuperação paralela

8 Plano de Ensino – Cronograma - atividades
Histórico Análise de Balanço; Preparação das demonstrações contábeis para análise; Métodos de Análise; 25 e Análise por diferenças absolutas.

9 Plano de Ensino – Cronograma - atividades
02 e Análise Vertical ou de Estrutura; Análise Horizontal; 09, 10 e Análise por Quocientes; Índices de Endividamento; Índices de Rotação; Índices de Rentabilidade e Lucratividade.

10 Plano de Ensino –Cronograma -atividades
23 e Investimento em Ações; Política de Dividendos; 30 e Análise do Capital de giro; Ciclo Operacional, Financeiro e Econômico; Análise e dimensionamento dos investimentos em capital de giro;

11 Plano de Ensino –Cronograma -atividades
06 e Necessidade de Investimento em Capital de Giro. 13, 14 e Alavancagem operacional e financeira; Apêndice Matemático – GAO e o Ponto de Equilíbrio da Empresa; 21 a Apresentação dos Estudos de Caso.

12 Plano de Ensino –Cronograma -atividades
Responsabilidade social e ambiental. Prova 1 05 e Responsabilidade Social e Ambiental nas organizações Rotulagem ambiental no contexto dos negócios verdes Uma proposta de modelo Estratégias sociais e ambientais Balanço Social Indicadores do Balanço Social Análise de Balanço Social. Balanço Ambiental.

13 Plano de Ensino –Cronograma -atividades
Prova 2 Recuperação do conteúdo Prova de Recuperação

14 Plano de Ensino – Ementa
Conceito. Preparação das demonstrações contábeis para análise. Métodos de análise. Capital de giro. Análise de balanços em moeda constante. Situação financeira e situação econômica. Alavancagem financeira. Ementa adicional: Responsabilidade social e ambiental. Balanço Social. Indicadores do Balanço Social. Balanço Ambiental. Análise de Balanço Social.

15 Plano de Ensino Conteúdo Programático
1. Histórico da análise de balanços 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise 2.1. Conceitos básicos 2.1.1 Análise 2.1.2 Análise das demonstrações financeiras 2.2. Objetivos 2.3. Aspectos que podem não ser evidenciados pela análise

16 Contabilidade e Análise de Balanço II
3. Métodos de análise 3.1. Análise de Estrutura ou Vertical 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal 3.3. Análise por Diferenças Absolutas 3.4. Análise por Quocientes 3.5. Índices de Endividamento 3.6. Índices de Rotação 3.7. Índices de Rentabilidade e Lucratividade 3.8. Investimento em Ações 3.9. Política de Dividendos

17 Contabilidade e Análise de Balanço II
4. Análise do capital de giro 4.1 Ciclo operacional, financeiro e econômico 4.2 Análise e dimensionamento dos investimentos em capital de giro 4.3 Necessidade de investimentos em capital de giro 5. Análise de Alternativas de Investimentos 5.1 Alavancagem Operacional 5.2 Alavancagem Financeira 5.3. Apêndice Matemático – GAO e o Ponto de Equilíbrio da Empresa.

18 Contabilidade e Análise de Balanço II
6. Responsabilidade social e ambiental. 6.1 Responsabilidade Social e Ambiental nas organizações 6.2 Rotulagem ambiental no contexto dos negócios verdes 6.3 Uma proposta de modelo 7. Estratégias sociais e ambientais 7.1 Balanço Social 7.2 Indicadores do Balanço Social Análise de Balanço Social. 7.3 Balanço Ambiental.

19 Referências GARRISON, Ray H. NOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: Atlas, 2001. JUNIOR, José Hernandez Perez Junior. Auditoria de Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 1995. MARION, José Carlos.Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

20 Referências MYER, John N. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas, 1973. NETO, Alexandre Assaf SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração de Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1995. NEVES, Silvério das. VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeira.São Paulo: Frase, 2002. SANVICENTE. Antônio Zoratto. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1993. TACHIZAWA. Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. São Paulo: Atlas, 2004. TINOCO. Balanço Social. São Paulo: Atlas,2001 Artigos e Dissertações.

21 Histórico Análise de Balanço:
Segundo Matarazzo (1998 apud OLIVEIRA, SILVA E SOUZA, 2003, p. 1): “A análise de balanços surgiu e desenvolveu-se dentro do sistema bancário que foi até hoje seu principal usuário. Seu início remonta ao final do século XIX, quando os banqueiros americanos passaram a solicitar balanços às empresas tomadoras de empréstimos”. Conselho Executivo da Associação dos Bancos do Estado de New York Recomendação de declarações escritas e assinadas de seus ativos e passivos; Formulário de proposta de crédito;

22 Histórico Análise de Balanço:
Balanços examinados superficialmente sem nenhuma técnica analítica; Em 1906, William Post, escreve: “Há dez anos poucos bancos exigiam que seus devedores assinassem declarações de seus negócios. Hoje, o costume é bastante generalizado entre os banqueiros, embora ainda haja bancos que não tenham adotado essa prática...É de se notar, além disso, que os interessados relutam cada vez menos em fornecer tais declarações.” Século XX Comparação AC com PC

23 Histórico Análise de Balanço:
Análise de depósitos bancários em relação ao exigível bancário, contas a receber com demais itens do ativo, percentual de estoques com vendas anuais; Prática obrigatória nos Estados Unidos: Federal Reserve Board (Banco Central dos Estados Unidos) exigências para negociações financeiras concessão de créditos utilização demonstrações financeiras; Livreto de procedimentos de auditoria e princípios de preparação de demonstrações financeiras (Federal Reserve Board);

24 Histórico Análise de Balanço:
Alexander Wall (pai da Análise de balanços) apresenta modelo de análise de balanços através de índices e criação de padrões de referência; James H. Biss afirma no prefácio da obra Financial and operating ratios in management que em todos os ramos de atividades existem coeficientes característicos; Stephen Gilman propõe análise horizontal;

25 Histórico Análise de Balanço:
Na década de 30, surgiu dentro da empresa Du Pont, de Nemours, um modelo de análise da rentabilidade de empresa que decompunha a taxa de retorno em taxas de margem de lucro e giro dos negócios, chamado análise do ROI (Return on Investiment). (MATARAZZO, 1994, p. 24). Divulgação de índices-padrão nos Estados Unidos (Dun & Bradstreet); No Brasil, até 1968, a Análise de Balanços é considerado um instrumento pouco utilizado na prática. Neste mesmo ano, tem-se a criação da SERASA (empresa central de Análise de Balanço).

26 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
Raciocínio científico: Extraem-se índices das demonstrações financeiras; Comparam-se os índices com os padrões; Ponderam-se as diferentes informações e chega-se a um diagnóstico ou conclusões; Recomendações; Tomam-se as decisões. Segundo Matarazzo (1994,p.22): “Quando esta seqüência não é levada em conta, fatalmente a Análise de Balanços fica prejudicada”.

27 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
Análise demonstrações financeiras instrumento de grande utilidade; Previsão de insolvência; Análise de informação objetiva do desempenho. 2.1 Conceitos Básicos 2.1.1 Análise: Interpretação, através de método de preparação de dados estatísticos. 2.1.2 Análise das demonstrações financeiras: Estudo detalhado da situação patrimonial das empresas, através da decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contábeis, com interesse na obtenção de informações analíticas e precisas.

28 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
2.2 Objetivos Fornecer informações numéricas de dois ou mais períodos, de modo a auxiliar ou instrumentar acionistas, administradores, fornecedores, clientes, governo, instituições financeiras, investidores e outras pessoas físicas ou jurídicas interessadas em conhecer a situação da empresa ou para tomar decisões. ( NEVES E VICECONTI, 2002, p. 437).

29 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
2.3 Aspectos que podem não ser evidenciados pela análise Capacidade ociosa de máquinas e equipamentos; Verificação “in loco”; b) Análise de tendências: através da análise comparativa de diversos períodos pode-se obter a tendência do resultado. Para melhor ilustração, a figura 1, exemplifica esta análise.

30 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
2.3 Aspectos que podem não ser evidenciados pela análise Empresas X6 X7 X8 X9 A 20% 17% 13% 10% B 2% 4% 7% 8% Figura 1: Análise de tendência da taxa de lucratividade de várias empresas Fonte: NEVES & VICECONTI, 2002, p.438.

31 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
2.3 Aspectos que podem não ser evidenciados pela análise Qual a empresa com tendência de melhor crescimento? Se a tendência seguir esta trajetória, a situação da empresa B em um ou dois anos estará melhor do que a empresa A.

32 2. Preparação das demonstrações contábeis para análise
2.3 Aspectos que podem não ser evidenciados pela análise c) Comparações: Com outras empresas do mesmo ramo e porte; Com índices-padrão estabelecidos pela média dos índices das empresas do mesmo ramo ou porte. Objetivo: Verificar se o índice obtido pela empresa está na média, abaixo ou acima dela.

33 3. Métodos de Análise 3.1 Análise de Estrutura ou Vertical
“Medir percentualmente cada componente em relação ao todo do qual faz parte, e fazer as comparações caso existam dois ou mais períodos”. Exemplo: Medir o percentual do valor do Ativo Circulante em relação ao total do ativo. % = 520/1150 x 100=45% O ativo circulante representa 45% do total do ativo.

34 3 Métodos de Análise 3.1 Análise de Estrutura ou Vertical
Questões: Qual o grupo de ativo que tem maior participação percentual? Qual o grupo do passivo que tem maior participação percentual? Qual a evolução destes dados?

35 3.1.1. Balanço Patrimonial Ativo Dez/X2 AV Dez/X3AV
Circulante % % Realizável LP % % Permanente % % Totais % %

36 3.1.1. Balanço Patrimonial Passivo Dez/X2 AV Dez/X3AV
Circulante % % Exigível LP % % Res. Ex.Fut % PL % % Totais % %

37 3.1.1. Balanço Patrimonial Notas:
O grupo no ativo com maior percentual é o AP (46% e 55%), enquanto o PL (54% e 63%); Em 20X2 a empresa trabalha com 46% (25% + 21%) de capital de terceiros e 54% de capital próprio. No ano de 20X3 a situação melhorou, ou seja, trabalha com 36% (22% + 14%) de capital de terceiros e 64% (63% + 1%) de capital próprio; Pode-se destacar grupo do ativo e fazer análises em separado. AP X3 % Investimentos Imobilizado Diferido -x- -x- Total

38 3.1.2. Demonstração Resultado do Exercício
DRE Pág. 441 Notas: Lucro Líquido do exercício corresponde a 4% das receitas; Lucro Bruto corresponde a 40% das vendas, enquanto as despesas operacionais consumiram 31% do total das vendas; O lucro operacional líquido corresponde a 5% das vendas

39 3.1.3. Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos
DOAR Pág. 442 A DOAR apresenta as variações do CCL (Capital Circulante Líquido) AC- PC=CCL Indica quais as atividades Financeiras que provocam seu aumento ou diminuição. Análise Cia. Flor de Lis “ O CCL sofreu, uma redução no período, indicando um decréscimo na posição financeira da empresa. Caso o Capital Circulante Líquido sofresse acréscimo, a análise vertical indicaria qual a porcentagem das origens utilizadas no seu financiamento”.

40 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
Objetivo: “Avaliar o aumento ou a diminuição dos valores que expressam os elementos patrimoniais ou do resultado, numa determinada série histórica de exercícios” Como fazer? Atribuir 100% e verificar a variação percentual para os demais períodos. Conta Dez/X2 AH Dez/X3 AH D Ex.: AC % % 18%

41 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
AH = Análise Horizontal D= Variação (crescimento) Notas: No Ativo, o grupo que teve: maior crescimento foi o AP, 58%. Maior decréscimo ou involução foi o ARLP (20%). 2. No Passivo, o grupo que teve: - maior crescimento foi o PL, 56%. - maior decréscimo ou involução foi o PELP (12%).

42 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
Análise de Evolução Nominal “Quando não leva em consideração a inflação ocorrida no período”. Ex.: Total do Ativo X X3 Valor R$ 1.150,00 R$ 1.532,00 Percentuais 100% 133% Crescimento - 33% Obs.: “Este crescimento de 33% pouco ou nada representa, tendo em vista que a inflação do período pode ter sido inferior, igual ou até superior a tal percentual”

43 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
Análise de Evolução Real “Quando leva em consideração a inflação do período e pode ser calculado por: Índice Inflacionário ou Deflacionário. Índice Inflacionário: “Inflacionar o período mais antigo e comparar com valores correntes ou nominais do período atual”.

44 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
Análise de Evolução Real Índice Inflacionário: INPC= Índice Nacional de Preço ao Consumidor – Dez 2000 – 5, Dez ,67 Exemplo: Total do Ativo 31.12.X X3 R$ % Crescimento Real = 6% X 1, % (106% - 100%) (1532/1.437) Índice Deflacionário: “Deflacionar o período atual e comparar com valores correntes ou nominais do período antigo”. Crescimento Real = 6% X X3 R$ – 100% (1.532 x 080 = 1.225) – 106% Coeficiente de Atualização = INPC X1 /INPC X2 = 50/40= 1,25 Coeficiente de Atualização = INPC X0 /INPC X3 = 40/50= 0,80

45 3.2. Análise de Evolução ou Horizontal
Quadro Resumo Análise de Evolução Real Total do Ativo 31.12.X2 31.12.X3 Variação Índice Inflacionário Valor Inflacionado R$ 1.437 Valor Corrente ou nominal R$ 1.532 6% Índice Deflacionário R$ 1.150 Valor Deflacionado R$ 1.225 3.3. Análise por Diferenças Absolutas Objetivo: “Avaliar qualitativa e quantitativamente os novos recursos injetados na empresa e a forma como esses recursos foram aplicados”

46 3.3. Análise por diferenças Absolutas
Contas do Ativo Aumentos = Aplicações Diminuições=Origens Contas do Passivo Aumentos= Origens Diminuições= Aplicações Contas de Natureza Devedora Aumentos=Aplicações Contas de Natureza Credora Diminuições=Aplicações “Baseia-se na diferença dos saldos do inicio e fim do período, para determinar o fluxo de origens e aplicações de recursos” Origens – O grupo que apresenta a maior origem é o Patrimônio Líquido (347). Somando-se as origens: Ativo 20 + Passivo 412= 432 Aplicações – O grupo que apresenta a maior aplicação é o Ativo Permanente (310). Somando-se as aplicações: Ativo Passivo 30= 432

47 3.3. Análise por diferenças Absolutas
Componentes 31.12.X2 31.12.X3 Origens Aplicações AC ARLP AP 520 100 530 612 80 840 - 20 92 310 Total do Ativo 1.150 1.532 402 PC PELP REF PL 285 250 615 330 220 962 45 347 30 Total do Passivo 412

48 3.4. Análise por Quocientes
“É determinada em função da relação existente entre dois elementos, indicando quantas vezes um contém o outro ou a proporção de um em relação ao outro”. 3.4. Índices de Liquidez “Avaliar a capacidade financeira da empresa, para satisfazer compromissos de pagamento com terceiros”. Liquidez Absoluta, Imediata ou Instantânea (LI) Li = D / PC 70/330 0,21 Liquidez Seca (LS) LS = AC – Estoques/PC 612 –350/330 0,79 “Se o quociente fosse igual a 1, indicaria que os estoques da empresa estariam totalmente livres de dívidas, ou seja, se a empresa negociasse o AC (sem os estoques), pagaria as dívidas de curto prazo (PC) e restaria todo o estoque livre de dívidas, para que a empresa pudesse trabalhar”.

49 3.4. Análise por Quocientes
3.4. Índices de Liquidez Liquidez Corrente (LC) LC = AC/PC LC = 612/330 = 1,85 Liquidez Geral (LG) LG = AC + ARLP / PC + PELP ou LG = AC + ARLP / PE PE= PC + PELP LG= / 550 = 1,25 Solvência Geral (SG) SG= AT/PE Ativo Total/ Passivo Exigível SG= 1.532/550= 2,7 “Indica que, para cada real de dívidas totais com terceiros (Passivo Exigível), a empresa dispõe de R$ 2,78 no ativo total para pagar, ou seja, se negociar o ativo total, para cada R$ 2,78 que receber, paga R$ 1,00 e sobram R$ 1,78”.

50 3.4. Análise por Quocientes
3.4. Índices de Liquidez Notas: “Se o grau de solvência for: Igual a um, a empresa estaria operando em estado de pré-insolvência (situação nula); 2. Menor que um, a empresa seria insolvente, ou seja, estaria em estado de passivo a descoberto; 3. Maior que um, quanto mais elevado pode ser uma situação de vantagem competitiva no mercado, aparentando ser uma situação boa. Relatório dos assessores: “Pela análise dos índices de liquidez constatamos que a empresa tem condições de realizar os pagamentos de suas obrigações mas, sem dúvida, sua capacidade ou condição de curto prazo é sensivelmente melhor do que a de longo prazo, o que foi verificado pela análise de índices de Liquidez Corrente e Geral”.

51 3.5. Índices de Endividamento
Endividamento Total ET = PE / AT = Passivo Exigível (PC + PELP) / Ativo Total ET = 550/1.532 = 0,36 Para cada real (R$) do ativo total, R$ 0,36 estão presos a dívidas, R$ 0,64 estão livres. Se o grau de endividamento fosse: Igual a um, a empresa estaria operando em estado de pré-insolvência (situação nula); b) Maior que um, a empresa Relatório dos assessores: “Pela análise dos índices de liquidez constatamos que a empresa tem condições de realizar os pagamentos de suas obrigações mas, sem dúvida, sua capacidade ou condição de curto prazo é sensivelmente melhor do que a de longo prazo, o que foi verificado pela análise de índices de Liquidez Corrente e Geral”.

52 3.5. Índices de Endividamento
Garantia de Capital de Terceiros (GT) GT = PL/PE = Patrimônio Líquido Passivo Exigível (PC + PELP) GT= 962/550 = 1,74 Indica que para cada real de dívidas com terceiros, existem R$ 1,74 de Capital Próprio. Obs.: “Alguns analistas costumam calcular tal índice da seguinte forma: GT = PE/PL = 550/962 = 0,57 “Indica que para cada real (R$) de capital próprio (PL), Existem R$ 0,57 de capital de terceiros (PE)”.

53 3.5. Índices de Endividamento
3.5.3 Relação de Dívidas de Curto Prazo (PC) com Dívidas Totais com Terceiros (PE) Quociente = PC/PE Passivo Circulante/ Passivo Exigível (PC + PELP) 330/550 = 0,60 “Indica que, para cada real (R$) de dívidas totais com Terceiros (PE), R$ 0,60 são de curto prazo (PC) e R$ 0,40 (R$ 1,00 – R$ 0,60) são de longo prazo (PELP)”.

54 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Rotação do Ativo Giro = Vendas/ AT 3.000/1.532 = 1,95 “Vendas promovem o giro de 1,95 o Ativo total. Quanto maior for o índice, melhor será o aproveitamento dos recursos aplicados no ativo”

55 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Rotação do Patrimônio Líquido Giro = Vendas/ PL 3.000/ 962 = 3,11 “Se as vendas tivessem sido atendidas somente com os recursos próprios da empresa (PL), teriam um giro de 3,11 vezes o valor do PL”. Quanto maior for o índice, melhor será o aproveitamento dos recursos aplicados pelos sócios ou acionistas no PL”

56 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Rotação ou Giro do Ativo Operacional (RAO) RAO = Vendas Líquidas / Ativo Operacional 3.000/ = 2,37 AO = AC + AP (Imobilizado e Diferido) “ Vendas promovem um giro de 2,37 vezes o montante dos Recursos aplicados no AO”. Quanto maior for o índice, melhor será o aproveitamento dos recursos aplicados no ativo operacional”

57 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Rotação ou Giro do Ativo Total Médio Giro = VL / ATM Vendas Líquidas/ Ativo Total Médio Ativo Total Médio = Ativo Inicial + Ativo Final/2 1.150 (X2) (X3)/2 = 1.341 Giro = 3.000/1.341 = 2,24 “ Vendas promovem um giro de 2,24 vezes o valor aplicado no ativo total médio. Quanto maior for o índice, melhor será o aproveitamento dos recursos aplicados no ativo”

58 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Prazo Médio de Renovação de Estoques: Giro = CMV ou CPV/ EM Estoque Médio = Estoque Inicial (X2) + Estoque Final(X3)/2 Estoque Médio= /2 = 285 Giro = 1.800/285 = 6,31 “O estoque girou (Renovação) mais de 6 vezes durante o ano. Quanto maior o índice, melhor será a rotatividade dos estoques” Prazo = Período / Giro = 36- dias/6,31 = 57 dias “ A cada 57 dias, a empresa renova totalmente seus estoques. Se o giro fosse 12, a cada mês (30 dias) a empresa renovaria seus estoques”.

59 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber Giro= Vendas a Prazo / Média de Valores a Receber Média de Valores a Receber = MVR MVR= Dupls. A Receber (Inicial (X2) + Final (X3)/2 MVR= /2= 230 Giro= (X3)/230 = 13 vezes Prazo = Período/ Giro = 360/13 = 27 dias “A cada 27 dias em média houve uma venda completa, ou seja, venda e recebimento. A empresa vendeu e recebeu 13 vezes durante o ano”

60 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores Giro = Compras à Prazo/Média de Fornecedores 1930/190 = 10 “A empresa comprou e pagou em média 10 vezes durante o ano” Compras CMV =Ei + C – EF 1800 = C –350 C= 1800 – = 1930 Média de fornecedores = Fornecedores (inicial + final)/2 / 2 = 190

61 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores Prazo= Período / giro = 360/10 = 36 dias “ A cada 36 dias, em média, a empresa efetuou uma compra completa, ou seja, comprou e pagou”. Notas: Prazo – fixado em número de dias; 2. Prazos Médios – cuidado com o efeito da sazonalidade do valor; 3. Período – correspondente ao balanço a ser analisado, ou seja. 1 ano ou 360 dias comerciais.

62 3.6. Índices de Rotação Determinam o giro (velocidade) dos
valores aplicados. Imobilização do Capital Próprio (ICP) ICP = AP/ PL = 840/962 Análise: 87% do PL estão aplicados no AP, e 13% do PL estão aplicados no restante do ativo (AC + ARLP)

63 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Avaliar o rendimento. Índices de Lucratividade Lucratividade s/ Vendas ou Margem Líquida Taxa = LLE x 100/VL = 120x 100/ 2000 = 4% LLE corresponde a 4% das Vendas Líquidas. Lucratividade Operacional ou Margem Operacional Taxa = LOL x 100/ Vl = 170/3000 x 100 = 5,6% O LOL corresponde a 5,6% do valor das Vl.

64 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Avaliar o rendimento. Índices de Lucratividade Lucratividade Bruta ou Margem Bruta sobre Vendas Taxa = Lb x 100/Vl = 1200/3000 x 100 = 40% “O LB corresponde a 40% do valor das Vl”

65 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Avaliar o rendimento. Índices de Lucratividade Lucratividade Não-Operacional ou] Margem Não-Operacional Receita Não-Operacional 20 (-) Despesas Não Operacional 30 (=) Prejuízo Não-Operacional 10 Taxa = RNO / Vl = 10/3000 x 100 = 0,33% “ O prejuízo não-operacional corresponde a 0,33% do valor das Vl. Este resultado contribuiu para a redução do LLE”.

66 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Avaliar o rendimento. Índice de Rentabilidade Representam a relação correspondente aos rendimentos e o capital investido na empresa. Rentabilidade do Capital Próprio (PL) ou Taxa de Retorno sobre o PL Taxa = LLE x 100/ PL = 120 x 100/962 = 12,47% “Indica a remuneração do capital dos proprietários (PL) aplicados na empresa. É possível calcular também a rentabilidade do capital próprio inicial e médio, bastando colocar no denominador o PL inicial ou a média entre os PL inicial e final”.

67 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Rentabilidade do Ativo Final ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Final Taxa = LLE x 100/ Ativo Total = 120 x 100/15322 = 7,83% “Indica o retorno do Lucro Líquido sobre o valor do ativo total. Podemos calcular a rentabilidade do Ativo Total Médio ou do Ativo Total do início do período. Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total Taxa = LLE/VL x VL/ATM x 100 = LLE/ATM x 100 Taxa = 120 x 100/1.341 = 9% (O LLE corresponde a 9% do ATM)

68 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total Taxa (TRI) = Margem Líquida x Giro do Ativo Médio 4 x 2,24 = 9% (Ver ítem e 3.6.4) “Esta taxa mede o poder de ganho da empresa, ou seja, para cada R$ 100,00 investidos há um ganho de R$ 9,00 ( R$ 100,00 x 9%). Um índice que pode ser calculado A partir da TRI é o chamado pay-back do investimento ou tempo de recuperação do capital investido, que indica quantos anos demora, em média, para que a empresa obtenha de volta seu investimento”.

69 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Pay-Back = 100/tri= 100/9= 11,11 anos O retorno do investimento é de 11 anos. Taxa de Rentabilidade sobre o Capital realizado LLE x 100/CR = 120/500 x 100 = 24% Indica o retorno do Lucro Líquido sobre o valor do Capital Realizado. Podemos calcular a rentabilidade do Capital Realizado Médio e no início do Período. Taxa de Retorno sobre o Investimento Operacional Taxa = LOL x 100/ VL x VL / AO LOL / AO (*) x 100 A0 = ítem 3.6.3 Taxa = 170 x 100/ = /1.262 = 13%

70 3.7. Índices de rentabilidade e Lucratividade
Taxa = Margem Operacional x Giro do Ativo Operacional Taxa= 5,6 x 2,37 = 13% Ítem e 3.6.3 “Significa que as vendas produziram um retorno, em termos de Lucro Operacional Líquido (LOL), de 13% dos valores aplicados no Ativo Operacional. AO = AC + AP (Imobilizado e Diferido) Este índice pretende medir a eficiência, ou seja, como os administradores aplicaram os recursos em investimentos destinados a uso e operação na empresa (ativo Operacional), de modo a contribuir para a geração de vendas. A análise mostra que, para aumentar a rentabilidade sobre os recursos aplicados no ativo operacional, a empresa dispõe de três caminhos: aumentar a margem operacional, aumentar o giro do ativo ou uma combinação desses dois”.

71 3.8. Investimento em Ações O capital é dividido em ações (S/A).
Obs.: “Na formação ou constituição de Cia. ou Sociedade Anônima, o capital será dividido em ações e o Estatuto Social fixará o número de ações e estabelecerá se estas terão ou não valor nominal”. Tipos de ações Quanto a natureza Ações Ordinárias: de Cia Fechada poderão ser de classes diversas em função de: Forma ou conversibilidade de uma forma em outra; Conversibilidade em ações preferenciais; Exigência da nacionalidade brasileira do acionista; Direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos nos órgãos administrativos.

72 3.8. Investimento em Ações 3.8.1. Tipos de ações
Quanto a natureza Ações Preferenciais: são aquelas que têm a preferência ou vantagem: Na distribuição de dividendos; No reembolso de capital, com ou sem prêmio; A acumulação das vantagens mencionadas; Quanto a forma Ações Nominativas: realizada pela inscrição do nome do acionista no livro de Registro de Ações Nominativas, e as transferências deverão por termo no Livro de Transferência de ações Nominativas datado e assinado pelo cedente, pelo cessionário ou seus legítimos representantes. Ações Escriturais: quando são mantidas em contas de Depósitos, em nome de titulares, na instituição que designar, sem emissão de certificados.

73 3.8. Investimento em Ações 3.8.1. Tipos de ações
Ações Escriturais:”Somente instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) podem manter serviços de ações escriturais”. Ações com Valor Nominal: Quando a ação possui valor de face ou expresso. Exemplo: a)Composição do capital social – ações com valor nominal: ações ordinárias R$ ,00 ações preferenciais ,00 ações no total de ,00

74 3.8. Investimento em Ações 3.8.1. Tipos de ações
Ações com valor nominal b) Patrimônio Líquido Capital Social Realizado , Reserva Legal , Reservas Estatutárias , Lucros Acumulados , Total , c) “A assembléia geral delibera a aprovação do aumento do Capital social mediante capitalização de reservas estatutárias no montante de R$ ,00” Solução: Cia. tem emissão de ações novas; Distribuição das ações, em relação ao total / = 0,4 Ações ordinárias x 0,4= Ações preferências x 0,4=

75 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.2. Ações com valor nominal
c) Composição do novo capital social: ações ordinárias R$ , ( , ,) ações preferenciais... R$ , ( , ,) Totais R$ , d) Composição do novo patrimônio líquido: Capital Social realizado R$ , Reserva Legal R$ , Reservas Estatutárias R$ , Lucros Acumulados R$ , Total R$ , Notas: A ação permaneceu no mesmo valor R$ 1,00; Aumento somente no número de ações.

76 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.3. Ações sem valor nominal
“Quando a ação não possui valor expresso ou de face, assume um valor capitalizado, que é obtido através da divisão do Capital Social Realizado pelo número de ações que o compõem”. Valor Capitalizado da Ação (VCA) VCA = CR / NA CR = Capital Realizado NA = Número de ações que compõe o Capital Social Realizado. Exemplo: Patrimônio Líquido: Capital Social Realizado R$ , Reservas de Capital R$ , Reservas de Lucros R$ , Lucros Acumulados R$ , Total R$ , b) Número de ações do capital social realizado – VCA = ,/ = R$ 1,45 Incorporando lucros acumulados de R$ , o valor do capital social passa a ser R , e o número de ações constante, ou seja, VCA = R$ , / = R$ 1,85

77 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.4. Valor patrimonial da ação
“Resulta da divisão do montante do PL pelo número de ações do Capital Social Realizado”. Valor Patrimonial da Ação (VPA) VCA = PL / NA PL = Patrimônio Líquido NA = Número de ações que compõe o Capital Social Realizado. Exemplos: VPA = R$ ,/ , (Composição do novo patrimônio líquido das Ações com valor nominal/ Composição do capital social) VPA = R$ 1,28 VPA = R$ ,/ , (Composição do PL sem valor nominal/ número de ações que compõe o capital realizado) VPA= 3,00 Valor econômico da ação “É o valor monetário obtido com base na cotação da ação no mercado, valor de patrimônio líquido ou avaliação de perspectivas de rentabilidade. O Valor Econômico da Ação é a base para fixação de seu preço para lançamento de novas ações no mercado”.

78 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.5. Relação Preço/ Lucro
“Expressa o número de anos que seriam necessários para reaver o capital investido numa determinada ação. Assim, quando comparamos P/L de duas ou mais ações o que for menor demonstrará que o investimento poderá retornar ao investidor em menor tempo; logo, o P/L é um indicador de oportunidades de investimento entre alternativas oferecidas. Lucro por ação: LA = LD/NA LA = Lucro por ação LD = Lucro Disponível (antes de distribuição de dividendos) NA = Número de ações do capital realizado

79 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.5. Relação Preço/ Lucro b) Relação P/L
PL = P ou P LD/NA LA LA = Lucro por ação LD = Lucro Disponível (antes de distribuição de dividendos) NA = Número de ações do capital realizado P = Preço cotado da ação em Bolsa de Valores

80 3.8.Investimento em Ações ALFA 9,00 2.700.000, 9.000.000, BETA 12,00
Relação Preço/ Lucro Exemplo: Ano 19X2 P LD NA Empresas Preço cotado da ação Lucro Disponível No. de ações do capital realizado ALFA 9,00 , , BETA 12,00 , , GAMA 10,80 ,

81 3.8.Investimento em Ações 3.8.1.5. Relação Preço/ Lucro
LA = LD / NA P/L = P/LA Alfa = ,/ , = 0,30 9,00/0,30 = 30 anos Beta = ,/ , = 0,80 12,00/0,80 = 15 anos Gama = ,/ , = 0, ,80/0,60 = 18 anos Conclusões: “A ação de Alfa é mais cara porque o prazo de retorno de investimentos é maior, ou seja, 30 anos e a ação de Beta, está mais barata, porque o prazo de retorno de investimentos é menor, 15 anos”. Pregão Recinto de negociação de ações das Bolsas de Valores; Cotação Preço de uma ação negociada no pregão; Bonificação ou ações Bonificadas “Título de conta que registra as ações recebidas em decorrência do aumento de capital social efetivado pela cia. com o aproveitamento de Reservas e Lucros Acumulados”.

82 3.9. Política de Dividendos
Introdução Teoria de relevância dos investimentos; Teoria de irrelevância de dividendos e; Teoria residual dos dividendos. Reter ou distribuir lucros? Capacidade de Geração de valor e Riscos de seus ativos? Franco Modiglian e Merton Miller (1961) precursos Política de Dividendos. Teoria da relevância dos dividendos “A teoria da relevância dos dividendos defende que, quanto mais dividendos forem distribuídos pela empresa, maior será o preço de suas ações e menor será o custo do seu capital próprio”.

83 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Critérios de MM Nenhuma política ótima de dividendos; A empresa deveria fixar um nível alto de política de dividendos; Manter o pagamento de dividendos em níveis baixos, para maximizar o preço das ações. Empresas dependem dos lucros retidos como fonte de financiamento; “A percentagem distribuída em dinheiro aos acionistas – reduz os lucros retidos da empresa, uma decisão de dividendos é uma decisão de financiamento”

84 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Preferência pelos dividendos ou efeito clientela: “Alguns investidores preferem empresas que tenham uma política de distribuição e de estabilidade dos dividendos, pois reduzem a incerteza e aumentam o valor das ações. Para estes investidores é importante que a empresa tenha uma política de dividendos compatível com seu perfil”. Índice de distribuição de dividendos: Dividendos em dinheiro / lucros retidos “Enquanto os projetos de investimento da empresa tiverem retornos acima do exigido, ela usará os lucros retidos – e tanto endividamento quanto seu capital próprio permitir – para financiar esses projetos. Se a empresa ainda ficar com lucros retidos depois de financiar todas as oportunidades aceitáveis de investimento, estes lucros serão distribuídos pelos acionistas sob a forma de dividendos em dinheiro”

85 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Índice de distribuição de dividendos: Dividendos em dinheiro / lucros retidos “Se não ficar com um saldo de lucros retidos, não haverá dividendos.Se o número de oportunidades aceitáveis de investimento exigir uma importância total em dinheiro superior ao valor dos lucros retidos mais o endividamento permitido por eles, a empresa financiará a diferença com uma combinação de nova emissão de ações e obrigações preferenciais”. Dividendos com resíduo passivo: Os dividendos são mais do que um simples meio de distribuir dividendos ociosos. A política de dividendos deve ser uma variável ativa de decisão. “...os dividendos não vêm ao acaso, de modo que as variações do índice de distribuição de dividendos não afetam a riqueza dos acionistas”.

86 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Conteúdo informacional dos dividendos: “Os dividendos podem sinalizar a capacidade de a empresa gerar caixa, enquanto que a administração diz a respeito das excelentes perspectivas da empresa e de seu potencial de ganhos de capital não é tão claro” MM insistem “o valor é determinado pelos lucros atuais e esperados para o futuro”.“...os dividendos são encarados pelos investidores como indicadores do desempenho futuro da empresa; transmitem as expectativas da administração quanto ao futuro”. Impostos pagos pelo investidor: “...parece haver uma grande vantagem na retenção de lucros, pois os ganhos de capital são tributados a uma alíquota muito mais baixa que os dividendos. Atualmente 60% de qualquer ganho de capital realizado pela venda de um título cuja posse tenha sido mantida de no mínimo doze meses é isento do imposto de renda”.

87 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Custos de lançamento: “A irrelevância do pagamento de dividendos baseia-se na idéia de que, de acordo com a política de investimento da empresa, os recursos por ela distribuídos têm que ser substituídos por recursos provenientes de financiamento de terceiros. Para cada dólar de dividendos pagos pela empresa, ela não consegue um dólar líquido de financiamento, depois de deduzidos os custos de lançamento”. Custos de transação e divisibilidade dos títulos: “Os custos de transação na venda de títulos tendem a limitar o processo de troca de posições da mesma maneira que o endividamento.Os mercados de capitais perfeitos também partem da premissa de que os títulos sejam divisíveis ad infinitum”.

88 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Restrições institucionais: “A lei limita o tipo de ações ordinárias que podem ser compradas por certos investidores institucionais. No caso de ações ordinárias, o beneficiário tem direito aos dividendos, mas não à receita da venda de ações. Por causa deste dispositivo, o administrador dos investimentos pode sentir-se constrangido a prestar especial atenção à renda de dividendos e procurar ações que paguem bons dividendos”.

89 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Nota: Segundo Jaffe et al: “ As ações preferenciais representam capital próprio de uma empresa, mas diferem das ações ordinárias porque possuem prioridade em relação ao pagamento de dividendos e aos ativos da empresa em caso de liquidação. A preferência significa apenas que o titular de ações preferenciais recebe um dividendo (se a empresa tiver funcionando normalmente) antes de que os portadores de ações ordinárias recebam qualquer coisa”.

90 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Retornos Retornos Absolutos: “Suponhamos que a Video Concept Company tenha várias milhares de ações em seu capital e que você seja um de seus acionistas. Suponha-se ainda mais que tenha adquirido algumas das ações dessa empresa no início do ano; chegou-se agora ao final do ano e se quer saber qual foi o desempenho desse investimento...” Compra de ações= 100 Valor da ação= 37,00 Investimento= 37 x 100 = R$ 3.700,

91 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Retornos Retornos Absolutos: Durante o ano teve um dividendo de R$ 1,85 Rendimentos= 1,85 x 100 = R$ 185,00 No final do período, a ação teve um aumento de preços e está em R$ 40,33 Ganho= (40,33 – 37,00) x 100 = R$ 333,00 Retorno total = Dividendo + Ganho de Capital Retorno de Capital = R$ 185,00 + R$ 333,00= R$ 518,00 Volume total de dinheiro = Investimento Inicial + retorno total Volume total de dinheiro = R$ 3.700,00 + R$ 518,00 = R$ 4.218,00

92 3.9. Política de Dividendos
Teoria da relevância dos dividendos Retornos Retornos Percentuais “Em nosso exemplo, o preço no início do ano era de R$ 37,00 e o dividendo pago durante o ano igual a R$ 1,85 por ação”. Taxa de dividendo = Div t + 1/ Pt= 1,85/ 37,= 0,05 ou 5% Ganho de capital: P t + 1 – Pt/ Pt (40,33 – 37,00)/ 37,00 9%

93 3.9. Política de Dividendos
Teoria residual dos dividendos “A teoria residual dos dividendos defende que os dividendos pagos pela empresa seriam o montante remanescente após todas as oportunidades de investimentos aceitáveis terem sido aproveitadas” “Considera-se que se as necessidades de capital excederem os lucros retidos, nenhum dividendo em dinheiro será pago” Etapas pela opção: Perfil de oportunidades de investimentos, determinando o nível ótimo de orçamento de capital; Montante de financiamento com capital próprio necessário para que a empresa aproveite as oportunidades de investimento aceitáveis, sem alterar a estrutura ótima de capital; “Se os lucros retidos forem suficientes para satisfazer às exigências do ítem dois, reter os lucros e não distribuir dividendo. Se os lucros retidos forem insuficientes, lançar novas ações. Se forem superiores às necessidades, distribuir como dividendo”.

94 3.9. Política de Dividendos
Teoria residual dos dividendos Exemplo: Suponha que a DP Empreendimentos tenha, de lucros retidos, R$ ,00 e possua atualmente as oportunidades de investimentos mostradas a seguir. O custo de capital da empresa para investimentos até R$ ,00 é de 14,60% e para investimentos acima deste valor é de 16,84%. Sua estrutura ótima de capital é formada por 70% do capital próprio e 30% do capital de terceiros. Questões a serem respondidas: Quanto a DP deveria reter? Quanto deveria distribuir como dividendos? Qual seu índice de distribuição de dividendos?

95 3.9. Política de Dividendos
Teoria residual dos dividendos Ítens Programa de Oportunidade de Investimentos (1) Oportunidades de investimentos viáveis ,00 (2) Lucros retidos ,00 (3) Capital Próprio necessário ( ,00 x 65%) ,00 (4) Dividendos a serem distribuídos em dinheiro ,00 (5) Índice de distribuição de dividendos (4:2) 48% A DP Empreendimentos deveria reter R$ ,00 e Distribuir dividendos no valor de R$ ,00 e seu índice de distribuição de dividendos seria de 48%

96 3.9. Política de Dividendos
Teoria residual dos dividendos Passos a serem observados: Lucros retidos = ,00 Oportunidades de investimento: , x 14,60% = ,00 , x 16,84% = ,00 O que fazer? , + ( , x 30%) = ,00 Obs.: 30% por ser este o valor de capital de terceiros Oportunidade de Investimento= , ,= ,00

97 4. Análise de Capital de Giro
Recursos de uma empresa para financiar suas necessidades; Os elementos que compõem o AC não costumam apresentar sincronização temporal equilibrada em seus níveis de atividade. Evidentemente, se as atividades de seus vários elementos ocorressem de forma perfeitamente sincronizada, não haveria necessidade de se manterem recursos aplicados em capital de giro. (NETO & SILVA, 1995, p.15). Exemplo: * Vendas à vista não necessitam valores a receber * Sincronização entre produção e vendas, evita estoque de produtos acabados.

98 4. Análise de Capital de Giro
4.1. Ciclo Operacional, Financeiro e Econômico Imprimir alta rotação (giro); Dinamismo no fluxo de operações; Satisfação das expectativas de retorno das fontes de financiamentos. Compra de matéria-prima Início da fabricação Fim da fabricação Venda Recebimento da Venda Figura 2: Ciclo operacional de empresa industrial Fonte: Adaptado de NETO & SILVA, 1995, p.19

99 4. Análise de Capital de Giro
4.1. Ciclo Operacional, Financeiro e Econômico A duração são determinados pelos prazos: Assim a compra de matérias-primas denota um prazo de estocagem (PME); a fabricação, o tempo que se despende para transformar os materiais em produtos acabados( PMF) os produtos acabados, o prazo necessário à venda (PMV); e o recebimento, o período de cobrança das vendas realizadas a prazo (PMC). (NETO & SILVA, 1995, p.19)

100 4. Análise de Capital de Giro
4.1. Ciclo Operacional, Financeiro e Econômico Tempo médio decorrido desde a compra de matéria-prima até o momento do recebimento do valor da venda= PME + PMF+ PMV+ PMC E= estocagem; F= fabricação; V=venda; C=cobrança. Obs.: Quanto mais longo se apresentar este período, maior será, a necessidade de financiamento para o giro da empresa.

101 4. Análise de Capital de Giro
Ciclo Operacional Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional – PMPF – PMDD Ciclo Econômico = Ciclo Operacional – PMC PMDF = Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores; PMDD= Prazo Médio de Desconto de Duplicatas

102 4. Análise de Capital de Giro
Decisões financeiras risco e retorno Equilíbrio financeiro obrigações financeiras lastreadas em ativos com prazos similares Abrangência do fluxo de caixa 4.2. Análise e Dimensionamento dos Investimentos em Capital de Giro Necessidade de Investimento em Capital de Giro (NIG) = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional

103 4. Análise de Capital de Giro
Por outro lado, a necessidade de investimentos em capital de giro pode também ser negativa, evidenciando-se neste caso um excesso de funcionamento – fontes operacionais de fundos – em relação aos investimentos operacionais em circulante. Esta situação denota, de maneira inversa, que os passivos de funcionamento se encontram financiando não somente os ativos circulantes operacionais, mas também outros elementos do ativo. É o caso, por exemplo, de uma empresa que adquire uma mercadoria para pagamentos em 40 dias, e a vende – e recebe – em 25 dias, direcionando os recursos levantados para fora do âmbito do circulante. (NETO & SILVA, 1995, p.56).

104 4. Análise de Capital de Giro
NTFP=NIG + Investimento Permanente NTFP = Necessidade total de financiamento permanente NIG = Necessidade de Investimento em capital de giro Investimento Permanente = AP + ARLP Saldo de Disponível (SD) = Passivo Permanente – NTFP Passivo Permanente = Exigibilidades a longo prazo + PL Ocorrendo de o total dos passivos permanentes superar a NTFP, conclui-se que a empresa mantém um saldo disponível – SD – positivo, ou seja, há sobras de recursos financeiros disponíveis para aplicações diversas. Caso contrário, quando a NTFP for maior que os passivos permanentes, o SD é negativo, indicando que a empresa esta financiando parte de suas necessidades de longo prazo (permanentes) com fundos vencíveis a curto prazo, denotando maior dependência financeira pela renovação destas dívidas. (NETO & SILVA, 1995, p.56).

105 4. Análise de Capital de Giro
4.3 Necessidade de Investimento em Capital de Giro Capital de Giro (Circulante) Líquido = NIG + SD Cálculo de Necessidade de Investimento em Capital de Giro a partir do Ciclo Financeiro NIG = (PME + PMF+ PMV + PMC) – (PMPF + PMPD) Prazo Médio de Estocagem das Matérias-primas – PME PME = Matéria-prima x 120 = 30 dias Consumo de matéria-prima PME = x 120 1.600

106 4. Análise de Capital de Giro
Prazo Médio de Fabricação – PMF = 12,0 dias PMF = Produto em processo x 120 = 12 dias Custo dos produtos elaborados PMF = x 120 7.000 Prazo Médio de Venda– PMV PMV = Produtos acabados x 120 = 18 dias Custo do produto vendido PME = x 120 Prazo Médio de Cobrança – PMC = 60,0 dias PMC = Duplicatas a receber x 120 = 60 dias Vendas PME = x 120 15.000

107 4. Análise de Capital de Giro
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores – PMPF = 80,0 dias PMPF = Fornecedores a pagar x 120 = 80,0 dias Compras PMPF = x 120 6.000 Prazo Médio de Pagamento de Despesas Operacionais– PMPD = 20,0 dias PMPD = Despesas a pagar x 120 = 20,0 dias Despesas incorridas PMDF = x 120 2.400

108 4. Análise de Capital de Giro
Pelo ciclo financeiro é demonstrado que nos primeiros 30 dias a empresa investe em matéria-prima, ou seja, mantém estes materiais estocados por um mês à espera de serem futuramente consumidos pela produção. A partir do 30o dia, a Cia. aplica recursos por mais 12 dias no processo de produção. Do 42o dia até o 60o dia, a empresa investe recursos nos produtos acabados, os quais permanecem estocados em média 18 dias antes de serem vendidos. A partir do 60o, mais investimentos são demandados visando cobrir os 60 dias de prazo de pagamento concedido a seus clientes. (NETO & SILVA, 1995, p.69). A empresa se financia por 80 dias; representando o PMPF; Ciclo financeiro= 120 – 80 = 40 dias

109 4. Análise de Capital de Giro
Dias Duplicatas a Receber Estoques: Matérias-primas Produtos em processo Produtos acabados Ativo Circulante Operacional Fornecedores Despesas a Pagar Passivo Circulante Operacional Necessidade de Investimento em Giro NIG): 7.500 400 700 1.050 9.650 4.000 4.400 5.250 60,0 30,0 12,0 18,0 120,0 80,0 20,0 100,0

110 4. Análise de Capital de Giro
Necessidade Líquida de Capital de Giro NLCDG = ACO - PCO T = ACF - PCF Tesouraria LP = EXLP - RLP Longo Prazo Capital de Giro Próprio CDG = PL- AP TSF (%) = Tesouraria x 100 NLCDG Termômetro da Situação Financeira

111 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional “...Efeito desproporcional entre a força efetuada numa ponta (atividade de produção) e força obtida ou resultante na outra (a do lucro). Exemplo: Força no nível de atividade = incremento da produção na ordem de 50%; Força obtida ou resultante = incremento de 250% no lucro. GAO = Percentagem de variação no lucro/ Percentagem de variação no volume GAO = 250/ 50 = 5

112 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio “Quanto maior for o volume de produção e quanto mais distante a empresa estiver de seu ponto de equilíbrio, menor será seu grau de alavancagem operacional, pois a variação (acréscimo ou redução) no volume de produção provocará menor impacto no percentual de lucro”.

113 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Exemplo: a) Preço de venda unitário R$ 35,00 b) Custos e despesas fixas R$ , c) Custos e despesas variáveis R$ 25,00 d) Ponto de Equilíbrio unidades e) Nível real de produção unidades

114 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Cálculos: Preço de Venda R$ 35,00 ( - ) Custos e Despesas Variáveis....R$ 25,00 ( =) Margem de Contribuição R$ 10,00 Ponto de Equilíbrio unidades ( x ) Margem de Contribuição R$ 10,00 ( = ) Custos e Despesas Fixas...R$ ,

115 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Conclusões: “As primeiras unidades servem para cobrir os custos e despesas fixas; Nas unidades adicionais ( ), há uma margem de contribuição de R$ 10,00 por unidade; Nível de Lucro na produção de 400 unidades: 100 unidades x R$ 10,00 = R$ ,”

116 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Variação na Produção – Aumento da Produção Se a produção aumentar em unidades (50%), passando a empresa a produzir unidades ( , ,) e mantendo-se os demais valores, haverá um lucro nas unidades acima do ponto de equilíbrio da ordem de R$ ,00 R$ 10,00 x ( ).

117 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Variação na Produção – Aumento da Produção unidades x R$ 35, R$ , ( - ) Custos e Despesas Fixas ( ,) ( - ) Custos e Despesas Variáveis unidades x R$ 25, ( ,) ( = ) Lucro ,

118 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Nota: O aumento de 50% na produção provocou aumento de 200% no lucro, ou seja, de R$ ,00 para R$ ,00. Grau de Alavancagem Operacional GAO = % lucro/ % produção = 200%/50% = 4 O aumento na produção de 50% provocou aumento no lucro de 200% (50% x 4)

119 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Diminuição da Produção 1. “Se ocorrer uma diminuição no volume de produção na ordem de 10%, haverá uma perda de 40% (10% x 4), no lucro da Cia.”. Exemplo: A produção sendo de unidades(redução de 10% na produção), a empresa terá um lucro de R$ ,00 Lucro antes da Redução R$ , ( - ) Redução de 10% ( x ) GAO 4 ( x ) Lucro R$ ,00 (R$ ,00) ( = ) Novo Lucro R$ ,00

120 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio 2. “Se a produção passar para unidades (20% de aumento em relação ao primeiro exemplo), a empresa passará a ter um lucro de R$ ,00 ( aumento correspondente a 120% sobre os R$ ,00). Ao nível de unidades(Primeiro exemplo), a alavancagem será: GAO = % Lucro / %Volume = 120%/20% = 6 3. “Quanto mais distante a empresa estiver de seu ponto de equilíbrio, menor será o seu grau de alavancagem operacional, pois o impacto percentual da variação (redução ou aumento na produção), sobre o lucro, será menor. Ponto de Equilíbrio unidades Produção de unidades GAO = 6 Produção de unidades GAO = 4

121 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.1. Alavancagem Operacional Relação entre o G.A.0. E o Ponto de Equilíbrio Notas: “1. Trabalhando cada vez acima do ponto de equilíbrio, tanto o GAO quanto o risco de gerar prejuízos tendem ser menores; 2. Quanto maior for GAO, mais próximos estaremos do ponto de equilíbrio, com altos riscos de melhorar ou piorar o resultado segundo aumento ou redução no volume de produção”.

122 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira “Representa a diferença entre a obtenção de recursos de terceiros a um determinado custo e a aplicação desses recursos no ativo da empresa a uma determinada taxa; essa diferença (para mais ou para menos) provoca alteração na taxa de retorno sobre o patrimônio líquido” Exemplo: “A empresa PVSN Comercial Exportadora S/A recorre a terceiros para financiar o seu ativo, enquanto que a Cia. SDN utiliza apenas capital próprio para financiar o investimento no seu ativo. Os dados para análise constam das hipóteses abaixo”.

123 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Hipótese 1: Custo do financiamento (40%) é igual à taxa de retorno sobre o Ativo (40%) Elementos PVSN S/A Cia. SDN Ativo Passivo Exigível Patrimônio Líquido 2.000 1.000 - Lucro antes dos juros Juros Passivos Lucro depois dos juros 800 400 “Conclusão: O retorno sobre o valor do patrimônio líquido é idêntico, 40%; não houve transferência aos proprietários do custo do financiamento”.

124 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Hipótese 2: Custo do financiamento (30%) é inferior à taxa de retorno sobre o Ativo (40%) Elementos PVSN S/A Cia. SDN Ativo Passivo Exigível Patrimônio Líquido 2.000 1.000 - Lucro antes dos juros Juros Passivos Lucro depois dos juros 800 300 500 “Conclusão: O retorno sobre o valor do patrimônio líquido da empresa PVSN S/A é de 50%; enquanto que o da Cia. SDN é de 40%, a empresa PVSN S/A obteve 10 pontos percentuais a mais de rentabilidade que a Cia. SDN, pelo uso do capital de terceiros (financiamento)”.

125 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Hipótese 3: Custo do financiamento (50%) superior à taxa de retorno sobre o Ativo (40%) Elementos PVSN S/A Cia. SDN Ativo Passivo Exigível Patrimônio Líquido 2.000 1.000 - Lucro antes dos juros Juros Passivos Lucro depois dos juros 800 500 300 “Conclusão: O retorno sobre o valor do patrimônio líquido da empresa PVSN S/A é de 30%; enquanto que o da Cia. SDN é de 40%, a empresa PVSN S/A obteve 10 pontos percentuais a menos de rentabilidade que a Cia. SDN, pelo uso do capital de terceiros (financiamento)”.

126 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Comparações: “Caso a taxa de financiamento de recursos obtidos pelo empréstimo seja inferior à taxa de retorno pelo emprego e giro dos recursos no ativo, o endividamento beneficia os acionistas. Se as taxas forem as mesmas, o resultado do endividamento é neutro”. Fórmula GAF = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio Lucro Líquido + Despesas Financeiras / Ativo Total Médio GAF= LLE/PLM x ATM/ LLE +DF

127 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira LLE= Lucro Líquido do Exercício PLM = Patrimônio Líquido Médio ATM = Ativo Total Médio DF = Despesas Financeiras Pode calcular o GAF sobre o Ativo e Patrimônio Líquido (PL) iniciais e finais, porém a média reflete melhor a realidade. Dados em X3 Valores em R$ Ativo no início do Período (31.12.X2) ,00 Ativo no final do período (31.12.X3) ,00 PL no início do período (31.12.X2) ,00 PL no final do período (31.12.X3) ,00 Lucro Líquido do Exercício em 19X3 40.000,00 Despesas Financeiras em 19X3 10.000,00

128 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Cálculos: ATM = , ,00/2 =R$ ,00 PLM = , ,00/2 = R$ ,00 LLE + DF = , ,00 = R$ ,00 GAF = ,00/ ,00 x ,00/50.000,00 = 0,235 x 6 = 1,41.

129 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Dados em X4 Valores em R$ Ativo no início do Período (31.12.X3) ,00 Ativo no final do período (31.12.X4) ,00 PL no início do período (31.12.X3) ,00 PL no final do período (31.12.X4) ,00 Lucro Líquido do Exercício em 19X3 50.000,00 Despesas Financeiras em 19X3 20.000,00 GAF= LLE/PLM x ATM/ LLE +DF 50.000,00/ ,00 x ,00/ ,00 0, x = 1,60 Nota: “O GAF em X4, é maior que o do ano anterior, X3, nesse caso o benefício aos proprietários foi prolongado e acentuado, devido à política de endividamento anteriormente adotada”.

130 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.2. Alavancagem Financeira Conclusões: “O GAF representa o retorno sobre o patrimônio líquido obtido com a combinação de recursos de terceiros e próprios. Essa combinação deverá ser comparada com o retorno que seria obtido se a empresa utilizar apenas recursos próprios. Se o grau de alavancagem financeira é maior que 1, o endividamento provoca efeito de alavanca sobre o lucro, ou seja, puxa para cima a taxa de retorno dos proprietários”.

131 5. Análise de Alternativas de Investimentos
5.3. Apêndice Matemático – GAO e o Ponto de Equilíbrio da Empresa Pv = Preço unitário de venda do produto Cvu = Custo variável unitário (constante na faixa de produção considerada) MCu = Margem de contribuição unitária (Pv – Cvu) L = Lucro antes dos tributos Q1 = Quantidade produzida inicialmente Q2 = Quantidade após o aumento do nível de produção GAO = Q1 . MCu / Q1. Mcu – CF

132 6. Correção Monetária das Demonstrações Financeiras e Correção Integral
6.1. Fatos geradores ocorridos a partir de “A Lei no /95, em seu artigo 4o, revogou a sistemática de correção monetária das demonstrações financeiras, inclusive para fins societários. A última correção monetária ocorreu em , tomando-se por base o valor da UFIR vigente em , que correspondeu a R$ 0,8287. A Receita Federal continuou a divulgar os valores da UFIR (em 1996, semestral e em 1997, anual), entretanto eles não são mais utilizados para fins de correção monetária societária”. Reavaliação do Ativo Permanente com pessoas especializadas

133 7. Resultados de Investimentos no Exterior
7.1. Tributação até “Os lucros, rendimentos e ganhos de capital, provenientes de atividades exercidas no exterior, por pessoa jurídica domiciliada no país não eram tributados pelo Imposto de Renda, até , por força do disposto no art. 337 do Regulamento do IR aprovado pelo Decreto-lei no 1.041/94 (RIR/94)”. 7.2. Tributação a partir de “O objetivo dessa modificação, conforme exposição de motivos do Poder Executivo na remessa do anteprojeto de lei ao Congresso Nacional, foi impedir a evasão fiscal praticada por algumas empresas brasileiras, que concentravam suas atividades em filiais, sucursais, coligadas ou controladas sediadas em países denominados paraísos fiscais”. Países em que a carga tributária é ínfima ou inexistente

134 7. Resultados de Investimentos no Exterior
Os resultados positivos provenientes do exterior serão computados na determinação do lucro real da pessoa jurídica: integralmente, quando se tratar de rendimentos ou ganhos de capital ou de lucros apurados por filial ou sucursal; proporcionalmente a sua participação no capital social, quando auferidos através de controladas ou coligadas; de forma individualizada por controlada ou coligada, vedada a consolidação de valores, ainda que todos estejam localizados em um mesmo país; de forma consolidada por país, caso se trate de lucros auferidos por filiais e sucursais e matriz indique uma delas como entidade líder;

135 7. Resultados de Investimentos no Exterior
Os resultados positivos provenientes do exterior serão computados na determinação do lucro real da pessoa jurídica: d) consideradas pelos seus valores antes de descontado o imposto cobrado no país de origem; e) mesmo que sejam auferidos por intermédio de outra pessoa jurídica sediada no exterior, da qual participe a filial, sucursal, coligada ou controlada, ainda que indiretamente; nesse caso, os resultados serão consolidados no balanço da entidade que detenha a participação societária; f) em se tratando de lucros, através da adição ao lucro líquido do período-base, na parte A do LALUR, correspondente ao balanço levantado em 31 de dezembro do ano-calendário em que tiverem sido disponibilizados no exterior;

136 7. Resultados de Investimentos no Exterior
Os resultados positivos provenientes do exterior serão computados na determinação do lucro real da pessoa jurídica: g) em se tratando de rendimentos e ganhos de capital auferidos diretamente no exterior, através de sua integração aos resultados da pessoa jurídica; h) os resultados decorrentes de aplicações financeiras no exterior, inclusive os decorrentes de operações de cobertura (hedge) em mercado de liquidação futura podem ser consolidados por país de origem, para esse fim.


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