Módulo II - Tecnologias da Informação e da Comunicação A aprendizagem na era digital, o impacto das TICs nos estilos de ensino-aprendizagem, mídias e ambientes.

Apresentação em tema: "Módulo II - Tecnologias da Informação e da Comunicação A aprendizagem na era digital, o impacto das TICs nos estilos de ensino-aprendizagem, mídias e ambientes."— Transcrição da apresentação:

1 Módulo II - Tecnologias da Informação e da Comunicação A aprendizagem na era digital, o impacto das TICs nos estilos de ensino-aprendizagem, mídias e ambientes virtuais de aprendizagem aplicados à docência em saúde.  Julho

2 Profa. Claudia Cristina Muller
Pós-Graduação em Formação de Professores para a Educação a Distância Produção Multimídia para Educação (Centro de Tecnologia de Okinawa, Japão) Inovações Tecnológicas no Ensino Superior (Universidade de Malaga, Espanha) Mestrado em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação Professora em cursos de pós-graduação (FESP, PUC-PR, IFPI, ENAP, UP, UEPG, UNIUV) Autora de livros sobre gestão da informação e do conhecimento, inovações educativas e ensino virtual, recursos multimídia para educação e repositórios institucionais. Coordenadora-Geral de Gestão da Informação e do Conhecimento na Escola Nacional de Administração Pública / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

3 Contexto Colaboração (inteligência coletiva) e Inovação Beta perpétuo
Colaboração interinstitucional Educação aberta, flexível e distribuída Redes sociais e serviços web gratuitos Metodologias ativas AVA e Internet como plataforma de aprendizagem Gestão do Conhecimento (diagnóstico nas organizações e práticas de GC)

4 Revendo nossa postura Abertura como “valor” Possibilidades
Parcerias inovadoras Combinação, “ blended” Ampliação do público Uso e reuso Colaboração, compartilhamento Olhar para além da moldura, ou sem moldura

5

6 Modelos... Foco no professor (tele-aula), no conteúdo, em atividades e em projetos Para poucos alunos e para milhares de alunos Com grande interação e com baixa interação Síncrona (em tempo real) ou assíncrona cursos por satélite com tele-aulas ao vivo e tutoria e/ou monitoria presencial, em pólos CFTV com transmissão por satélite e apoio de material impresso cursos e-learning (Internet e tutoria on line) cursos que combinam material impresso, CD e Internet video-salas com aulas pré-gravadas, material impresso e tutoria presencial ou on line Wikis, fóruns de discussão, mesclados com seminários para debater a produção colaborativa Massive Open On Line Course (MOOCs), PLEs (ambientes personalizados)...

7 Não existem modelos ideais!!
O melhor modelo respeita o momento (e o estilo) de aprendizagem dos alunos, possibilitando transitar entre as diferentes modalidades (presencial, a distância ou blended) e favorece espaços formais e informais de aprendizagem. ...Existem modelos mais adequados para determinado público e para se alcançar determinados objetivos educacionais.

8 Tecnologias da Informação e da Comunicação
Web (interoperabilidade e compartilhamento) Web 3.0 (web semântica)... Colaborativas Solução de problemas Interativas Aplicação dos conhecimentos Via Web: Comunidades Virtuais de Aprendizagem – CVAs (chats, fóruns de discussão, blogs) Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAs Ferramenta Wiki (autoria colaborativa) Redes sociais Distributivas Videoconferências (via ISDN satélite: ponto a ponto ou multipontos) Audioconferências Webconferências (via IP - WebCast) VOIP (Iphones): Skype, Messenger TV Digital Interativa Tutoriais (via web ou tecnologia impressa) Rádio PodCast (áudio via Ipods) Televisão Teleconferências Video tools: YouTube Informação / compreensão Centrada no instrutor Centrada no sujeito Centrada na equipe

9

10 Blogs Portfólios Interatividade Aluno protagonista da aprendizagem
Fácil manejo Acesso de qualquer lugar Publicação cronológica Categorização dos conteúdos Retroalimentação Links com outros blogs Moderação dos comentários Conjunto organizado de trabalhos produzidos ao longo de um período Excelente instrumento de avaliação formativa / trajetória da aprendizagem Produção intelectual, bases de dados, glossários, links. Personalização da aprendizagem

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24 Recursos Educacionais Abertos (REA)
Banco Internacional de Objetos Educacionais LabVirt (Laboratório Didático Virtual) da USP Lume (UFRGS) Portal Domínio Público Universia Livros Khan Academy, da Fundação Lemann Aulas de Matemática, Artes, Programação de Computadores, Economia, Física, Química, Biologia, Medicina, Finanças, História Veduca, Porta Curtas, TED Conferences, Repositório Institucional da Enap,

25 Características dos REAs
Open access (acesso livre), sem barreiras financeiras, legais ou de acesso. Conteúdos: livros, revistas, materiais multimídia (vídeos, áudios), conferências, teses e dissertações, artigos, objetos de aprendizagem, banco de dados, patentes, softwares, referências (links), etc.

26 Recursos Educacionais Abertos (REAs): compartilhamento, livre e gratuito, de materiais digitalizados para educadores, pesquisadores, estudantes e autoaprendizes para uso e reuso (cópia e distribuição) em atividades docentes de aprendizagem e de pesquisa.

27 Repositórios Espaços virtuais de armazenamento de conteúdos que podem ser pesquisados por meio de mecanismos de busca e acessados para reutilização. Institucionais Temáticos Teses e dissertações Objetos de aprendizagem

28

29

30

31

32 Para saber mais... Blogs, avatares e histórias em quadrinhos
Materiais didáticos on line Visualização de dados Serviços de videoconferência e reuniões on line Fóruns de discussão Espaços virtuais de armazenamento, interação e compartilhamento Criação e edição de áudios, imagens, vídeos e apresentações Planejamento e compartilhamento de aulas, interação e a cocriação Farejadores de plágios Recursos Educacionais Abertos (REA) Wikis para a produção colaborativa do conhecimento

33 Quem é o meu aluno?

34 ANDRAGOGIA (Aprendizagem autodirecionada de Knowles)
A maturação orgânica faz do adulto um ser independente e autônomo O adulto conta com um banco de recursos e experiências Sua capacidade de aprender é orientada para tarefas e desafios relacionados a papéis sociais e problemas práticos Sua perspectiva de aplicabilidade do conhecimento é imediata ROGERS: Ninguém ensina ninguém; apenas facilita a aprendizagem. As pessoas aprendem quando isso mantém ou melhora a estrutura do ser (self). A experiência envolve mudança na organização do ser. A situação educacional ideal é a que elimina a ameaça e oferece uma percepção diferente da realidade. O ser se torna mais rígido diante da ameaça

35 ANDRAGOGIA (Aprendizagem experiencial de Kolb)
Aprender é construir conhecimento a partir da experiência A aprendizagem é processo, mais que resultado A aprendizagem é um processo holístico de adaptação ao mundo Aprender requer a solução de conflitos entre modos dialeticamente opostos de percepção, compreensão, processamento e transformação

36 Ciclo de aprendizagem experiencial (Kolb, 1984)
SENTIR Experiência Concreta Envolver-se abertamente e sem viés em novas experiências Experimentação Ativa Usar os conceitos ou teorias para tomar decisões e resolver problemas Refletir sobre as experiências e observá-las de muitas perspectivas FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Criar conceitos que integram as observações a teorias logicamente robustas Conceitualização Abstrata PENSAR

37 HEUTAGOGIA O aluno é responsável pela sua formação (auto-gestão da aprendizagem) Trabalho colaborativo, compartilhar o conhecimento e as próprias experiências Alinhado às TICs e ao e-learning

38 As pessoas são diferentes As pessoas aprendem de modos diferentes
Diferenças individuais se acentuam entre adultos

39 O QUE SÃO ESTILOS DE APRENDIZAGEM?
Modos pelos quais as pessoas coletam e selecionam a informação para posterior processamento (percepção) Maneiras pelas quais as pessoas usam significados, valores, habilidades e estratégias para solucionar problemas, tomar decisões e criar novos significados (transformação)

40 Estilos de aprendizagem (Kolb, 1984)
SENTIR SENTIR Experiência Concreta Experiência Concreta Experimentação Ativa Acomodador E SE? Divergente POR QUÊ? FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Convergente COMO? Assimilador O QUÊ? Conceitualização Abstrata PENSAR PENSAR KOLB (1984)

41 Conceitualização Abstrata
Encara situações concretas de diferentes pontos de vista Aprecia a geração de ideias Tem interesse nas pessoas Tende a ser imaginativo e emocional Brainstorming Atividades generativas Trabalhos em grupo Feedback personalizado SENTIR Experiência Concreta Experimentação Ativa PENSAR POR QUÊ? FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Estilo divergente Conceitualização Abstrata PENSAR KOLB (1984)

42 Conceitualização Abstrata
Gosta de reunir fatos e organizá-los de forma lógica e integrada Mais focado em ideias e conceitos abstratos que em pessoas Mais interessado em coerência lógica que em utilidade prática Leituras Palestras Exploração de modelos analíticos SENTIR Experiência Concreta PENSAR FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Estilo assimilador O QUÊ? Conceitualização Abstrata PENSAR

43 Conceitualização Abstrata
Busca aplicações práticas para as ideias Aprecia resolver problemas e tomar decisões Prefere tarefas técnicas a questões interpessoais Simulações Experiências em laboratório Aplicações claras ao mundo real Testes objetivos SENTIR Experiência Concreta PENSAR FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Estilo convergente COMO? Conceitualização Abstrata PENSAR KOLB (1984)

44 Conceitualização Abstrata
Aprende principalmente a partir da experiência prática Gosta de assumir riscos e de situações em que precisa adaptar-se a mudanças Confia mais nos sentimentos que na análise lógica, e mais nas pessoas que em análises técnicas Trabalho de campo Atividades práticas Projetos Roleplayings SENTIR Experiência Concreta PENSAR E SE? FAZER OBSERVAR Observação Reflexiva Estilo acomodador Conceitualização Abstrata PENSAR KOLB (1984)

45 Tendências educacionais
Aprendizagem on-line, aprendizagem híbrida e modelos colaborativos. Abertura como “valor” — conteúdo aberto, dados abertos e recursos abertos, transparência e fácil acesso M-learning utilizado amplamente. MOOCs (cursos on line massivos e abertos) como alternativa e suplementares aos cursos universitários tradicionais. Abundância de recursos e relacionamentos acessíveis pela Internet desafia os educadores. Alunos com suas próprias tecnologias para aprender quando e onde quiserem (ubiquidade). Tecnologias alojadas na nuvem e suportes de TIC descentralizadas. Educadores com fluência digital Conexões em rede, (re) adaptação e solução de problemas

46

47 Muito obrigada. Claudia Cristina Muller www. facebook. com/claudia
Muito obrigada! Claudia Cristina Muller Fones: (61) ou (61)

48 Cursos Enap Objetivo / Conteúdos Tutoria Carga horária
e-MAG conteudista  Fornecer informações sobre acessibilidade na Web para profissionais responsáveis por publicar conteúdos em sites e portais. A capacitação terá, como base, o documento e-MAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico.  SEM 20h e-MAG desenvolvedor Conceito e importância da acessibilidade na Web; acesso da pessoa com deficiência ao meio virtual; recursos de Tecnologia Assistiva. recomendações de acessibilidade; práticas de desenvolvimento Web acessível; avaliação de acessibilidade; recursos e ferramentas; glossário. 30h Desenho de Cursos: Introdução ao Modelo ADDIE Abordagem Sistêmica do Desenho Instrucional: Análise, Desenho, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação 10h Noções Gerais de Direitos Autorais Compreender as questões gerais relativas ao tema de direitos autorais no Brasil. Distinguir conceitos relativos aos tipos de obras intelectuais e respectivos direitos. Reconhecer as inter-relações e implicações concretas da legislação de direitos autorias em seu cotidiano. Inter-relacionar as recomendações e determinações legais às situações reais de uso e de compartilhamento de materiais de terceiro. Estilos de Aprendizagem Andragogia - a aprendizagem de adultos; Teoria e prática dos Estilos de aprendizagem; Implicações da teoria de estilos na prática educacional; Planejamento da prática andragógica. COM 40h Ética e Serviço Público Reconhecer a dimensão ética de sua atividade profissional; considerar a dimensão ética na resolução de problemas no serviço público.