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Exame Físico Neurológico e Avaliação de Cabeça e Pescoço

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Apresentação em tema: "Exame Físico Neurológico e Avaliação de Cabeça e Pescoço"— Transcrição da apresentação:

1 Exame Físico Neurológico e Avaliação de Cabeça e Pescoço
Profas: Adriana C. Guedes, Gabriela R. Zinn, Suzana C. N. Lino

2 Exame Físico Neurológico
O exame neurológico pode revelar distúrbios do cérebro, dos nervos, dos músculos e da medula espinhal. Os quatro principais componentes de um exame neurológico são: a anamnese (história clínica), a avaliação do estado mental, o exame físico e, quando necessário, exames diagnósticos.

3 Exame Físico Neurológico
Definir: Data do início da queixa Modo de instalação da alteração que esta sendo investigada Evolução cronológica dos sintomas Estado atual do paciente Antecedentes familiares Outras queixas

4 Exame Físico Neurológico
Avaliação do nível de consciência Avaliação pupilar Avaliação da função motora Avaliação da função sensitiva Avaliação da função cerebelar Avaliação dos nervos cranianos

5 Consciência: capacidade do indivíduo perceber a si mesmo a ao mundo.

6 Níveis de Consciência lucidez ou vigília
- hipersonia: sonolência diurna - obnubilação: sonolento,despertável com estímulos sonoros torpor ou estupor: consciência mais rebaixada, despertável só com estímulos mais vigorosos (nociceptivos) - coma: não despertável

7 Níveis de Consciência Consciente Inconsciente Sono profundo
Não emite som verbal Não interage consigo ou com o ambiente Acordado, alerta Responde adequadamente aos estímulos verbais Orientado no tempo e no espaço

8 Orientações: A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é utilizada para avaliar o nível de consciência naqueles pacientes que não estão sob o uso de sedativos Deve-se sempre levar em conta a melhor resposta que o paciente apresentar

9 Escala de Coma de Glasgow

10 Escala de Coma de Glasgow
Em que ano estamos? Solta!Almoço!Não Hugh! Ahrr! 2009 1972

11 Escala de Coma de Glasgow

12 Avaliação Pupilar As pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares. Pupilas isocóricas: têm tamanhos iguais Pupilas anisocóricas: têm tamanhos diferentes Pupilas fotorreagentes: reagem á luz (diminuem de tamanho) Pupilas não reagentes: não regem na presença da luz Pupilas mióticas: estão diminídas Pupilas midriáticas: estão dilatadas

13 Avaliação Pupilar Pupilas contraídas (mióticas) podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas indicam um estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilatação (midríase) ocorre rapidamente após uma parada cardíaca. As pupilas desiguais (anisocóricas) são geralmente encontradas nas vítimas com lesões de crânio ou acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não respondem à luz (midriáticas e não reagentes).

14 Avaliação Pupilar Pupilas isocóricas e com midríase
Pupilas isocóricas e com miose Pupilas anisocóricas

15 Avaliação da Função Motora
Os nervos motores ativam os músculos voluntários (músculos que produzem movimento, como os músculos dos membros inferiores utilizados durante a marcha). A lesão de um nervo motor pode causar fraqueza ou paralisia do músculo por ele inervado. A falta de estímulo ao nervo periférico também causa deterioração e emaciação muscular (atrofia). Após investigar a presença de atrofia muscular e, em seguida, testa a força de vários músculos, solicitando ao paciente que ele empurre ou puxe alguma coisa contra uma resistência.

16 Avaliação da Função Motora
Score Comportamento Nenhuma contração muscular visível 1 Vê-se ou palpa-se uma contração muscular, mas não há movimento através de uma articulação 2 Capacidade de manter o membro sem conseguir um movimento antigravitacional 3 Movimento ativo contra a gravidade porém não contra a resistência 4 Movimento ativo contra a gravidade e vence uma pequena resistência 5 Força muscular normal

17 Avaliação da Função Sensitiva
Os nervos sensitivos transmitem informações ao cérebro sobre a pressão, a dor, o calor, o frio, a vibração, a posição das partes do corpo e a forma das coisas. Geralmente, testa-se a área de em que o indivíduo sente adormecimento, formigamento ou dor, utilizando primeiramente um alfinete e, em seguida, um objeto com borda romba, para verificar se ele consegue perceber a diferença entre a picada e a pressão.

18 Avaliação da Função Sensitiva
A função dos nervos sensoriais também pode ser testada com a aplicação de uma pressão suave, de calor ou de vibração. A capacidade de discernir a posição é verificada solicitando-se ao paciente que feche os olhos e mova um dedo (de uma das mãos ou de um dos pés) para cima e para baixo, pedindo que ele descreva a sua posição. Analgesia (perda da sensação de dor) Hipoalgesia (diminuição da sensibilidade à dor) Hiperalgesia (aumento da sensibilidade à dor) Hipoestesia – Parestesia (diminuição da sensibilidade) Hiperestesia (excesso de sensibilidade)

19 Avaliação da Função Cerebelar
O cerebelo atua como um regulador do movimento coordenado e do controle postural, orienta os movimentos dos olhos, da cabeça, do corpo, dos membros, tem um papel no aprendizado de habilidades motoras e funções cognitivas, incluindo rápidas mudanças de atenção. Portanto, o cerebelo é uma área importante do cérebro para a programação do movimento, mas preferivelmente uma estrutura que integra a informação sensorial e motora.

20 Avaliação Função Cerebelar
As lesões cerebelares podem causar sintomas motores distintos e é observada uma enorme quantidade de déficits que geralmente são descritos como ataxia (perda da coordenação muscular). Teste de Romberg: Testa o equilíbrio: em pé com os pés juntos e as mãos ao longo do corpo, primeiramente de olhos abertos e depois fechados de 20 a 30 segundos

21 Marcha de paciente com ataxia

22 Avaliação dos Nervos Cranianos
O médico examina a função dos 12 pares de nervos cranianos, que estão diretamente conectados ao cérebro. Um nervo craniano pode ser afetado em qualquer ponto de seu trajeto em decorrência de lesões, tumores ou infecções e, por essa razão, é necessário que seja determinada a localização exata da lesão.

23

24 Avaliação da Cabeça Crânio
Tamanho: varia de acordo com a idade ou biótipo. Lesões, cistos sebáceos, tumores ósseos, hematomas e nódulos no couro cabeludo. Características dos cabelos: distribuição, quantidade, alteração na cor, higiene e presença de parasitas. Pontos dolorosos Inicialmente, deve ser observada a posição da cabeça do paciente, que deve estar ereta e em perfeito equilíbrio, sem apresentar inclinação (doenças do pescoço ou meninges) ou movimentos involuntários ou tremores (parkinsonismo ou coréia). Macro ou microcefalia / Hidrocefalia (aumento do líquido cefalorraquidiano / aumento desproporcional do crânio em relação à face)

25 Olhos

26 Olhos Abertura e fechamento das pálpebras e se há alteração na mobilidade e presença de movimentos conjugados Globo oculares: exoftalmia unilateral (tumores) ou bilateral (hipertireoidismo); enoftalmia (desidratação). Conjuntiva e mucosa: coloração, congestão ou presença de secreção purulenta e hemorragia subconjutival. O exame dos olhos pode revelar afecções locais ou manifestações oculares de doenças sistêmicas como síndrome ictérica e hipertireoidismo (protusão dos olhos). A ptose palpebral (queda da pálpebra), geramente unilateral, é um sinal característico da paralisia do músculo elevador da pálpebra superior, causado por comprometimento do nervo oculomotor. Exoftalmia: protusão dos olhos / Enoftalmia: afundamento dos globos oculares Conjuntiva é o epitélio que recobre a porção visível do globo ocular, com exceção da córnea. Coloração da conjuntiva pode tornar-se pálida (anemias), amarelada (icterícia) ou hiperemiada, quando ocorre um processo inflamatório (conjuntivite). Para examinar a conjuntiva, traciona-se as pálpebras, a inferior para baixo e a superior para cima.

27 Olhos Córnea: integridade ou presença de ulcerações, corpos estranhos ou opacificações do cristalino, características da catarata. Esclerótica: icterícia, placas de pigmento marrom, hemorragias. Aparelho lacrimal: as obstruções podem levar a um ressecamento da córnea e à produção de lesões. Acuidade visual: mantida pelos movimentos oculares reflexos ou voluntários, coordenados pelos nervos oculomotores. Pupilas: esféricas, negras e isocóricas A córnea é o mais importante meio refrativo do olho, caracterizando-se pelo seu alto grau de transparência. Deve apresentar a superfície regular. A esclerótica corresponde à porção do globo ocular que está exposta ao redor da íris e que deve se apresentar branca ou levemente amarelada na periferia. Icterícia de coloração amarelo forte: característica de hepatite ou obstrução ou compressão dos ductos biliares. Placas de pigmento marrom: normalmente encontradas na esclerótica dos negros. Hemorragias: rompimentos de vasos. A perda da visão (amaurose) pode estar presente em um ou nos dois olhos. As alterações geralmente apresentam-se por meio de nistagmos, que são movimentos rítmicos, involuntários e bilaterais dos globos oculares. Essas alterações podem ser causadas por lesões oculares, labirintites ou processos cerebrais como hemorragias e epilepsias.

28 Língua Dorso da língua: superfície rugosa, recoberta por papilas e levemente esbranquiçada. Amígdalas Normalmente pequenas ou ausentes Nos processos inflamatórios, aumento do volume e presença de placas de pus. Boca Integridade da mucosa oral Coloração da cavidade oral e hálito Lábios Gengivas Quantidade e conservação dos dentes Prótese dentária Integridade dos lábios: deformações congênitas (lábio leporino), lesões herpéticas ou neoplásicas, rachaduras nas comissuras (deficiência vitamínica), edema (síndrome nefrótica, insuficiência cardíaca, hipertireoidismo e processos alérgicos). Gengivas: hiperplasia gengival, lesões ulceradas ou hemorrágicas, processos infecciosos ou inflamatórios peridontais. Prótese dentária: ajuste e higiene. A coloração avermelhada (hiperemia) com hipertrofia das papilas pode indicar escarlatina. Na anemia perniciosa, a língua apresenta-se lisa e sem papilas e no hipertireoidismo torna-se volumosa, podendo exteriorizar-se. Na desidratação, a língua apresenta-se seca. As amígdalas devem ser inspecionadas no paciente com a boca bem aberta e com a ajuda de uma espátula.

29 Exame do Pescoço Tamanho (biótipo) e simetria
Cicatrizes, cianose e ingurgitamento das veias jugulares Veias jugulares: normalmente não são visíveis Glândula tireóide: normalmente não é visível nem palpável Pulsações das artérias carótidas Linfonodos da região cervical A estase jugular bilateral, que não desaparece na posição sentada, indica insuficiência cardíaca. O aumento do volume da glândula tireóide pode revelar nódulo ou bócio, que indica disfunção da glândula. As pulsações das artérias carótidas não são normalmente visíveis. Quando as pulsações mostram-se muito aumentadas, revelam patologias como o hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas periféricas e insuficiência aórtica.


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