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Medindo corpos Ana carolina belitardo de carvalho miranda Salvador

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Apresentação em tema: "Medindo corpos Ana carolina belitardo de carvalho miranda Salvador"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM DIREITO
Medindo corpos Ana carolina belitardo de carvalho miranda Salvador 2012

2 INTRODUÇÃO O texto “Medindo Corpos”, de Stephen Jay Gould, retrata os efeitos nocivos que podem ser propugnados pelas investigações “científicas” que, conspurcadas por preconceitos, podem servir para legitimar a hierarquização racial e o sexismo.

3 OBJETIVO Discutir os aspectos de maior relevo do texto “Medindo Corpos” suscitando a reflexão quanto aos rumos da ciência, que não pode ser manipulada para legitimar o preconceito, transfigurando-se em “pseudociência”.

4 BIOGRAFIA Nasceu em Nova York em 1941;
Aos cinco anos visitou o museu de História Natural, e após se deparar com o esqueleto de um Tiranossauro Rex, decidiu que seria paleontólogo; Foi historiador e professor da Universidade de Harvard; Publicou diversas obras que abordam a evolução biológica, tendo se tornado referência na área; Faleceu em 20 de maio de 2002, vítima de câncer

5 A RELEVÂNCIA DO CONCEITO DE EVOLUÇÃO:
Transformação do pensamento humano pelas investigações quanto à origem da vida; Surgimento de teorias que estabeleciam a hierarquia racial através de medições cerebrais; Apuração da maior incidência criminosa em indivíduos dotados de certos aspectos biológicos/ antropológicos;

6 TEORIA DA RECAPITULAÇÃO
Reatualização da “Teoria Criacionista” promovida por Ernest Haeckel; Ao longo do desenvolvimento embrionário há uma série de estágios que correspondem sequencialmente às diferentes formas adultas dos antepassados;

7 TEORIA DA RECAPITULAÇÃO
Serviu de base para a teoria de Louis Agassiz, que através de estudos craniométricos, justificava a classificação hierárquica das raças; Por este prisma, o cérebro dos negros adultos, mulheres brancas e meninos brancos seria semelhante;

8 TEORIA DA RECAPITULAÇÃO
-Cope diferencia os 4 grupos humanos inferiores: *não-brancos; *mulheres; *brancos do sul da Europa *classes inferiores dentre os “superiores”; - O calor catalisaria o amadurecimento precoce, deixando-se de atingir o ápice do desenvolvimento humano;

9 TEORIA DA RECAPITULAÇÃO
G. Stanley Hall estabelece uma conexão entre a “inferioridade evolutiva” feminina e a maior suscetibilidade ao suicídio; Utilizada para legitimar o imperialismo na África com lastro na suposta inferioridade dos negros;

10 NEOTENIA Fundada por Louis Bolk;
Argumento oposto ao da Recapitulação: os indivíduos “superiores” conservam os traços da infância, desenvolvendo-se mais lentamente. - Os homens de classe alta seriam inferiores porque perderiam os traços superiores da infância, enquanto os demais os conservariam.

11 NEOTENIA Havelock Ellis reconheceu a superioridade feminina, mas esquivou-se quanto aos negros; Foram coletados dados para ratificar a “inferioridade” negra;

12 ANTROPOLOGIA CRIMINAL
Fundada por Lombroso; Intentava caracterizar os loucos e “criminosos natos” a partir do levantamento de características anatômicas e do estudo dos crânios;

13 ANTROPOLOGIA CRIMINAL
O “criminoso nato” apresentaria características atávicas, sendo dotado de instinto feroz, aspecto físico peculiar, insensibilidade à dor, agudeza da visão, e gosto por tatuagens; O atavismo corresponderia a uma manifestação ancestral, reforçando-se o determinismo biológico;

14 ANTROPOLOGIA CRIMINAL
Proclama, outrossim, a criminalidade infantil: “A criança é como um antepassado adulto”, que manifestaria o sadismo criminoso,e a paixão por bebidas alcoólicas; Lombroso justifica a sua teoria analisando o comportamento dos animais, “ressuscitando” a Teoria da Recapitulação;

15 ANTROPOLOGIA CRIMINAL
Reforço ao argumento do determinismo biológico: “os atores obedeceriam à sua natureza inata”; Necessidade de estudar o criminoso e não os fatores que vieram a influenciá-lo em sua conduta delitiva;

16 ANTROPOLOGIA CRIMINAL
- Como a transgressão à lei seria uma manifestação do atavismo, a pena seria inútil para desestimular a reincidência criminosa; -Preferência por outros meios menos gravosos que a pena de morte;

17 CRÍTICAS À ANTROPOLOGIA CRIMINAL:
Ênfase demasiada das supostas tendências inatas do criminoso em detrimento do estudo das bases sociais da criminalidade; Os estudos de Lombroso introduziram diversas categorias patológicas e degenerações congênitas, a exemplo da síndrome de Down; Distorção da ciência propiciada pelo alvitre do investigador;

18 CONCLUSÃO O texto reflete a necessidade de encarar com ressalvas as supostas verdades científicas. Cabe ao investigador adotar a neutralidade. Inexiste hierarquia cultural, racial e sexual.

19 “Ninguém é igual a ninguém
“Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar” (Drummond)

20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOULD, Stephen Jay. Medindo Corpos. In:______. A Falsa Medida do Homem. São Paulo: Martins Fontes, 1999.cap.4,p


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