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Invenções antigas, práticas contemporâneas.

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Apresentação em tema: "Invenções antigas, práticas contemporâneas."— Transcrição da apresentação:

1 Invenções antigas, práticas contemporâneas.
Ao longo da história, alguns povos desenvolveram ideias e conhecimentos que mudaram a maneira das pessoas viverem ou pensarem . Esse é o caso dos fenícios, um povo antigo sobre o qual sabemos bem pouco ou temos ideias superficiais: eram navegadores, utilizavam a navegação para o comércio; inventaram a escrita alfabética, faziam sacrifícios humanos... Informações que isoladamente não são conhecimento. Muitas vezes não percebemos como nossa cultura também tem elementos desses povos ou como podemos reinventar nosso modo de vida a partir das experiências que essas sociedades desenvolveram Por esses motivos, essa é uma história que merece ser melhor estudada. Navegadores comerciantes. Esse é o aspecto cultural mais relacionado aos fenícios. Entretanto, antes de analisarmos a importância da navegação comercial para os antigos fenícios vamos questionar o que ela significa para nós.

2 Cultura comercial marítima na atualidade.
Para começarmos, vamos pensar sobre a importância do comércio marítimo atualmente. Segundo relatório da ONU: O transporte marítimo é fundamental para o comércio e a economia global. Cerca de 80% do comércio mundial em volume e mais de 70% do comércio mundial em valor são transportados por navios e manuseados em portos do mundo todo. Fonte: Segundo o engenheiro Cristiano Cecatto o Brasil não utiliza todo o potencial que possui na navegação comercial: É triste explicar como um país cujo litoral é de km e que possui uma rede hidroviária enorme, ainda não explore adequadamente o transporte marítimo. Ver reportagem: Deficiência estrutural nas ferrovias e portos faz Brasil desperdiçar bilhões (

3 Cultura comercial marítima na atualidade.
Em relação ao Piauí, a navegação comercial é ainda mais subutilizada. Mesmo sendo estreito, nosso litoral possui uma localização que poderia ser melhor aproveitada no comércio com a Europa e Estados Unidos, como foi em outros períodos da nossa história.

4 Cultura comercial marítima na atualidade.
Ao contrário disso, nos falta um recurso essencial, um porto. Pense a importância de um porto para o funcionamento da navegação comercial e quais obras precisam ser realizadas no litoral para termos um. Agora, veja como há quase 40 anos um porto é “construído” em nosso litoral. Ver reportagem:

5 Fenícios – vestígios de suas origens e expansão na Antiguidade
A navegação comercial, tão importante para economia mundial e fator de desenvolvimento para muitos países atualmente, ainda enfrenta limitações em nosso país e mais ainda em nosso estado. Muitos argumentos são usados para explicar o não aproveitamento de nosso potencial nessa área. Entretanto, povos de épocas e lugares diferentes nos deixaram experiências e conhecimentos relacionados á navegação e ao uso da navegação no comércio. A história só tem relevância quando nos faz repensarmos e superarmos nossas limitações e, nesse sentido, a história dos fenícios na Antiguidade é um bom recurso de raciocínio.

6 Geografia e desenvolvimento cultural na história dos antigos fenícios.
Para ampliar nosso conhecimento, podemos começar analisando as condições ambientais da região onde foram encontrados os registros mais antigos de antigas cidades fenícias: na Síria, Ugarit e no Líbano Tiro e Biblos. Cidades localizadas no litoral mediterrâneo em uma região caracterizada: Cadeia de montanhas; Clima árido; Solo pouco apropriado à atividade agrícola; Florestas de cedro No início, eram pastores, mas a expansão por terra enfrentava a pressão de povos mais poderosos. Por vocação ou necessidade, especializaram-se no comércio marítimo, inicialmente do cedro e depois de produtos manufaturados e até de embarcações.

7 Fenícios – vestígios de suas origens e expansão na Antiguidade
A cultura de um povo tem relação com o lugar onde se desenvolve, mas não é só a geografia que explica a cultura de um povo inclusive porque foram pesquisados vestígios desse povo em regiões bem variadas ao longo da costa mediterrânea. São esses vestígios que podem nos ajudar a entender como a cultura deles e história de algumas de suas mais ricas cidades se desenvolveram. VER:

8 Fenícios – vestígios de uma civilização de mercadores e navegantes.
Além da genética, ainda pouco usada pelos historiadores, outros tipos de vestígios são analisados como fontes sobre a história dos fenícios. Relatos escritos, feitos pelos hebreus e expressos na bíblia ou narrativas do grego Heródoto. Além disso, documentação material escavadas em pesquisas arqueológicas. A estrutura das antigas cidades fenícias, como Biblos, Ugarit e Sidon, e objetos escavados nelas são usados como fontes sobre a cultura desse povo. A presença recorrente de imponentes estruturas portuárias, mesmo em ruínas, e de representações de embarcações, além de moedas e outras e variadas documentações são vestígios que fazem os pesquisadores caracterizarem os fenícios como uma civilização de mercadores navegadores e ainda demonstram que esse comércio era monetário e não apenas de escambo. Leia e analise uma dessas narrativas que são construídas com base nessa documentação. Ver:

9 Templo dos Obeliscos, Biblos
Fenícios – desenvolvimento comercial e trocas culturais no processo de expansão no Mediterrâneo. Essa documentação também indica que as relações dos fenícios com outras sociedades foi muito além da atividade comercial. O comércio marítimo proporcionou troca e miscigenação cultural entre as civilizações. A produção de sarcófagos indica a influência das crenças egípcias, além da influência na arquitetura com os obeliscos. A escrita foi um saber com muitas referências, Egito e povos mesopotâmicos desenvolveram, mas foram os fenícios que deram um uso prático através do alfabeto, uma instrumentalização da escrita adequada às necessidades de rapidez e praticidade que o comércio mediterrâneo exigia. Templo dos Obeliscos, Biblos Sarcófago de Ahiram, rei de Biblos, datado de 800 a.C. onde encontramos a forma original do alfabeto fenício. Sarcófago fenício encontrado em Cádis, Espanha, atualmente no

10 Tecnologia náutica e a história dos fenícios na Antiguidade.
Entretanto, a engenharia náutica foi o mais importante elemento cultural dos fenícios, criador e criação de sua história no Mediterrâneo ao longo da Antiguidade. O uso de embarcações foi desenvolvido por outros povos, como os egípcios que tinha na navegação fluvial um instrumento de transporte e unidade política. Mas foram os fenícios que aperfeiçoaram esse instrumento e deram a ele proporções mais relevantes nos contatos, trocas e conflitos que construíram a história das civilizações na Antiguidade, sobretudo no que se refere ao Mediterrâneo. Analise a inovação fenícia na engenharia náutica. Cientes do valor de seus mercados náuticos, os fenícios guardavam segredo de suas rotas e de seus navios, além de espalharem notícias aterrorizantes acerca dos perigos do mar. Como resultado, sabe-se pouco de seus barcos. Quase todas as reproduções existentes procedem do Egito, da Grécia ou da Assíria: cascos robustos, de madeira, fixados em cavernas; mastro curto, velas redondas; remadores protegidos por uma superestrutura em linha; proa e popa alteadas; remos fixos nas laterais da popa, dando o leme.

11 Tecnologia náutica e a história dos fenícios na Antiguidade.
A engenharia náutica e os feitos dessa civilização de navegadores desperta muita curiosidade ainda hoje e estimula pesquisas e aventuras, como a reportagem que segue mostra: Ver: Navio de um modelo milenar viaja em torno da África (

12 Tecnologia náutica e a história dos fenícios na Antiguidade.
Para se tornarem os donos do Mediterrâneo, os fenícios fizeram uso de diversas inovações, a maioria delas relacionada à tecnologia naval. Os navios de guerra usados pelos romanos e gregos eram basicamente uma criação fenícia. Foi deles a ideia de construir um navio a partir de um esqueleto posto numa doca seca, a partir da quilha central, outra invenção sua. Seus navios foram os primeiros a ter leme. Também foram eles que tiveram a ideia de distribuir os remadores em duas linhas, criando a birreme, que depois ganharia mais uma linha, tornando-se a trirreme. Esses eram navios de guerra, os remadores extras davam velocidade em manobras de abalroagem, bater em outro navio para afundá-lo, que se tornou a principal forma de guerra naval na época

13 Tecnologia náutica e a história dos fenícios na Antiguidade.
Entretanto, uma frota naval tão grandiosa para o comércio e para guerra não poderia ser utilizada pelos fenícios sem uma estrutura de portos adequados nas cidades. Dessa forma, a engenharia náutica fenícia também se desenvolveu na construção. Analisando a qualidade, durabilidade e capacidade dos portos das antigas cidades fenícias podemos ter uma ideia aproximada do tamanho da frota dessas cidades e a importância que a navegação tinha na cultura desse povo. O porto fenício mais estudado fazia parte da estrutura da cidade fenícia mais importante da Antiguidade, Cartago

14 Tecnologia náutica e a história dos fenícios na Antiguidade.
O conhecimento humano é uma construção milenar com experiências bem diversas marcadas pela capacidade humana de pensar e criar o novo, mas também marcado pela nossa capacidade de aprender com o outro. Vivemos um outro contexto, no qual a navegação comercial é proporcionalmente tão grandiosa quanto a população mundial e a diversificação das relações comerciais entre as sociedades. Uma época na qual a tecnologia da informática também nos distancia do modo de viver na Antiguidade. Mesmo assim, algumas compartilhamos algumas necessidades e impasses com os antigos. Mesmo assim, a civilização fenícia ainda é uma referência de inovação e aperfeiçoamento tecnológico e a história deles pode ser utilizada como inspiração para repensarmos e reinventarmos nosso modo de vida e superarmos nossas limitações.


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