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Formação do Brasil Contemporâneo Caio Prado Junior Sentidos da Colonização Vida Social e Política Maria Anadete Pessoa.

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Apresentação em tema: "Formação do Brasil Contemporâneo Caio Prado Junior Sentidos da Colonização Vida Social e Política Maria Anadete Pessoa."— Transcrição da apresentação:

1 Formação do Brasil Contemporâneo Caio Prado Junior Sentidos da Colonização Vida Social e Política
Maria Anadete Pessoa

2 Sentido da Colonização
Conforme o autor quais os elementos que esclarecem o “sentido da colonização” do Brasil?

3 Vida Social e Política O autor discute o tom geral da vida social e política e o aspecto de conjunto que apresenta a obra da colonização portuguesa no Brasil: O aglomerado de raças – objetivo: realizar uma vasta empresa comercial; Brancos europeus, negros africanos e indígenas do continente contribuíram conforme circunstâncias e exigências daquela empresa; Três raças e culturas que eram dispares-duas delas forneceram o contingente maior – foram arrebanhadas pela força e incorporadas pela violência;

4 Traço Geral Advindo da População Originária
Numa população assim constituída o primeiro traço que é de se esperar é a ausência de nexo moral; Raças e indivíduos mal se unem, não se fundem num todo coeso; O único laço que manterá a integridade social-relação de trabalho e produção (subordinação do escravo ou semi-escravo ao senhor)- pouco elementos novos se incorporam a esse cimento original da soc. Brasileira;

5 O Trabalho Escravo/Servil
Será o orgânico, é o que mais vai influenciar na vida da colônia,pois mesmo que depois surja o trabalho livre,este virá flutuando em torno da sociedade colonial já organizada; Mas para que não se faça generalizações em dizer que o trabalho escravo foi a única forma de organização que o país possuiu(como faz Alberto Torres-p.342) – é importante ver como a colônia se constituiu no seu conjunto-para que se possa apreender os laços que lhe mantém a coesão e de que se forma a sua trama;

6 Traços Caracteres Essenciais Que Ajudaram a Manter a Coesão e a Trama do Sistema Colonial
São de caráter primário – as relações sociais que resultam do papel orgânico da escravidão na sociedade colonial – determinará apenas relações elementares e muito simples (p.342); Fator trabalho – “o trabalho escravo nunca irá além do seu ponto de partida:o esforço físico constrangido” (p.342); Fator Sexual –”mulher escrava,instrumento de satisfação(...) de seus senhores e dominadores”(p.342); Outros setores – “a figura boa da ama negra”-amolece o indivíduo para os embates da vida-quebra a rudeza e brutalidade da sociedade nascente – autor coloca a distinção entre negro e escravo(p.343);

7 Questões O trabalho escravo
“Degradá-lo-á,eliminando mesmo nele o conteúdo cultural que por ventura tivesse trazido do seu estado primitivo”(p.342); “Se o negro traz consigo algo de positivo,isto se anulou na maior parte dos casos(...) o escravo enche o cenário”(p.343); “E o baixo nível de sua cultura em relação ao da raça dominante,impediu-lhe de se afirmar com vigor”(p.344);

8 Relações fundamentais da vida colonial e laços que daí derivam
1- O trabalho=ociosidade,preguiça,lentidão e economia de esforços = “o aspecto do Brasil é de estagnação” – o teor econômico da colônia foi uma lástima(p ) “Onde falta a obrigação sancionada pelo açoite,o tronco e demais instrumentos para dobrar a vontade humana” a atividade colonial é quase nula(p.347); “tal atitude da grande maioria(...)mantida através do tempo acabará naturalmente por se integrar(...)como um traço profundo e enerraigável do cráter brasileiro”(p.348).

9 QUESTÕES O negro- escravo – ativo (p.347);
O europeu – enérgico – deseperado com a inércia do brasileiro(p.347); Os colonos recentes(estrangeiros) – os não contaminados – ávidos – educados numa escola de trabalho e ambição (p.347); Os indígenas – comportamento diferente, vida selvagem = ativo, vida civilizada = indolente(colono se restringia a essa visão)(p.348). O brasileiro – orgulhoso, não conhece trabalho nem economia,gasta muito e não ganha nada (p.347 – 8);

10 Relações fundamentais da vida colonial e laços que daí derivam
2 – RELAÇÔES ENTRE OS SEXOS OPOSTOS- promiscuidade = RELAÇÕES DE FAMILIA: Determinações do desregramento da vida sexual na colônia: A forma do processo de emigração; Escravidão, instabilidade econômica,insegurança x constituição de família; Facilidades com as mulheres; Larga disseminação com a prostituição; Religião se prendia a cerimônias – sem eficácia;

11 AS forças renovadoras Nesta tremenda desordem esboça-se uma reação derivada do próprio sistema da colonização brasileira(p.356); Culminou com a separação da colônia de sua metrópole, na Independência.

12 AS forças renovadoras O processo de colonização do Brasil ao mesmo tempo que construiu “foi acumulando um passivo considerável. Não por “erros”(...)mas por contingências que não poderia ter obviado, e que só com o tempo se revelariam vícios profundos e orgânicos. (...).Tudo isso que fora em seu tempo inevitável, necessário e por isso mesmo “acertado”,revelava agora(...) seu lado negativo” (p.356).

13 Situações que geram forças renovadoras
1- Advêm de base econômica que é constituída pela exploração – o que era suficiente se torna insuficiente; 2- “ Proporção considerável de população que com o tempo foi ficando à margem da atividade produtiva normal da colonização – da relação senhores e escravos”(p.359); É a própria evolução do “sistema colonial” que levou à sua substituição (p.360).

14 Incapacidade de reformas substanciais
O império Lusitano “ é antes de tudo um “negócio” do rei, todos os assuntos que se referem à administração pública São vistos deste ângulo particular.Assim os problemas políticos e administrativos que suscita a colônia americana são sempre abordados de um ponto de vista estritamente financeiro. Para a política portuguesa, não havia aqui uma sociedade ou uma economia de que se ocupar,fosse embora em função dos interesses,mas tão somente finanças a cuidar (p.362-3).

15 Contradições determinantes do processo de renovação
1 – Cisão entre proprietários (senhores de engenho,lavradores fazendeiros) e comerciantes – essa é a primeira contradição porque representa maior papel e atinge as classes influentes e dominantes na ordem colonial (p.366); O que aguça o conflito é a insolvabilidade crônica dos débitos comerciais na colônia – em última análise isso provém das condições de uma economia débil, mal estruturada e conduzida, e viceralmente ligada a um mercado exterior precário e incerto;

16 Contradições determinantes do processo de renovação
2 – Contradições de natureza étnica – resulta da posição deprimente do escravo preto, e em menor proporção do indígena, o que dá no preconceito contra todo o indivíduo de cor escura (p.367); “ É a grande maioria da população que é ai atingida, e que se ergue contra um sistema que além do efeito moral, resulta para ela na exclusão de tudo quanto de melhor oferece a existência na colônia”(p.367

17 Contradições determinantes do processo de renovação
3 – a condição dos escravos é outra fonte de atritos “Não se julgue a normal e aparente quietação dos escravos,pertubada aliás pelas fugas, formação de quilombos, insurreição mesmo fosse expressão de um conformismo total” (p.367);

18 Contradições determinantes do processo de renovação
4- outras situações contraditórias mais gerais resultam diretamente da administração metropolitana, de seus atos e processos – a ação do fisco, os processos empregados no recrutamento, a mesquinha política econômica da metrópole, o despotismo dos capitães-generais, etc. Mas o papel deste fator, embora mais aparente, é realmente pequeno no conjunto do processo revolucionário que agitava a colônia(p.368);

19 Outros estimulantes externo para a renovação
O papel da MAÇONARIA Ideologia Francesa


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