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Disciplina de Educação Popular II Etapa

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Apresentação em tema: "Disciplina de Educação Popular II Etapa"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina de Educação Popular II Etapa
UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste de Paraná CECA – Centro de Educação, Comunicação e Artes Curso de Pedagogia do Campo Disciplina de Educação Popular II Etapa Educadora: Simone Sandri

2 CONTEÚDOS – II Etapa Paulo Freire; Teologia da Libertação;
Experiências concretas de Educação Popular; Concepção de Educação Popular Hoje – questões políticas e pedagógicas; Educação do Campo e Educação Popular

3 METODOLOGIA Aulas expositivas (com participação dos educandos-as);
Leituras de textos; Debates; Apresentações/Seminários;

4 AVALIAÇÃO Apresentação de trabalho;
Produção textual individual ou em dupla;

5 Educação Popular no Brasil
Aspectos históricos Considerações sobre Paulo Freire

6 Aspectos Históricos da Educação Popular no Brasil
Década de 60 – cresceram organizações que trabalharam com a promoção da cultura popular, a educação popular, a desanalfabetização e a consicentização da população sobre a realidade dos problemas nacionais;

7 Movimentos protagonistas das ações voltadas para a problemática cultural da classe trabalhadora
Os Centros Populares de Cultura (CPCs) – Originaram-se por meio da UNE (União Nacional dos Estudantes) – objetivo de levar ao povo o teatro, o cinema, artes plásticas, literatura e etc. Relação com a esquerda cristã; Movimentos de Cultura Popular (MCPs) – ligado à prefeitura de Recife e realizou trabalhos voltados à “conscientização das massas”, alfabetização e elevação cultural do povo. Relação com a esquerda cristã; Movimento Educação de Base (MEB) – Diretamente ligado à Igreja (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB) e mantido economicamente pelo governo federal. Realizava trabalhos de alfabetização das populações da zona rural. A presença do pensamento social-cristão contribuiu para uma reformulação do MEB e uma aproximação com a luta por mudanças sociais efetivas para o povo.

8 Paulo Freire ( )

9 Paulo Reglus Neves Freire (1921 - 1997) – nasceu em Recife – Pernambuco;
Formou-se em direito em 1946, pela Faculdade de Direito do Recife; Não exerceu a advocacia. Em 1947 assumiu o cargo de diretor do setor de educação e cultura do SESI e de superintende no período de 1954 a 1957; Em 1959 prestou concurso para a cadeira de história e filosofia da educação da Escola de Belas Artes de Pernambuco. Não conseguiu a aprovação nesse concurso, mas a banca lhe concedeu o título de doutor. Isso permitiu a sua nomeação para professor efetivo de filosofia e história da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Recife (hoje Universidade Federal de Pernambuco);

10 Em 1960 inicia a participação no MCP (Movimento de Cultura Popular) de Recife;
Em 1962, assumiu a direção do SEC (Serviço de Extensão Cultural) da Universidade do Recife; Devido a LDBEN 4.024/61, em 1962, foi instalado o Conselho Estadual de Educação de Pernambuco e Paulo Freire foi um dos membros;

11 Os estudos e as experiências de alfabetização realizados no MCP e no SEC contribuíram para que o seu trabalho ficasse conhecido nacionalmente; Presidiu a Comissão Nacional de Cultura Popular e coordenou o Plano Nacional de Alfabetização. Com o golpe militar de 1964 essas atividades foram interrompidas e Paulo Freire exilado no Chile; Em 1965 (no Chile), Paulo Freire conclui o ensaio “Educação e política” (reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da liberdade)

12 Teoria de Paulo Freire Homem é o sujeito da história;
Oprimidos – aqueles que não têm “voz” na sociedade, mas produzem cultura; Educação comprometida com a comunidade; Populações migrantes (devido a industrialização/urbanização) e alienação. Proposta de uma “pedagogia do diálogo” para horizontalizar a relação educador e educando (diálogo amoroso). Diálogo a partir das situações vividas pelo educando na sua comunidade. Problematizar essa situação ao ponto de o educando chegar a uma “visão crítica” de suas realidades – conscientização;

13 Educação tradicional foi chamada de “educação bancária” – considerava o aluno como alguém despossuído de qualquer saber – depósito dos dogmas do professor; Ato educativo é um ato político; Problematização/diálogo das situações vividas pelos educandos a fim de promover a passagem da “consciência ingênua” para a “consciência crítica”;

14 Considerações sobre o método proposto por Paulo Freire
Primeiro momento – Pesquisa – vivência do educador junto a comunidade – Ideia de “educador-educando” que aprende, convive e sabe sobre os problemas da comunidade do “educando-educador”. Assim, o “educador-educando” identificaria “temas geradores” (assuntos-chaves) para trabalhar;

15 Segundo momento – Temas Geradores – ocorre o “círculos de cultura” – momento do diálogo – relato dos participantes a respeito de suas experiências de vida. Ocorre, também, o resgate dos temas geradores de encontros anteriores; Terceiro momento – Problematização – “ninguém educa ninguém” e “ninguém se educa a si mesmo”, os homens se educam em comunidade, “mediatizados pelo mundo”

16 Quarto momento – Conscientização – a partir da problematização chega-se a conscientização – esta exige o “pensar crítico” – desvelamento da realidade; Quinto momento – Ação Social Transformadora – “libertação de todos os homens da opressão” – “educador-educando” e “educando-educador” envolvidos num processo de transformação social.

17 Teologia da Libertação

18 A teologia da libertação - corrente teológica (cristã) que surgiu na América Latina a partir dos anos 70 do século XX. Posiciona-se contra a pobreza e luta pela libertação da população pobre; À luz da fé cristã, a teologia da libertação analisa as situações de pobreza e exclusão social. Tal teologia, inspirada na visão das ciências sociais, atribui às estruturas econômicas as causas da pobreza e exclusão;

19 ENGANJAMENTO POLÍTICO DOS CRISTÃOS na construção de uma sociedade mais justa
Assim ocorre uma aproximação com os ideais de esquerda POBRE não é objeto de caridade, mas sujeito de sua própria libertação COMPOSIÇÃO DAS PASTORAIS – organização dos cristãos das classes populares para buscar melhorias de suas condições sociais por meio da militância em movimentos sociais

20 Temáticas discutidas pela Teologia da Libertação
Movimentos Sociais; Igualdade entre homem e mulher; Discriminação racial; Diálogo inter-religioso; As minorias; A ecologia.

21 Autores e Obras - Brasileiras
A obra “Da Esperança”, com título “Teologia da Libertação”, de Rubem Alves é o marco inaugural da Teologia da Libertação no Brasil; A obra propõe o nascimento de novas comunidades de cristãos com base em uma “paixão” pela libertação humana e cuja linguagem teológica se tornava histórica.

22 Em 1972, Leonardo Boff publicou a obra “Jesus Cristo Libertador”
Em 1972, Leonardo Boff publicou a obra “Jesus Cristo Libertador”. Nesse período, Rubem Alves estava asilado nos EUA, assim Boff passou a ser o mais conhecido representante desta corrente teológica no Brasil.

23 Aspectos Gerais do Método da Teologia da Libertação
Parte da interpretação da realidade da pobreza e exclusão e do compromisso com a libertação para fazer a reflexão teológica e convidar à ação transformadora desta mesma realidade.

24 CRÍTICAS Acusa-se tal ideologia de ser condescendente com os assassinatos praticados em regimes ditos socialistas, como os de Cuba, com Fidel Castro, e da URSS stalinista. Um dos Pontos criticados pela Santa Sé - utilização do marxismo como base ideológica do movimento.

25 Fim dos anos 70 e início dos 80, com a queda do socialismo real e crise da esquerda, assim como, com a redemocratização das sociedades latino-americanas e caribenhas, a Teologia da Libertação perdeu parte de sua combatividade política e social. No âmbito da Igreja – a relação de hostilidade entre comunistas e a Igreja Católica e as eleições do novo papa – João Paulo II, tornou os movimentos de libertação latino-americanos suspeitos de aproximações com a perspectiva comunista.


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