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PublicouGiovanni Cunha Ramalho Alterado mais de 8 anos atrás
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Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
TCE Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
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Definido como todo o trauma que, direta ou indiretamente, acomete o encéfalo ou seus envoltórios crânio-meníngeos. A principal causa de TCE são os acidentes automobilísticos, seguidos de quedas, acidentes por arma de fogo e atividades esportivas. A população comumente afetada são os adultos jovens do sexo masculino, responsáveis por 80% dos casos.
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Epidemiologia Mundo - 10 milhões/ano internações 3ª maior causa morte
Homens > Mulheres (2:1) Jovens Causas: Acidente trânsito Quedas Agressões Esportes
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Avaliação Inicial História clínica, exame físico geral,
avaliação neurológica (Glasgow), tipo e gravidade do acidente, nível de consciência, sinais e sintomas neurológicos, presença de fratura no RX de crânio.
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Classificação de Gravidade
Leve (G 14 – 15) Moderada (G 9 – 13) Grave (G 3 – 8)
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Classificação Traumatismo craniano fechado,
Traumatismo craniano com fratura e afundamento, Traumatismo craniano aberto.
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Traumatismo craniano fechado
ausência de ferimentos no crânio ou, quando muito, fratura linear. Quando não há lesão estrutural macroscópica do encéfalo, é chamado de concussão. Contusão, laceração, hemorragias, e edema podem acontecer com lesão do parênquima cerebral.
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Concussão X Contusão
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Concussão Cerebral É a perda imediata e transitória da consciência no momento do trauma, recuperável em 24 horas ou menos , sem seqüelas. Acompanha-se de amnésia retrógrada e pós-traumática Não há alterações estruturais e histológicas; Geralmente é mais intensa logo após a lesão, e não causa lesão do parênquima cerebral; Pode ser acompanhada de diversas anormalidades autonômicas, incluindo bradicardia, hipotensão e sudorese; É diagnóstico essencialmente clínico.
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Contusão cerebral São lesões traumáticas focais e superficiais causadas pelo atrito entre o cérebro e o crânio no momento do trauma; São muito comuns na face orbitária dos lobos frontais e região anterior dos lobos temporais; Geralmente apresenta lesão parenquimatosa com graus variáveis de hemorragia, edema e necrose; Ocorrem déficits neurológicos que persistem por mais de 24h; Não costumam deixar seqüelas importantes, mas podem originar focos epileptogênicos e resultar em anosmia por lesão dos bulbos e nervos olfativos; Padrão ouro para diagnostico é a ressonância magnética.
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Tipos de lesões intracranianas
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Hematoma epidural localizado entre a calota craniana e a membrana mais externa de revestimento do cérebro ocorre entre 1 a 3 por cento dos TCEs. São lesões associadas a fraturas que laceram uma das artérias ou veias meníngeas. Em geral há perda da consciência logo após o trauma com recuperação após alguns minutos ou horas. Entretanto, posteriormente, o paciente começa a ficar letárgico e ocorre deterioração neurológica, podendo haver herniação cerebral se não tratado. Alterações pupilares e hemiparesia contralateral ao local da lesão, associadas a alterações da consciência são os achados mais comuns ao exame físico. Cirurgia para drenagem do hematoma é o tratamento de escolha.
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Apagamento local dos sulcos da cortical;
Compressão dos ventrículos laterais adjacentes; Desvio da linha média; Evidência de hérnia;
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Hematoma subdural agudo
localizado entre as membranas que revestem o cérebro é encontrado em pacientes que sofrem traumatismo decorrente de aceleração e desaceleração em altas velocidades. Pode ser simples e tem bom prognóstico quando não há lesão cerebral associada. Hematomas subdurais complicados são acompanhados de laceração do parênquima e dos vasos. O quadro clínico se caracteriza, geralmente, por coma e por diversos graus de alterações focais. O tratamento pode ser cirúrgico ou não, dependendo do tipo e da extensão das lesões
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Hematoma subdural crônico
apresentação tardia, pelo menos 20 dias depois do trauma. É mais comum em crianças e em idosos. Alcoolismo, epilepsia, uso de anticoagulantes, diálise renal predispõem os pacientes a terem essa complicação. O quadro clínico é insidioso, caracterizado por confusão, distúrbios de memória, apatia e alteração de personalidade. Dor de cabeça é comum. O diagnóstico é feito através da tomografia computadorizada de crânio. tratamento é cirúrgico.
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Hemorragia subaracnóide
Em geral, acompanha traumatismos cranianos moderados e severos; Injúria de pequenas veias corticais que passam através do espaço subaracnóideo; Pode ocorrer associada a outras lesões;
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Tratamento A – vias aéreas com proteção da coluna cervical
B – respiração e ventilação C – circulação com controle hemorragia D – estado neurológico E – exposição (despir paciente)
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Tratamento Escala Glasgow Tomografia computadorizada crânio
Prevenção e tratamento hipotensão e hipóxia. Se necessário -> IOT
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TCE leve CT se perda consciência > 5minutos, amnésia, cefaléia grave, ECG < 15 ou déficit neurológico focal Se exames normais e paciente assintomático -> após algumas horas pode receber alta sob observação nas próximas 24h.
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TCE moderado CT crânio + avaliação NCR – TODOS Hospitalização em UTI
Avaliação neurológica freqüente Nova CT se necessário
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TCE grave Prioridade à correção de hipotensão e hipóxia
Avaliação neurológica + CT crânio IOT (cuidado com broncoaspiração) Monitorização PCO2 (manter entre 30 e 35mmHg) – evitar hiperventilação Se necessário expansão volêmica - cristalóides
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Normalizar PIC Otimizar PPC Prevenir eventos que exacerbem ou desencadeiem lesões secundárias Evitar complicações iatrogênicas
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O mais importante é prevenir
Obrigado
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