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CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE

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Apresentação em tema: "CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE"— Transcrição da apresentação:

1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE

2 FUNDAMENTOS TEOLÓGICO-PASTORAIS DA CATEQUESE
I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO-PASTORAIS DA CATEQUESE

3 Catequese Renovada Introdução Conquistas Recentes Movimento
Movimentação à Luz do Concílio Conquistas Recentes Movimento Catequético Alguns Desafios Catequese Renovada

4 Objetivo geral 1 – Apresentar a natureza e finalidade da catequese
2 – Traçar critérios de ação catequética 3 – Orientar, coordenar e estimular a catequese no país 4 – Delinear uma catequese mais bíblica, vivencial, litúrgica = mística/missionária

5 Finalidades 1 – Estabelecer princípios bíblico-teológico-pastorais = nova mentalidade 2 – Orientar o planejamento e as atividades nos regionais e dioceses 3 – Coordenar as iniciativas catequéticas = unidade de trabalho na diversidade legítima 4 – Articular a ação catequética com outras dimensões da pastoral (litúrgica, comunitário-participativa, missionária, dialogal-ecumênica e sócio- transformadora) 5 – Estimular a atividade catequética sobretudo onde se tem mais dificuldades na educação da fé 6 – Guiar o desenvolvimento geral da ação catequética

6 Cap. I: Conquistas do recente movimento catequético 1
Cap. I: Conquistas do recente movimento catequético 1. Movimentação catequética à luz do Concílio O Concílio e renovação da Igreja no Brasil: planos de pastorais, Diretrizes, documentos Semana Internacional da Catequese, Medellín (1968): catequese situacional, transformadora, libertadora Comunidades Eclesiais de Base: fé-vida, problemas sociais, cultura popular

7 Catequese como processo de iniciação à vida de fé:
Cap. I Conquistas do recente movimento catequético – Características da Catequese Renovada (1983) Catequese como processo de iniciação à vida de fé: menos doutrinal e mais experiencial/existencial; não só de crianças, também de adultos; catecumenato como modelo de experiência de Deus; vida litúrgica e orante.

8 Cap. I Conquistas do recente movimento catequético
Cap. I Conquistas do recente movimento catequético – Características da Catequese Renovada (1983) Coerência com a Pedagogia de Deus: revelação progressiva, por palavras e acontecimentos, dentro da comunidade; amor aos pobres; paciência no processo da fé Catequese transformadora e libertadora Catequese inculturada Interação fé-vida Catequese integrada com outras pastorais Fonte de espiritualidade: bíblica, litúrgica, cristológica, trinitária, eclesial, mariana, encarnada Opção preferencial pelos pobres Temas e conteúdo: comunhão e participação

9 Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 3 –Alguns desafios
Unidade na pastoral catequética Catequista como comunicador de experiências de fé/comprometido Bíblia: texto principal da catequese Interação fé-vida Ter o processo catecumenal como modelo Integrar as conquistas das ciências da educação – pedagogia atual Linguagem da fé atual, urbana, rural, cultura pós-moderna

10 Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 3 –Alguns desafios
Catequese como processo comunitário Suscitar o gosto pela celebração litúrgica e orante da catequese Instituição do ministério da catequese Catequese com adultos, com pessoas com deficiências, com excluídos.

11 II. Catequese na Missão Evangelizadora da Igreja
3. Evangelização e Catequese 2. Revelação e Palavra de Deus II. Catequese na Missão Evangelizadora da Igreja 4. O ministério da Catequese 1. Fé e Sentido da Vida 5. Educação Religiosa nas Escolas

12 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 1 – Fé e sentido da vida
A afirmação do sentido da vida é um processo catequético: busca de Deus como propósito da existência. Deus se revela (Hb 1,1-2), como alguém que quer “vida em plenitude” (Jo 10,10). É fundamental optar pelo melhor caminho (Dt 30, 19-20): “Escolhe, pois a vida...” Catequese: resposta aos anseios existenciais

13 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 2 – Revelação e palavra de Deus
2.1 Deus, em Jesus Cristo, se revela como Pai misericordioso: acontecimentos e palavras de Jesus mostram o Deus que se revelou desde os inícios da história da criação. - A revelação é progressiva, por etapas. Acontece inserida na história. Tem uma finalidade: tornar-nos participantes de sua natureza divina (1Ped 1,4). - A Igreja transmite a revelação por palavras e obras, sobretudo nos sacramentos. Por isso ela é sinal, sacramento, da presença salvífica de Deus na história.

14 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 2 – Revelação e palavra de Deus
2.2 Palavra de Deus: fonte da catequese -“Palavra de Deus”: sentido amplo – a tradição, a liturgia, o magistério, o testemunho dos mártires, a vida dos santos, a ação missionária, a religiosidade popular, a caridade, etc. Esta Palavra ilumina nossa existência, é caminho/sinal da revelação de Deus hoje. É fonte da catequese: esclarece os fatos e palavras da revelação; interpreta os sinais dos tempos. -”Palavra de Deus”: sentido estrito – coleção dos livros sagrados, a Bíblia - Catequese: catá-ekêin: ressoar, dar o sentido da Palavra de Deus hoje = resposta de fé, adesão consciente, livre, obediente à “Boa Nova da graça de Deus” (At 20,24), com pleno assentimento da vontade e da inteligência

15 o Reino presente em mistério na terra (GS 39);
Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 3 – Evangelização e Catequese 3.1 Primeiro anúncio e catequese A Igreja “existe para evangelizar”: Boa Notícia do Reino em Jesus Cristo (EN 14). Elementos do primeiro anúncio kerigmático (DGC n. 102): em Jesus, Deus se mostra um Pai amoroso; salvação é viver na comunhão com Deus e na fraternidade universal; participação responsável: conversão; o Reino presente em mistério na terra (GS 39); a Igreja: germe e início no Reno; vida e história: graça / pecado = futuro glorioso.

16 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 3 – Evangelização e Catequese
b) Evangelização: tudo o que a Igreja realiza para implantar e alimentar a fé, transformar o mundo à luz dos valores do Reino; vida e ação da Igreja; gestos sacramentais no mundo. c) Catequese: continuidade da evangelização: aprofundar e amadurecer a fé; formação continuada na comunidade. d) O seguimento/discipulado como fundamentos da fé Evangelização: fazer discípulos/as de Cristo. Condição: conversão e seguimento; comunidade

17 4.1 Catequese a serviço da iniciação cristã Início do cristianismo:
Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese 4.1 Catequese a serviço da iniciação cristã Início do cristianismo: Catecumenenato: experiência da vida cristã, crescimento na comunidade, oração, celebração da fé, missão; ensinamento sistematizado a catequese estruturava a conversão/iniciação cristã Conclusão: batismo, eucaristia, confirmação.

18 4.1.1.O significado de iniciação no processo catequético
Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese 4.1.1.O significado de iniciação no processo catequético a) Cultura da humanidade: ritos de passagem e pertença (batismo, circuncisão, ablação, casamento, desafios perigosos, etc): b) entrada na vida adulta. Um processo a ser percorrido com metas, tirocínios e ritos; um processo exigente, itinerário prolongado de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos segredos da fé (mistérios), da vida nova em Cristo.

19 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
c) Evangelização: tudo o que a Igreja realiza para implantar e alimentar a fé, transformar o mundo à luz dos valores do Reino; vida e ação da Igreja; gestos sacramentais no mundo. d) Catequese: continuidade da evangelização: aprofundar e amadurecer a fé; formação continuada na comunidade. e) O seguimento/discipulado como fundamentos da fé Evangelização: fazer discípulos/as de Cristo. Condição: conversão e seguimento; comunidade

20 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
4.1.2 Exigências da iniciação à vida cristã É um processo vital, coerente, com as dimensões: Antropológica: descoberta de si mesmo; tornar-se pessoa; afetivo-interpretativa: experiência e Deus; comunitário-participativa: eclesial; celebrativa: liturgia/oração; social: fé-vida, serviço fraterno; intelectual/doutrinal: formulação da fé; ecumênica: busca da unidade entre os cristãos e crentes em Deus ecológica/cósmica: cuidado com a criação/universo

21 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
4.2 Natureza da catequese É ação eclesial: transmite a fé da Igreja (traditio) e enriquece a própria Igreja (reditio). Faz parte do ministério da palavra e do profetismo eclesial. É educação orgânica e sistemática da fé, engloba as tarefas da iniciação, educação e instrução. É um processo gradual e progressivo, respeitando o ritmo das pessoas. Tem dimensão antropológica: assume as angústias e esperanças das pessoas. A situação histórica é conteúdo da catequese.

22 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
Características da catequese: Fornecer um aprendizado dinâmico da vida cristã; iniciação integral Fornecer uma ação de base essencial, o núcleo da experiência cristã: páscoa de Cristo Incorporar na comunidade cristã. Além do “ensino”, incorpora a dinâmica do encontro/experiência do Evangelho, tendo a liturgia como centro. Oferecer formação orgânica e sistemática da fé Suscitar o compromisso missionário Fomentar o diálogo: ecumênico, inter-religioso, intercultural

23 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
4.3 Finalidade da catequese Aprofundar o primeiro anúncio do Evangelho:levar o catequizando à acolhida e vivência do mistério de Deus manifestado em Cristo Integrar na comunidade e na missão da Igreja. É fundamental a dimensão eclesial da fé cristã: creio=cremos.

24 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
4.4. Comunidade: fonte, lugar e meta da catequese Comunidade: lugar, ambiente normal da catequese “Carta de Cristo” (2Cor 3,3).... Nela estão as palavras de Jesus, os sacramentos, a oração, a liturgia, a missão... Nela se originam modelos de santidade, espiritualidade, ação... Três elementos interagem na educação da fé: catequizando, comunidade, evangelho.

25 Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese
4.5 Tarefas da catequese Conhecimento da fé: de Jesus, da Igreja, da tradição, do credo apostólico (doutrina) Iniciação litúrgica: celebrar a presença salvífica de Cristo. Introdução nos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações (mistagogia) Formação moral: atitudes de Jesus como modelo de comportamento; mandamentos, bem-aventuranças e suas conseqüências sociais Vida de oração: rezar como Jesus, com sentimentos e disposição como Jesus se dirigia ao Pai: adoração, louvor, agradecimento, confiança, súplica, contemplação. Pai Nosso, salmos, Credo Vida comunitária: simplicidade, humildade, serviço, correção fraterna, diálogo Missão: realização da vocação cristã.

26 5 Educação religiosa nas escolas
Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 4 – Nova compreensão do ministério da catequese 5 Educação religiosa nas escolas Ensino religioso escolar distinto da catequese Escola confessional católica, lugar de evangelização

27 III. Catequese contextualizada
2. Catequese na Evangelização da AL E no Brasil 1.Catequese e História: lugar teológico III. Catequese contextualizada 3.A contextualização da catequese hoje

28 1 - Catequese na História e a história como lugar teológico
a) A Igreja na história b) Somos história c) Encarnar-se na história

29 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.1 A catequese na América Latina Antes da chegada da Cristandade européia, o Espírito já estava presente nas populações do Continente: reconhecido e cultuado na vida e na natureza (Puebla 201, 401, 403) – “Sementes do Verbo” (SD 17).

30 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.1 A catequese na América Latina 1584 – III Concílio de Lima Publicou em várias línguas o manual Doutrina cristã e catecismo = Trento: credo, mandamentos sacramentos, oração (Pai Nosso). No México, confeccionaram-se catecismos pictóricos. Papel dos leigos/mães; 1955: CELAM – encontros, estudos, documentos, conferências; Departamento de Catequese (DECAT): animação, escritos, semanas latino-americanas de catequese.

31 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada 1532 – formação das primeiras paróquias; : primeira missão formal em SC (franciscanos); 1549: primeiro grupo de jesuítas (com o governador geral) = catequese institucionalizada para os colonizadores portugueses (conforme Trento). Para os indígenas: catequese missionária: criativa, aos poucos se abandona intérpretes; é estabelecida uma “língua geral”: catecismos, música, teatro, poesia. Metodologia da memorização/tradição oral: Anchieta: “a questão da conversão dos índios não era doutrinária, mas uma questão de costumes”. Expoentes: Manoel da Nóbrega; José de Anchieta; Antônio Vieira.

32 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada Papa Urbano VIII, com a bula Comissum Nobis, (1638), denuncia a crueldade em relação aos indígenas. Século XVIII: iluminismo, mercantilismo, despotismo esclarecido: Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) expulsa os jesuítas, em 1759, e impõe o catecismo jansenista.

33 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada Crise da catequese oficial dá espaço para uma catequese popular, dirigida por leigos, rezadores, puxadores de novena, pregadores populares. Sincretismo religioso. 1808: reforma católica no Brasil: prioridade à doutrina de Trento. Cartas pastorais (a partir de 1840) substituem o catecismo jansenista. É um período de difusão de devocionários, manuais de oração, novenários, livros de piedade, terços, horas marianas,etc.

34 b) 1899: Concílio Plenário Latino Americano, em Roma;
2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada Tentativas de articulação pastoral: fins do séc. XIX e inícios do séc. XX. a) 1890: primeira reunião do episcopado e promulgação da Pastoral Coletiva do Episcopado Brasileiro. b) 1899: Concílio Plenário Latino Americano, em Roma; c) 1915: Concílio das Províncias Eclesiásticas do Sul e Pastoral Coletiva; d) 1939: Concílio Plenário Brasileiro. Destaca-se, ainda, a atuação de Pio XI e Pio XII e a Ação Católica.

35 1903: Catecismo da Doutrina Cristã
2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada 1903: Catecismo da Doutrina Cristã Das províncias eclesiásticas do Sul do Brasil - Quatro níveis: resumo da doutrina elementar; primeiro catecismo – aos principiantes; segundo catecismo (básico), terceiro catecismo (avançado).

36 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada 1905: Pio X Encíclica Acerbo Nimis: sobre a catequese: a fé professada no dia-a-dia, como educação permanente de crianças, jovens e adultos. Valorização dos leigos = ação católica; 1910, Catecismo de Pio X. Positiva animação e organização da catequese; surgem as Congregações da Doutrina Cristã nas paróquias e dioceses, para organizar e impulsionar a catequese.

37 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada Pio XI: Ação Católica Renovou e reforçou a ação catequética. Destaca-se o método ver, julgar, agir; interação fé-vida; pensamento social cristão Movimento querigmático europeu: convergência na catequese dos avanços do movimento bíblicos, litúrgico, teológico, às vésperas do Concílio. Na catequese, dá-se valor à história da salvação, cujo centro é Jesus Cristo; o uso da Bíblia e da Liturgia. 1959: Dom Helder Câmara inicia a Revista Catequética; e a CNBB propõe o ano catequético nacional. Após o Concílio, cria-se o Instituto Pastoral de Catequética (ISPAC), de nível nacional e regional, com a formação e líderes, coordenadores e especialistas em catequese.

38 2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil A catequese no Brasil depois da Catequese Renovada - Pós-Concílio: centralidade da Bíblia na catequese; dimensão bíblico-catequético da CNBB. Eventos significativos: 1) 1a. Semana Brasileira de Catequese (1986): “Fé e vida em comunidade, renovação da Igreja, transformação da sociedade”; 2a. Semana ... (2001): “Com Adultos, Catequese Adulta”; 2) Sete Encontros nacionais de Catequese; 3) Reuniões anuais dos Coordenadores Regionais de Catequese; 4) Escolas de catequese; 5) Textos e Estudos da CNBB – doc. CR. - América Latina: 1a. Semana... (Quito, 1982) e 2a. Semana... (Caracas, 1994); Catequese na América Latina: linhas comuns para a catequese (1999). - Mundo: Catecismo da Igreja Católica (1992); Diretório Geral para a Catequese (1997).

39 Teologia da Libertação Método: Ver, julgar, agir Ação Católica
3 – A contextualização da catequese hoje 3.1Ver a realidade e nela encarnar-se crítica e cristãmente Gaudium et Spes Teologia da Libertação Método: Ver, julgar, agir Ação Católica CELAM – fé-vida.

40 3 – A contextualização da catequese hoje 3
3 – A contextualização da catequese hoje 3.2 Catequese e Sinais dos Tempos: Neoliberalismo; busca do lucro e privilégio de poucos; secularismo; MCS; modernidade e valor da razão, ciência; diminuição do sagrado/social; uso irresponsável dos recursos naturais; perda do sentido do viver; convivência de bolsões de pré-modernidade em meio à modernidade científica e à pós-modernidde: emoção, religiosidade, amor. Catequese: equilíbrio entre razão e sentimento, comportamento, engajamento na comunidade/sociedade. Afirmação dos valores do evangelho – Reino.

41 3 – A contextualização da catequese hoje 3
3 – A contextualização da catequese hoje 3.3 Pluralidade sócio-religiosa Novos caminhos: liberdade religiosa, convivência, diálogo, cooperação. Situações especiais sensibilizam a Igreja: fome gênero, miséria, corrupção, violência, drogas desemprego, exclusões... = ensinamento social da Igreja; opção preferencial pelos empobrecidos/excluídos (Mt 25, 31-46).

42 3 – A contextualização da catequese hoje 3
3 – A contextualização da catequese hoje 3.3 Pluralidade sócio-religiosa Catolicismo no Brasil não é homogêneo: Vários grupos com identidades próprias, enfoques teológicos, devocionais e pastorais; catolicismo rural e urbano: conviver e cooperar na perspectiva do Reino e da missão no mundo; grupos que exigem atenção pastoral específica: sem relação institucional; vão à Igreja apenas em momentos fortes da vida, etc. CATEQUESE: parte do que existe e oferece fundamentos e bases comuns da identidade católica/cristã, favorecendo o diálogo e a cooperação = eclesiologia da comunhão e participação

43 amor, fidelidade, fé, sacrifício, dedicação, indissolubilidade...
3 – A contextualização da catequese hoje 3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese Novos padrões sociais e sexuais da sociedade secularizada em dissonância com o ensinamento tradicional da Igreja sobre família: amor, fidelidade, fé, sacrifício, dedicação, indissolubilidade... Separações desorientam pais e filhos ... Maior responsabilidade da mãe...

44 3 – A contextualização da catequese hoje 3
3 – A contextualização da catequese hoje 3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese IGREJA: Ainda crê como fundamental para a fé cristã um conceito de família como lugar onde se colocam os fundamentos para a construção da personalidade do ser humano, com valores humanísticos enriquecidos pelo evangelho. Mas... deve buscar modos de atingir as famílias que não correspondem aos seus ideais, valorizando-as nos elementos positivos. Ir aos que precisam de cura, salvação, esperança, força, proteção.

45 3 – A contextualização da catequese hoje 3
3 – A contextualização da catequese hoje 3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese PARCERIA: pastoral familiar, da criança, do menor, da juventude, etc. Os pais: primeiros responsáveis pela vida, fé, educação = motivações e meios de relações qualitativas = Catequistas: ouvir crianças, jovens, adultos em seus anseios. 2001: Semana Brasileira de Catequese – “catequese com adultos é prioridade no Brasil. a) rever concepção e práxis catequéticas; b) formação de catequistas; c) metodologia específica; d) subsídios apropriados; e) envolvimento pastoral dos adultos.

46 IV. Mensagem e Conteúdo Mensagem cristã e 2. Palavra de Deus
sua apresentação 2. Palavra de Deus Fonte da Catequese IV. Mensagem e Conteúdo 3. Liturgia: fonte da catequese 6. Liturgia como Fonte da Catequese 4. Na Comunidade: Bíblia, Liturgia e Catecismo 5. Catecismo da Igreja Católica - Catecismos Locais

47 1.1 Mensagem diz mais que doutrina Não se limita a idéias/moral.
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 1 – A mensagem cristã e sua apresentação 1.1 Mensagem diz mais que doutrina Não se limita a idéias/moral. É vida, uma interpelação entre pessoas Exige resposta.

48 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 1 – A mensagem cristã e sua apresentação
1.2 A mensagem de Jesus Introduz no mistério trinitário – central da fé cristã; modelo de convivência (CR ). A base, o centro, o ápice: “uma proclamação clara que, em Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é oferecida a todas as pessoas, como dom da graça e da misericórdia de Deus” (EN 27a). = Coincide com aspirações e esperanças das pessoas, mas as ultrapassa: realização plena na comunhão com Deus.

49 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 1 – A mensagem cristã e sua apresentação
1.3 A mensagem vivida e anunciada na Igreja - Processo de tradição, vivido na celebração litúrgica. Igreja: sinal e instrumento do Reino. Reino dos pobres, sofredores Opção preferencial, exige empenho pela justiça (DGC ). Virgem Maria: Mãe de Deus e da Igreja; discípula e modelo de fé; fortaleza, humildade e esperança. - Magnificat: abertura confiante a Deus; espiritualidade dos pobres; profetismo. Em Maria o evangelho penetrou a feminilidade e a exaltou; veneração; culto.

50 1.4 Critérios para apresentar a mensagem Cristocentrismo Reino de Deus
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 1 – A mensagem cristã e sua apresentação 1.4 Critérios para apresentar a mensagem Cristocentrismo Reino de Deus Caráter eclesial Inculturação-integridade Orgânica-hierarquia das verdades (DGC 97).

51 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese
CT 27: “A catequese há de aurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, transmitida na Tradição e na Escritura, porque a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito inviolável da Palavra de Deus, confiada à Igreja”. A Palavra de Deus é compreendida e vivida pelo senso de fé do Povo de Deus, é celebrada na Liturgia, brilha na vida, no testemunho e na caridade dos cristãos.

52 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese
2.1 Sagrada Escritura: valor primordial A Bíblia ocupa um lugar especial, como testemunho autêntico da Revelação divina. Tradição viva da fé apostólica. É o livro de catequese por excelência. Precisa ser lida no contexto da vida das pessoas. 2.1.1 Dois objetivos no uso da Bíblia: formar comunidade de fé; alimentar a identidade cristã. 2.1.2 Critérios metodológicos para o uso da Bíblia: 1) descobrir o valor dos textos comparando-os com algo de semelhante em nossa vida; 2) dar atenção ao texto antes de expor as próprias idéias sobre ele; 3) descobrir o núcleo da Bíblia: o mistério da vida, da História, de Deus.

53 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese
2.1.2 Critérios metodológicos Esses critérios são desenvolvidos por métodos exegéticos, instrumental científicos para a compreensão dos textos. Mas não há um método único, e eles não devem ser absolutizados. A compreensão do espírito do texto é mais importante que a preocupação pelo método. O mais importante é a meta, a Bíblia é uma “mediação”. Quem lê um texto, enxerga para além do que está escrito: como determinada comunidade de fé percebe a presença de Deus e a expressa; é aprofundar o sentido da vida.

54 2.1.3 Leitura fundamentalista
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese 2.1.3 Leitura fundamentalista 2.1.4 Leitura libertadora: é contextualizada, entendendo os condicionamentos históricos do texto, coletivos e pessoais. A bíblia é Palavra de Deus em linguagem humana; Deus se revela nas lutas e sofrimentos, alegrias e conquistas, virtudes e pecados do povo.

55 - diálogo filial com Deus; - discernir o sentido da vida.
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese 2.1.5 Leitura orante: ler o texto, uma ou mais vezes, acompanhado de silêncio, meditação, oração, contemplação; - diálogo filial com Deus; - discernir o sentido da vida. Três questões: o que diz o texto? O que o texto me diz? O que quero dizer a Deus?

56 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese
2.1.6 Leitura popular: o povo simples sente-se familiarizado com a Bíblia e a percebe como sua. - Lê a bíblia de modo criativo, informal, com cartazes, cantos, encenações, etc. - Desenvolvem a consciência crítica, o senso da escuta, descobrindo novos aspectos da mensagem, fazendo memória de suas lutas.

57 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese 2.2.1 Fundamento antropológico: ritos e celebrações são necessidades humanas. O ser humano é ligado ao simbólico, ritualiza momentos e sentimentos existenciais. Há uma lei estrutural na comunicação religiosa: experiências, valores e celebrações. O que não é celebrado não é apreendido em profundidade como significativo para a vida = valor da catequese. 2.2.2 Fundamento teológico: SC 7: “A Liturgia é entendida como o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo; nele, por meio de sinais sensíveis, se exprime e se realiza a santificação da pessoa, de modo adequado a cada sinal, e se exercita o culto público integral pelo Corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, pela Cabeça e por seus membros”.

58 dimensão trinitária da Liturgia;
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese 2.2.2 Fundamento teológico dimensão trinitária da Liturgia; b) acontece na Igreja e pela Igreja, como instrumento e sacramento da salvação; c) na celebração dos sagrados mistérios se realiza hoje a salvação = Liturgia é ação sacra por excelência, ápice da ação da Igreja, fonte da fé.

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Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese 2.2.3 Liturgia e catequese: “Na Liturgia, Deus fala a seu povo, Cristo anuncia o Evangelho e o povo responde a Deus com cânticos e orações” (SC 33) = catequese perene: ministério da Palavra, homilia, orações, ritos sacramentais, ano litúrgico, festas. A Liturgia é anúncio, celebração e vivência dos mistérios salvíficos; contém a globalidade da mensagem cristã.

60 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese 2.2.4 Catequese litúrgica: visa enraizar uma união profunda, madura, consciente e responsável com cristo e com a missão da Igreja. - Prepara aos sacramentos e a vivência do mistério cristão no cotidiano. - Explica o conteúdo das orações, o sentido dos gestos e dos sinais, educa à participação ativa nas celebrações, à contemplação e ao silêncio.

61 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese 2.2.4 Catequese litúrgica: elementos fundamentais: centralidade do mistério pascal celebração da história da salvação exercício do sacerdócio de Jesus Cristo e ação nossa, na força do Espírito Santo ação ritual e simbólica, tendo a assembléia como sujeito e o Ressuscitado presidente da oração da comunidade ritos e símbolos devem ser sóbrios e compreensíveis por si mesmos – pascais liturgia é essencialmente comunitária, com uma variedade de ministérios

62 2.2.4 Catequese litúrgica Elementos fundamentais:
a celebração eucarística é o “coração do domingo” (NMI 36) celebrar a Palavra de Deus onde não há celebração eucarística dominical espiritualidade pascal sentido dos sacramentos como sinais da comunhão com Deus, em Cristo, marcam os momentos da vida e atualizam a salvação no dia-a-dia sentido da presença de Maria no mistério de Cristo e da Igreja, na vida cristã e equilibrada devoção aos santos

63 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais (Catecismo Romano – 1566; Catecismo atual, 1992/97). 2.3.1 Valor e significado do Catecismo: uma exposição completa e integral da fé da Igreja e a doutrina católica, iluminadas pela Bíblia, a Tradição, o Magistério da Igreja. - É uma exposição da fé e da moral cristã, à luz do Concílio Vaticano II e da Tradição da Igreja. - Um instrumento de comunhão eclesial. - O eixo: cristocentrismo trinitário e a sublimidade da vocação cristã da pessoa humana: orienta-se em direção à Deus e ao ser humano.

64 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais 2.3.2 O Catecismo da Igreja católica em função dos catecismos locais: o Catecismo “destina-se a encorajar e ajudar a redação de novos catecismos locais, que tenham em conta as diversas situações e culturas.... a unidade da fé e a fidelidade à doutrina católica” (João Paulo II). Apenas resumir o Catecismo desvirtua seus próprios objetivos e também trai a natureza de um catecismo local (DGC n. 135, nota 52). O catecismo local comunica o Evangelho de modo acessível, expressando a presença de Deus. Não se trata de apresentar conceitos teológicos com exatidão – Deus é mistério – mas de favorecer a experiência de Deus, testemunhar a mensagem evangélica.

65 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais 2.3.3 Integridade da mensagem O que é transmitido não são apenas verdades da fé, mas a Verdade – uma pessoa, Jesus Cristo. Essa Verdade é transmitida em interação com o processo histórico do fiel. A vida do fiel e sua história também são conteúdos da catequese = fórmulas de fé – vida. A mensagem evangélica integral é proposta de modo gradual, numa catequese permanente. Circunstâncias especiais poderão exigir catequese apropriada.

66 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais 2.3.4 Hierarquia de verdades e normas Algumas verdades e normas são mais fundamenais do que outras: 1) crer no Deus uno e trino, em seu Mistério de salvação; 2) celebrar o Mistério Pascal nos sacramentos, tendo o Batismo e a Eucaristia como centro; 3) viver o mandamento do amor, buscando a santidade; 4) rezar para que o Reino de Deus se realize. = a fé é crida, celebrada, vivida, rezada. São as 4 colunas da exposição da fé: o Símbolo, os Sacramentos, as Bem-aventuranças-Decálogo, o Pai Nosso. = Três etapas da história da salvação: Primeiro Testamento, vida de Jesus Cristo, História da Igreja

67 2.3.4 Hierarquia de verdades e normas
Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais 2.3.4 Hierarquia de verdades e normas Assim, temos “sete pedras fundamentais” da catequese de iniciação e do itinerário da vida cristã. Outras expressões da fé se baseiam nestes pontos fundamentais: devoções aos santos – inclusive à Virgem Maria, aparições, milagres, lugares, anjos, etc.

68 Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo
3 - Na comunidade: interação entre Bíblia, Liturgia, Catecismo, Magistério, a serviço do Reino 4 – Elaborar um catecismo: uma tarefa compartilhada

69 DIRETÓTRIO NACIONAL DE CATEQUESE
II PARTE: ORIENTAÇÕES PARA A CATEQUESE NA IGREJA PARTICULAR

70 Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética
1.1 Como Deus Pai agiu na história “Como um pai educa seu filho, assim Deus educa seu povo” (Dt 8,5); Deus é um sábio que assume todas as pessoas nas condições em que se encontram (Sl 103, 3-6); liberta-as do mal, convida a viver no amor e na fé até a maturidade de Cristo (Ef 4,13-15).

71 1.2 O modo de proceder de Jesus
Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética 1.2 O modo de proceder de Jesus Ele é “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15), sinal e sacramento do Pai. Levou a revelação de Deus à plenitude. Deixou discípulos, formou comunidade. A pedagogia: acolhimento das pessoas, preferencialmente pobres, excluídos, pecadores (Mt 18,13-14) anúncio do Reino, que dá sentido à vida (Lc 17,21) convite amoroso para a fé, a esperança e a caridade – conversão (Mc 1,14) proposta da missão que transforma e liberta a sociedade (Lc 4, 16-21)

72 1.2 O modo de proceder de Jesus
Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética 1.2 O modo de proceder de Jesus convite à radicalidade evangélica atenção às necessidades e valores do povo conversa simples, acessível, com parábolas e gestos firmeza e força na oração

73 Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética
1.3 A ação do Espírito Santo na educação da fé É o “Mestre interior”, síntese entre “conhecimento intelectual” e “experiência amorosa” de Deus. - Possibilita a comunhão filial. - Possibilita a inculturação que procura assumir as realidades humanas à luz do evangelho.

74 Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética
1.4 O modo de proceder da Igreja Mãe e educadora da fé: - a credibilidade depende da fidelidade ao projeto de Jesus; - transmite o que ela é e crê; - fé-ação; a força do testemunho; - missionariedade.

75 1.5 - A originalidade da pedagogia da fé
Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética 1.5 - A originalidade da pedagogia da fé - Objetivo da pedagogia catequética é a maturidade na fé, no amor e na esperança. Deus se serve de pessoas, grupos, situações. A Igreja é mediadora do encontro Deus-ser humano. Ali estão os catequistas, como elo da corrente dos que têm fé. - Impulsiona à livre e total adesão a Deus Introduz no conhecimento da Palavra, desenvolve as dimensões da fé: a fé conhecida (credo), celebrada (liturgia/sacramentos), vivida (Bem-aventuranças e Mandamentos) e rezada (Pai Nosso)

76 1.5 - A originalidade da pedagogia da fé
Cap. V - Catequese como educação da fé 1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética 1.5 - A originalidade da pedagogia da fé - Ajuda no discernimento vocacional das pessoas, para o seguimento na Igreja e na sociedade - Dimensão espiritual desta pedagogia: a) acolhida e docilidade para o dom do Espírito: b) humildade e obediência; c) ambiente espiritual de oração e recolhimento; d) autoridade e fortaleza 1.6 - Fidelidade a Deus e à pessoa humana

77 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
2.1 A catequese e outras ciências pedagógicas A Igreja assume métodos das ciências, garantindo a fidelidade do conteúdo da mensagem: psicologia, sociologia, comunicação, etc. Catequista que aprende também fora do âmbito da Igreja é mais criativo, tem mais recursos

78 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
2.2 Variedade de métodos 2.2.1 O princípio da interação fé – vida: inter-ação = relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência da vida e a formulação da fé; atualidade e Tradição. A vida faz perguntas, a fé busca explicação. Os passos catequéticos: não como “planos de aulas”, mas roteiro de atividades evangélico-transformadoras, um itinerário educativo que é mais do que transmissão de doutrinas = processo participativo de acesso às Escrituras, à Doutrina da Igreja, a inserção na vida da comunidade eclesial e experiências de Deus. = Aproximação, assimilação e vivência da Palavra de Deus e dos ensinamentos da Igreja, a serviço das pessoas. O método é o caminho do seguimento de Jesus (Jo 14,6).

79 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
Método indutivo e dedutivo Ambos os métodos, de maneiras diferentes, se prestam à interação fé-vida. Haverá situações em que um tipo de método será mais fácil e eficiente do que outro. 2.2.3 Método ver-iluminar-agir-celebrar-rever 2.2.4 Linguagem, meios e instrumentos: adaptar-se aos interlocutores: idade, cultura, circunstâncias, linguagem. 2.2.5 Dinâmicas de Grupo e Oficinas Catequéticas: participação, construção coletiva

80 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
2.3 A experiência humana na educação da fé: a comunicação religiosa exige experiência vital. A graça atua na experiência humana. O desejo de Deus e do bem faz parte do ser humano 2.4 A memorização na catequese A catequese faz parte da “memória” da igreja: manter viva a presença do Senhor, atualizar o mistério salvífico. É compreensão da “memória” celebrada na liturgia. “Saber de cor - decorar”: palavras de Jesus, passagens bíblicas, mandamentos, fórmulas de fé, textos litúrgicos, etc.

81 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
2.5 Comunicação social a serviço da catequese Catequistas: a) comunicadores, conhecedores dos processos da comunicação, integrando recursos como músicas, vídeos, teatro, etc; b) aproximar a catequese dos MCS, com catequese à distância; c) analisar as mensagens dos MCS.

82 Cap. V - Catequese como educação da fé 2 – Catequese e ciências da educação
2.6 Atividade e criatividade de catequista e catequizandos Alma do catequista: carisma e testemunho; integrado na comunidade; relacionado com as famílias. Paixão educativa, criatividade, adaptação, respeito. Catequizandos: participação individual e em grupos; oração e celebrações; empenho eclesial e social; caridade, promoção humana. 2.7 Comunidade catequizadora e o grupo de catequistas

83 VI. Destinatários como Interlocutores
2.Catequese Conforme as Idades 1.Direito de Todo Fiel e da Comunidade à Catequese VI. Destinatários como Interlocutores 3. Catequese na Diversidade 5. Catequese conforme o Contexto Sócio-Cultural 4. Catequese conforme o Contexto Sócio-Religioso

84 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 1 – Direito de todo fiel e da comunidade Jesus pede que para pregar o evangelho a todas as nações ... (Mt 28,19-20; Lc 24,47). A intenção ao indivíduo está integrada à comunidade cristã como interlocutora da catequese, e cada pessoa dentro dela. A adaptação tem motivação teológica na encarnação do Verbo e é uma exigência pedagógica. A criatividade e a arte estão a serviço da encarnação da catequese.

85 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
É importante integrar as diversas etapas do caminho da fé; Respeitar o desenvolvimento da maturidade humana; Possibilitar uma educação permanente da fé que vise o crescimento global (CR 129).

86 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
2.1 Catequese com adultos Visa o testemunho na vida familiar, social, profissional, política, etc. Considera as experiências vividas, os condicionamentos e desafios. É preciso distinguir: os que vivem a fé; aqueles apenas batizados; os não batizados. É preciso motivar para a vida comunitária; É importante desenvolver um trabalho orgânico de pastoral. A catequese de forma ordinária ou extraordinária (missões populares), nos principais acontecimentos da vida; em situações canonicamente irregulares; Atenção a pessoas que vêm de outras igrejas/religiões.

87 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
2.1 Catequese com adultos Ajudar a viver os sacramentos Promover sólida formação Estimular a prática da caridade Responsabilizar nos deveres do próprio estado de vida Julgar à luz da fé as mudanças sócio-culturais na da sociedade Amparar nas dúvidas religiosas e morais Desenvolver os fundamentos da fé = dar razão da esperança Assumir a missão da Igreja na sociedade Formar comunidade Educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso

88 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
2.2 Catequese com pessoas idosas Dom de Deus para a Igreja e a sociedade, pela sua experiência de vida. Desenvolver a catequese da esperança = viver intensamente esta fase da vida, testemunho às novas gerações. Valorizar a disponibilidade para servir na comunidade. Atenção à pastoral dos enfermos. Considerar o valor dos novos relacionamentos e novas estruturas sociais - direitos das pessoas idosas. Desenvolver o diálogo entre as diferentes idades na família e na comunidade = superar preconceitos.

89 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
2.3 Catequese com jovens e adolescentes Dar atenção às mudanças culturais, perda de valores e crise de paradigmas. Criar ambiente e estruturas adequadas para a catequese de crianças, jovens e adolescentes, distinguindo as três etapas.

90 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
Pré-adolescência – processo de iniciação sacramental Adolescência – descoberta da própria personalidade, do conhecimento e encantamento por Cristo/Igreja/mundo. Buscar desenvolver atividades próprias para esta idade (grupos, canto, teatro, passeios, viagens...

91 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
Juventude – buscam o sentido da vida, a solidariedade, o compromisso social. Enfrentar desafios: falta de perspectiva profissional; experiências negativas na família; insatisfação, angústia, vícios. Nesta fase, muitos abandonam a Igreja, os valores morais e espirituais. É preciso refazer a proposta de Cristo: “Se queres, vem e segue-me” (Mt 19,21) = nova sociedade par todos. A catequese com os jovens considera diferentes situações: religiosas, emocionais, morais, sociais/profissionais. Para isso, é importante: formar grupos, dar acompanhamento personalizado, dar orientação espiritual para o projeto de vida, ajudar na formação da personalidade.

92 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 2 – Catequese conforme as idades
2.4 Catequese com a primeira e segunda infância Infância: descoberta inicial do mundo = possibilidades para a formação da fé/Igreja. Hoje, as crianças são menos passivas, não são ingênuas. Podem ter dramas e mágoas, e exigem paciência, saber conhecer e ouvir cada criança. É importante ter familiaridade com o universo infantil: brincadeiras, escola, histórias, literatura... A infância é a primeira socialização ... etapa decisiva para o futuro da vida e da fé. O processo catequético considera: o desenvolvimento dos sentidos, a contemplação, a confiança, a gratuidade, o dom de si, a comunicação com Deus, a alegria. É fundamental ter uma linguagem adaptada para a educação para a oração, o conhecimento da Bíblia, a acolhida na comunidade.

93 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 3 – Catequese na diversidade
3.1 Grupos étnico-indígenas, afro-brasileiros e outros - Não abafar nem silenciar a religiosidade própria desses grupos. - Conhecer a simbologia, a mística, os ritos, as danças, os ritmos, as cores, a expressão corporal, a teologia de suas práticas religiosas = inculturação do Evangelho, diálogo e convivência.

94 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 3 – Catequese na diversidade
3.2 Pessoas com deficiências Toda pessoa tem necessidades. Algumas exigem recursos e conteúdos específicos, com necessidades educacionais especiais. É importante que essas pessoas não sejam separadas dos demais catequizandos = voluntários para trabalhar com elas, organismos e movimentos que devem ser conhecidos. Valorizar a pedagogia própria desenvolvida pelas ciências, dando preparação específica para catequistas: fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, intérpretes em língua de sinais, etc.

95 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 3 – Catequese na diversidade
3.3 Marginalizados e empobrecidos Compromisso preferencial da catequese. Reflexão crítica sobre as causas Incentivar a solidariedade e a comunhão Encorajar atitudes políticas favoráveis Incentivar o cooperativismo Estar com os pobres e mais necessitados Animar comunicando o amor de Deus

96 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 3 – Catequese na diversidade
3.4 Pessoas canonicamente irregulares Favorecer o engajamento, a experiência da fé, o serviço na comunidade, ajudando a viver a situação real. 3.5 Grupos diferenciados Desenvolver um itinerário especial para a catequese: Trabalhadores de turnos, Profissionais liberais, Artistas, universitários, Políticos, militares, Migrantes.

97 3.6 Ambientes diversos Rural: Urbano:
Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 3 – Catequese na diversidade 3.6 Ambientes diversos Rural: vínculo com a natureza, simplicidade no estilo de vida, valor das tradições. Urbano: pluralismo, ritmo de vida da cidade, anonimato e solidão. Valor da amizade, da cultura, do estilo de vida.

98 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso 4.1 Pluralismo e complexidade 4.2 Catequese e a religiosidade popular 4.3 Catequese, ecumenismo e diálogo-inter-religioso

99 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: Diálogo ecumênico e inter-religioso Expor a revelação que a Igreja crê possuir, respeitando: a hierarquia das verdades a unidade na diversidade dos cristãos preparar para conviver com outros grupos de cristãos cultivar a própria identidade sem fechar-se ao diálogo e respeito aos outros esclarecer o que já nos une e dialogar com serenidade sobre o que divide desenvolver uma espiritualidade da unidade testemunhar o amor de Jesus Cristo

100 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: Diálogo ecumênico e inter-religioso Para isso, é importante: conhecer as outras igrejas/religiões do lugar programar atividades de colaboração no ensino religioso, na promoção humana, na prática da justiça; realizar celebrações dos tempos litúrgicos fortes desenvolver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos promover encontros de diversos tipos

101 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: novos movimentos religiosos Desenvolver atitudes de diálogo, abertura, compreensão e superação de preconceitos Manter a própria identidade na fé Aproveitar, à luz do Evangelho, os elementos positivos dos outros credos Análise e discernimento

102 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural Encarnação de Cristo – inculturação do Evangelho: símbolos, celebrações, linguagem 5.1 Catequese e inculturação: tarefas Conhecer a cultura de cada grupo humano e grau de influência em sua vida Reconhecer a dimensão cultural do próprio Evangelho e da Bíblia inteira Anunciar a transformação que o Evangelho opera nas culturas O Evangelho transcende as culturas Em cada cultura: novas expressões do evangelho

103 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural 5.2 Processo metodológico da inculturação Perceber na cultura o eco da Palavra de Deus Discernir os valores evangélicos Purificar o que está sob o signo do pecado Suscitar atitudes de conversão a Deus, de diálogo, de maturação espiritual Catequese: vida dinâmica e unificada da fé

104 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural 5.3 Espaços privilegiados para a inculturação - Onde se vive: família, escola, trabalho, lazer - Âmbitos antropológicos: cultura urbana, universitária, turismo, migrações, juvenil, situações de relevo social - Atenção às culturas regionalizadas, etnias:símbolos, ritmos, músicas, cores, danças, linguagens, expressão corporal, tradições, comidas, festas, vestes - Atenção à área da comunicação, ecologia, paz - Atenção às maiorias desfavorecidas na sociedade

105 Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural 5.4 Comunicação e linguagem na catequese - Linguagem própria da mensagem: bíblica, litúrgica, doutrinal, etc = em comunicação com formas e termos da cultura atual - Linguagem adaptada: idade, etnia, região,etc - Valor da linguagem corporal, verbal, simbólica - Uso crítico dos MCS

106 1.Catequese na Igreja Particular VII. Ministério da Catequese e seus
2 As diversas Responsabilidades VII. Ministério da Catequese e seus Protagonistas 3. Formação de Catequistas

107 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular
O modo de ser da Igreja Particular deve ser um centro irradiador de catequese: catequese é o retrato do estilo da Igreja Particular; Catequese é uma “ação evangelizadora basilar” (DGC 218); A catequese é um carisma: dom de Deus a uma pessoa; e um ministério, serviço na Igreja, oriundo de uma vocação

108 1.1 O ministério da catequese na Igreja Particular
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular 1.1 O ministério da catequese na Igreja Particular - Lugar de relevo no conjunto dos ministérios da Igreja Particular - Referências da organização pastoral catequética: o bispo, o secretariado, a coordenação (DGC 265)

109 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular
1.2 A catequese como ação básica da Igreja Um ato essencialmente eclesial, base de toda a Igreja Particular Processo formativo, sistemático, progressivo e permanente Educação da fé, vida comunitária, litúrgica, compromisso social A Igreja se edifica e se reúne pela pregação do Evangelho, a catequese, a Eucaristia. “Sangue na veia”, vital para o crescimento da comunidade cristã, sua missão e ação transformadora na sociedade.

110 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular
1.3. Um serviço único - Catequese é serviço único (DGC 219a); - Sujeito da ação é a Igreja Particular: catequistas servem a este ministério e agem em nome da Igreja; - Ligada à Igreja inteira que anuncia o Evangelho, celebra os sacramentos, assume compromissos sociais; - Toda a comunidade é responsável; - Direito do batizado; - Consolida a vida da comunidade.

111 - elaboração de material - formação
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular 1.4 Apoio e sustentação - Precisa de: - organização - planejamento - recursos - elaboração de material - formação

112 2.1 A responsabilidade da comunidade
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades 2.1 A responsabilidade da comunidade Catequese é “uma ação educativa realizada por cada membro da comunidade, num contexto e clima comunitário, rico de relações” (DGC 220)

113 2.2 Os pais e ambiente familiar
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades 2.2 Os pais e ambiente familiar Pais, primeiros catequistas (DGC 774): cotidiano do lar, harmonia, acolhida = proximidade de Deus e das pessoas Família: itinerário de educação da fé, escola de vida cristã Urgências: a) família como santuário de vida; b) clima de diálogo, perdão, solidariedade, oração; c) eventos, festas com conteúdo cristão; d) formação como itinerário da fé e escola de vida cristã; e) integrar família-comunidade-catequese

114 - Batizados: encarnar os “valores do Reino” na vida cotidiana;
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades 2.3 Os leigos - Batizados: encarnar os “valores do Reino” na vida cotidiana; - Agir especialmente entre os que não participam da Igreja, ouvindo-os, sentindo suas inquietações e expectativas.

115 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.4 Catequistas “Recebem o mandato eclesial de ser catequistas... De transmitir a fé no seio da comunidade (DGC 221). Diversos graus de dedicação, segundo a característica de cada um (DGC 231): por um tempo integral, por um período limitado de sua vida ou de maneira ocasional; A comunidade deve atender às necessidades, conforme as exigências dos catequizandos e da sua pessoa, especialmente na formação.

116 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.5 Religiosos na catequese “Consagrem o máximo das suas capacidades e de suas potencialidades à obra específica da catequese” (CT 65; DGC 778); - Junto com os leigos, mostrem a face única da Igreja que é sinal do Reino de Deus; - Sintonia com o Plano de Pastoral e orientações da diocese onde estão - Carisma: alegria no serviço.

117 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.6 Presbíteros e diáconos “Os presbíteros estimulam a vocação e a missão dos catequistas, numa catequese bem estruturada e bem orientada” (CT 64); Amor, entusiasmo, apoio e esperança na catequese Diácono: fermento de uma catequese de inserção pelo serviço à comunidade

118 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.6 Presbíteros e Diáconos: responsabilidades - entusiasmar-se pela catequese = valorizar catequistas; acompanhar pelo diálogo com a coordenação; estimular e apoiar a vocação catequética; suscitar na comunidade o senso da responsabilidade pela catequese; atenção à qualidade, à metodologia, à dimensão bíblica, antropológica, social; integrar a catequese no projeto de evangelização, em estreita ligação com a liturgia e ação social; Formação de catequistas e acompanhar os pais;

119 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.7 O bispo e a catequese Suscitar e alimentar na Igreja particular uma verdadeira paixão pela catequese, numa organização adaptada e eficaz, na formação de catequistas, nos meios e instrumentos, nos recursos financeiros; Primeiros responsáveis pela catequese, catequetas por excelência (CT 63; CDC 775).

120 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades
2.7 O bispo e a catequese Assegurar efetiva prioridade de catequese ativa e eficaz; Suscitar e alimentar a paixão pela catequese; Incentivar a preparação de catequistas: método, conteúdo, pedagogia, linguagem; Acompanhar os textos catequéticos; Organizar um projeto global de catequese; Assegurar meios, instrumentos e recursos; Formação catequética nos serminários.

121 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.1 Importância da formação, fontes, protagonistas - Formação é prioridade absoluta (DGC 234). O momento histórico exige preparo, qualificação e atualização. Falta de formação coloca em risco a qualidade da ação pastoral. - Fonte inspiradora: Jesus Cristo – “Venham e vocês verão” (Jo 1,39; “Avancem para águas mais profundas” (Lc 5,4); “Se eu, o Senhor e Mestre, lavei seus pés, também vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13,14).

122 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.2 Objetivos e finalidades Fazer uma mútua relação entre conteúdo (ortodoxia) e prática (ortopráxis), fé e vida: Objetivos: Capacitar catequistas como comunicadores: saber transmitir o Evangelho com convicção e autenticidade na sociedade (DGC 237) Saber desenvolver tarefas de iniciação, de educação e de ensino; Formar animadores com maturidade de fé, identidade cristã, eclesial e social; Saber apresentar Jesus Cristo: sua Vida, seu Ministério e a fé cristã como seguimento (DGC 41);

123 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.2 Objetivos e finalidades Objetivos: Capacitar catequistas para o próprio crescimento e realização – membro de uma comunidade; Promover animadores em diferentes níveis: nacional, regional, diocesano, paroquial; Promover a inculturação da mensagem; Formação para o diálogo ecumênico e inter-religioso; Capacitar para o uso dos MCS

124 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.2.2 Finalidades Comunicar o Evangelho com convicção Ter espiritualidade de identificação com Jesus Cristo: justiça, solidariedade, Palavra, Eucaristia, missão Maturidade da fé, na Igreja e no mundo Engajamento comunitário Adaptar a mensagem às culturas, idades, situações; Assumir as dimensões da Palavra, da Memória, do Testemunho Gosto pela Palavra de Deus – ser eco na vida/cde.

125 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.2.3 Critérios para adequada formação “Critérios” – pressupostos para a formação: ninguém nasce pronto; aprender-fazendo; formação é caminho; sintonia com a atualidade; - Formação permanente; - Atenção à situação dos leigos: espiritualidade própria, engajamento; - Pedagogia e metodologia da transmissão da fé = crescer na fé; - Perceber a riqueza e os limites da pessoa. Dar consciência que fala em nome da Igreja: alegria e esperança

126 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.3. Perfil do catequista 3.3.1 O “ser”: rosto humano de Cristo - Catequista realização como pessoa: entusiasmo da vocação batismal; vida comprometida, mergulhada em Cristo; - Maturidade humana e equilíbrio psicológico: afetividade, senso crítico, unidade interior, diálogo, cooperação; - Ter espiritualidade, santidade, inspirações do Espírito; falar mais com o exemplo - Saber ler a presença de Deus nas atividades humanas; ver o rosto de Deus nas pessoas e na comunidade; - Saber iluminar a existência pelo conhecimento da fé; - Ter vida litúrgica, espiritual e moral; - Atento às ciências teológicas, humanas e metodológicas.

127 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.3.2 O “saber” do catequista: formação doutrinal - Conhecer e transmitir adequadamente; - Conjugar teoria e prática; Familiaridade com as ciências humanas, sobretudo pedagógicas; Conhecimento da Bíblia; Referências doutrinais e orientações (Catecismo, documentos, manuais...); Conhecer a pluralidade cultural e religiosa – ver as sementes do Evangelho; Conhecer as mudanças sociais, inculturar o Evangelho; Conhecer a realidade local, história, fatos, pessoas; Ter fundamentos teológicos-pastorais do agir; Conhecer o núcleo da fé: 3 etapas da HS; 4 colunas doutrinais.

128 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológica Buscar competência, superando a improvisação e a simples boa vontade. Dimensões: Relação: qualitativas, de afeto, acolhida, misericórdia, proximidade. Catequista é mediador de inter-relações: diálogo, partilha, amizade, convivência, festas; Educação: dar atenção às pessoas, habilidade de interpretar e responder às demandas, ativar processos de aprendizagem, saber conduzir um grupo. Adquirir estilo próprio de ministrar a catequese, adaptando à sua personalidade os princípios pedagógicos da ação catequética; Comunicação: comunicar a vida e a fé, integrando a mensagem à cultura atual, usando a linguagem de hoje e os MCS;

129 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológica d) Pedagogia e metodologia: base na pedagogia divina e na pedagogia da encarnação Diálogo de salvação entre Deus e a pessoa: iniciativa amorosa de Deus, gratuidade e respeito pela liberdade Revelação progressiva, adaptada às situações, pessoas e culturas Valorização da experiência pessoal e comunitária da fé Propor o Evangelho em relação com a vida Relações interpessoais Uso de sinais, onde se entrelaçam fatos e palavras, ensinamento e experiência (DGC 143).

130 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológica Programação: comunhão entre pároco, pais, catequistas e catequizandos, comunidade; - Incluir projetos de formação permanente - Ponderar as circunstâncias, elaborando um plano realista; - Avaliar a ação programada.

131 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.4 Linhas para a formação de catequistas “Linhas”: princípios comuns e necessários para conduzir a formação; Catequese é prioridade = estimular vocações próprias e adequadas; Capacitar catequistas para os diferentes níveis de interlocutores = inculturação e discernimento; Capacitar para catequese com adultos; Atenção especial aos vocacionados ao presbiterato – disciplina catequética na teologia; Formação pessoa, comunitária, social e espiritual – bíblia, teologia, didática, metodologia;

132 3.4 Linhas para a formação de catequistas
Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas 3.4 Linhas para a formação de catequistas f) Encontros de animadores da ação catequética: formação, retiros, etc.; g) Convivência em grupo: partilha de vida, oração, reflexão, ação; h) Contemplar particularmente os pobres e mais necessitados; i) Equilíbrio entre ensino e vivência/comportamento, doutrina/compromisso social; j) Abordar o diálogo ecumênico e inter-religioso: valor do diferente, em suas crenças, princípios, ações; l) Projeto de formação continuada; m) Desenvolver a consciência missionária e o zelo apostólico; n) Ser protagonista da própria aprendizagem.

133 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.5 Espaços para a formação de catequistas 3.5.1 Experiência de fé e vida no cotidiano São “a própria vida, a inserção no meio do povo e as experiências do dia-a-dia que vão formando o catequista” (n.316); MCS, teatro, poesia, música, literatura – ler os sinais de Deus, ter linguagem adequada; 3.5.2 Família: espaço privilegiado para o crescimento das dimensões humanas = berço da catequese: união, espiritualidade, justição, afeição.

134 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.5.3 Escolas catequéticas Formação em diferentes níveis: paroquial, diocesano, nacional Linhas comuns, programas e material atualizados 3.5.4 Formação catequética de seminaristas, diáconos e presbíteros São “educadores da fé”, ministros do Evangelho Dois momentos: a) formação prévia (seminário); b) formação permanente. Catequese renovada, atualizada, dinâmica

135 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.5.4 Formação catequética de seminaristas, diáconos e presbíteros suscitar, animar e acompanhar vocações para o serviço catequético; Motivar as comunidades para o crescimento da fé; Favorecer a formação de catequistas; Favorecer entendimento e vivência na fé entre catequistas, catequizandos e famílias; Integrar a catequese nas demais pastorais; Integrar catequese e comunidade; Favorecer nos catequistas a espiritualidade do seguimento.

136 Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas
3.6.1 Formação inicial do Catequista (nível básico) Conhecimento da pessoa, do contexto sócio-cultural, da pedagogia da fé e da mensagem cristã = em todas as paróquias. 3.6.2 Escola para coordenadores (nível médio) Formação específica. Atenção ao conteúdo (antropológico e doutrinal) ao método, à forma de organização da escola 3.6.3 Escolas para especialistas (nível superior) Pesquisa catequética, publicações, assessorias, etc. Ter grupo de aprofundamento, reflexão e avaliação (GRESCAT)

137 VIII. Lugares e Organização da Catequese
2. Ministério da Coordenação e as Organização da Catequese

138 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
O mundo é uma aldeia global: diversidade = Catequese deve aproveitar as conquistas teconológicas, pedogógicas e científicas bem como os espaços já constituídos como lugares da catequese, tornando-os dinâmicos e receptores da mensagem de fé (Paulo em Atenas, At 17, 16-34).

139 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1 Lugares privilegiados de catequese 1.1.1 Família como Igreja doméstica, berço de vida e fé - Pais, primeiros educadores (DGC 255). - Situação difícil: MCS, relativismo, migração, urbanização, pobreza = perda do sentido do amor, violência, droga, sexo, interesses Catequese: realista, acolhedora, da esperança nas condições objetivas das pessoas. - Crer na família como lugar da fé, da convivência, do testemunho. - Catequese mais vivencial do que sistemática.

140 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.1 Família como Igreja doméstica, berço de vida e fé Organizar adequada catequese para adultos; Acompanhar jovens cristãos no matrimônio; Fazer parcerias com pastorais e movimentos da família; Proporcionar às famílias experiência de Deus: Bíblia, sacramentos, comunidade, caridade; Criar comunidades de relações familiares de amizade, partilha, gratuidade, lazer; Estimular a coerência e perseverança dos pais; Criar pontes entre as gerações; Acolher com caridade famílias de segunda união; Realizar encontros de catequese na casa dos catequizandos.

141 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.2 A comunidade: lugar por excelência da catequese Espaço acolhedor: amizade, troca de experiência, convivência fraterna; Espaço de aprender a solidariedade: sensibilidade à realidade dos excluídos; Espaço da vida eclesial concreta: liturgias vivas, dinâmicas, integradas na vida; Espaço de engajamento: partilha, unidade de serviços entre famílias, pastorais e grupos.

142 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.3 Comunidades Eclesiais de Base - CEBs Vivem intensamente a vida da Igreja, do desejo e da busca da dimensão humana da fé (EN 58). Clima de fraternidade, justiça, ação transformadora = Bíblia. Integra fé e vida Vivencia/aprofunda: Bíblia, Eucaristia, solidariedade Experiência da educação da fé e do compromisso da Igreja

143 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.4 Paróquia como ambiente de catequese Rede de comunidades que acolhe, educa e anima a vida cristã. Casa fraternal e acolhedora do Povo de Deus. Lugar privilegiado da catequese, sacramentos, caridade. Pároco: Despertar a vocação de catequista; Promover a formação continuada; Acolher as diferenças humanas; Ser ponto de referência do povo cristão; Organizar catequese nos diferentes níveis da vida; Aprofundar a fé nos adultos pelos círculos bíblicos, GF e outros; Promover formação de redes de solidariedade – promoção; Despertar da fé dos que estão distantes ou indiferentes; Formar agentes de pastoral; ser ambiente de formação para catequistas das várias etapas de catequese.

144 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.5 Pastorais, movimentos, grupos e associações Cresce o desejo de viver uma espiritualidade assumida nos movimentos e associações. - Nos movimentos e associações precisam “fazer catequese em sintonia com a Igreja”. Isso questiona modelos de catequese que não consideram o ensino da igreja, sua teologia, sua doutrina social; - Precisam motivar seus membros para não permanecerem apenas no querigma e num certo estágio emocional: ter fé coerente, persistente, perseverante e comprometida; - “Ser Igreja é para todos os batizados. Ser dos movimentos é escolha posterior”

145 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.1.6 Outros ambientes de catequese Mundo moderno: múltiplas oportunidades de evangelização; - A catequese precisa descobrir novas maneiras de propor o Evangelho, sobretudo nas cidades; Anseio por sociedade justa, diretos da pessoa, solidariedade entre os povos, diálogo = caminhos para a fé; Areópago dos MCS: meios de formação e informação, úteis à educação dos valores, do senso crítico, da criatividade, da cultura = Investir na mídia com critérios cristãos; qualificar pessoas; Multiplicidade cultural, de valores e tradições religiosas = sentido para a vida, experiências humanitárias e de fé: música, dança, pintura, arquitetura, folclore, festas... A experiência de Deus pode ter muitos meios.

146 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.2 – Tempo do processo educativo da fé O ideal: início no ventre materno – raízes da fé no ambiente familiar, desenvolvimento na comunidade, solidez no engajamento comunitário; “Idade”: o problema não é o início, mas na idade para a celebração dos sacramentos (Penitência, Eucaristia, Crisma). Não há norma e programa único. Antecipar a idade pode ser antecipar a fragilidade da fé no cotidiano e o distanciamento da comunidade. Para a Eucaristia, leve-se em conta o equilíbrio entre idade cronológica e psicológica, formação religiosa dos pais, o processo catequético recebido na família e na comunidade.

147 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 1 – Lugares da catequese
1.2 – Tempo do processo educativo da fé Critérios: Que a diocese tenha um projeto catequético que acompanhe as pessoas desde a infância até a idade avançada; Que a preocupação central seja a educação da fé, a iniciação à vida comunitária, a formação ética e solidária = a recepção do sacramento é decorrência da caminhada da fé e da vida comunitária; Que o critério não seja porque a criança quer, os pais insistem, é mais fácil. Mas o crescimento na maturidade da fé, a iniciação na comunidade, a vivência sacramental e o compromisso social; Que haja adequada integração entre as diversas etapas da caminhada da fé; Que se priorize a educação da fé dos adultos; Que o Rito da Iniciação Cristã de Adultos (RICA) seja conhecido e vivenciado nas comunidades.

148 2.1 Natureza do ministério da coordenação
Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.1 Natureza do ministério da coordenação A coordenação é “co-operação”, uma ação em conjunto, de co-responsabilidade; Jesus é fonte inspiradora na arte de coordenar. Ele não assumiu sozinho a missão, mas formou um grupo – heterogêneo; Coordenar é missão de Pastor (Jo 10,1-10), que conduz, orienta, anima = comunhão; Trabalho em equipe = é serviço “representativo”; É gerar vida, criar relações fraternas, promover o crescimento das pessoas num espaço de diálogo, partilha, compreensão, solidariedade;

149 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.1 Natureza do ministério da coordenação Não é uma função, mas uma missão que brota da vocação batismal de servir, animar e coordenar; Exige-se uma espiritualidade do serviço, do discipulado, missionária; Catequese não é empresa que visa produtividade, lucro, eficiência fria das leis de mercado. Mas pode incorporar as conquistas das ciências modernas, com maior eficiência no método, no uso do tempo, na qualidade de vida e no aproveitamento dos recursos. Chave: articulação.

150 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.2 Características do serviço da coordenação Assumir este ministério como missão que brota da fé/comunidade; Entender o significado da coordenação e suas atribuições; Suscitar vida entre as pessoas, com relacionamento humano, afetivo, fraterno; Perceber a realidade sócio-econômica-política-eclesial e cultural; Assumir as exigências da coordenação como serviço para os outros/comunidade = partilha, descentralizar, relações fraternas;

151 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.2 Características do serviço da coordenação Criar uma rede de comunicação entre comunidade, paróquia, diocese, regional; Adotar a metodologia do aprender fazendo, com objetivos claros e ações concretas; Ter capacidade para perceber que as pessoas têm capacidades, valores...; Desenvolver qualidades necessárias para trabalho em equipe: escutar, aprender, dialogar; reconhecer valores do grupo; ser solidário; ter espírito organizativo;

152 2.2 Características do serviço da coordenação
Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.2 Características do serviço da coordenação Sofrer as adversidades com calma, em diálogo e entre-ajuda; Perceber a realidade e a estrutura da graça, mais do que a eficiência e ativismo; Bucar e partilhar conhecimento atualizado sobre planejamento participativo; Integrar-se com as demais pastorais (pastoral orgânica)

153 2.3 Organização e exercício da responsabilidade
Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade - Catequese não se improvisa, nem é imediatismo: é um processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé” (CR 318) = objetivos claros e ações concretas (a torre, Lc 14, 28-29); - Ter uma organização apropriada: responder às situações e realidades diversas, na pastoral de conjunto, sem dispersão de forças. Organização deve ser mais pastoral do que institucional = flexibilidade dos objetivos; atenção às exigências da vida e da fé – ligada aos acontecimentos, eventos, programas da Igreja. Ver etapas, destinatários, níveis da ação catequética.

154 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.1 Em âmbito paroquial Lugar da catequese é a comunidade paroquial – fé e vida; equipe de coordenação. Integrar catequese – CPP; Articular catequistas e projetos comuns; Assumir a caminhada diocesana; Organizar equipes nos vários níveis de catequese; Promover reuniões periódicas para refletir, avaliar; Assegurar formação adequada dos catequistas; Sistematizar catequese permanente com os pais e adultos; Suscitar troca de experiências entre as comunidades paroquiais.

155 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.1 Em âmbito paroquial – O PÁROCO: Estimular vocação e missão dos catequistas; Orientar, animar e acompanhar; Motivar a comunidade para ação conjunta; Assumir a formação de catequistas; Assumir as orientações diocesanas; Providenciar recursos financeiros.

156 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.1 Em âmbito paroquial – A COORDENAÇÃO: orientar, animar e coordenar junto com o pároco; Elaborar em conjunto o planejamento: necessidades locais, objetivos, princípios orientadores, projetos, cronograma, responsabilidades, avaliação; Facilitar uso de instrumentos e recursos; Representar a paróquia na diocese; Integrar a catequese com as pastorais; Preocupar-se com a formação de catequistas; Despertar a espiritualidade do seguimento (Bíblia, Liturgia); Desenvolver qualidades para trabalho em equipe.

157 2.3 Organização e exercício da responsabilidade
Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.2 Em nível diocesano Buscar visão clara e ampla da realidade; Perceber os desafios e oportunidades; Discernir sobre a idade, duração das etapas, celebrações,...; Elaborar ou indicar instrumentos úteis: textos, manuais, subsídios, programas...; Promover a formação de catequistas; Apoiar as coordenações paroquiais;

158 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.2 Em nível diocesano g) Criar e organizar escolas catequéticas diocesanas: programas adequados à realidade – Bíblia, liturgia, metodologia...; h) Prover fonte de recursos; i) Integrar a catequese com liturgia, ministérios, pastorais...; j) Efetivar compromissos diocesanos; l) Conhecer documentos nacionais e internacionais sobre a catequese m) Participar de reuniões em nível regional; n) Fazer bom uso dos MCS – internet.

159 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.3 Em nível nacional CNBB: Comissão de bispos de Animação Bíblico-catequética – grupo de assessores: Animar, acompanhar, alimentar; b) Projetos de animação bíblico-catequética do quadriênio; Convocar e presidir reuniões: Grecat; Grebin; Grescat; Representar a CNBB; Organizar congressos e semanas nacionais de catequese; Efetivar a prática do DNC e documentos da catequese; Apoiar a formação de coordenadores regionais;

160 Cap. VIII – Lugares e organização da catequese 2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese 2.3 Organização e exercício da responsabilidade 2.3.3 Em nível nacional h) Auxiliar outras pastorais, organismos e serviços – dimensão catequética, particularmente na Liturgia; i) Acompanhar publicações catequéticas e da pastoral bíblica; j) Manter contato com os Regionais; l) Incentivar a celebração do dia do catequista (4º. Domingo de agosto) e da Bíblia (último domingo de setembro); m) Ter contato com as diversas entidades que se ocupam com a reflexão e divulgação da Bíblia; n) Incentivar a disciplina “catequética” nos cursos de teologia e casas de formação.

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