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TOXOPLASMOSE.

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Apresentação em tema: "TOXOPLASMOSE."— Transcrição da apresentação:

1 TOXOPLASMOSE

2 FAP – Faculdade de Apucarana
Acadêmicos: Evelin Milena Neves Franciéle Vitorino da Silva Leice Helen Guizelini Marcio Takashi Irie

3 INTRODUÇÃO O que é? A toxoplasmose é uma doença causada pelo parasita Toxoplama Gondii. A maioria dos casos ocorre pelo contato com fezes e urina de animais (gatos). A contaminação freqüentemente ocorre pela ingestão de carnes não bem cozidas que estão contaminadas pelo toxoplasma. A importância da doença durante a gestação é o risco elevado de comprometimento fetal.

4 MODO DE TRANSMISSÃO A transmissão transplacentária foi a primeira a ser conhecida, porém a forma mais comum se dá através da ingestão dos oocistos presentes nas fezes de gatos, que contaminam verduras, legumes e a própria terra e a ingestão de cistos presentes em carnes cruas ou malcozidas, principalmente de porco e de carneiro. Admite-se que em pacientes imunocompetentes a transmissão vertical só ocorre durante a fase aguda da doença materna e varia conforme a idade gestacional no momento da transmissão. Quanto mais cedo ocorrer a infecção materna, menor a chance de transmissão vertical, porém se ela ocorrer, será mais grave o acometimento fetal. O risco de transmissão aumenta conforme a idade gestacional, enquanto que a severidade do acometimento vai diminuindo.

5 DIAGINÓSTICO CLÍNICO A anamnese é pouco fidedigna porque os sintomas, quando referidos são semelhantes a um quadro gripal. A linfadenomegalia e a febre são as queixas mais freqüentes. Podem estar acompanhadas de cefaléia, coriza, mialgia e astenia. Cerca de 90% dos casos são assintomáticos, o que torna o diagnóstico basicamente sorológico.

6 DIAGINÓSTICO LABORATORIAL
Através da combinação dos resultados da imunofluorescência indireta e da hemaglutinação pode-se traçar o perfil sorológico, diferenciando fase aguda de crônica: IgG (+) IgM (-) *infecção crônica / imunidade IgM (+) *infecção recente ou aguda IgG (-) *infecção aguda * susceptível

7 CONSEQUENCIAS abortamento
crescimento intra-uterino retardado (o feto cresce menos que o normal) morte fetal (morte após 20 semanas de gestação) prematuridade (nascimento antes de 37 semanas) malformações diversas: microftalmia (olhos pequenos), micro-encefalia (cabeça pequena), hidrocefalia, retardo mental, pneumonite, hepato-esplenomegalia (aumento com alteração da função do fígado e do baço), lesões de pele e calcificações dentro do cérebro.

8 TRATAMENTO Após o diagnóstico da infecção aguda materna, independentemente da idade gestacional, deve-se iniciar espiramicina (Rovamicina®) 3g/dia, divididos em 3 tomadas diárias, que devem ser mantidas até a pesquisa da infecção fetal. A espiramicina é um macrolídeo cuja função é bloquear o parasita na placenta, impedindo ou retardando a infecção congênita. Porém, se o feto já estiver contaminado, sua ação parece não ser tão adequada. Se após propedêutica for confirmada a infecção fetal deve-se iniciar o tratamento tríplice com a pirimetamina 25mg de 12/12 horas, a sulfadiazina 1g de 8/8 horas e o ácido folínico 10mg/dia, por 3 semanas alternando com 3 semanas do esquema de espiramicina isoladamente e assim sucessivamente até o termo. A associação da pirimetamina com a sulfadiazina é tóxica para o feto e para a mãe, apresentando um efeito quelante de folatos importante, podendo levar à aplasia de medula e teratogenicidade se utilizada no primeiro trimestre da gestação, por isso é alternada a cada 3 semanas com a espiramicina e sempre devem ser associadas ao ácido folínico.

9 TRATAMENTO O hemograma materno deve ser feito a cada 2 semanas, para monitorizar a anemia. A ultra-sonografia deve ser realizada de 2 em 2 semanas. Não foram descritos efeitos adversos da espiramicina no feto; na mãe podem surgir alterações gastrointestinais, rubores, vertigem e calafrios. Caso seja afastada a infecção fetal, após propedêutica invasiva, deve-se manter o uso da espiramicina até o termo e controle ultra-sonográfico mensal.

10 PROFILAXIA A prevenção é feita orientando as pacientes suscetíveis (IgG e IgM negativas) quanto às formas de contágio. Deve-se evitar ingestão de carnes cruas, alimentos mal lavados e contato com felinos. O rastreamento pré-natal de soroconversão durante o pré-natal pode ser feito através da repetição da sorologia trimestral. A espiramicina é uma prevenção secundária após infecção e não pode deixar de ser feita.


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