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Infecção pelo Vírus Influenza H1N1

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Apresentação em tema: "Infecção pelo Vírus Influenza H1N1"— Transcrição da apresentação:

1 Infecção pelo Vírus Influenza H1N1
Universidade Católica de Brasília Faculdade de Medicina Internato em Pediatria – 6ª Série Apresentação: Fernanda Pinho Nascimento Coordenação: Carmen Lívia Martins Brasília, 12 de setembro de 2015

2 Histórico e Epidemiologia
Os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus, e subdividem-se em 3 tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. A e B: maior morbidade. H1N1: tipo A. 1918: pandemia – gripe espanhola  50 milhões de mortes. Desapareceu de circulação por volta de 1957, embora novos surtos tenham sido descritos. O vírus H1N1 de 2009 surgiu por um triplo rearranjamento de vírus influenza humano, suíno e aviário. Alta transmissibilidade (partículas de aerossol). H  hemaglutininas (15) N  neuraminidases (9) Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

3 Histórico e Epidemiologia
Idosos pouco afetados em relação a pacientes adultos jovens e crianças  memória imunológica dos pacientes nascidos antes de 1957. Taxas estimadas de casos a cada habitantes por faixa etária: 0-4 anos: 22,9 5-24 anos: 26,7 25-49 anos: 6,97 50-64 anos: 3,9 ≥ 65 anos: 1,3 Presença de comorbidades é relatada em 60-70% dos casos que necessitaram de internação. Taxa alta de abortos e nascimentos prematuros. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

4 Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.
Achados Clínicos Período de incubação varia de 1 a 7 dias, sendo em média de 1 a 4 dias. Período de transmissão inicia-se 24 horas antes do início dos sintomas e estende-se por 7 dias. Em crianças pode durar até 14 dias! Sintomas similares aos da Influenza A: febre, tosse, dor de garganta, mal-estar e cefaleia. Manifestações gastrointestinais são comuns: vômitos ou diarreia. Duração média dos sintomas até o aparecimento de manifestações graves que indicam a internação é de 5 a 7 dias. As radiografias realizadas no início do quadro são muitas vezes normais, e alguns dias depois o infiltrado passa a ser evidente nos exames de imagem. Sintomas similares aos da Influenza A, embora manifestações gastrointestinais pareçam ser mais comuns, com 30% apresentando vômitos ou diarreia. Casos de pneumonia e insuficiência respiratória aguda foram relatados associados à infecção pelo vírus H1N1. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

5 Achados Clínicos Tratado de Pediatria, 2009.

6 Grupos de Risco para Complicações
Gestantes e puérperas Doenças pulmonares, incluindo asma Idade < 2 anos Insuficiência renal crônica Diabetes melito Transplantados HIV/ Aids Doença cardiovascular, exceto HAS isolada Uso prolongado de AAS com idade < 19 anos (risco de S. de Reye) Moradores de casa de repouso População indígena aldeada Neoplasia ativa/ leucemia/ linfoma Cirrose/ insuficiência hepática Anemia falciforme Usuários de imunossupressão Obesidade mórbida (IMC = 40) Condições neurológicas com risco para via aérea (AVC, doença medular, doença convulsiva, doença neuromuscular, paralisia cerebral) Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

7 Complicações do influenza H1N1
Pneumonia bacteriana secundária (indistinguível clinicamente de infecção viral, secundária principalmente de S. aureus, S. pneumoniae e S. pyogenes) Infecções bacterianas altas, como sinusite e otite Descompensação da doença de base Miocardite e pericardite Insuficiência renal aguda (1 caso descrito de lesão glomerular primária pelo H1N1)* Pneumonia primária por influenza Desidratação e diarreia (principalmente em crianças e idosos) Miosite e rabdomiólise Encefalite e convulsões Sepse Insuficiência renal é uma complicação relativamente comum, mas achados de biópsia renal não encontraram alterações histológicas associadas à infecção pelo vírus H1N1, sendo essas complicações do quadro sistêmico de sepse. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

8 Exames Complementares
Laboratoriais: Leucocitose e leucopenia foram descritos. Aumento de DHL em pacientes com H1N1 + pneumonia  marcador de severidade. Aumento de CPK. Radiografia: Em pacientes com H1N1 + pneumonia: padrão de acometimento intersticial bilateral, por vezes com infiltrado alveolar.* O infiltrado alveolar pode ser tênue, de difícil caracterização em radiografia mas evidente na tomografia. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

9 Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.
Exame Diagnóstico O exame diagnóstico recomendado pela World Health Organization e pelo Center of Diseases Control é a realização de reação em cadeia da polimerase em tempo real ou RT-PCR (rRT-PCR) para H1N1. As amostras clínicas que devem ser coletadas para a realização do teste são swabs combinados de nasofaringe e orofaringe. Pacientes intubados devem ser submetidos a coleta de aspirado nasotraqueal. O teste apresenta sensibilidade de 99,3% e especificidade de 92,3%. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

10 Indicações de Internação Hospitalar
Recomendações do consenso do Hospital das Clínicas – FMUSP: Instabilidade hemodinâmica Sinais e sintomas de insuficiência respiratória Comprometimento pulmonar ao exame radiológico Hipoxemia, com necessidade de suplementação de oxigênio > 3L/min para manter a saturação arterial de oxigênio > 90% Relação PO2/FiO2 abaixo de 300, caracterizando a síndrome do desconforto respiratório agudo Necessidade de atendimento fisioterápico contínuo Alterações laboratoriais, como ↑ significativa de DHL e CPK, alteração da função renal e alteração do nível de consciência Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

11 Diagnóstico Diferencial
A infecção pelo H1N1 não é diferente em suas características de outras infecções por vírus influenza, entretanto acomete pacientes mais jovens. Todos os pacientes com quadros respiratórios graves e pneumonias, mesmo com acometimento unilateral, podem ter infecção pelo vírus H1N1 e devem ser investigados. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

12 Tratamento Uso de antivirais como o oseltamivir e zanamivir.
Todos os pacientes hospitalizados com infecção suspeita ou confirmada pelo vírus H1N1. Pacientes de risco para complicações do influenza, após avaliação médica. Dose de oseltamivir: até 75mg VO a cada 12 horas por 5 dias. Pode ser prolongado para 7 a 10 dias. Benefício parece ser maior com uso nas 48 horas do início dos sintomas. Ainda não foram desenvolvidos estudos específicos para verificar a eficácia desses antivirais. Emergências Clínicas – Abordagem prática, / Tratado de Pediatria, 2009.

13 Tratamento . Ministério da Saúde, 2013.

14 Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.
Tratamento Pacientes com quadro respiratório grave: deve ser incluída antibioticoterapia de amplo espectro. Insuficiência respiratória: suporte ventilatório. Pacientes com PaO2/FiO2 < 200: pode ser considerado uso de glicocorticoides. Medidas experimentais (ainda sem evidência e benefício real): uso de estatinas e circulação extracorpórea. Basicamente: terapia antiviral (benefício incerto), antibioticoterapia associada e suporte respiratório e hemodinâmico se necessário. Os pacientes sobreviventes parecem recuperar-se sem sequelas respiratórias permanentes. Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

15 Prevenção Campanhas anuais de vacina antiinfluenza com vírus inativados.* Crianças com menos de 12 anos: vacina com vírus fracionado  potencial diminuído de causar reações febris. 2 doses da vacina (0,25mL para 6-36 meses; 0,5mL para 3-8 anos) com pelo menos 1 mês de intervalo são recomendadas para imunização primária de crianças com menos de 9 anos. Quimioprofilaxia: amantadina e o zanamivir são licenciados para profilaxia  pacientes de alto risco vacinados e não-vacinados e seus cuidadores não- vacinados durante surtos de influenza A em ambientes fechados, e profissionais de saúde não-vacinados durante surtos de influenza A comunitários e durante o período de atividade de pico do influenza A, pessoas com imunodeficiência e aqueles cuja vacina antigripal está contraindicada. Vacinas com vírus vivos atenuados, via intranasal estão em estudos clínicos  eficácia comparável a vacina de vírus inativado em adultos. Tratado de Pediatria, 2009.

16 Prevenção Tratado de Pediatria, 2009.

17 Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.
Cuidados Isolamento respiratório Uso de luvas e máscaras N95 pelos profissionais Higiene frequente das mãos Uso de máscara cirúrgica pelo paciente Isolamento do paciente até o término do período de transmissibilidade Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

18 Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.
Algoritmo Emergências Clínicas – Abordagem prática, 2014.

19 Questão de Prova Universidade de Taubaté
Concurso de Residência Médica 2013

20 Site Universidade de Taubaté.
Depois de definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fase pós- pandêmica, a partir de agosto de 2010, o vírus da influenza pandêmica H1N continuou a circular no mundo, com diferentes intensidades em vários países e passou a ser considerado como mais um vírus de circulação sazonal. Quanto às características da infecção, podemos afirmar, EXCETO: A definição de Sídrome Gripal (SG) em maiores de 6 meses de idade é: indivíduo apresentando febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou hiperemia conjuntival. Em crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave, podemos observar: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Podem estar presentes diarreia, vômitos, fadiga e rouquidão. Na radiografia de tórax, pode-se evidenciar: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação. É Infecção aguda febril (temperatura ≥ 37,8 °C) das vias aéreas, com a curva térmica usualmente declinando após o período de dois a três dias. SG: Indivíduo com doença aguda (duração máxima de 5 dias), apresentando febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos. Site Universidade de Taubaté.

21 Site Universidade de Taubaté.
Depois de definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fase pós- pandêmica, a partir de agosto de 2010, o vírus da influenza pandêmica H1N continuou a circular no mundo, com diferentes intensidades em vários países e passou a ser considerado como mais um vírus de circulação sazonal. Quanto às características da infecção, podemos afirmar, EXCETO: A definição de Sídrome Gripal (SG) em maiores de 6 meses de idade é: indivíduo apresentando febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou hiperemia conjuntival. Em crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave, podemos observar: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Podem estar presentes diarreia, vômitos, fadiga e rouquidão. Na radiografia de tórax, pode-se evidenciar: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação. É Infecção aguda febril (temperatura ≥ 37,8 °C) das vias aéreas, com a curva térmica usualmente declinando após o período de dois a três dias. Site Universidade de Taubaté.

22 Bibliografia NELSON. Tratado de Pediatria - Richard E. Behrman, Hal B. Jenson, Robert Kliegman. 18ª Edição. Elsevier Emergências Clínicas - Abordagem Prática - Herlon Saraiva Martins, Irineu Tadeu Velasco, Augusto Scalabrini Neto, Rodrigo Antônio Brandão Neto. 9 ed. rev. e atual. Barueri – SP: Manole, 2014. Protocolo de Tratamento de Influenza, Ministério da Saúde, 2013. Site Universidade de Taubaté -


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