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FARMACOTÉCNICA ESPECIAL

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Apresentação em tema: "FARMACOTÉCNICA ESPECIAL"— Transcrição da apresentação:

1 FARMACOTÉCNICA ESPECIAL
Agosto 2009 FARMACOTÉCNICA ESPECIAL

2 Continuação da aula de 10-08
Sobre LEITURA RDC 67; Resposta às perguntas Quais os principais tópicos relacionados a boas práticas de manipulação? Como as boas práticas de manipulação podem melhorar a estabilidade e a conservação dos medicamentos? Treinamentos para funcionários. Continuaremos Estabilidade.

3 Principais tópicos relacionados as BPMF
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS 1.OBJETIVOS Estabelecer os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) a serem observados na manipulação, conservação e dispensação de preparações magistrais, oficinais, bem como para aquisição de matérias-primas e materiais de embalagem. 2. CONDIÇÕES GERAIS. 2.1. A farmácia é responsável pela qualidade das preparações magistrais e oficinais que manipula, conserva, dispensa e transporta. 2.2. A farmácia deve assegurar a qualidade físico-química e microbiológica (quando aplicável) de todos os produtos reembalados, reconstituídos, diluídos, adicionados, misturados ou de alguma maneira manuseados antes da sua dispensação. 2.3. É indispensável o acompanhamento e o controle de todo o processo de manipulação, de modo a garantir ao paciente um produto com qualidade, seguro e eficaz.

4 Principais tópicos relacionados aos funcionários – recursos humanos
RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO. A farmácia deve ter um organograma que demonstre possuir estrutura organizacional e de pessoal suficiente para garantir que o produto por ela preparado esteja de acordo com os requisitos deste Regulamento Técnico. 3.1 Responsabilidades e Atribuições As atribuições e responsabilidades individuais devem estar formalmente descritas e perfeitamente compreensíveis a todos os empregados, investidos de autoridade suficiente para desempenhá-las, não podendo existir sobreposição de atribuições e responsabilidades na aplicação das BPMF.

5 Principais tópicos relacionados aos funcionários – recursos humanos
Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve ser motivado e receber treinamento inicial e continuado, incluindo instruções de higiene, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes para a manutenção dos padrões de limpeza ambiental e qualidade dos produtos. Visitantes e pessoas não treinadas somente devem ter acesso às salas de manipulação quando estritamente necessário e se previamente informadas sobre a conduta, higiene pessoal e uso de vestimentas protetoras, além de acompanhadas obrigatoriamente por pessoal autorizado. Devem ser feitos treinamentos específicos quando a farmácia desenvolver atividades constantes dos diferentes anexos desta Resolução. . Nos treinamentos devem ser incluídos: procedimentos a serem adotados em caso de acidente ou incidente; informações quanto à existência de riscos no desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas preventivas apropriadas. Todo o pessoal, durante os treinamentos, deve conhecer e discutir amplamente os princípios das Boas Práticas de Manipulação em Farmácias, no sentido de melhorar a compreensão de Garantia da Qualidade por toda a equipe. Os treinamentos realizados devem ter sua efetividade avaliada.

6 BPMF Deve haver procedimento operacional escrito, detalhando todas as etapas do processo de qualificação dos fornecedores, mantidos os registros e os documentos apresentados por cada fornecedor /fabricante. A qualificação do fabricante/fornecedor deve ser feita abrangendo no mínimo, os seguintes critérios: a) Comprovação de regularidade perante às autoridades sanitárias competentes; b) Avaliação do fabricante/fornecedor, por meio de análises de controle de qualidade realizadas pela farmácia e da avaliação dos laudos analíticos apresentados, verificando o atendimento às especificações estabelecidas pelo farmacêutico e acertadas entre as partes. c) Auditorias para verificação do cumprimento das normas de Boas Práticas de Fabricação ou de

7 BPMF Os recipientes adquiridos e destinados ao envase dos produtos manipulados devem ser atóxicos, compatíveis físico-quimicamente com a composição do seu conteúdo e devem manter a qualidade e estabilidade dos mesmos durante o seu armazenamento e transporte. Qualquer divergência ou qualquer outro problema que possa afetar a qualidade da matéria-prima deve ser analisada pelo farmacêutico para adoção de providências

8 BPMF Os equipamentos e instrumentos de medição e ensaios devem ser periodicamente verificados e calibrados. Todos os materiais devem ser armazenados e manuseados sob condições apropriadas e de forma ordenada, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.

9 BPMF Deve haver procedimentos escritos para a limpeza e manutenção do sistema de purificação da água com os devidos registros. Devem existir procedimentos operacionais escritos para manipulação das diferentes formas farmacêuticas preparadas na farmácia. Todas as superfícies de trabalho e os equipamentos da área de manipulação devem ser limpos e desinfetados antes e após cada manipulação. Devem existir procedimentos operacionais escritos para a prevenção de contaminação cruzada. Nas etapas do processo de manipulação, quando forem utilizadas matérias-primas sob a forma de pó, devem-se tomar precauções especiais, com a instalação de sistema de exaustão de ar, devidamente qualificado, de modo a evitar a sua dispersão no ambiente.

10 TIPOS DE ESTABILIDADE SÃO CONHECIDOS 5 TIPOS DE ESTABILIDADE:
1. Estabilidade química: quando cada ativo da formulação mantém sua integridade química e potência rotulada dentro de limites especificados. 2. Estabilidade Física: quando as propriedades físicas originais, incluindo aparência,, palatabilidade, uniformidade, dissolução e suspendabilidade são mantidas. 3. Estabilidade microbiológica: quando a resistência ao microorganismo ou esterilidade ( quando aplicável) é mantida; significa que os agentes antimicrobianos mantêm sua efetividade dentro de limites especificados no produto.

11 TIPOS DE ESTABILIDADE 4. Estabilidade Terapêutica: o produto apresenta estabilidade terapêutica quando o seu efeito terapêutico permanece inalterado. 5. Estabilidade Toxicológica: o produto não apresentou nenhum aumento significante de toxicidade.

12 Vulnerabilidade da farmácia
Cada fórmula é única. Personalizada. Feita especialmente para um paciente conforme seu peso, idade, sexo, enfermidade e características especiais. Estas fórmulas são feitas por funcionários diferentes. As matérias-primas que chegam de diferentes fornecedores. Portanto, deve-se padronizar os processos e ter os registros por escrito. Cada funcionário deverá estar ciente dos procedimentos e deverão discutir periodicamente cada método e atualizá-lo, se for o caso.

13 Vulnerabilidade da farmácia
A escolha dos fornecedores idôneos deverá ser feita, levando em consideração a experiência do fornecedor, a compra com notas fiscais e acompanhadas de laudos que comprovem a identidade da matéria-prima. Cada matéria-prima será inspecionada ao dar entrada na Farmácia. Suas características organolépticas (cor, odor, sabor, textura) devem estar de acordo com o laudo. Os testes mais simples, como solubilidade, ponto de fusão, poderão ser efetuados logo em seguida. 

14 Mecanismo de degradação química ou instabilidade de fármacos e preparações
Os mecanismos de degradação química ocorrem por oxidação, hidrólise, fotólise ou fotodegradação. os processos de degradação podem ser observados através de alguns sinais como mudança de cor, formação de precipitados e evolução de gases, odor, diminuição ou ganho de volume, separação de fases (emulsões), sedimentação (suspensões), fragmentação e caking (formas sólidas).

15 Mas, a maioria das incompatibilidades químicas não são visivelmente observáveis.

16 Mecanismo de degradação química ou instabilidade de fármacos e preparações
Todos os materiais sofrem alterações, com o tempo, sob a ação do ambiente: Materiais extraídos da natureza Materiais sintéticos Meio ambiente: fatores ambientais (extrínsicos) Físicos: luz (radiação UV) Umidade Calor Microrganismos

17 Com os fármacos ocorre o mesmo:
Fármacos puros são mais estáveis que em misturas: as chances de interação com outros materiais aumentam. Medicamentos são misturas de fármacos e veículos ou excipientes Fármacos em formas sólidas são mais estáveis que em formas líquidas: as reações químicas ocorrem melhor em meio líquido.

18 Fármacos sujeitos a algum processamento são também mais facilmente decompostos: granulação úmida, secagem, aquecimento para facilitar a solubilização, etc. Maior exposição aos agentes ambientais: oxigênio, luz, aquecimento, microrganismos

19 A decomposição dos fármacos,
puros ou nos medicamentos, obriga aos fabricantes estipular a sua data de validade. Baseados em experimentos que permitem estimar o tempo em que os fármacos permanecem em condições de exercer seu efeito sem alterar sua toxicidade

20 No desenvolvimento de formulações são feitos exaustivos estudos para compreender o mecanismo de degradação dos fármacos e a velocidade com que os processos ocorrem, sob vários aspectos: químico, físico e microbiológico

21 Por esse motivo há um tempo considerável entre a elaboração de uma nova formulação e o seu aparecimento no mercado

22 Estabilidade física A estabilidade física significa que o medicamento não sofreu alterações, durante seu armazenamento, que impliquem em mudança das características físicas: Aspecto, cor, odor, sabor Aparecimento de cristais em soluções Dureza ou friabilidade em comprimidos Separação de fases em emulsões

23 Estabilidade física Separação de fases em emulsões

24 Estabilidade física Outros exemplos:
Supositórios: fusão fora da faixa ideal Comprimidos e cápsulas: alteração do tempo de dissolução do fármaco Suspensões: formação de sedimento compactado; alteração do tamanho de partícula Todas as formas: aparecimento de polimorfismo

25 Estabilidade química É a capacidade da forma farmacêutica em manter a identidade molecular do fármaco Mecanismos principais de degradação química: Hidrólise Oxidação Fotólise

26 Estabilidade química A estabilidade química depende de:
Umidade: em meio líquido as reações de decomposição aumentam pois as moléculas estão mais sujeitas a colisões estando em solução Temperatura: a temperatura catalisa a maioria das reações Luz pH

27 Estabilidade química Efeito da temperatura:
Em geral, o aumento de 10 graus na temperatura, acelera em 2 a 5 vezes a velocidade de uma reação Importante lembrar que, em nosso país, a temperatura ambiente varia muito, ultrapassando os 30º C A temperatura é um importante catalisador das reações de hidrólise e oxidação.

28 Hidrólise e pH O pH é um importante catalisador da hidrólise
Existe um pH ótimo, no qual a hidrólise é mínima At low pH, increased electrophilicity of the carbonyl due to protonation of carbonyl oxygen. At high pH, increased number of hydroxide nucleophiles for attack         In fact, the general pH optima for preventing hydrolysis is 6 (the pKa for protonating a carbonyl is ≈ -6, so a pH value of 6 does not contribute a significant amount of protonated carbonyl for reaction while removing 10x hydroxide nucleophiles) ·       

29 Hidrólise e metais Os metais também influem na velocidade de hidrólise
Cátions divalentes funcionam como H+, em baixos pHs ·        In the case of divalent metal cations, the cation serves the role of H+ at low pH values ·        As a practical matter, if the pH optimum for stability is at pH values removed from neutral, make certain parenterals are formulated with low buffer strength so the injection does not resist moving to the pH of blood

30 Hidrólise Como evitar ou diminuir a hidrólise:
Remover a água: substituir por solventes como glicerina, sorbitol. Nem sempre é possível. Proteger da umidade, usar dessecantes – formas sólidas Preparar suspensões em vez de soluções Acondicionamento impermeável

31 Estabilidade química Como evitar ou diminuir a hidrólise:
Remover traços de metais que podem catalisar a hidrólise: uso de quelantes: EDTA, ác. tartárico, ác. cítrico, polifosfatos, ác. glucônico Ajustar o pH e propiciar sua manutenção: Soluções tampões de fosfato, de ácido bórico, acetato, entre outras Manter boas condições de temperatura e umidade

32 Oxidação Reação que ocorre na presença de oxigênio, com o ganho de oxigênio ou perda de hidrogênio É iniciada tanto pela luz como pela presença de metais Caracteriza-se por uma série de reações em cadeia mediadas por radicais livres

33 Oxidação Compostos sujeitos à oxidação Alcenos Aldeídos
Heteroátomos adjacentes a anel benzênico (hidroquinonas) Tióis e compostos de enxofre não totalmente oxidados In the schematic above, notice the process starts with an active oxygen species removing an electron (with a H+ chaser for neutrality).  This active oxygen species must be first generated.  There are several mechanisms, with our main concern being the influence of light and metal catalysts

34 Oxidação Como evitar ou reduzir a oxidação: Remover traços de metais
Evitar a luz Reduzir o contato com oxigênio Manter a temperatura Usar antioxidantes In the schematic above, notice the process starts with an active oxygen species removing an electron (with a H+ chaser for neutrality).  This active oxygen species must be first generated.  There are several mechanisms, with our main concern being the influence of light and metal catalysts

35 Oxidação Quelantes Antioxidantes EDTA (edetato de sódio, ác. edético)
Ácido ascórbico Sulfitos (sulfito e metabissulfito de sódio) Ácido ascórbico e seus ésteres, Tocoferóis BHT (butilhidroxitolueno), BHA (butilhidroxianisol) Sulfoxilato In the schematic above, notice the process starts with an active oxygen species removing an electron (with a H+ chaser for neutrality).  This active oxygen species must be first generated.  There are several mechanisms, with our main concern being the influence of light and metal catalysts

36 Fotólise A luz UV afeta as ligações químicas fornecendo energia para a separação dos elétrons compartilhados entre os dois átomos dessa ligação. Pode resultar em: Formação de radicais livres no processo de oxidação- fotodegradação Lise da molécula formando dois radicais – rearranjos químicos

37 Fotólise Fármacos sujeitos à fotólise: Vitaminas (A, B1, B12, D, E)
Ácido fólico Corantes Dipirona Ácido meclofenâmico Metotrexato Fenotiazinas Corticóides:hidrocortisona, metilprednisolona

38 Fotólise Como prevenir os efeitos da ação da luz:
Fármacos oxidáveis: uso de antioxidantes e quelantes, proteção contra O2, temperatura de armazenagem adequada, material de acondicionamento opaco ou âmbar. Fármacos sujeitos à fotólise: proteção da luz

39 Racemização É a conversão de um isômero em outro, resultando em mistura de ambos, geralmente, acompanhada de perda de atividade. Se um isômero é mais farmacologicamente ativo que o outro, esse processo pode resultar em perda de atividade ou aumento de efeitos adversos. Pode ocorrer: Luz pH Tipo de solvente Presença de grupos aromáticos na molécula podem facilitar

40 Racemização Não só pode haver perda de atividade na racemização...
Talidomida: (fazia parte de um programa de desenvolvimento de novas substâncias com propriedades anti-histamínicas no tratamento de alergias,tornando-se num calmante popular na Europa e Japão bem como um anti-emético, usualmente prescrito a mulheres grávidas para alívio de enjoos matinais, já era considerada “pílula de dormir do século”).

41 No princípio dos anos 60, os investigadores demonstraram ser ela, a responsável direta pelo nascimento de bebes com malformações congenitas. Estima-se que, pelo menos, 10 mil bebes teriam amelia, surdez, cegueira, abertura do palato, paralisia facial, anomalias de origem óssea na face, ausência de orelha, ouvido pequeno, malformações nos órgãos internos, defeitos no coração, deficiências a nível tanto urinário como genital, bem como intestinais e ausência de um dos pulmões.

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44 Racemização Como prevenir a racemização:
Escolha adequada de solvente e pH Proteção da luz Controle de temperatura

45 Estabilidade microbiológica
A contaminação microbiana acarreta em perda de estabilidade química e física Odor, cor e cheiro desagradável Presença de patogênicos Os agentes são: algas, bactérias e fungos As formas particularmente susceptíveis são as preparações líquidas e semi- sólidas

46 Estabilidade microbiológica
Principais causas contaminação ambiental pessoal matérias-primas: água, produtos de origem natural, insumos em geral concentração ou tipo de conservante inadequado inativação de conservantes

47 Estabilidade microbiológica
Como evitar a perda de estabilidade microbiológica: Uso de matérias-primas dentro dos limites microbianos especificados Boa qualidade microbiológica da água Produção dentro das GMPs – qualidade ambiental adequada, higiene pessoal, etc. Uso de conservantes para não estéreis Controle e validação de processos de esterilização

48 Estabilidade microbiológica
Conservantes: São adjuvantes que mantém, dentro dos limites preconizados, a carga microbiana presente nas formas não estéreis durante o armazenamento e a qualidade microbiana nas estéreis multidose durante o uso Uso externo:álcool benzílico, parabenos, imidazolidiluréia, cloreto de benalcônio, cloroxilenol Uso interno: Benzoato de sódio ( até 0,5%), ácido benzóico (0,01%), parabenos – metil, propil, hidroxietil (0,05 a 0,4%)

49 Estabilidade microbiológica
Tanto as alterações físicas quanto químicas podem decorrer de alterações microbiológicas.

50 Outros fatores que levam a perda de estabilidade
Interações entre fármaco e excipientes Físicas: formação de misturas eutéticas Químicas: interação química (lactose e metformina, lactose e ranitidina, conservantes e tensoativos) Outras: alteração da dissolução de fármaco com o tempo Interações entre o fármaco e o recipiente

51 Outros fatores que levam a perda de estabilidade
Interações entre o fármaco e o recipiente: Vidros: tipos I, II. III e NP - dependendo do tipo pode ceder OH-, óxidos de sódio e cálcio ou traços de metais (Fe, Mg) que catalisam reações de oxidação; Metais - cedem Fe, Cu, Pb, Al catalisando reações; Plásticos e borrachas - possuem na sua composição estabilizantes, antioxidantes, lubrificantes, corantes, plastificantes e outros. Também adsorvem fármacos e conservantes

52 Estabilidade de produtos manipulados
Data ou prazo de validade: deve ser fixado pelo Controle de Qualidade Deve ser apoiado por informações da literatura Orientações da Farmacopéia Americana

53 CARACTERÍSTICA DA FORMA FARMACÊUTICA (a partir da data de manipulação)
PRAZO DE VALIDADE (a partir da data de manipulação) Sólidas, semi-sólidas e líquidas não contendo água 6 meses Sólidas, semi-sólidas e líquidas não contendo água, com drogas reconhecidamente susceptíveis a processos de degradação química 3 meses Sólidas, semi-sólidas e líquidas não contendo água, preparadas a partir de produto industrializado 25% do tempo remanescente para a expiração da validade do produto original, ou 6 meses, o que for menor Líquidas e semi-sólidas, contendo água, sem adição de estabilizantes e conservantes 14 dias (sob refrigeração) Líquidas e semi-sólidas, contendo água, com adição de estabilizantes e conservantes 3 a 6 meses Líquidas e semi-sólidas, contendo água e contendo drogas reconhecidamente susceptíveis a degradação química, com adição de estabilizantes e conservantes 2 meses Semi-sólidas e líquidas contendo bioativos (derivados de proteínas animais e vegetais, aminoácidos, etc...) 2 a 4 meses Líquidas contendo antibióticos e antimicrobianos solubilizados ou dispersos na forma de suspensão Formulações contendo antibióticos e antimicrobianos na forma pó para dispersão extemporânea caseira (validade antes da dispersão com água) 7 a 14 dias (após a dispersão com água e conservada a partir de então sob refrigeração) Bases galênicas semissólidas e líquidas com adição de conservantes e estabilizantes e sem adição de ativos. 12 meses

54 Estabilidade de produtos industrializados
Estudos de estabilidade: Conhecer os produtos de decomposição Estabelecer o acondicionamento Estabelecer o prazo de validade

55 Estabilidade de produtos industrializados
Prazo de validade: Período no qual os medicamentos mantém seus atributos dentro de limites considerados aceitáveis, ex.: Teor de fármaco (95-105%) Carga microbiana Compostos de decomposição

56 Estabilidade de produtos industrializados
Prazo de validade: Testes de estabilidade: Preliminar Condições drásticas Acelerada Condições de temperatura e umidade relativa que permitam extrapolação Tempo de prateleira ou shelf –life Condições de temperatura e umidade ambiente

57 Próxima aula: Armazenamento de matérias-primas e preparações magistrais Embalagens para preparações magistrais Pesquisa: Exemplo de fármacos susceptíveis à luz, temperatura, umidade, CO2, oxigênio e ação do tempo.


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