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Estratégias de Ensino-Aprendizagem para Arquitetura, Urbanismo e Áreas afins Didática Aplicada.

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Apresentação em tema: "Estratégias de Ensino-Aprendizagem para Arquitetura, Urbanismo e Áreas afins Didática Aplicada."— Transcrição da apresentação:

1 Estratégias de Ensino-Aprendizagem para Arquitetura, Urbanismo e Áreas afins
Didática Aplicada

2 O ensino na primeira escola de arquitetura do Brasil
Arquitetura no Brasil: ensino e profissão O ensino de arquitetura no Brasil não anda bem Arquitetura – Ensino e Prática Projetual: As mudanças tecnológicas e seus desdobramentos O Ensino de projeto na Universidade Federal de Juiz de Fora Panorama geral do ensino de design gráfico, no Brasil

3 O ensino na primeira escola de arquitetura do Brasil Cléo Alves Pinto de Oliveira e Maini de Oliveira Perpétuo Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas. Período analisado: sua fundação – em 1930 – desenvolvimento e consolidação, até 1964, ocasião do Golpe Militar, que desmonta toda a estrutura já implantada. Belo Horizonte contava com três cursos de nível superior – medicina, direito e engenharia. a primeira escola da América do Sul desvinculada das Escolas Politécnicas e de Belas Artes.

4 Edifício tombado, construído na década de 1950, pelo arquiteto Shakespeare Gomes, ex-aluno e professor da escola

5 grupo liderado por Luiz Signorelli, Aníbal Mattos, vindos da Escola Nacional de Belas Artes.
A primeira geração de professores apresentava uma forma de ensino tradicional, sem participação dos estudantes.

6 “Os fundadores já eram idosos, ficavam em um trono, num pedestal, os alunos abaixo. Não para punir ninguém, mas porque era assim”. Por outro lado, a formação dos fundadores era mais completa, tendo um caráter mais humanístico e que quase todos sabiam discutir assuntos variados, eram mais cultos.

7 o tema mais original proposto em seu período de estudante consistiu na elaboração de um projeto para um farol em alto mar, sendo que muitos dos alunos sequer conheciam o mar. O perfil dos professores começou a mudar quando os primeiros alunos formados pela Escola retornaram à instituição para nela lecionarem.

8 conflito entre as duas gerações de professores da Escola – fundadores e ex-alunos – quanto aos métodos de ensino e aos rumos que a arquitetura vinha tomando. Nova geração> arquitetura moderna X Antiga geração > Art Déco. Diferença entre temas propostos conforme a disciplina e geração do professor Trabalhos de alunos

9 Dissociação entre teoria e prática nas disciplinas
Opiniões dos alunos: “Vemos sair de nossa Escola Engenheiros-Arquitetos que não sabem nada na prática, mas apenas na teoria, tomando verdadeiros “bailes” dos incultos pedreiros” Falta de integração entre as disciplinas os alunos não tinham conhecimento sobre os critérios usados pelos professores para avaliar os projetos Não havia nenhuma instrumentação prévia dos estudantes em desenho técnico antes de cursarem as disciplinas de “Composições de Arquitetura”. Aprendiam-se as convenções de desenho arquitetônico em escritórios ou com alunos mais experientes.

10 grande dificuldade enfrentada pelos alunos em todas as disciplinas era a falta de livros-texto
Os professores ditavam suas aulas Sylvio de Vasconcellos foi talvez o primeiro professor a inovar nos métodos de avaliação. Ele propunha trabalhos com temas de livre escolha, desde que o assunto estivesse relacionado com o programa da disciplina.

11 O Golpe militar Fechamento do Instituto Superior de Pesquisas para Planejamento, considerado subversivo pelos militares e o exílio do Professor Sylvio de Vasconcellos Reforma Universitária (1969)> departamentalização da Escola. O ensino de arquitetura passou a ser responsabilidade de dezoito departamentos pertencentes a sete Unidades Universitárias. A Escola de Arquitetura passou a sediar apenas quatro deles, estrutura que se mantém até os dias atuais.

12 Continuamos enfrentando os mesmos problemas...
desintegração entre as disciplinas a dissociação entre teoria e prática (continuamos tomando verdadeiros bailes dos pedreiros!) e a busca pela instrumentação nos escritórios de arquitetura.

13 Arquitetura no Brasil: ensino e profissão Elena Salvatori
O Curso de Arquitetura da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro foi o único do Brasil por mais de cinqüenta anos, desde sua criação, em 1826.

14 Arquitetura no Brasil: ensino e profissão Elena Salvatori
A recente presença da Arquitetura erudita no Brasil tampouco conheceu longos períodos de estabilidade, pois o século XX foi pródigo em mudanças estruturais que afetaram todos os âmbitos da vida mundial. Do terço final do século XIX à Primeira Guerra Mundial, o Brasil experimentou o que se chamou a "Ilustração Brasileira", época marcada pelo cientificismo e o universalismo. Acreditava-se, então, que o caminho para o progresso era único para todos os povos. Deveria se acelerar o passo para alcançar os países desenvolvidos.

15 "Ilustração Brasileira"
Brasil - democracias de opinião infusa, inorgânica, inarticulada. influenciada pelas doutrinas estrangeiras, dissociadas da realidade nacional Mudar o país pela ciência, pela cultura, pela educação. E, nesse contexto, a escola era a base natural dessa transformação. Era preciso, entretanto, reformar o ensino. Porém, não havia para o movimento ilustrado um idealismo nacional, singular.

16 A constituição do campo profissional
Busca de uma identidade nacional: histórica exposição de Arte Moderna de 1922 Primeira República - oligarquias rurais - falência empresários cafeeiros paulistas com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929 Getúlio Vargas- 1937, implantou um regime ditatorial no Brasil, o chamado Estado Novo. Ele retorna em 51 eleito pelo povo. Estado Novo, etapa muito favorável à expansão do campo profissional. Progresso econômico, industrial e urbano.

17 A constituição do campo profissional
ano em que Brasília foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek. Importância social da Arquitetura. Transição da sociedade agroexportadora para a urbano-industrial adesão dos arquitetos brasileiros aos projetos das classes sociais dominantes. Complementaridade entre o objetivo de afirmação profissional e a demanda desenvolvimentista. Intensa colaboração entre campo profissional e educativo, da aceitação social da Arquitetura Moderna, dos movimentos de renovação estética em curso, "tudo indicava um grande salto de qualidade no processo de desenvolvimento da arquitetura brasileira”.

18 A constituição do campo profissional
II Pós-Guerra: ampliação e criação de segmentos populacionais bem remunerados, que ampliaram as classes sociais médias e modificaram a estrutura de consumo, processo que se intensificou nas décadas de 1960 e 1970. Aumento da participação popular no sistema democrático "Guerra Fria", forças políticas conservadoras temeram que as "Reformas de Base" do programa do Presidente João Goulart ( ), que sucedera Juscelino Kubitschek, abrissem espaço ao comunismo e em 1964, instauraram uma ditadura militar.

19 Reformas de Base:  Reforma agrária: desapropriação de terras improdutivas com mais de 600 hectares, que seriam dadas pelo governo à população;  Reforma urbana: pessoas com mais de uma casa teriam suas casas excedentes tomadas pelo Estado, que as dariam ou venderiam a preços baixos à população;  Reforma eleitoral: direito ao voto concedido aos analfabetos e aos militares de baixa patente;  Reforma educacional: 15% da renda produzida no Brasil seria revertida à educação. Novos programas de combate ao analfabetismo e a proibição das escolas particulares; Reforma econômica: controle do lucro enviado ao exterior. O lucro das empresas deveria ser reinvestido do Brasil.

20 A constituição do campo profissional
Censura aos meios de comunicação, fechando as revistas nacionais especializadas em Arquitetura O ensino experimentou, talvez, seu pior período; alguns segmentos sociais vivenciaram a perseguição e o exílio, mas as oportunidades profissionais se ampliavam de uma forma jamais vista o Banco Nacional da Habitação - BNH, em 1964, e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFAU), em 1966

21 Escolas e arquitetos no Brasil
em 1933, ano da primeira regulamentação profissional (CREA) no Brasil, existiam quatro escolas de Arquitetura no país. ENBA do Rio de Janeiro, da Escola Politécnica e da Escola de Engenharia do Mackenzie de São Paulo, havia uma Faculdade independente, a da Universidade de Minas Gerais, criada em 1930.

22 Escolas e arquitetos no Brasil
Estatísticas União Internacional de Arquitetos (UIA), em 2002: oitenta mil arquitetos no Brasil em Média de 0,463 arquitetos para cada mil habitantes, posição equivalente à de Holanda ou França (com índices de 0,472 e 0,455, respectivamente). Posições mais destacadas para Japão e Itália (2,292 e 1,449: arq./1.000 hab, respectivamente).

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24 Escolas e arquitetos no Brasil
uma escola de Arquitetura para cada milhão de habitantes grandes diferenças existentes entre as regiões brasileiras

25 Feminização da Arquitetura – Caso do Rio Grande do Sul
histórico de diplomados desde 1949, no Rio Grande do Sul - 56% correspondem a graduados do sexo feminino Segundo Monedero (2003), isso acontece no ensino europeu, no qual não só as estudantes representam atualmente a maioria das matrículas universitárias, como também os cursos de Arquitetura têm sido escolhidos preferencialmente por uma maioria de mulheres.

26 Feminização da Arquitetura – Caso do Rio Grande do Sul
evidência da super-escolarização de segmentos sociais que têm a geração anterior em ocupações ou ramos de ensino seguros economicamente ou, ainda, que já colocaram seu contingente masculino da seguinte geração na mesma posição. Ou seja, às mulheres, principalmente as caçulas da mesma geração, caberia maior liberdade de opção.

27 Ensino e profissão Faculdade Nacional de Arquitetura - FNA, no Rio de Janeiro, em Substituição dos antigos catedráticos da Escola Nacional de Belas Artes por professores plenamente identificados com a Arquitetura Moderna. Apesar de incluir um maior número de professores arquitetos em seus quadros, seus conteúdos curriculares e procedimentos pedagógicos ainda permaneciam bastante parecidos com os do curso de origem.

28 Ensino e profissão 1950, a Arquitetura brasileira reconhecimento internacional construção de Brasília Conselho Federal de Educação aprovou, em 1962, Currículo Mínimo de Arquitetura - etapa de autonomia. As escolas poderiam desenvolver suas peculiaridades e organizar-se livremente, respeitadas as disposições do CFE. destinação de metade do tempo mínimo de formação (3.600 horas-aula, distribuídas em dez semestres letivos) às atividades de projeto, definido, nessa época,, como o produto típico da atividade do arquiteto

29 Ensino e profissão Reforma Universitária dos Governos militares entre 1969 e 1972: substituiu o paradigma clássico de Universidade do conhecimento pelo de Universidade funcional, voltada ao mercado de trabalho. Novo Currículo Mínimo (1969), o ciclo profissional do curso de Arquitetura foi reduzido a três anos, e interrompeu a maturação do projeto pedagógico específico em curso. década de perda de hegemonia da Arquitetura Moderna. Fragmentação do campo profissional e progressivo distanciamento entre as instâncias acadêmicas e as entidades de representação profissional.

30 Ensino e profissão surgimento de instituições privadas de ensino, orientadas segundo os novos paradigmas, a partir do não atendimento do crescimento da demanda educacional pelas instituições públicas existentes;

31 Ensino e profissão Associação Brasileira de Escolas de Arquitetura (ABEA), em 1973 – tentativa de resgatar alguns princípios da proposta do Currículo Mínimo de Arquitetura de 1962, sem êxito entre 1969 e 1994: tentativas de reformulá-lo, incluindo conteúdos como a questão ambiental e patrimonial, a integração de novas tecnologias informatizadas, a multidisciplinaridade, a implantação de laboratórios e a integração da Pós-Graduação ao ensino.

32 Ensino e profissão UFRGS: na impossibilidade de alterar a estruturação dos cursos superiores, que possuíam um ciclo básico de dois anos, a partir da Reforma Universitária de 1969, a solução encontrada foi de aumento do número de disciplinas especializadas e de conteúdos complementares

33 Ensino e profissão instrumentos de aferição de resultados acadêmicos, destinados à regulação do crescente mercado educacional nos anos 80. Universidade dos resultados Os planos de carreira universitária deu lugar à profissionalização acadêmica; Isso significou afastar professores de reconhecida prática profissional, substituindo-os por outros com trajetórias tipicamente intelectuais.

34 Ensino e profissão

35 Ensino e profissão anos incremento na qualificação formal do corpo docente dos cursos de Arquitetura se desenvolveram simultaneamente a diminuição efetiva de diplomados afastando estudantes devido a sucessivas crises econômicas da década de 80 1994, “Diretrizes Curriculares” (PortariaMEC 1770/1994), as quais substituíram a figura dos Currículos Mínimos vigentes desde 1962 busca de aproximação aos padrões internacionais

36 Ensino e profissão retorno das instituições profissionais representativas, por meio do CONFEA e da Federação Nacional dos Arquitetos (FNA) época em que se substitui a regulação estatal pela de mercado, liberalização que patrocinou o grande crescimento de escolas, especialmente após sua promulgação Definição do perfil profissional com base nas competências no mercado de trabalho

37 Ensino e profissão a hegemonia alcançada pela Arquitetura Moderna no Brasil só foi efetiva em um contexto em que o número de escolas era reduzido Diversificação das demandas e dos mercados e do aumento da competição entre profissionais. Substituição do papel social da Arquitetura por sua adequação às condições produtivas existentes Rio Grande do Sul, que formou arquitetos numa taxa mais de cinco vezes superior à de seu próprio crescimento populacional nos últimos cinco anos

38 Carlos Leite – O ensino de arquitetura não anda bem
Seis questões críticas: Massificação na educação superior do País Burocratização dispersiva do ensino de arquitetura Não se construiu no Brasil modelos diferenciados de escolas de arquitetura Não há espaço para a experimentação Falta de rigor Necessidade de Novos enfoques e olhar abrangente.

39 Massificação na educação superior do País
Massificação com mediocrização 197 escolas cuja qualidade média é baixa Uma falácia da pseudodemocratização do ensino superior cuja face real é a transformação do ensino em negócio de alta e fácil lucratividade.

40 Massificação na educação superior do País
Se a questão é atender uma demanda crescente, não seria mais interessante as boas e mais tradicionais escolas de arquitetura (públicas e privadas) oferecerem mais vagas em vez de essas vagas serem ofertadas por escolas ordinárias que se espalham pelo País?

41 Universidad Nacional Autônoma de México (Unam) possui em seus vários campi quase meio milhão de estudantes.

42 A Universidade da Califórnia, terceira melhor universidade pública do mundo, possui mais de 220 mil alunos em seus 10 campi.

43 USP: 75mil alunos

44 O Brasil tem 197 escolas de arquitetura e urbanismo e população de 190 milhões de habitantes. Cerca de uma escola para cada 970 mil habitantes.

45 Vamos às situações em alguns países de produções arquitetônica e acadêmica consagradas.
Estados Unidos: 96 escolas e população de 310 milhões de habitantes. Uma escola para cada 3,2 milhões de habitantes. Canadá: 11 escolas e população de 34,3 milhões de habitantes. Uma escola para cada 3,1 milhões de habitantes. França: 22 escolas e população de 65,4 milhões de habitantes. Uma escola para cada 2,9 milhões de habitantes.

46 Burocratização dispersiva do ensino de arquitetura
Excesso de normas e regras que culminam em um sistema que se pauta, essencialmente, por uma postura tarefeira. sintoma maior é o excesso de disciplinas onde "mais" tem sido "menos“ Nas melhores escolas do mundo um semestre letivo possui quatro ou cinco disciplinas. Por aqui são 10, 13 disciplinas. Resultado: tarefismo com pouco conteúdo e alunos dispersos. Excesso de compartimentação e pouca integração.

47 Espanha: 29 escolas e população de 46,1 milhões de habitantes
Espanha: 29 escolas e população de 46,1 milhões de habitantes. Uma escola para cada 1,6 milhão de habitantes. Reino Unido: 43 escolas e população de 60,9 milhões de habitantes. Uma escola para cada 1,4 milhão de habitantes. (Os números foram extraídos dos institutos/colégios de arquitetura desses países. Nem todos são muito claros sobre o número exato de escolas creditada. No caso de países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, foram indicados programas que mais se aproximariam às nossas escolas, ou seja, os M.Arch e não os B.Arch).

48 Modelos diferenciados de escolas de arquitetura
Pouquíssimas escolas possuem alguma identidade própria forte, diferenciada, ligada ao seu contexto, tradição de pensamento e cultura locais, de currículos diferenciados e específicos Escolas homogêneas e pouca inovação. Ensino não expressa nossa diversidade cultural

49 Não há espaço para a experimentação
Países desenvolvidos: para cada escola mais tradicional, completa, pautada pelo rigor da técnica, há uma escola especulativa, experimental. Ex:Londres: tradicional Bartlett School of Architecture (University College of London) e uma experimental Architectural Association (AA).

50 Aqui criou-se um falso dilema entre ambas e quase eliminou-se o segundo enfoque, mais investigativo. Ficamos mancos.

51 Falta de rigor Carência de postura ética pautada pelo rigor e seriedade no ensino (gestores institucionais, dos professores ou dos alunos) Modo geral, impera ainda o preconceito às avessas: nerd e cdfs Meritocracia, lá fora, é bem-vinda. Falta de critérios objetivos e transparentes baseados em mérito. Não há medo de rankings e avaliações sistemáticas e de resultados.

52 Ausência de exame de ordem
Nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido o exame de ordem é rigorosíssimo. Nos Estados Unidos, o futuro arquiteto estuda, em média, seis anos em período integral (essa balela de estágio enquanto se estuda é outro vício pernóstico nosso), para posteriormente ser trainee na práxis (mercado ou setor público) e, então, submeter-se ao exame de ordem: exaustivo, realizado em vários dias de provas e com média de reprovação de 70%. Exige muito estudo, seriedade, rigor. Suor, lágrimas e paixão. A recompensa? Reconhecimento da sociedade. A profissão é valorizada, porque não é mediocrizada.

53 Necessidade de Novos enfoques e olhar abrangente.
Escolas devem ser flexíveis e permeáveis à inter e à multidisciplinaridade, além de novas demandas. Dois exemplos recentes: Enfoques sobre a produção imobiliária (Real Estate, como se tem em tantas escolas no mundo) – Escolas preconceituosamente distantes do mercado Sustentabilidade na arquitetura e urbanismo (Green Design) As escolas ainda estão tímidas em abraçar o tema com profundidade e amplitude, deixando-o para cursos de capacitação em certificação verde.

54 Exceções UFRJ (derivada da pioneira Escola Nacional de Belas-Artes, 1945), FAU-Mackenzie (1947), FAUUSP (1948). A sabedoria em construir uma tradição própria com inovação e rigor no ensino e pesquisa tem construído a boa reputação de UFRGS, USP-São Carlos, UnB, UFSC, UFPR, UFMG, UFRN, UFBA, PUC-PR, PUC-RS e PUC-MG para citarmos algumas evidências, dentre públicas e privadas.

55  "O objetivo do ensino em qualquer universidade, especialmente as públicas, não deveria ser a mera obtenção de títulos, mas a formação de uma profissão. Nos últimos 20 anos o número de escolas de arquitetura saltou de pouco mais de 30 para mais de 130. Na grande maioria dessas escolas o ensino de arquitetura se afasta da formação profissional e cada vez mais visa à mera concessão de títulos. As escolas públicas não ficaram imunes a esse vírus e até a pós-graduação se viu afetada, pois a exigência feita pelo MEC de que os professores universitários devam ter pelo menos grau de mestre detonou uma verdadeira corrida à titulação", expõe Mahfuz.

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57 ARQUITETURA - ENSINO E PRÁTICA PROJETUAL: AS MUDANÇAS TECNOLÓGICAS E SEUS DESDOBRAMENTOS
ambientes virtuais de aprendizagem “AVA” softwares ou aplicativos destinados ao suporte de atividades de ensino-aprendizagem mediados por tecnologias de informação e comunicação. visam a interação entre pessoas, metas e produções, em prol da aquisição de conhecimento e do compartilhamento da informação, independente do espaço físico em que esteja localizado

58 A prática da Arquitetura e a tecnologia através dos tempos
A grade curricular dos cursos de arquitetura é fortemente marcada por disciplinas práticas lecionadas de forma a desenvolver aptidões manuais de desenho nos alunos e ainda são raros os casos em que materiais computacionais são ofertados ou mesmo indicados como complemento extra-classe

59 Tecnologias informáticas aplicadas ao processo de projeto de arquitetura
Como adaptar o ensino à velocidade em que as transformações tecnológicas ocorrem? plataformas CAD x plataformas BIM A busca do conhecimento virá de maneira unilateral apenas através da prática profissional?

60 Abordagem tecnológica do ensino da Arquitetura
mudança de raciocínio da academia em direção à interdisciplinariedade. se parte do princípio de que a obtenção de conhecimento fora dos ambientes escolares sempre existiu e hoje com a globalização ultrapassa em segundos as barreiras territoriais físicas e até mesmo geográficas das escolas é desejável que as atividades sejam mescladas ainda que o mercado já tenha praticamente abandonado as ferramentas manuais de projeto?

61 Abordagem tecnológica do ensino da Arquitetura
Para as autoras, a globalização é um fato cuja existência não deve ser discutida. Divisor de águas na aplicação da informática no ensino de Arquitetura no Brasil, a portaria do MEC 1770/94 obrigou as escolas a implantar a informática em suas cadeiras de ensino. A subutilização das ferramentas computacionais e a completa alienação de algumas universidades sobre a maneira que a Arquitetura vem sendo praticada pelo mercado de trabalho, faz com que grande parte dos alunos saiam das escolas verdadeiros artistas em termos de desenho de perspectiva, croquis

62 Abordagem tecnológica do ensino da Arquitetura
A busca qualitativa da solução arquitetônica muitas vezes perde terreno para a busca qualitativa da ferramenta de trabalho e do conhecimento quase que completo do último software lançado pelo mercado Como estimular o raciocínio cognitivo desse jovem profissional que não recebeu formação e nem se encontra suficientemente maduro para lidar com este mercado? Infelizmente a resposta à alienação da academia encontra-se devidamente edificada em nossas cidades.

63 Abordagem tecnológica do ensino da Arquitetura
trazer o mercado para dentro das universidades;?? voltar o raciocínio cognitivo do aluno para o projeto para a ser desenvolvido e nunca para o domínio da ferramenta que utilizará para tal; resgatar as metodologias e as práticas de ensino de projeto adaptando-as ao contexto acadêmico e profissional da Arquitetura.

64 O mercado de Arquitetura na atualidade – Abordagem das plataformas de projeto CAD e BIM
30% dos custos de projetos poderiam ser reduzidos se os softwares fossem usados corretamente ou se deles fosse extraído o máximo em termos de capacidade abordagens ligadas à concepção arquitetônica ao processo produtivo, permitindo assim, um enfoque na Arquitetura como produto edificado resultante de toda essa dinâmica e na responsabilidade que o meio acadêmico desempenha dentro desse contexto

65 O mercado de Arquitetura na atualidade – Abordagem das plataformas de projeto CAD e BIM
O BIM consiste em uma plataforma de trabalho capaz de abarcar em um único arquivo, todas as informações inerentes a um determinado projeto desenhos, imagens e apresentações que compõem o produto final do projeto enquanto representação gráfica, até informações documentais, orçamentárias, quantitativas, dentre infinitas outras que acabaram por agregar os inúmeros profissionais que se envolvem na concepção de um empreendimento em sua fase projetual.

66 O mercado de Arquitetura na atualidade – Abordagem das plataformas de projeto CAD e BIM
BIM propõe como inovador em relação à plataforma CAD, consiste exatamente na chamada interoperabilidade Apresentacao do prezi sobre BIM:

67 Discussão: a inclusão digital na sala de aula
Quem deve ditar as regras do ensino: a academia ou as demandas do mercado? a academia deve se adaptar as demandas do mercado no contexto globalizado? Novo formato de aulas e as novas formas de aprendizado? Gadgets em sala de aula Plataforma BIM.

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69 Panorama geral do ensino de design gráfico, no Brasil Guilherme Cunha Lima e Edna Lucia Cunha Lima
No Brasil, historicamente, o ensino de design remonta aos anos Eliseu Viscontii – cursos de extensão universitária da Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro O ensino em nível superior só começa em 1963, com a fundação da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), um ano antes. Em alguns casos as primeiras turmas formaram-se com alunos excedentes dos vestibulares de arquitetura

70 Panorama geral do ensino de design gráfico, no Brasil Guilherme Cunha Lima e Edna Lucia Cunha Lima
Há cerca de vinte anos, a substituição das pranchetas pelos computadores e do conhecimento tradicional das artes gráficas pelos programas eletrônicos tomou nossa profissão de surpresa. O que surpreendeu foi a rapidez com que leigos se colocaram como experts, em que donos de microcomputadores passaram a se considerar aptos para concorrer no mercado com profissionais de formação universitária.

71 Panorama geral do ensino de design gráfico, no Brasil Guilherme Cunha Lima e Edna Lucia Cunha Lima
Depois de tentar durante décadas explicar à sociedade o que é o design, tarefa que as associações sempre levaram a sério, passou-se agora para outra perspectiva, ou seja, a de mostrar níveis de competência profissional. Não basta saber operar bem bons programas gráficos, é necessário algo mais. As discussões dentro das universidades procuraram esclarecer as diferenças que se delineavam para poder atender às demandas da profissão. Em que consistiriam essas novidades? O mercado logo percebeu que os softwares evoluíam com uma rapidez tal que era inútil focar neles a atenção das escolas.

72 Panorama geral do ensino de design gráfico, no Brasil Guilherme Cunha Lima e Edna Lucia Cunha Lima
A competência em programas gráficos passou a ser um dado básico para a contratação de pessoal . Ao contrário do que é comumente alegado pelos designers – de que o computador é só um instrumento de trabalho o que presenciamos é uma verdadeira revolução tecnológica. Como o designer gráfico pode continuar com o papel de visualizador, se os meios para fazê-lo estão ao alcance do clique de qualquer mouse? Assim, em lugar de nos colocarmos confortavelmente em um contínuo histórico, somos puxados para uma posição de insegura vanguarda tecnológica.

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74 Demissão de Lúcio Costa em setembro de 1931- greve dos alunos
O ENSINO DE PROJETO NO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Lúcio Costa, profissional insatisfeito com o ecletismo dominante, foi nomeado diretor da Escola Nacional de Belas-Artes (ENBA). Convida para professores Gregori Warchavchik e o arquiteto belga, Alexander Buddeus. Os alunos deliram com as inovações. Entre eles estava lançada a revolução modernista Demissão de Lúcio Costa em setembro de greve dos alunos

75 O ENSINO DE PROJETO NO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Estes jovens ativistas do movimento moderno aos poucos vão assumindo as coordenações dos cursos e institucionalizando um ensino de arquitetura baseado em uma visão particularmente moderna do projeto. Assim, novamente, há uma tendência em ajustar-se a arquitetura a um restrito repertório de elementos a serem repetidos nos projetos. Mais compunha-se do que projetava-se. Nas “Conclusões e Recomendações” do XII Seminário Nacional sobre o ensino da Arquitetura, de 1995, já aparece claramente a tendência a enxergar-se o projeto como uma disciplina agregadora de conhecimentos específicos e não específicos da profissão, portanto


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