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PublicouNatan Lisboa de Carvalho Alterado mais de 8 anos atrás
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Linfomas Serviço de Hematologia Hospital Universitário Antonio Pedro
Professora Mônica Kopschitz Praxedes Lusis Serviço de Hematologia Hospital Universitário Antonio Pedro
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Conceito Neoplasias malignas derivadas da expansão de um clone de células linfóides O estágio de maturação celular em que ocorre a transformação maligna determina o surgimento de diferentes tipos de linfomas, com características morfológicas, moleculares e biológicas distintas.
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Histórico 1832 – o cirurgião inglês Thomas Hodgkin descreveu uma doença que causava adenomegalias, comprometendo com frequência o mediastino e o baço, levando o paciente à morte 1858 – Virchow criou o termo “linfoma” para designar aumento dos linfonodos 1863 – Virchow criou o termo “linfossarcoma” para descrever as neoplasias malignas de células linfóides 1865 – Wilks descreveu mais casos como os descritos por Hodgkin e deu-lhes o nome de Doença de Hodgkin ou linfoma de Hodgkin 1899 – Sternberg (Áustria) e 1902 – Dorothy Reed (EUA) descreveram na histologia da DH uma célula característica, que ficou conhecida como célula de Reed-Sternberg Para distinguir a maior parte das neoplasias linfóides da Doença ou Linfoma de Hodgkin, elas são denominadas Linfomas não Hodgkin
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Classificações dos Linfomas
Rappaport Lukes e Collins Kiel REAL OMS
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Classificação dos Linfomas - OMS
Linfomas não Hodgkin Neoplasias de células linfóides B Precursoras Maduras Neoplasia de células T/NK Linfoma de Hodgkin
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Linfomas não Hodgkin Grupo heterogêneo de neoplasias que acomete pacientes de todas as idades. 30 subtipos histológicos, em sua maioria de origem B Altamente sensíveis a QT Acometem os gânglios linfáticos, baço, fígado e medula óssea, mas em 25% dos casos tem apresentação extra-nodal: estômago, pele, cavidade oral, intestino delgado e sistema nervoso central.
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Linfomas não Hodgkin Variam desde tumores de crescimento lento e comportamento indolente, até tumores muito agressivos: Indolentes - LLC, Linfoma folicular, Linfoma MALT Agressivos – Linfoma linfoblástico, Linfoma de grandes células difuso, Linfoma de Burkitt
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Linfomas não Hodgkin na infância
Representam 10% dos tumores malignos das crianças Terceiro tumor mais frequente após as leucemias agudas e tumores cerebrais Subtipos agressivos, que frequentemente leucemizam e infiltram o SNC
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Linfomas não Hodgkin nos adultos
Mais frequentes nos adultos do que nas crianças, aumentam a incidência com a idade Evolução agressiva ou arrastada de acordo com o subtipo histológico Tipos agressivos são curáveis com QT, enquanto os indolentes ficam sob controle, por até vários anos
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Linfomas não Hodgkin Patogênese
Lesões genéticas, infecções virais e ativação de oncogens Translocações cromossômicas são as anormalidades mais frequentes Cada translocação costuma estar associada com um subtipo de linfoma
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Linfomas não Hodgkin Patogênese
Solventes orgânicos, inseticidas, benzeno Radio e/ou quimioterapia prévias Imunodeficiências congênitas Imunodeficiências adquiridas: Transplantados e colagenoses
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Linfomas não Hodgkin Patogênese
Infecções: HIV - associados a Linfomas não Hodgkin de origem B, bastante agressivos e com comprometimento extra nodal frequente Herpes vírus tipo 8 (HHV8) – Linfoma de cavidade. Associado à AIDS e caracterizado pela presença de derrames serosos (pleura, peritônio e pericárdio) sem adenomegalias.
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Linfomas não Hodgkin Patogênese
Infecções: Helicobacter pylori – causa a forma mais comum de linfoma extra nodal, o Linfoma MALT (Mucosa associated lymphoid tissue) do estômago HTLV1 – retrovírus associado à Leucemia/Linfoma T do adulto Hepatite C – Linfoma esplênico de zona marginal e outros linfomas B indolentes
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Linfomas não Hodgkin Patogênese
Infecções: Epstein Baar Virus associado com 100% dos casos de linfomas descritos por Burkitt, endêmico na África. Em países industrializados a expressão de EBV ocorre em percentual menor EBV presente em quase 100% dos linfomas B de grandes células e dos linfomas de Hodgkin em indivíduos portadores do HIV EBV presente em 100% dos casos de Linfomas de células T/NK nasofarígeo
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Linfomas não Hodgkin Manifestações clínicas
Adenomegalias volumosas superficiais, cervicais, axilares, inguinais, ou em cadeias profundas,mediastino e abdominais Freqüentemente simétricas ou generalizadas, podem confluir e fusionar-se, formando grandes massas tumorais compressivas Adenomegalias com consistência de borracha e indolores De acordo com a velocidade de crescimento pode haver dor, sinais flogísticos e fistulização Compressão de estruturas pelas massas tumorais: Síndrome de veia cava superior, insuficiência respiratória e hidronefrose
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Linfomas não Hodgkin Manifestações clínicas
Sintomas constitucionais: febre, sudorese noturna e emagrecimento Hepato e esplenomegalia podem ser precoces Podem ser acometidos sítios extra-nodais como pele, ossos, glândulas, SNC, TGI, pulmões Infiltração meníngea é comum nos linfomas leucemizados ou com infiltração da medula óssea, nas histologias agressivas
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Linfomas não Hodgkin Manifestações clínicas
Infiltração da medula óssea causa citopenias: anemia, leucopenia e trombocitopenia Representação leucêmica no sangue periférico Derrames serosos por infiltração neoplásica ou por compressão podem ser precoces
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Complicações Anemia por infiltração medular, sangramentos, anemia de doenças crônicas e anemia hemolítica auto imune Complicações neurológicas: infiltração meníngea, massa cerebral, compressão medular Infecções bacterianas e fúngicas por neutropenia pós QT Hemorragias por trombocitopenia
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Complicações Síndrome de Veia Cava superior Derrame pleural Ascite
Síndrome de lise tumoral: hiperuricemia hiperP, hiperK, hipoCa insuficiência renal aguda
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Linfoma de Hodgkin Acomete ambos os sexos, com discreto predomínio do sexo masculino, raro nas crianças Distribuição etária com padrão bimodal – pico de incidência na 3a década de vida e um pico menor após os 50 anos Neoplasia maligna com origem sempre nos linfonodos, que são acometidos por contigüidade, ocorrendo disseminação hematogênica tardia, com invasão de medula óssea e fígado
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Linfoma de Hodgkin Evolução clínica geralmente lenta e previsível, com alto percentual de cura com quimioterapia. Diagnóstico e sub-tipos histológicos baseiam-se na freqüência de: Célula de Reed Sternberg Ambiente de Hodgkin formado por linfócitos, plasmócitos, histiócitos, eosinófilos, neutrófilos e fibrose .
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Linfoma de Hodgkin Fatores de risco
Predisposição genética e fatores familiares Infecção viral pelo EBV Infecção pelo HIV
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Linfoma de Hodgkin Manifestações clínicas
Adenomegalias localizadas, geralmente unilaterais, mais freqüentemente em cadeias cervicais, principalmente à esquerda Consistência de borracha, indolores, evoluem por contigüidade e não se fusionam, nem fistulizam Massas mediastínicas são freqüentes Em estádios iniciais predominam as apresentações supra-diafragmáticas
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Linfoma de Hodgkin Manifestações clínicas
Sintomas constitucionais são freqüentes e podem simular doenças infecciosas: Febre, sudorese noturna e perda de peso > 10% peso em 6 meses Pode ocorrer regressão parcial ou total, temporária das adenomegalias Pode evoluir com eosinofilia e linfopenia. Quando infiltra a medula óssea pode causar pancitopenia
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Linfoma de Hodgkin Manifestações clínicas
Infiltração do baço ocorre antes da infiltração hepática Infiltração da medula óssea, do fígado e os derrames serosos são raros em fases iniciais e frequentes na doença avançada Não se representa no sangue periférico Não causa doença exclusivamente extra-nodal Infecções por comprometimento da imunidade celular como Tuberculose, toxoplasmose, Pneumocistose, criptococose, histoplasmose, estrongiloidíase
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Diagnóstico dos Linfomas
Comprovação histopatológica através de biópsia ganglionar ou de outro sítio envolvido, como por exemplo medula óssea, pele, estômago Exame citológico por PAAF não permite estudar a arquitetura do gânglio e dificulta a classificação do linfoma. Ajuda na avaliação da recidiva
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Diagnóstico dos Linfomas
Retirar sempre que possível o maior gânglio, INTEIRO, com sua cápsula Fazer o “inprint”, para exame citológico, após seccionar o gânglio no maior sentido. Deixar secar as lâminas e corar pelo Giemsa Logo após seccioná-lo, colocar o linfonodo no fixador formol tamponado e enviar ao laboratório
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Diagnóstico dos Linfomas
Se houver adenomegalia generalizada, dar preferência para a biópsia nesta ordem gânglios cervicais gânglios axilares gânglios inguinais Biopsiar gânglios intra torácicos ou intra abdominais se não houver adenomegalias periféricas
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Diagnóstico dos Linfomas
Aspectos importantes Envio dos dados clínicos completos ao patologista Avaliação conjunta dos casos pelo patologista especializado com o hematologista Complementação do diagnóstico morfológico com a Imunohistoquímica
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Estadiamento dos Linfomas
Procedimento obrigatório para determinar o grau de extensão da doença Necessário para escolha do plano terapêutico O estadiamento dos Linfomas baseia-se em: Localização dos linfonodos Presença ou ausência de visceromegalias Doença extra nodal Presença ou ausência de sintomas constitucionais Exames complementares
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Estadiamento dos Linfomas
ESTÁDIO I - Envolvimento de uma única região nodal (baço, timo, anel de Waldeyer, mediastino) ( I ) ou de um único órgão/sítio extra-nodal ( IE ). ESTÁDIO II - Envolvimento de 2 ou mais cadeias ganglionares localizadas do mesmo lado do diafragma ( II ) ou de um órgão extra-linfático e uma ou mais cadeias ganglionares do mesmo lado do diafragma ( IIE ). ESTÁDIO III - Envolvimento de cadeias ganglionares de ambos os lados do diafragma ( III ) ou de cadeias ganglionares de ambos os lados do diafragma e baço ( IIIS ), ou órgão extra-linfático ( IIIE ) ou ambos ( IIIES). ESTÁDIO IV - Doença disseminada mesmo que não haja adenomegalias. Comprometimento de fígado, medula óssea e de outros sítios extra-linfáticos de forma difusa ou disseminada.
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Estadiamento dos Linfomas
A - ausência de sintomas constitucionais. B - presença de sintomas constitucionais. São considerados sintomas constitucionais a febre, sudorese noturna e perda de peso igual ou maior do que 10% do peso corporal nos últimos 6 meses. O prurido que pode acompanhar a Doença de Hodgkin não é considerado sintoma constitucional. X - “Bulky disease”: Massa mediastínica >1/3 do diâmetro do tórax em T5-6 ou Massa nodal > 10 cm E - Envolvimento extra-nodal contíguo ou próximo à região nodal comprometida
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Estadiamento dos Linfomas
Regiões nodais estabelecidas no Simpósio de Rye Anel de Waldeyer Cervical, supra-clavicular, occipital, pré-auricular Infraclavicular Axilar e peitoral Mediastino Hilares Epitroclear e braquial Mesentérica Para-aórtica Baço Ilíaca Inguinal e femoral Poplíteo
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Estadiamento dos Linfomas
Anamnese e exame físico Hemograma, plaquetas e VHS Bioquímica Sorologias Biópsia e aspirado de medula óssea Endoscopia digestiva, se houver clínica Biópsias de lesões suspeitas Exame citológico dos derrames Tomografia computadorizada
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Evolução, prognóstico e tratamento Linfomas não Hodgkin
Os Linfomas de comportamento indolente raramente são diagnosticados em fases iniciais Caso sejam localizados, podem ser curados com Radioterapia Quando disseminados,respondem bem à quimioterapia, mas não são curáveis, recidivando várias vezes ao longo de anos e podendo sofrer transformação para formas histológicas mais agressivas
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Evolução, prognóstico e tratamento Linfomas não Hodgkin
Os Linfomas agressivos são curáveis com QT que pode ser associada à RT e/ou AcMo anti CD20 Muitos casos são resistentes e recidivam precocemente, com alta mortalidade O Transplante de medula óssea, geralmente autólogo, é indicado para os Linfomas agressivos sensíveis à QT, em recidiva.
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Evolução, prognóstico e tratamento Linfomas de Hodgkin
Evolução lenta, acometendo novas regiões nodais por contigüidade e disseminação hematogênica tardia Alto percentual de curas com radioterapia e/ou quimioterapia, mesmo nos estádios avançados Pode recidivar anos mais tarde, permanecendo uma doença curável com associação de QT de 2a linha e TMO autólogo A associação de QT e RT aumenta a chance de neoplasias secundárias hematológicas como as LMA e os linfomas não Hodgkin.
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Evolução, prognóstico e tratamento Linfomas de Hodgkin
A RT sobre o mediastino aumenta em 3X a chance de IAM. A RT é a maior causa de tumores sólidos secundários, que ocorrem nos campos ou adjacentes aos campos irradiados. A incidência é de 0.5-1% / ano seguinte à RT, sem sinais de decréscimo mesmo após a terceira década após o tratamento. Os principais tumores observados são mama, pulmão, tireóide, pele, TGI e tecido conectivo
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Evolução, prognóstico e tratamento Linfomas de Hodgkin
Fatores de Mau Prognóstico “Bulky disease” Sintomas constitucionais Infiltração maciça do baço Várias regiões nodais acometidas Doença extra-nodal Tipos histológicos mais agressivos como CM e DL
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Adenomegalias cervicais
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Adenomegalias cervicais
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Adenomegalias axilares
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Apresentação extra nodal
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Célula de Reed Sternberg
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Histopatológico de linfonodo
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Linfoma anaplásico
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Linfoma de Burkitt
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Imunohistoquímica
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Linfoma de Hodgkin
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Micose fungóide
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Linfoma T periférico
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Linfoma T/NK
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Apresentação extranodal
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Linfoma de Burkitt
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Linfoma de efusões HIV
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Linfoma no LCR
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