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PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL

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Apresentação em tema: "PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL
Curso de Especialização em Psicologia Clínica Fenomenológico-Existencial FEAD – MAIO/2009 PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo

2 Telma Fulgêncio C.C.Melo
Psicologia da Criança O objeto por conhecer, a CRIANÇA está numa situação tão diferente do observador, ADULTO, que é difícil apreendê-lo tal qual ele é. Quando observamos a criança, é difícil subtrair de seu comportamento o que está ligado à nossa presença de adulto. Assistimos à relação entre adulto e criança; não descrevemos uma natureza da criança, mas uma relação da criança com o adulto. Telma Fulgêncio C.C.Melo

3 Descrição da criança Modo como ela é concebida em nossa sociedade.
Considerada com não essencial: è uma atitude antiga, pautada em concepções de uma educação autoritária. Considerada como essencial: é o centro da família, os pais adotam a postura de cuidador, frente uma criança passiva sem recursos próprios. Atitude contemporânea. Telma Fulgêncio C.C.Melo

4 A CRIANÇA NO OLHAR ADULTO
MUNDO CONTEMPORÂNEO Teve o mérito de sublinhar a diferença entre adulto e criança, marcou a especificidade da infância, mas atribui juízos de valor a infância e a vida adulta. Criança como ser frágil, desprotegido, puro e inocente,à mercê de forças com as quais não pode lidar, como um ser imperfeito e incompleto que necessita da “educação e ensinamentos”realizados pelo adulto. Adulto “pronto” que sabe o que é melhor para a criança. Imposição de verdades estabelecidas. Salvaguarda a liberdade da criança como ser, mas a obriga constantemente a tomar decisões além das suas possibilidades. Permanece a relação de educação pedagógica, uma pseudo democracia. Um autoritarismos velado. Telma Fulgêncio C.C.Melo

5 A CRIANÇA NUM OLHAR FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL
Sempre uma postura de dúvida, olhar reflexivo Interrogar sobre as razões que nos fazem adotar uma atitude com as crianças. Totalidade auto-reguladora inserida no campo. Ser ativo dotada de recursos próprios (potencialidades). Tendência a auto-realização, e crescimento. Criança com possibilidades de atualizar seu próprio potencial e construir recursos para lidar com as situações das quais ela faz parte. Ser relacional que se constitui no mundo com os outros. Ser de liberdade e responsabilidade , Telma Fulgêncio C.C.Melo

6 Psicoterapeuta Infanto-Juvenil na abordagem existencial fenomenológica
Precisa compreender a criança para além de suas características isoladas, articulando-as não só a outras características do seu ser total, como também a totalidade do contexto mais amplo do qual ele faz parte. È necessário considerar a inevitável vinculação, reciprocidade e retroalimentação entre fatores emocionais, cognitivos, orgânicos, comportamentais, sociais, históricos, culturais, geográficos e espirituais. Telma Fulgêncio C.C.Melo

7 PSICOTERAPEUTA INFANTO-JUVENIL Formação e Habilidades
Precisa-se de conhecimento teórico e filosófico que embase sua concepção de homem e de mundo. Necessita investir constantemente no seu crescimento pessoal. Precisa estar familiarizado com a linguagem lúdica, possuir espontaneidade, flexibilidade e disposição para lidar com situações diversas. Ter disponibilidade para brincar e expor-se na brincadeira o que inclui dramatizar, movimentar-se, sentar-se no chão, tirar sapatos, sujar as mãos de tinta ou argila,sair descabelado da sessão, arrumar e limpar a sala. Gostar de crianças. Telma Fulgêncio C.C.Melo

8 BREVE HISTÓRICO DA PSICOTERAPIA INFANTIL
Inicio, final do século XIX. A sociedade capitalista passou a enxergar a criança como a futura força de trabalho. FREUD – Caso Hans – Etiologia das neuroses estava na infância. 1905 – Principio do Prazer - uso do brinquedo na comunicação com a criança. O brincar como possibilidade de expressão e elaboração de frustrações e conflitos. Telma Fulgêncio C.C.Melo

9 Telma Fulgêncio C.C.Melo
ANA FREUD – Estudo não sistematizado da psicoterapia infantil. A sua contribuição foi o uso do brinquedo na construção de uma relação positiva entre a criança e o adulto. MELANI KLEIN – Sistematização do trabalho terapêutico com a criança. - Brinquedo como substituto direto da verbalização. -A importância crucial do primeiro ano de vida no desenvolvimento da personalidade. - Importância da integração das polaridades Amor e Ódio. Telma Fulgêncio C.C.Melo

10 Telma Fulgêncio C.C.Melo
RONALD WINNICOTT – Enfatizou a importância das primeiras relações no desenvolvimento da personalidade. - Maternagem – a importância do acolhimento materno para um desenvolvimento integrado da criança. - Introduziu o olhar cuidadoso e interessado para os pais na análise da criança. - Introduziu a noção de espaço transicional, fundamental para entender o processo de diferenciação da criança com relação ao adulto.O objeto transicional (o brinquedo) como o recurso que a criança utiliza para a diferenciação Eu/ não Eu. - Sugere encontrar a criança no seu brincar. Telma Fulgêncio C.C.Melo

11 Telma Fulgêncio C.C.Melo
M.MANNONI – Escola Francesa. - A noção de que:”a criança não é a doente”. Começa a interessar pelo que está sendo pedido quando se traz a criança para o tratamento, e de quem é o pedido. Percebe-se aqui a importância da família no processo terapêutico. -Questiona a função pai e mãe biológico nas primeiras relações. Introduz o papel de cuidador. Função materna de acolhimento e cuidado. Função paterna como limite e separação. Telma Fulgêncio C.C.Melo

12 TERCEIRA FORÇA DA PSICOLOGIA
A perspectiva humanista existencial fenomenológica surgiu pós-guerra com a publicação dos livros de Virginia Axline: Ludoterapia e Dibs em busca de si mesmo. Mudança de paradigma,Saiu da livre associação e interpretação para a busca do sentimento através da Reflexão de Sentimentos. Processo terapêutico centrado na criança: - Aceitação da criança como ela se apresenta. - Intervenções descritivas - Postura não diretiva - Respeito pelo seu tempo. - Reflexão de sentimentos. Telma Fulgêncio C.C.Melo

13 Telma Fulgêncio C.C.Melo
1980 – VIOLET OAKLANDER – Permaneceram os pressupostos vinculados à visão de homem na referência humanista, existencial fenomenológica. Mudança na metodologia. - Terapeuta não diretivo - Introdução das técnicas - Priorização das técnicas em detrimento da postura fenomenológica. Telma Fulgêncio C.C.Melo

14 Telma Fulgêncio C.C.Melo
Década 1990 Somou-se aos modelos anteriores a visão da teoria de campo e da atitude dialógica. Metodologia fenomenológica -compreensão. Movimento de ir ao encontro da criança, encontra-lá em seu mundo e envolver-se em sua brincadeira durante as sessões é a base da condução do processo terapêutico. Telma Fulgêncio C.C.Melo

15 SAÚDE NUMA PERSPECTIVA EXISTÊNCIAL FENOMENOLÓGICA
Fluidez das Interações - A saúde está focalizada na possibilidade de fluidez, na satisfação contínua das necessidades emergentes de acordo com o contexto e o momento em que a criança se encontra. Denominamos saudável o indivíduo que relaciona criativamente com o meio enquanto indivíduo único, com vistas à expressão e atendimento de necessidades, mantendo, ao mesmo tempo, uma relação respeitosa com o outro em sua unicidade. Frazão, 1997 Telma Fulgêncio C.C.Melo

16 Telma Fulgêncio C.C.Melo
Denominamos funcionamento não saudável um fenômeno interativo que ocorre na fronteira do contato e que se refere à inabilidade de relacionar criativamente com o meio. O relacionamento, a interação organismo/meio se dá, através de padrões cristalizados e repetitivos, fazendo com que a expressão e satisfação das necessidades seja distorcida ou suprimida , com vista a manter a relação com o outro.Por mais artificial ou inautêntica que uma relação deste tipo possa parecer. Frazão,1997 Doença – Bloqueio e distorções na função de contato. Telma Fulgêncio C.C.Melo

17 Telma Fulgêncio C.C.Melo
É através das funções de contato que nossa percepção poderá se organizar e nossos sentimentos poderão adquirir significados singulares configurando assim um desenvolvimento saudável.Os ajustamentos criativos Se as funções de contato se apresentam desenvolvidas e desbloqueadas, a criança vai experimentar um contato mais pleno com o mundo. Caso elas se apresentem bloqueadas ou distorcidas, certamente o contato da criança com o mundo, com os outros e consigo mesma se apresenta diminuído. Segundo Perls, a saúde e o adoecimento acontece na relação, na fronteira de contato. Telma Fulgêncio C.C.Melo


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