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A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve

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Apresentação em tema: "A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve"— Transcrição da apresentação:

1 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Universidade Paulista UNIP Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia Capítulo 4 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve in Teoria e Técnica de Psicoterapias Hector J. FIORINI Profa. Michele M. Bonon

2 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Para Fiorini, o primeiro contato com o paciente desempenha um papel crucial em um processo de psicoterapia breve.

3 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
O desempenho do terapeuta nesta primeira entrevista pode ter uma influência decisiva para a continuidade ou para o abandono do tratamento, e no caso deste ser mantido, também na eficácia que o processo terapêutico possa vir a alcançar.

4 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Não está suficientemente claro, até o momento, como deve ser a primeira entrevista de uma psicoterapia breve, quais seriam as suas necessidades específicas, quais as condições de eficácia, e se tal entrevista pode ter uma estrutura definida.

5 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Normalmente na prática assistencial, esta primeira entrevista aparece confundida com o esquema tradicional de história clinica, ou com (2) certo estilo de entrevista psicanalítica.

6 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
1ª Situação Primeira entrevista de uma PB é realizada com o esquema tradicional de história clínica, ela é utilizada basicamente como fonte de informação, o que consome várias horas para a coleta de dados sobre a vida do paciente, já que quanto mais minuciosa ela for, mais eficiente será.

7 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
2ª Situação Realizada com certo estilo de entrevista psicanalítica acaba tendo o caráter de fonte primordial de dados para o terapeuta, que no momento apropriado serão devolvidos ao paciente. 

8 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Pesquisas realizadas com o objetivo de avaliar os efeitos da primeira entrevista destacam o fato de que ela esta destinada a cumprir não apenas funções diagnósticas e de fixação de um contrato, mas também, em psicoterapia breve, a primeira entrevista desempenhará um papel terapêutico.

9 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Com base nesta experiência, o autor julga que uma primeira entrevista para fins de psicoterapia breve deve e pode estruturar-se de forma definida, com traços próprios que a diferenciam dos outros tipos de contato inicial.

10 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
Dentro desta perspectiva, esta primeira entrevista, para ser eficaz, deve cumprir em fases sucessivas várias tarefas:

11 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
1 Diagnóstico aproximativo inicial, a partir dos dados fornecidos pelo paciente.

12 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
2 Esclarecimento inicial do terapeuta em relação a problemática colocada e à orientação terapêutica que decorre do diagnóstico da mesma.

13 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
3 Elaboração conjunta desse panorama mediante progressivos reajustamentos.

14 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
4 Obtenção de acordos gerais sobre o sentido e os objetivos que se atribuiriam à relação terapêutica que se proponha instalar entre ambos.

15 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
5 Acordos específicos sobre as condições de funcionamento dessa relação (contrato).

16 TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
6 Antecipações mínimas sobre o modo de conduzir a interação na tarefa terapêutica.

17 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Fiorini, em seguida, realiza alguns esclarecimentos respeito desse esquema da primeira entrevista.

18 ESCLARECIMENTOS sobre ESQUEMA da Primeira Entrevista
a ordem em que as fases são propostas segue uma progressão lógica, entretanto esta ordem não pode ser rígida e nem unidirecional, já que a discussão de cada ponto leva a reajustar, pela obtenção de dados mais precisos, os anteriores.

19 ESCLARECIMENTOS sobre ESQUEMA da Primeira Entrevista
o tempo que será utilizado pelo terapeuta para cumprir o processo implicado nesse conjunto de tarefas pode variar conforme a sua experiência, seu grau de formação e o tipo de paciente.

20 ESCLARECIMENTOS sobre ESQUEMA da Primeira Entrevista
esta discussão é baseada principalmente em experiências de psicoterapia individual de esclarecimento. O autor considera, entretanto, que ela possa ser estendida a outras psicoterapias de tempo limitado, como as de grupo e famílias.

21 ESCLARECIMENTOS sobre ESQUEMA da Primeira Entrevista
O que Fiorini coloca não é o esquema, e sim um esquema possível de entrevista que pretende organizar dados de sua experiência pessoal e de várias pesquisas sobre o tema.

22 A Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
Em seguida, Fiorini comentará as diferentes fases ou momentos da primeira entrevista, que já foram abordadas em suas linhas gerais.

23 FASES da Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
1. O Diagnóstico. A Informação Propiciada Pelo Paciente.

24 1ª FASE – O Diagnóstico A Informação Propiciada Pelo Paciente
Para Fiorini é função da primeira entrevista estabelecer o diagnóstico do paciente em três planos fundamentais: O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico. O Diagnóstico da Motivação e das Aptidões do Paciente para a Psicoterapia. O Diagnóstico das Condições de Vida do Paciente.

25 1ª FASE – O Diagnóstico A Informação Propiciada Pelo Paciente
a) O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico.

26 1ª FASE – O Diagnóstico a) O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico
A busca inicial orientada no sentido de uma primeira síntese diagnóstica pode localizar-se na coleta seletiva de dados referentes a: a.1) Sintomas Principais que motivam a consulta, Tempo de Evolução e Circunstâncias de Variação, Supressão ou Agravamento destes sintomas.

27 1ª FASE – O Diagnóstico a) O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico
coleta seletiva de dados referentes a: a.2) Grupo Familiar do paciente: Estrutura Marcos em sua Evolução Enfermidades Importantes Clima Emocional Papéis Assumidos.

28 1ª FASE – O Diagnóstico a) O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico
a.3)Relação Êxito-Fracasso no comportamento do paciente com referência a diversas Áreas Adaptativas e com Perspectiva Evolutiva: Maturação Jogos Estudos Trabalho Sexualidade Sociabilidade Auto-estima Isto equivale à avaliação do ego.

29 1ª FASE – O Diagnóstico a) O Diagnóstico Clínico e Psicodinâmico
a.4)Aspectos Interacionais do comportamento do paciente na Entrevista: Modalidades da Comunicação Dados Transferenciais Dados Contratransferenciais Identificação de Estruturas de Comportamentos Predominantes.

30 1ª FASE – O Diagnóstico A Informação Propiciada Pelo Paciente
“A busca de dados sobre cada um desses planos deve ser necessariamente seletiva, guiada por uma constante atividade de análise e síntese do terapeuta, que se dirija para a construção de um modelo abrangente preliminar global, etiopatogênico, clínico e psicodinâmico”.

31 1ª FASE – O Diagnóstico A Informação Propiciada Pelo Paciente
b) O Diagnóstico da Motivação e das Aptidões do Paciente para a Psicoterapia.

32 o conceito de motivação para o tratamento ainda não recebeu em toda
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia Para Fiorini, o conceito de motivação para o tratamento ainda não recebeu em toda a atenção que mereceria.

33 suas expectativas de cura,
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia Como motivação ficam abrangidos diversos aspectos do comportamento do paciente, suas expectativas de cura, sua disposição para aceitar a psicoterapia e suas aptidões para participar da mesma de modo ativo.

34 destacando, em particular,
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia Alguns autores consideram fundamentais os componentes inconscientes do comportamento para com o terapeuta, destacando, em particular, a importância da transferência inicial e das fantasias de enfermidade e de cura com que o paciente chega para a consulta.

35 1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia
Outros autores realçam o papel desempenhado pelas aptidões ou capacidades egóicas do paciente, reforçáveis em seus aspectos conscientes.  

36 1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia
Então, dentro deste segundo enfoque, um paciente está bem motivado para iniciar uma psicoterapia breve de esclarecimento se for possível identificar nele:

37 b.1) O reconhecimento do caráter psicológico de seus distúrbios.
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia b.1) O reconhecimento do caráter psicológico de seus distúrbios. b.2) A capacidade de introspecção e sua disposição para transmitir com honestidade o que possa reconhecer de si próprio.

38 b.4) A disposição para experimentar, para tentar mudanças.
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia b.3) O desejo de se compreender, a atitude de participação ativa na busca. b.4) A disposição para experimentar, para tentar mudanças.

39 b.5) A esperança de que o tratamento alcance resultados positivos.
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia b.5) A esperança de que o tratamento alcance resultados positivos. b.6) A disposição de realizar certos sacrifícios para alcançar tais resultados.

40 Em conjunto, o que se precisa avaliar
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia Em conjunto, o que se precisa avaliar é a capacidade e aptidão do paciente para estabelecer um compromisso de trabalho e para tirar proveito da experiência terapêutica.

41 as duas séries de parâmetros, consciente e inconsciente,
1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia Para Fiorini, as duas séries de parâmetros, consciente e inconsciente, precisam ser levadas em consideração como indicadores prognósticos da resposta ao tratamento.

42 1ª FASE – O Diagnóstico b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para Psicoterapia
Com os pacientes problemáticos, do ponto de vista de sua motivação para o tratamento, torna-se mais necessário recordar que o diagnóstico dessa motivação não pode ser estático, com base naquilo que o paciente traz para a entrevista, e sim que deve ser posto à prova como fenômeno interacional, com tudo o que o terapeuta possa fazer para estimular a sua motivação.

43 1ª FASE – O Diagnóstico A Informação Propiciada Pelo Paciente
c) O Diagnóstico das Condições de Vida do Paciente.

44 1ª FASE – O Diagnóstico c) Diagnóstico Condições de Vida
Neste item o autor se refere a dois aspectos distintos.

45 1ª FASE – O Diagnóstico c) Diagnóstico Condições de Vida
Por um lado, às condições que se vinculam diretamente à possibilidade de que o paciente inicie e mantenha com regularidade um tratamento que exige, em geral, esforços maiores os tratamentos tradicionais da prática médica:

46 1ª FASE – O Diagnóstico c) Diagnóstico Condições de Vida
Condições de Estabilidade Geográfica Horários Situação Econômica Local de Residência Obrigações Familiares Considerando todos este pontos, não isoladamente, mas em relação com os demais planos do diagnóstico.

47 1ª FASE – O Diagnóstico c) Diagnóstico Condições de Vida
Por outro lado, este diagnóstico visa identificar também fatores patogênicos, que contribuem para a enfermidade, nessas condições de vida, assim como os recursos do meio que possam contribuir para a cura – potencial terapêutico utilizável das condições de vida.

48 FASES da Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
2. Clarificação do Problema e Reforço da Motivação. A Informação que é Devolvida Inicialmente pelo Terapeuta.

49 2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta
Da mesma forma que é essencial para o terapeuta, no primeiro contato, conhecer dados da enfermidade, saber o que pensa o paciente de seus distúrbios, e quais as expectativas que alimenta em relação ao tratamento, também é essencial para o paciente saber o que pensa o terapeuta a respeito destes pontos.

50 A reciprocidade de direitos à mútua informação é colocada pelo autor
2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta A reciprocidade de direitos à mútua informação é colocada pelo autor como uma regra interacional característica da primeira entrevista.

51 Decidir se é viável construir um vínculo terapêutico
2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta Decidir se é viável construir um vínculo terapêutico com base em determinada informação compartilhada é a tarefa da primeira entrevista.

52 2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta
Em uma primeira fase, a matéria prima para isso é a informação que o paciente fornece, orientado pelo terapeuta, e em uma segunda fase, a tarefa implica no fornecimento de informação que parta do terapeuta e de sua capacidade de resposta às indagações do paciente.

53 Nessa fase da entrevista,
2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta Nessa fase da entrevista, é função do terapeuta fornecer ao paciente uma imagem global, introdutória, porém a mais precisa possível acerca do diagnóstico, em primeiro lugar, e do prognóstico ligado a uma perspectiva de tratamento.

54 Quando o autor coloca diagnóstico
2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta Quando o autor coloca diagnóstico está se referindo, antes de tudo, ao dinâmico, que se expressa na formulação interpretativa de uma esfera central dos conflitos, unificadora dos problemas relatados pelo paciente.

55 2ª FASE – Clarificação do Problema Reforço da Motivação Informação Devolvida pelo Terapeuta
Mas, em conexão com esta formulação global, precisa estar presente o traçado de uma perspectiva terapêutica, que sugira o tipo de tratamento a ser adotado, seu tempo de duração aproximado e os objetivos que se proporiam para o mesmo.

56 FASES da Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
3. Confrontação entre as Expectativas do Paciente e a Perspectiva do Terapeuta. Reajustes e Busca de Acordos.

57 anterior a qualquer proposição concreta sobre o tratamento,
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos Para o autor, anterior a qualquer proposição concreta sobre o tratamento, é necessária a instalação deliberada, por parte do terapeuta, de um diálogo aberto entre ambos acerca de suas mútuas expectativas.

58 3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos
Pois, duas pessoas que chegam a essa relação com uma mundovisão, com experiências e com informações muito diversas sobre psicopatologia e psicoterapia, precisam atingir, de forma clara, uma zona de encontro das diferenças de perspectiva entre ambas, localizar as discrepâncias e enfrentá-las.

59 O fundamental é acabar com as confusões, ambigüidades
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos O fundamental é acabar com as confusões, ambigüidades e desacordos implícitos, fatores estes que são prejudiciais ao contrato e ao funcionamento do processo terapêutico.

60 A questão consiste em além de ver o que é preciso que o paciente faça,
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos A questão consiste em além de ver o que é preciso que o paciente faça, considerar, sobretudo, o que ele está disposto a fazer, quais são as suas disposições e as suas dificuldades para se tratar.

61 A importância deste momento de intercâmbio é crucial,
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos A importância deste momento de intercâmbio é crucial, nele se decide a consolidação de uma aliança terapêutica.

62 3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos
Para Fiorini, a abertura de um diálogo acerca das expectativas do paciente em relação ao tratamento é fundamental. Este diálogo cumpre uma função aclaradora, capaz de reforçar a motivação inicial para aceitar uma psicoterapia.

63 A clarificação das expectativas
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos A clarificação das expectativas não apenas possibilita a consolidação do vínculo, mas também cumpre uma função terapêutica específica: uma determinada imagem do futuro passa a incluir-se ativamente no presente da tarefa.

64 está provado experimentalmente
3ª FASE – Confrontação Expectativas/Perspectiva Reajustes e Busca de Acordos Segundo o autor, está provado experimentalmente que a explicação dos resultados que se espera alcançar com o tratamento se vincula significativamente a melhores resultados.

65 FASES da Primeira Entrevista em Psicoterapia Breve
4. Proposição de um Contrato Terapêutico. Antecipações a Respeito da Tarefa Terapêutica.

66 4ª FASE – Contrato Terapêutico
Compreendem especificações sobre: -horários (freqüência e duração das entrevistas) -eventualmente honorários -duração do tratamento

67 Comentários e Exemplos Clínicos.
Pág. 75 – 82


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