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Os Pré-socráticos PATRICIA MACHADO DOMINGUES -PSICÓLOGA-

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1 Os Pré-socráticos PATRICIA MACHADO DOMINGUES -PSICÓLOGA-
GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL UBERLÂNDIA - UFU MESTRADO EM PSICOLOGIA- USP RP

2 O nascimento da Filosofia
A filosofia nasceu da superação do mito, numa busca por explicações racionais e metódicas na Grécia Antiga (e sua vida política e social), transformando o conhecimento existente em ciência. A filosofia é atitude ou contemplação? Filosofia é poder se encontrar para falar de ideias e pensamentos. Se você não pensar por si mesmo, alguém vai pensar e escolher por você.

3 Filosofia ocidental Os primeiros filósofos surgiram na Grécia, por volta do século VI a.C ( a.C.). Os gregos já não se satisfaziam com as explicações mitológicas e sentiram a necessidade de conhecer o mundo de forma mais concreta do que fantasiosa. Os filósofos da natureza: preocupavam-se em explicar a origem e o funcionamento do mundo, os fenômenos da natureza. Ainda não se preocupavam com as questões humanas.

4 Pré-socráticos O primeiro filósofo grego que se preocupou com as questões humanas foi Sócrates, no século V a.C. Por isso, os filósofos gregos que o antecederam foram conhecidos como pré-socráticos, também porque tiveram um interesse comum (os fenômenos naturais e não humanos). Explicar a origem do mundo. Como o mundo surgiu no meio do caos? O princípio (arché) de todas as coisas seria a explicação desta transformação. Água, ar, fogo, terra, átomos e a combinação desses elementos seria a origem do mundo e das coisas. No universo há transformações, mudanças infinitas, contudo a essência das coisas não se perde. O que existiu no começo, deve existir hoje em dia. Ex: água muda de estado, mas nao deixa de ser água. Gelo = água congelada. Muda a aparencia, mas não a esencia, se descongelar, volta a ser água.

5 Cosmogonia/mitologia x Cosmologia
Filósofos do cosmos ou da Physis: Física, natureza, o universo natural. A partir do séc. VI a.C os filósofos pré-socráticos começaram a estudar a matemática, os fenômenos naturais, as transformações da natureza buscando uma explicação racional e não apenas mitológica. A razão passa a ser mais importante do que a mitologia, apesar de que essas duas formas de conhecimento coexistem por algum tempo.

6 Os Jônios

7 Tales de Mileto Primeiro filósofo grego. Viajante do mundo. Dizem que ele calculou a sombra de uma pirâmide no exato momento em que sua própria sombra tinha o comprimento de sua altura. Princípio: a água seria a origem de todas as coisas. Será que ele observou as enchentes do Nilo no Egito e irrigação das plantações? Observou girinos transformando-se em rãs? Viu a transformação de da água em gelo, vapor e líquido? Existiria influência do deus Poseidon, um dos mais importantes na origem do universo?

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9 Anaximandro Ele não coloca como princípio um elemento físico. Princípio: A-peiron: o infinito, o ilimitado, o indeterminável. Ideia abstrata que daria origem a todas as coisas que permanecem até hoje. Ciclo infinito. Existem mudanças infinitas o tempo todo em todos os processos e nada se perde. Influenciou Lavoisier: "Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma"

10 Os Pitagóricos

11 Pitágoras Princípio: os números. Para ele os números são entidades com natureza própria e estudando os números compreendemos melhor o nosso universo. Tudo no nosso universo tem medidas e podemos traduzir tudo em números. Ex: quantos anos você tem? qual a sua altura? Qual a distância daqui até a sua casa? Até sentimentos podem ser quantificados: numa escala de 0 a 10, quanto você odeia esta pessoa? O homem inventou a matemática e a representação, mas o número sempre existiu. Ex: adolescentes e bebês medindo uma sala

12 Os atomistas

13 Demócrito Princípio: átomo. Substância indivisível. Os átomos podem se combinar e formar elementos diferentes, com a mesma essência. Indivisível, invisível e inteligível. Não pode ser visto e dividido, Demócrito não sabia porque eles se unem e se separam, ele observava que quando eles se unem as coisas surgem e quando eles se separam, as coisas deixam de existir. Ex: carvão e diamante. São elementos diferentes, mas têm a mesma substância: o carbono

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15 Parmênides – filosofia do ser: tudo é
a. C, sul da Itália. Princípio: nada muda. Nada pode surgir do nada, tudo que existe sempre existiu. Da mesma forma, o que já existe não pode se transformar em outra coisa. O não-ser não existe, não pode ser pensado. Ele dizia que os sentidos dão uma visão distorcida da realidade, a visão não corresponde à razão das pessoas. Racionalista. Busca a verdade e não a opinião. O movimento só existe para o mundo dos sentidos, para o mundo inteligível (a razão), ele é ilusório. Ou seja só pode ser real para mim, o que eu conseguir pensar.

16 O ser é. Não posso dizer que ele é e não é
O ser é. Não posso dizer que ele é e não é. Não posso confiar nos sentidos. Escolha pela lógica. Por traz das aparências (sentidos) existe a essência. Nossos sentidos nos enganam

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19 Parmênides: inauguração da metafísica: além da natureza do que pode ser observado pelos sentidos.

20 Heráclito Filosofia do devir: tudo flui, tudo se transforma
540 – 480 a.C, Ásia Menor. Princípio: A mudança. Tudo flui, tudo está em movimento e nada é para sempre. A mudança é a tensão entre elementos opostos, mas que são complementares. Unidade do universo. “Não se pode banhar-se 2 vezes nas mesmas águas de um rio”. Contradições: bem e mal, quente e frio, etc. Ex: precisamos ficar doentes para entender o que é saúde. Em meio a todas as contradições e transformações existe uma unidade que é “Deus” ou “logos”

21 Nem tudo o que se transforma, podemos observar. Ex: montanhas
Valorização dos sentidos. Dialética: dois opostos em conflito, originando o novo. Pluralidade, devir. Tese x antítese = síntese. Ex: inatismo x ambientalismo = sociointeracionismo.

22 Parmênides X Heráclito
Discussão filosófica que perdura até hoje: O conhecimento filosófico passa pelos sentidos para chegar à razão? Ou é adquirido diretamente pela razão? O que vemos, tocamos e sentimos é somente uma ilusão? Se a razão é fonte de toda sabedoria, então já nascemos sabendo, o conhecimento é inato?


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