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Deficiênia Motora Paralisia Cerebral.

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Apresentação em tema: "Deficiênia Motora Paralisia Cerebral."— Transcrição da apresentação:

1 Deficiênia Motora Paralisia Cerebral

2 Deficiência Motora Paralisia Cerebral
A Paralisia Cerebral não é uma doença, mas sim, uma lesão considerada não progressiva.

3 Paralisia Cerebral Definição
É uma perturbação do controlo neuromuscular, da postura e equilíbrio resultantes de uma lesão cerebral estática que afecta o cérebro. Engloba um grupo de situações de incapacidades ou disfunção motora não progressiva, mas muitas vezes alterável, secundária à lesão no cérebro que ocorre. (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

4 Paralisia Cerebral Etiologia Lesões no SNC e SNP Período de Ocorrência
Pré-Natais Período de Ocorrência Pós-Natais Outros Peri-Natais (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

5 Paralisia Cerebral Causas  Pré- Natais:  Insuficiência da Placenta  Estrangulamento do Cordão Umbilical  Asfixia Intra-uterina

6 Paralisia Cerebral Causas  Peri-Natais:  Prematuridade  Traumatismo Mecânico  Parto demorado

7 Paralisia Cerebral Causas  Pós-Natais:  Desidratação  Traumatismos  Encefalites

8 Paralisia Cerebral Causas  Outros Factores:  Drogas  Diabetes  Anestesia no parto  Rubéola  Doenças Genéticas  Viroses  Incompatibilidade Rh

9 Comprometimento Neurológico
Paralisia Cerebral Lesão Cerebral Cognição Sensório-cortical Atenção Vigília Comportamento Maturação do SNC Plasticidade cerebral Comprometimento Neurológico (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

10 Paralisia Cerebral  Sintomas Irritabilidade Choro e sucção
Excesso de tempo a dormir Manutenção dos reflexos primitivos Pouco interesse pelo meio envolvente (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

11 Paralisia Cerebral Quadro Clínico  Predomínio do défice motor  Associação de outras perturbações:  Sensorial  Linguagem  Perceptiva  Cognitiva  Comportamento  Epilepsia (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

12 Paralisia Cerebral Classificação  Qualidade do tónus postural  Distribuição e envolvimento do corpo  Grau de deficiência:  Severo  Moderado (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

13 Paralisia Cerebral Classificação  Qualidade do tónus postural:  Alto - Hipertonia ( rigidez ou espasticidade)  Baixo – Hipotonia ( flacidez, atáxia )  Flutuações do tónus (formas disquinéticas, atetoses, distonia, coreo-atetoses) (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

14 Paralisia Cerebral Classificação  Distribuição e envolvimento do corpo  Tetraparésia  Hemiparésia  Paraparésia  Monoparésia  Tetraplégia  Hemiplégia  Paraplégia (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

15 Paralisia Cerebral

16 Paralisia Cerebral Classificação  Espástico  Atáxia  Disquinésia  Hipotónica (PUYUELO et al, 2001; SILVA, 2006)

17 Paralisia Cerebral Tipos Espástica Disquinésia Atáxica Hipotónica
Tónus Envolvimento Movimentos Espástica Aumentado hiper Tetraparésia Hemiparésia Di / Para poucos Disquinésia Variável flutuações Incoordenados involuntários Atáxica variável Hemi Hipotónica baixo Hipermobilidade Sem co-contração

18 Paralisia Cerebral Reflexos: Reflexo Moro
Reflexo de Moro: Tem seu início no recém nascido e seu final por volta dos 4 a seis meses. Testa-se deslocando-se o centro de gravidade da criança, ou dando um estímulo visual ou sonoro. Como resposta vai haver uma abdução e extensão dos membros, com extensão e abertura dos dedos, excepto as falanges distais dos indicadores e polegares que permanecem flectidos. Em seguida ocorre a adução e flexão dos membros.

19 Paralisia Cerebral Reflexos:
Reflexo Tónico Cervical Assimétrico (RTCA): É estimulado pela rotação da cabeça e causa a extensão dos membros para o lado em que a cabeça foi rodada e diminuição de tónus extensor com aumento da flexão dos membros para o lado occipital da cabeça. Inicia-se por volta do segundo mês e é integrado no quarto mês. Reflexo Tónico Cervical Simétrico (RTCS): Também é uma resposta proprioceptiva dos músculos do pescoço, por um movimento activo ou passivo. A elevação da cabeça produz um aumento do tónus extensor nos braços e aumento do flexor nas pernas. Abaixando-se a cabeça ocorre a situação inversa. Tem sua fase de origem no segundo mês e integra-se por volta do sexto mês

20 Paralisia Cerebral Reflexos: Reflexo Tónico Labiríntico (RTL):
É evocado pelas mudanças da posição da cabeça no espaço. Na criança com Paralisia Cerebral provoca um máximo de tónus extensor (hipertonia), na posição supina  e um mínimo na posição prona . Está presente no primeiro mês de vida, desaparecendo no sexto mês com o aparecimento do Landau.

21 Paralisia Cerebral e Desenvolvimento Cognitivo
O que se encontra são problemas a nível psicossocial: Família; Escola e sociedade em geral; Possibilidades de uma estimulação adequada visando o desenvolvimento geral; Condições económicas para realizar um trabalho especializado de reeducação e reabilitação. Défice cognitivo Sem relação Alterações sensorio-motoras da lesão do SNC LIMONGI,S. 1998

22 Paralisia Cerebral e Desenvolvimento Emocional
Nível Psicossocial Desenv. Emocional Depende Devido à criança não : se movimentar eficazmente; se adaptar às mudanças bruscas de postura; se endireitar quando é deixada numa posição desconfortável e de manter ou recuperar o equilíbrio LIMONGI,S. 1998

23 Paralisia Cerebral e Comunicação
Comunicação: considerada todas as maneiras que levam o indivíduo a se fazer entender nas suas necessidades e desejos e, da mesma forma, entender o meio social de que faz parte. Problemas comunicacionais: -Ausência de atitudes comunicativas Incapacidade de articulação de sons, palavras e frases e até a problemas de linguagem Dificuldades na oralidade e alterações orais LIMONGI,S. 1998

24 Paralisia Cerebral e Comunicação
A comunicação oral pode estar totalmente ausente. MAS Atitude comunicativa: gestos, sinais, poucas vocalizações linguagem desenvolve-se normalmente as dificuldades são na área da fala. LIMONGI,S. 1998

25 Paralisia Cerebral e Comunicação
Desenvolvimento da Comunicação Depende: Da dificuldade motora para produção de fala Aparecimento várias etapas linguísticas: Mais tardio do que na população normal Melhora das capacidades comunicativas (Sist. Alternativos e Aumentativos Comunicação) Expressão Compreensão (Ferreira et al., 2004)

26 Paralisia Cerebral e Comunicação - Expressão
O indivíduo tenta adequar a sua articulação fonatória à sua incapacidade funcional motora Dificuldade na comunicação oral Distúrbios da linguagem Perturbações articulatórias Atraso no desenvolvimento fonológico Alterações na produção fonatória Discurso pouco fluente e pouco rítmico Fala incompreensível (Ferreira et al., 2004)

27 Paralisia Cerebral e Comunicação -Compreensão
- Perdas auditivas; - Dificuldades intelectuais; - Dificuldades de processamento da informação e da linguagem Dificuldades de compreensão (Ferreira et al., 2004)

28 Paralisia Cerebral e Comunicação
Sistemas Alternativos e Aumentativos da Comunicação Normalmente tenta-se que eles consigam alguma autonomia na comunicação, principalmente na manifestação dos desejos, daquilo que é mais importante para eles (…). Tentar que se consiga perceber que está feliz ou que está triste, que se consiga perceber que quer água, que está incomodada, que alguma coisa está a magoar (…). A nossa maior preocupação é realmente a autonomia (…). (Ferreira et al., 2004)

29 Paralisia Cerebral – Audição
Problemas auditivos Surdez de transmissão Surdez Neurossensorial Alterações no processamento auditivo central

30 Paralisia Cerebral – Visão
Problemas visuais (Phil; Urwin, 1997) Problemas oculares Estrabismo Erros refractivos Defeitos do campo visual Ambliopia Deficiência visual cortical; Desatenção visual Dificuldade em fixar o olhar Anomalias dos movimentos sacádicos e de perseguição Nistagmo (Limongi, 1998)

31 Paralisia Cerebral – Sensação
Aumento da sensibilidade corporal Conhecimento perceptual de sensações alterado Incapacidade de discriminar e localizar a informação recebida Sensibilidade diminuído

32 Paralisia Cerebral – Sensação Percepção e Motricidade
A visão e a audição são consideradas as modalidades sensorias mais importantes na integração de todas a informações recebidas. Realizada nos níveis superiores do SNC A integração de todas as informações recebidas realizadas adequadamente, aliada ao sistema postural e de equilíbrio resultarão na base da aprendizagem do indivíduo. LIMONGI,S. 1998

33 Paralisia Cerebral e Postura
Estimulos (órgãos de visão e audição) SNC Movimentos (Musculos, tendões, articulações) O SNC intacto possui respostas motoras selectivas e discretas em grande variedade , podendo ajustar o equilíbrio e a postura. LIMONGI,S. 1998

34 Paralisia Cerebral e Postura
A Paralisia Cerebral acarreta uma perda do controlo muscular funcional e também alterações do sistema sensorial, sistemas esses que estão interligados, logo a postura de um indivíduo com paralisia cerebral vai estar bastante afectada. LIMONGI,S. 1998

35 Paralisia Cerebral - Alimentação
39 a 56% das crianças com problemas crónicos do desenvolvimento (entre eles a PC) Distúrbios da deglutição (em função do grau de severidade da PC) Maior disfunção motora oral Maior distúrbio de deglutição (Aurélio et al., 2002)

36 Paralisia Cerebral - Alimentação
Alterações da Fase Oral Redução da sensibilidade oral; Incapacidade da manutenção da oclusão labial; - Dificuldade ou incapacidade em engolir líquidos; - Dificuldade ou incapacidade em retirar o alimento da colher; Descoordenação dos movimentos da língua; Impossibilidade de controlar os movimentos da mandíbula; Reflexo de mordida; Sialorreia; (Aurélio et al., 2002)

37 Paralisia Cerebral - Alimentação
Alterações da Fase Faríngea Alteração da sensibilidade faríngea e laríngea; Alteração na contracção faríngea (redução da peristalse faríngea); Aumento do tempo da fase faríngea; Elevação da laringe e do hióide reduzida; Paralisia das pregas vocais; Fechamento incompleto do vestíbulo laríngeo; Alteração da função epiglótica; (Aurélio et al., 2002)

38 Paralisia Cerebral - Alimentação
Para desenvolver movimentos de língua e mandíbula para a MASTIGAÇÃO devemos realizar estimulação das gengivas externas, esta estimulação é realizada do meio para trás. É feita por varrimento com o dedo indicador e efectuada três vezes se a reacção da criança o permitir. Quanto maior a sensibilidade da criança maior deverá ser a pressão, quanto maior a pressão maior a lentidão. Primeiro as gengivas superiores e seguidamente as inferiores. Após cada estimulação, deve fazer-se encerramento da boca, flectir a cabeça e aguarda a deglutição. (Aurélio et al., 2002)

39 Paralisia Cerebral - Necessidades
Familiares e/ ou responsáveis Equipa Multidisciplinar Terapia da fala Gastrente-rologia Otorrinola-ringologia Neuropedia-tria Pneumo-logia Nutricio-nismo Fisiote-rapia Terapia ocupacional Psicologia Entre outros ... … com o apoio de todos, essencialmente para melhorar a funcionalidade (...) (Aurélio et al., 2002)

40 “Além das Necessidades Especiais que cada Pessoa com Deficiência Necessita, Precisa de todo o Amor, Carinho e Ternura para que o seu Futuro seja Construído Degrau a Degrau”


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