A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Introdução O que diz a lei O papel do professor As funções da música na sociedade A contribuição de Alan Merriam Qual a sua contribuição para a Educação.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Introdução O que diz a lei O papel do professor As funções da música na sociedade A contribuição de Alan Merriam Qual a sua contribuição para a Educação."— Transcrição da apresentação:

1 Introdução O que diz a lei O papel do professor As funções da música na sociedade A contribuição de Alan Merriam Qual a sua contribuição para a Educação Musical? 2 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

2 Introdução A Unidade de Estudos à qual vocês estão tendo acesso neste momento inicia uma discussão muito importante em nossa área, que é a construção de currículos para a Educação Musical. O professor de Música, talvez em um nível bem maior do que das outras áreas, precisará se envolver muito com a construção de seus planejamentos e tomar decisões sobre suas propostas pedagógicas. Isto acontece porque essas decisões não estão tomadas em nossas leis, nossas diretrizes e bases legais para a Educação. Nosso principal material legal, com os princípios que se propõem a dar um norte para o trabalho do professor de música, são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Esse material é disponibilizado a todo e qualquer cidadão, através do site oficial do Ministério da Educação (MEC), porém é um material que se destina e precisa ser conhecido a fundo pelo professor e futuro professor de Música. Observe a Introdução do PCN de Arte do Ensino Médio, onde a Música está incluída: [...] Com o intuito de ajudar nas reflexões e nas práticas de professores que trabalham linguagens artísticas na disciplina Arte, na Escola Média, expomos indicadores para a melhor compreensão sobre a disciplina, o sentido do ensino e aprendizagens de linguagens artísticas, sua relação com a área Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, algumas das competências gerais que possam ser desenvolvidas com os alunos. [...] 3 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

3 O que diz a lei Os redatores dos PCN são bastante enfáticos em tratar suas publicações não como decretos ou como fórmulas prontas a serem seguidas por todos os professores, em todas as classes, em todos os momentos. Essa característica tem dois lados: O primeiro fato que constatamos é que ainda é difícil fazer programas para a uniformizar a Educação Musical. Entre os motivos, podemos levantar que (1) nem todas as escolas teriam condições financeiras de equiparem-se com instrumentos, estantes, aparelhos de som, local adequado para a prática musical, se esta fosse voltada ao ensino de instrumentos; (2) os professores de Música teriam de ter uma formação mais homogênea do que hoje as Universidades formam; (3) a comunidade escolar precisaria fazer um investimento enérgico na prática musical, pois demandaria estudos em horário extraclasse, incentivo familiar, aquisição de material, espaço para apresentações. O segundo fato que constatamos, por outro lado, é que um direcionamento da área seria extremamente benéfico, no momento em que ela é “decretada” como importante e indispensável. Um programa e especificações sobre o que fazer iria ao encontro dessa “importância” no ambiente escolar. Também seria um esforço para balizar a qualidade do ensino, uma vez que certo conjunto de conteúdos seria cobrado em todo o Universo escolar. Essas considerações são ideias pessoais, não se esgotam, são apenas um levantamento de hipóteses, de possibilidades de se pensar de uma maneira ou de outra. 4 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

4 O papel do professor Bom, então isso significa que nós podemos fazer o que quisermos dentro da sala de aula de música? Sim, se isso significar trabalhar com duas palavrinhas básicas ao mesmo tempo: Ética e Respeito Essas duas palavras, seus significados e sua posição pessoal sobre o que elas significam é um trabalho de pesquisa individual, com o qual cada um dos leitores desse material deve se ocupar em fazer, em algum momento. Apesar disso, conectado a esta ideia, vem a primeira questão sobre a construção de currículo que terá de ser feita. E é sobre esta questão que nos debruçaremos agora. A pergunta-chave desta Unidade é a seguinte: Eu ensino Música por quê? 5 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

5 As funções da música na sociedade A oportunidade de interação que as novas tecnologias da informação proporcionam ao Educador Musical contemporâneo dificulta a possibilidade de o professor ficar alheio à discussão sobre a legitimação da necessidade da inclusão da Música como disciplina na escola. Mesmo que a população em geral, ou o senso comum, por assim dizer, relacione-se bem com a Música e a veja como parte inerente a suas próprias vidas, parece não ser unânime os motivos que levam um professor a desejar ensinar música, a opinar sobre o valor de seu próprio trabalho. Na hora de propor um currículo e suas estratégias de ação em Música, é preciso ter resposta para a pergunta feita na página anterior: saber o porquê de você estar ali, de desejar estar ali. Como você pretende contribuir para a vida de seus alunos? Também é preciso ter um olhar atento para dar-se conta do porquê de seus alunos estarem ali. Por que eles desejam aprender Música? Um pesquisador, antropólogo, chamado Alan Merriam escreveu um livro chamado Antropologia da Música, em 1964, e criou dez categorias de “motivos” ligados à aprendizagem musical. Hoje você vai conhecê-los e ler um pouco sobre esse assunto. 6 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

6 A contribuição de Alan Merriam O autor fez o levantamento de dez funções que a música pode exercer. Veja quais são elas: Comunicação Expressão de emoções Representação simbólica Satisfação estética Entretenimento Resposta física Estimular a conformidade às normas sociais Legitimar instituições sociais e ritos religiosos Contribuir para a continuidade e estabilidade da cultura Contribuir para a integração da sociedade 7 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música

7 Qual a sua contribuição para a Educação Musical As dez categorias listadas na página anterior são alguns dos âmbitos pelos quais parecem cirscuncritar o fazer musical. O professor de Música precisa estar a par dessas discussões, e é provável que deseje posicionar-se em algum momento. O levantamento dessas possibilidades toca direto no trabalho e nos esforços do professor dedicado a construir uma didática própria para o ensino da música. Toca, também, ao professor que nutre as expectativas de outros futuros professores, uma vez que precisa alertá-los, prepará- los e instigá-los a serem mais “desconfiados”, o que os levará diretamente a uma postura ativa, investigativa em suas profissões. Opinião da Professora Paula Pecker: Pessoalmente, não acredito ser saudável manter-se apegado de forma demasiada a apenas uma dessas concepções, uma vez que penso ser parte do trabalho delegado ao professor a compreensão das necessidades do grupo com os quais trabalha, que podem estar vinculadas ou não a um uso específico da música, ou a vários. A sensibilidade aguçada que leva à identificação da multifuncionalidade da música é conquista pedagógica que pode ser determinante no êxito docente. 8 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 24 Currículo em Educação Musical – Conteúdo Didática da Música


Carregar ppt "Introdução O que diz a lei O papel do professor As funções da música na sociedade A contribuição de Alan Merriam Qual a sua contribuição para a Educação."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google