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STRESS NO TRABALHO Medicina Preventiva I

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Apresentação em tema: "STRESS NO TRABALHO Medicina Preventiva I"— Transcrição da apresentação:

1 STRESS NO TRABALHO Medicina Preventiva I
FACULDADE MEDICINA UNIVERSIDADE PORTO ÁGUAS DE VALONGO | DEZEMBRO 2011

2 O QUE É O STRESS? STRESS NO TRABALHO STRESS ‘stringere’ ‘strictus’
página STRESS NO TRABALHO STRESS ‘stringere’ ‘strictus’ a resposta a um “ataque”; • uma resposta psicológica que se segue à incapacidade de “lidar” com problemas; • a resposta frequente a alterações do ambiente; Esticar Deformar Esticado Tenso Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

3 COMO PODE SER DEFINIDO[1] ?
página STRESS NO TRABALHO Resposta natural a eventos que afectam o nosso bem-estar de algum modo. É o que nos permite protegermo-nos, através de processos rápidos e automáticos, em situações de perigo. Mantém os nossos níveis de atenção e de energia e permite que ultrapassemos os desafios diários. Podemos definir o stress como o "desgaste" que o nosso organismo sofre à medida que nos relacionamos com o meio em constante mudança. O stress é benéfico ou prejudicial dependendo da forma como reagimos ao ajuste que temos de fazer a diferentes circunstâncias da vida. Diferentes pessoas numa mesma situação reagem de modos diferentes! Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

4 MAS… COMO PODE SER DEFINIDO[1] ?
página STRESS NO TRABALHO MAS… A partir de um determinado ponto, o stress deixa de ser benéfico para passar a prejudicar a nossa saúde, afectar o nosso humor, a produtividade, as nossas relações pessoais e a nossa qualidade de vida. Podemos definir o stress como o "desgaste" que o nosso organismo sofre à medida que nos relacionamos com o meio em constante mudança. O stress é benéfico ou prejudicial dependendo da forma como reagimos ao ajuste que temos de fazer a diferentes circunstâncias da vida. Diferentes pessoas numa mesma situação reagem de modos diferentes! Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

5 NOTAS INTRODUTÓRIAS STRESS NO TRABALHO STRESS RESPOSTA VULNERABILIDADE
página STRESS NO TRABALHO STRESS RESPOSTA VULNERABILIDADE Causas diversas; Condições de trabalho. Dependente do indivíduo; Dependente da circunstância. Diferenças entre grupos; Efeitos psicológicos derivados dos desequilíbrios entre os géneros. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

6 ADAPTAÇÃO AO STRESS STRESS NO TRABALHO FASE DE ALARME
página STRESS NO TRABALHO FASE DE ALARME Activação simpática e da medula da glândula suprarrenal. FASE DE RESISTEÊNCIA Activação do córtex da glândula suprarrenal. FASE DE EXAUSTÃO Reactivação terminal do sistema nervoso vegetativo e da medula da glândula suprarrenal. O sistema nervoso autónomo, sendo o primeiro a ser activado, prepara o organismo para uma acção intensa e imediata, disponibilizando uma grande quantidade de energia e promovendo alterações fisiológicas como o aumento da frequência respiratória, da frequência cardíaca, da tensão arterial e da glicose sérica. Simultaneamente ocorre a activação do sistema nervoso periférico que, interferindo no nível de tensão dos músculos, os prepara para a acção. Fase de Alarme Resposta imediata psico-fisiológica Fase de choque inicial (baixa resistência) Fase de contra-choque Activação dos mecanismos de defesa Aumento actividade Simpática Secreção de catecolaminas Curta duração Se a causa persiste FASE DE RESISTÊNCIA Fase de Resistência Fase de Adaptação Regresso ao equilíbrio Maioria dos sintomas desaparece Fase de Exaustão Activação intensa/frequente da fase de alarme Esgotamento da energia de adaptação Em última análise: doenças, exaustão, colapso, morte Stranks, 2005 Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

7 ADAPTAÇÃO AO STRESS STRESS NO TRABALHO DISTRESS EUSTRESS
página STRESS NO TRABALHO DISTRESS EUSTRESS Respostas mal adaptativas e desgastantes; Com consequências potencialmente negativas para a saúde. Respostas adaptativas e dinamizadoras; Oportunidade de desenvolvimento pessoal[2]. Os conceitos de respostas mal adaptativas e adaptativas correspondem, basicamente, às situações de “distress” e de “eustress”, sendo as primeiras desgastantes e com consequências potencialmente negativas para a saúde do indivíduo e as últimas dinamizadoras, constituindo mesmo uma oportunidade de desenvolvimento pessoal em que o indivíduo aumenta as suas capacidades, ao superar uma dificuldade (Serra, 1999). Portanto, nem todo o stress é mau para o trabalhador, já que a “pressão” colocada pelas condições de trabalho e/ou pela actividade pode constituir um estímulo positivo para a execução das tarefas profissionais. [2] Serra, 1999 Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

8 SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO STRESS NO TRABALHO INDIVÍDUO
página STRESS NO TRABALHO INDIVÍDUO stressor síndrome geral de adaptação boa adaptação má adaptação maior susceptibilidade Adaptado de Selye, 1936 maior resistência Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

9 ‘WORK-RELATED STRESS’
página STRESS NO TRABALHO Consequência do desequilíbrio entre as exigências do trabalho e as capacidades do trabalhador; Padrão de uma reacção a componentes adversos do trabalho. A habilidade para gerir o stress no local de trabalho pode fazer a diferença entre o êxito e o insucesso no trabalho. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

10 ESTUDOS EM TRABALHADORES
página STRESS NO TRABALHO KIVIMAKI Et AL. | 2003 Trabalhadores com elevada tensão no trabalho com risco 2,2 vezes superior de mortalidade cardiovascular em relação aos seus colegas com um menor nível de exigência. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

11 ESTUDOS EM TRABALHADORES
página STRESS NO TRABALHO BHATTACHATJEE ET AL. | 2000 Mulheres expostas a um nível médio ou elevado de agentes stressantes e que apresentavam determinados traços de personalidade referiam mais sintomas do que aquelas que não apresentavam os mesmos traços de personalidade . Estudo retrospectivo com 300 mulheres; Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

12 ESTUDOS EM TRABALHADORES
página STRESS NO TRABALHO ESTRYN-BEHAR ET AL. | 1990 O stress relacionado com o trabalho por turnos, a sobrecarga mental e a falta de tempo para execução de tarefas causa perturbações no sono. Estudo em 1505 trabalhadoras hospitalares (maioria enfermeiras e auxiliares); Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

13 ESTUDOS EM TRABALHADORES
página STRESS NO TRABALHO SMEDLEY ET AL. | 2003 Enfermeiros que referiram sentir stress apresentaram um risco aumentado de aparecimento de dores musculares a nível do pescoço e membros superiores. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

14 FACTORES DE RISCO STRESS NO TRABALHO Comunicação insuficiente;
página STRESS NO TRABALHO Comunicação insuficiente; Pouca entreajuda; Ambiguidade e conflito de papéis; Exploração incompleta das potencialidades do trabalhador; Insegurança quanto ao futuro no trabalho, evolução na carreira e o próprio salário; Aumento da pressão para intensificar expectativas sem satisfação com o trabalho; Ambiguidade de papel (relacionada com a informação inadequada sobre uma função); Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

15 FACTORES DE RISCO STRESS NO TRABALHO
página STRESS NO TRABALHO Dificuldades em conciliar os papéis profissional e familiar; Disponibilidade limitada de horas de lazer; Trabalho por turnos e trabalho nocturno; Relações interpessoais no grupo de trabalho; Relações interpessoais com a supervisão; Pressão para trabalhar constantemente ao melhor nível. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

16 DEMOGRÁFICOS & PROFISSIONAIS
ASPECTOS MODERADORES DA RESPOSTA página STRESS NO TRABALHO PSICOLÓGICOS FÍSICOS FASES DA VIDA DEMOGRÁFICOS & PROFISSIONAIS Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

17 CONSEQUÊNCIAS DO STRESS
página STRESS NO TRABALHO SINTOMAS FÍSICOS, EMOCIoNAIS, INTELECTUAIS E COMPORTAMENTAIS DISFUNÇÃO E DESCONFORTO ASSOCIADO Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

18 CONSEQUÊNCIAS DO STRESS
página STRESS NO TRABALHO Alterações na função perceptivo-cognitiva, emocional e comportamental; Redução de actividades extralaborais; Dieta desequilibrada e consumo de álcool e tabaco; Alterações de memória e atenção; Deterioração das relações interpessoais. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

19 CONSEQUÊNCIAS DO STRESS
página STRESS NO TRABALHO Alterações cardiovasculares e respiratórias; Alterações na resposta hormonal; Alterações comportamentais; A curto prazo: estimulação do sistema imunitário; A longo prazo: inibição do sistema imunitário. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

20 REACÇÕES PSICOLÓGICAS
página STRESS NO TRABALHO PREOCUPAÇÃO, NERVOSISMO E FRUSTRAÇÃO DISTANCIAMENTO AFECTIVO IRRITAÇÃO E IMPACIÊNCIA FALTA DE CONCENTRAÇÃO E DESINTERESSE TRISTEZA, CHOROS E DESESPERO Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

21 REACÇÕES FÍSICAS STRESS NO TRABALHO
página STRESS NO TRABALHO DORES NO CORPO, TENSÃO MUSCULAR FALTA DE SONO, PESADELOS E FADIGA ALTERAÇÕES NO DESEJO SEXUAL HIPERTENSÃO ARTERIAL PROBLEMAS DE PELE FALTA DE APETITE, PROBLEMAS DIGESTIVOS E OBESIDADE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Many health problems are caused or exacerbated by stress, including: Pain of any kind Heart disease Digestive problems Obesity Autoimmune diseases Skin conditions, such as eczema Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

22 ALTERAÇÕES PSICO-FISIO-SOCIAIS
AVALIAÇÃO página STRESS NO TRABALHO AMBIENTE DE TRABALHO ELEMENTOS STRESSORES ALTERAÇÕES PSICO-FISIO-SOCIAIS Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

23 AVALIAÇÃO STRESS NO TRABALHO
página STRESS NO TRABALHO AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Classificação dos eventos como irrelevantes, positivos ou ameaçadores. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Ocorre quando um acontecimento é considerado ameaçador e consiste na análise dos recursos disponíveis para enfrentar essa situação. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

24 DÊ PRIORIDADE A SI MESMO
página STRESS NO TRABALHO Quando fica mais tenso? É demasiado exigente? Tem-se sentido diferente, deprimido ou doente? Quais são as suas expectativas? Quais são as suas reacções? Existe um nível óptimo de stress para cada pessoa, defina o seu! •O stress não deve ser abolido, deve ser gerido! •Stress reduzido desanima-nos. •Stress em excesso deixa-nos com "os nervos em franja". What's Stressful For You? What's stressful for you may be quite different from what's stressful to someone else. For example: Karen is terrified of getting up in front of people to perform or speak, while her best friend lives for the spotlight. Phil thrives under pressure and performs best when he has a tight deadline, while his co-worker, Matt, shuts down when work demands escalate. Anita enjoys helping her elderly parents. Her sister, Constance, helps out as well but finds the demands of caretaking very stressful. Richard doesn’t hesitate to send food back or complain about bad service when eating out, while his wife, Miranda, finds it much too stressful to complain. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

25 CONTROLA O SEU STRESS? STRESS NO TRABALHO
página STRESS NO TRABALHO Quando se sente agitado sabe o que o acalma e o que o poderá relaxar? Consegue rapidamente afastar a sua fúria? Pede auxílio aos seus colegas ou família para se acalmar e sentir melhor? Quando chega a casa sente-se relaxado? Sabe como melhorar a sua energia e boa disposição? Am I in control of stress or is stress controlling me? Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

26 PREVENÇÃO STRESS NO TRABALHO
página STRESS NO TRABALHO INTERVENÇÃO NA EMPRESA Técnicas de grupos de partilha Alerta para problemas específicos Controlo da exposição aos factores de risco Programas de assistência ao trabalhador Promoção da saúde Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

27 RESUMO STRESS NO TRABALHO PREVENÇÃO PRIMÁRIA – EVITAR
página STRESS NO TRABALHO PREVENÇÃO PRIMÁRIA – EVITAR PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - DETECTAR PREVENÇÃO TERCIÁRIA - TRATAR Educação e promoção da saúde na comunidade. Monitorização constante da quantidade e dos efeitos do ‘stress’ em si próprio Grupos de apoio ou de discussão; Psicoterapia; Técnicas de relaxamento; Apoio médico. Faculdade Medicina da Universidade do Porto Dezembro 2011

28 COMO VENCER O STRESS ?

29 2. Retire/modifique o que o está a prejudicar
1. Identifique o stress 2. Retire/modifique o que o está a prejudicar

30 3. Defina as suas prioridades
4. Organize o seu dia 1 - Acorde mais cedo Em vez de começar o dia no meio do maior stress porque não tem tempo para fazer nada, experimente levantar-se um bocadinho mais cedo e organizar melhor as suas manhãs. Não se deixe tentar pelo calorzinho dos cobertores e salte da cama assim que o despertador tocar. Tome um bom pequeno-almoço, um banho relaxado e comece o dia descansado e com o pé direito. 2 - Planeie o seu dia Tente perceber em que altura do dia a sua produtividade está em alta. Há pessoas que rendem mais de manhã enquanto outras funcionam a 100% mais pela tarde. Escolha o período em que tem mais energia e deixe para essa altura as tarefas de maior responsabilidade ou que exijam maior criatividade. Lembre-se, no entanto, que por muito organizado que seja, há imprevistos que nunca consegue controlar. 3 - Defina prioridades Não queira fazer tudo ao mesmo tempo nem queira fazer tudo sozinho. Faça uma listagem das suas reais prioridades e tente cumpri-la. Ponha os assuntos que exigem mais de si em primeiro lugar mas tente não descurar os pequenos assuntos que tendem a ficar esquecidos.

31 6. Não se preocupe com o que não pode alterar
5. Aprenda a dizer ‘não’ 6. Não se preocupe com o que não pode alterar 4 - Saiba dizer não Quando se sentir demasiado pressionado tenha a coragem de dizer basta!. Se o seu chefe lhe parecer demasiado empenhado em não o deixar respirar, exigindo-lhe mais e mais trabalho, explique-lhe que, apesar de tentar, não consegue fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Tente também não cair na asneira de estar sempre a fazer o trabalho dos seus colegas. Sempre que poder ajudar, ajude, mas não deixe que eles fiquem mal habituados.

32 7. Crie um bom ambiente de trabalho
8. Aprenda a relaxar 5 - Crie bom ambiente Pensamentos positivos activam as energias positivas que temos em nós. E depois, simpatia gera simpatia. Elogie, seja prestável e simpático para os seus colegas. Ao trabalhar num local com bom ambiente tudo fica mais fácil. Aquilo que dantes lhe parecia uma tarefa dificílima vai passar a parecer o mais simples dos problemas. 6 - Aprenda a relaxar Nada melhor do que depois de um dia estafante o poder chegar a casa e tomar um longo banho ou deixarmo-nos ficar estendidos no sofá horas a fio a ver tudo e mais alguma coisa na televisão. Conceda a si mesmo esses momentos que são preciosos para descomprimir o stress do dia-a-dia.

33 10. Melhore a sua vida sexual
9. Tenha vida social 10. Melhore a sua vida sexual 8 - Tenha vida social "Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque". Nunca ouviu dizer? Faça por ter uma vida social activa porque desta maneira vai ser mais fácil de não pensar nos problemas que deixou para trás no escritório. Vá a festas, ao cinema ou ao café. Aproveite o que de melhor a vida tem para lhe oferecer. 10 - Melhore a sua vida sexual Esta é também uma óptima solução para combater o stress acumulado durante um dia de trabalho. Ter uma vida sexual activa e saudável é meio caminho andado para se sentir uma pessoa plenamente realizada e, desta forma, sentir-se mais confiante.

34 NÃO existe receita para combater o stress!
EXISTEM formas de o evitar. EXISTEM formas de lidar com ele. O mais importante é que: •Estabeleça objectivos realistas e significativos para si. •Conte com os erros próprios de quem é humano e com as adversidades do dia a dia.

35 Nos momentos de maior pressão, não deixe os nervos vencer
Nos momentos de maior pressão, não deixe os nervos vencer. Respire fundo, pondere os seus actos e… SORRIA!


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