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Doenças Transmissíveis e Modos de Transmissão

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Apresentação em tema: "Doenças Transmissíveis e Modos de Transmissão"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Transmissíveis e Modos de Transmissão
Epidemiologia – 3º período Enfermagem Profa. Monica Fonsêca

2 Biologia Humana Compreende características do individuo, marcadores/fatores de risco – idade, sexo, raça, herança genética, processo natural do envelhecimento.

3 Estilo de Vida Inclui hábitos e comportamentos adquiridos social ou culturalmente – tabagismo, alcoolismo, preferências dietéticas (sódio, quantidade de calorias), medicações, drogas, sedentarismo, não utilizar equipamentos de proteção – EPI, decisão pessoal de aderir a tratamentos e medidas preventivas – individuo tem controle sobre seus hábitos e atitudes prejudiciais a saúde.

4 Ambiente Eventos externos ao corpo – dividido em 3 dimensões: física, social e psicológica. Física – características do relevo, hidrografia, clima, etc. – poluentes ambientais do ar, água e do solo, pesticidas. Social – nível sócio econômico, escolaridade. Psicológica – estresse e as tensões sociais

5 Organização do Sistema de Atenção a Saúde
Disponibilidade quantitativa e qualitativa e a abrangência da medida preventiva, curativa e de reabilitação para toda a população, dependem do sistema de atenção a saúde.

6 Doenças Transmissíveis
A doença – desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão. 2 categorias de doenças: Doença Infecciosa – manifestação resultante de uma infecção; Doença não infecciosa – todas aquelas que não resultarem de infecção: doença coronariana, diabetes e outras – chamadas também de doenças não transmissíveis

7 Conceitos Básicos Doença crônica: doenças que desenrolam a longo prazo
Doença aguda: são de curta duração Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo Doença contagiosa: doenças infecciosas cujos agentes etiológicos atingem os sadios através do contato direto desses com os indivíduos infectados. Ex: sarampo Doença transmissível: qualquer doença causada por um agente infeccioso, que se manifesta pela transmissão deste agente, de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível.

8 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Ponto de vista etiológico: Infecciosas - (OPAS, 1983) é a doença, clinicamente manisfesta, do homem ou de animais, resultante de uma infecção. Ex: AIDS, Sífilis, outras Não infecciosas (não transmissíveis) – é a doença resultante que não provém de infecções. Ex: doença coronariana, diabetes, outras.

9 Conceitos Básicos Doenças Quarentenáveis: podem levar a restrição de atividades aos comunicantes, durante o período máximo de incubação, a fim de evitar a propagação da doença. Atualmente uma medida em desuso. Doenças de isolamento: exigem a segregação dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade da doença. Ex: tuberculose – isolamento respiratório – uso de máscaras. cólera – isolamento entérico – luva para lidar com as fezes.

10 Período de Transmissibilidade: período durante o qual o agente infeccioso pode ser transferido de uma pessoa infectada a outra. Infectividade: capacidade que tem de certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou multiplicar-se no hospedeiro, ocasionando infecção. Patogenicidade: é a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados.

11 Conceitos Básicos Virulência: é a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais Dose infectante: é a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção Poder invasivo: capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas do hospedeiro. Imunogenicidade: também chamado de poder imunogênico, é a capacidade que tem o bioagente para induzir imunidade no hospedeiro

12 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PROPRIEDADES DO BIOAGENTES Infectividade Patogenicidade Virulência Dose unifectante Poder invasivo Imunogenicidade Estas propriedade podem ser amplificada ou não dependendo da resposta do hospedeiro e do ambiente.

13 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
BIOAGENTES PATOLÓGICOS Pode ser: vivo, bacteriano, fúngico, protozoário ou helmíntico. Estado do ciclo reprodutivo: adulto, larva, cisto, ovo, esposo. Local propício: condições adequadas do hospedeiro. Desenvolver: - estado patológico manifesto - doença infecciosa

14 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
INFECTIVIDADE – é a capacidade de certos organismos de penetrar, desenvolver e multiplicar-se em um novo hospedeiro ocasionando a infecção. Podendo ter baixa ou alta infectividade. Ex: virus da gripe – alta fungos em geral – baixa Com o passar do tempo o agente etiológico passa a se adaptar ao hospedeiro e caracterizam por flutuações epidêmicas até transformar –se em endemias.

15 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PATOGENICIDADE É a capacidade do agente infeccioso de, uma vez instalado, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados. Ex: sarampo – desenvolve todos os sinais e sintomas em 100% dos casos. poliomielite – 1% dos infectados desenvolvem a paralisia. Patogenicidade = casos da doença x 100 nº total de infectados

16 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
VIRULÊNCIA É a capacidade de um bioagente de produzir casos graves ou fatais. Ex: raiva – alta virulência virus do sarampo – alta infectividade -- alta patogenicidade -- baixa virulência Virulência = casos graves e letais x 100 total de casos da doença

17 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
DOSE INFECTANTE É a quantidade de agentes necessários para iniciar uma infecção. Ex: 1 picada de mosquito – malária milhares de pidadas - filariose Botulismo – alimento contaminado – dose única e letal.

18 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PODER INVASIVO É a capacidade de um organismo de difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. Ex: tecidos superficiais – Tênia corporis vasos linfáticos – peste bubônica órgãos – tuberculose pulmonar corrente sangüínea – septicemia – miningococcemia.

19 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
IMUNOGENICIDADE É a capacidade do agente produzir imunidade no hospedeiro. Ex: rubéola, sarampo, caxumba, varicela – alto poder imunológico. rinofarifite agudas salmonelas – conferem imunidade temporária aos hospedeiros

20 CONCEITO: Pode ser definida como “um desajustamento ou falhas nos mecanismos de adaptação do organmismo ou ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, ou sistema ou de todo o organismo, ou ainda, de alterações suas funções vitais” (Jenicek & Cléroux, 1982).

21 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A REDUÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: NOVAS DESCOBERTAS DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE DOENÇAS; NOVAS SÍNTESES DE ANTIBIÓTICOS; DESCOBERTA DA RESISTÊNCIA MICROBIANA; ESTUDOS SISTEMÁTICOS DE NOVOS ANTIBIÓTICOS COM O OBJETIVO DE APRIMORAR A SUA EFICÁCIA

22 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
NOVAS DESCOBERTAS DE MICRORGANISMOS E DE SUAS CARACTERÍSTICAS: ROMPIMENTO DE BARREIRAS MANTENEDORAS DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL DO AGENTE ETIOLÓGICO; OBSERVAÇÃO DOS AGENTES OPORTUNISTAS EM HOSPEDEIROS SUSCETÍVEIS; DESCOBERTAS DE NOVAS MUTAÇÕES PROMOVENDO DOENÇAS EMERGENTES

23 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TEMAS DE ESTUDOS 1. MODO DE TRANSMISSÃO 2. DOENÇAS MAIS FREQÜÊNTES 3. DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES

24 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Ponto de vista da história natural da doença: Corpo sadio agentes etiológicos fatores de risco Estágios inicial – reversíveis avançado – alt. irreversíveis invalidez total invalidez parcial morte

25 Estudo da Doenças Transmissíveis
Transmissão: transmitir significa levar ou fazer passar algo de um ponto a outro. Veículos de transmissão:veículos são objetos ou materiais contaminados que sirvam de meio mecânico, auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível. São veículos: a água, leite, outros alimentos e objetos contaminados. Dentre os objetos citam-se peças de vestuário, roupas de cama, utensílios de cozinha, instrumentos cirúrgicos e fômites (obj. de uso do doente), e mais...partículas de solo, poeira, ar, produtos biológicos, sangue para transfusão, soro e plasma.

26 Exemplos de principais veículos de Doenças Transmissíveis
Alimentos: Teníase – Taenia solium, Taenia saginata Fômites – Infecções hospitalares. Ex. candida, Staphylococcus Água utilizada como bebida – cólera, hepatite A, poliomielite, Salmoneloses, Shigeloses Ar atmosférico – caxumba, tuberculose, varicela, sarampo, gripe, rúbeola Sangue para transfusão – AIDS, sífilis, doença de Chagas

27 Mecanismos de Eliminação
Saída do bioagente patológico pode ser por um dos mecanismos Por eliminação natural: processo pelo qual um organismo infectado expele para o exterior, por ação natural. Ex: saliva, sêmem, secreções vaginais, mãe para feto. Por extração mecânica: processo pelo qual bioagentes patogênicos são retirados do seu hospedeiro. Ex: seringa, mosquitos. Por morte de indivíduos infectados: só pode ocorrer com a morte do hospedeiro infectado e com o uso, como alimento, de parte do seu corpo. Ex: Taenia saginata e solium veiculadas no músculo de porco e gado abatidos.

28 Entrada em um novo Hospedeiro
O bioagente terá acesso ao meio interno do indivíduo infectável vindo de uma das seguintes origens: Diretamente de outro indivíduo da mesma espécie interiormente infectado. Ex: contato sexual Diretamente da mãe para o feto por via placentária. Ex: doença de chagas, rubéola. Diretamente de indivíduos de outra espécie igualmente suscetível. Ex: o vírus rábico – passado ao homem pela mordida de cão raivoso.

29 Introduzido por ação ou com a contribuição de um vetor biológico infectado. Ex: o agente da peste bubônica Yersinia pestis, é levado a circulação do novo hospedeiro por picada de pulgas. Veiculado por algum elemento não vivo, seja físico ou biológico. Ex: mãos contaminadas, alimentos, instrumentos contaminados.

30 Mecanismos de Penetração
Ingestão: água, alimentos em geral, mãos e objetos quando levados a boca. Inalação através das vias respiratórias. Ex: gripe, sarampo. Mãe para feto por via transplacentária. Penetração através das mucosas. Ex: olhos, boca.

31 Penetração através da pele
Penetração através da pele. Ex: feridas cirúrgicas ferimentos acidentais, queimaduras podem servir de porta de entrada para agentes infecciosos. Deposição sobre a pele seguida de propagação localizada. Ex: fungos, dermatites, acesso ao couro cabeludo, unhas, pele, por contato direto com indivíduos infectados, ou indiretamente por contado com objetos, pisos úmidos, instrumentos de barbearia e manicure.

32 Mecanismos de Penetração
g) Penetração ativa por alguma forma de sobrevivência do bioagente patogênico. Ex: indivíduos infectados com Sarcoptes scabiei, agente da sarna, entram em contato com o suscetível. h) Introdução no organismo com auxílio de objetos e instrumentos. Ex: acesso por orifícios naturais ou através de perfurações cirúrgicas ou acidentais. Transmissão por transfusão de sangue, pois a penetração do bioagente se da por intrusão, no corpo, com auxílio de objeto mecânico

33 Introdução em tecido muscular ou na corrente sangüínea, por picadas de inseto ou por mordedura de animais. j) Ingestão com tecido animal utilizado como alimento. Ex: teníase

34 Transmissão Direta Imediata
O bioagente patogênico, sem passagem pelo meio ambiente, irá até o meio interno do individuo, onde se desenvolve ou se multiplica, estabelecendo a infecção. Ex: DST, gonorréia, sífilis, herpes genital, AIDS, candidose, hepatite B.

35 Transmissão Direta Mediata
Quando o substrato vital, eliminado por um individuo infectado, situado nas proximidades de um suscetível, com passagem reduzida pelo meio ambiente, até o meio interno do individuo suscetível, onde se desenvolve ou multiplica, estabelecendo a infecção.

36 3 possibilidades de veiculação do bioagente no contato mediato
1. Por meio das mãos 2. Por meio de fômites ex: chupeta, cça com gripe e coloca na boca de outra criança 3. Por secreções oronasais ex: falar, tossir, espirrar (sarampo, tuberculose, hanseníase)

37 Ex: Esquistossomose mansônica
Transmissão Indireta Bioagentes patogênicos são eliminados e necessitam de um veículo ou hospedeiro intermediário, para percorrer a distância entre o individuo infectado e o suscetível. Ex: Esquistossomose mansônica Doente elimina ovos das fezes nas proximidades de água e que tenha caramujos das espécies B. glabrata, B. straminea ou B. tenagophila, para que neles penetrem para servir de intermediário do individuo suscetível. Outro ex: Doença de Chagas

38 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Doenças em estado latente Representa um período de equilíbrio onde não existe sinais clínicos e não ocorre contágio. Ex: alguns estágios da tuberculose e sífilis. Doenças na forma abortiva ou frusta Todos os sinais e sintomas emergirão de forma rápida, grave e muitas vezes letal Ex: as septicemias

39 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS QUARENTENÁVEIS Doenças que restringe a comunicação com outros indivíduos para evitar a sua propagação. Ex: Peste pneumônica, cólera e febre amarela. DOENÇAS DE ISOLAMENTO Isolamento do indivíduo durante o período de transmissibilidade. Ex: tuberculos – isolamento respiratório cólera – isolamento entérico – (luvas/ fezes) difteria – total (luvas, máscara, gorro e capote).

40 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO É o tempo que decorre entre a exposição ao agente infeccioso e o aparecimento das manifestações clínicas da doença. Ex: cólera – horas hanseníase, AIDS – anos. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE É o período pelo qual o agente infeccioso é transmitido de forma direta ou indiretamente.

41 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL OU INFECTÁVEL É o indivíduo que, em condições naturais, é penetrado por bioagentes patogênicos e permite o seu desenvolvimento e / ou multiplicação. HOSPEDEIRO REFRATÁRIO OU RESISTENTE É o indivíduo onde o agente penetra e não fornece condições para o seu desenvolvimento. Ex: cólera aviária.

42 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
O HOSPEDEIRO PODE SER CLASSIFICADO: Indivíduo não-infectado Não exposto Suscetíveis – expostos, ainda não infectado Expostos, porém resistentes Indivíduos infectados Doentes ou enfermo Portadores

43 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
HOSPERDEIRO DEFINITIVO Quando o parasita passa para o hospedeiro em fase de maturidade INTERMEDIÁRIO Quando o parasita passa para o hospedeiro em fase embrionária ou lavrária Ex: O homem pode receber a tênia na fase adulta e ficar portador de um hospedeiro definitivo a teníase. Pode ser hospedeiro intermediário na sua forma lavrária e infectar através da cisticercose.

44 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
RELAÇÃO DO HOSPEDEIRO COM O BIOAGENTE PODE SER: RESISTÊNCIA – SISTEMA DE DEFEZA – CONDIÇÕES DE SAÚDE SUSCETIBILIDADE – INDIVÍDUOS SUSCETÍVEL A DETERMINADA DOENÇA – FATORES GENÉTICOS. RESISTÊNCIA NATURAL – SISTEMA DE DEFEZA NATURAL – FATORES INTRÍSECOS INDIVÍDUO IMUNE – CONSEQUÊNCIA A IMUNIZAÇÃO ANTERIOR IMUNIDADE – NATURAL OU TRANSMITIDA DE MÃE PARA FILHO

45 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
AMBIENTE NAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Casos Atípicos Abortivos Benígnos Moderado Graves fatais Portadores Incubados – não apresentam a doença Convalescente – já apresentam a doença Assintomáticos – não apresentam sintomas Contínuo ou intermitente – difundindo o agente etiológico.

46 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Ambiente de transmissão Animais vegetais bioagentes Zoonoses – são infecções comuns aos homem e animais

47 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Transmissão de agentes infecciosos É o processo pelo qual o agente infeccioso, oriundo de um indivíduo infectado, pessoa ou animal, com passagm ou não por intermediários vivos ou por objetos ou material inanimado, tem acesso ao meio interno de um novo hospedeiro.

48 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Módulos unitários de infecção: Dois fatores vivos – módulo – padrão da cadeia de transmissão: Hospedeiro suscetível à infecção Agente infeccioso AGENTE INFECCIOSO HOSPEDEIRO PRIMÁRIO (INFECTADO) HOSPEDEIRO PRIMÁRIO (INFECTÁVEL)

49 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Cosiderando o número de espécie vivos envolvidas, temos: Indivíduos infectado e infectável de mesma espécie. Ex: Treponema Pallidum – sífilis – contado sexual Duas espécies de hospedeiros envolvidos. Ex: virus rábico – raiva – mordida de cão. Obs: quando desaparece o hospedeiro primário – cujos agentes etiológicos estão presentes no ambiente. Ex Clostridium tetani – esporos – terra molhada contaminada com fezes, água com material biológico em putrefação, pregos e latas contaminados – forma de contágio -ferimentos na pele

50 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Duas maneiras: Vetor mecânico O agente etiológico é apenas transportado pelo vetor], porém não de desenvolve e nem se multiplica. Ex: vetor (patas da mosca) – agente etiológico (material infectado – secreções) – leva material para as secreções. Vetor biológico Vetor que também desempenha a função de abrico biológico. Ex: cumpre o ciclo vital de vida agente etiológico (plamódio) – doença (malária) – vetor (mosquito) – suga o sague – há uma transformação do virus sob a forma de gametócitos e desenvolve para a forma esporozoíta nas glândulas salivares – pica um novo hospedeiro.

51 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
VEÍCULOS CONCEITO: São objetos ou material contaminado que servem de meio mecânico, auxiliandoum agente infecccioso a ser transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível. Ex: água, leito, outros alimentos e objetos contaminados. As vezes o veículo funciona como um meio de cultura para o microrganismo.

52 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Tipos de veículos: Veículos transportador e introdutor Veículos suporte Aerosóis primários – micropartículas expelidas diretamente da cavidade oronasal: falar, expirrar, cantar ou tossir. Ex: gripe, cachunba e sarampo. Aerosóis secundários gotículas que uma vez expelidas caem no chão e misturam-se com a poeira e não sofrem evaporação ou dissecação dos bioagentes. Ex: Staphylococcus aureus – infecções hospitalares.

53 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Saída de agentes infecciosos Substratos de eliminação – é o material de origem vital produzido em processo fisiológico ou patológico poar organismos vivos e quando descartados levam uma carga de bioagente infectante. Ex: excreções ou secreções animais, os tecidos necrosados e mesmo tecidos vivos como sangue e produtos próprios do processo patológico.

54 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Mecanismos de eliminação: Eliminação natural – indivíduo expele para fora sem a interferência de auxílio externos pela força natural. Ex: treponema palladium – sífilis – lesões cultâneas úmidas – através da saliva, sêmen, as secreções vaginais, ou transferido de mãe para filho pelo via transplacentária. Extração mecânica – são retirados do hospedeiro através de bioagentes patológicos conjuntamente com o seu substrato por intermédio de agentes físicos ou inanimados. Ex: sangue contaminado – seringas – AIDS, sífilis, doença de chagas e de hepatite B. Ato sexual. Retirada de órgãos para transplante. Morte de indivíduos infectados – eliminados através da animais mortos para consumo. Ex: cistercercos de tênia salium e de tênia saginata – carne de porco e gado abatido. Carne crua ou mal passada.

55 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Estágio de agente infeccioso Estagio infectante – que se passa no meio interno de um hospedeiro. Estágio no ambiente – que se passa fora do hospedeiro, podendo passar pelo hospedeiro intermediário ou por uma etapa de vida livre.

56 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Etapas: Maturação – nesta fase os agentes infectantes depende de um abrigo para amadurecer e se tornar infectante, seja no hospedeiro definitivo ou seja em um vetor biológico. Ex: ascaris lumbricoides – fezes – duas semanas para maturação – contato com a água para eclodir – moluscos (hospedeiro intermediário). Multiplicação - em meios de culturas – colônias Ex: intoxicação alimentar que se multiplica em alimentos mal cozidos, mal esterelizados, mal conservados e condicionados Desenvolvimento – etapa que o agente infectante passa do estado lavrar, através da eclosão do ovo passa para o estágio lavrar infectante. Ex: verminoses

57 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Entrada para um novo hospedeiro, acesso: Diretamente de outro indivíduo de mesma espécie anteriormente infectado. Ex: gonorréia – ato sexual Diretamene da mãe para o feto por via placentária. Ex: sífilis, doença de chagas, rubéola. Diretamente de indivíduos de outra espécie, igualmente suscetível. Ex: raiva – mordida de cão raivoso. Introduzido pela ação ou com a contribuição de um vetor biológico infectado. Ex: picada de pulgas – peste bubônica. Trazido por algum substrato contaminado, de origem vital, vetor mecânico. Ex: tracoma endêmico – patas de mosquitos – par olho sadio. Veiculado por algum elemento não vivo. Ex: mãos contaminadas, sondas mal esterelizadas – infecções hospitalares e urinárias.

58 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Mecanismos de penetração Ingestão Ex: água, alimentos contaminados, mãos contaminadas. Inalação Ex: agente tifo, gripe, sarampo, haseníase, etc. Transmissão da mãe para o feto por via placentária Ex: toxoplasmose, sífilis, rubéola. Penetração através de mucosas: vagina, uretra, olhos e boca. Ex: tracoma endêmico – olhos, clamídias – uretrite. Penetração através de soluções de continuidade na pele. Ex: feridas cirúrgicas, feridas acidentais, tecidos necrosados, queimaduras, escarificações, toda descontinuidade de pele é uma porta de entrada para infecções. Trypanosoma cruzi – penetrar na pele pelo ato de caçar.

59 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Deposição sobre a pele seguida de propagação localizada. Ex: dermafitoses – couro cabeludo, unhas e pele contaminados – objetos de barbearia e salão. Penetração ativa de alguma forma de sobrevivência do bioagente patogênico. Ex: ancylostoma brasiensis – dermatite – pés descalços nos solo contaminado. Introdução no organismo com o auxílio de objetos e instrumentos. Ex: orifícios naturais ou perfurações cirúrgicas ou acidentais, transfusão de sangue – inf. Hospitalares. Introdução em tecido muscular ou na corrente sanguínea, pora picada de insetos ou mordedura de animais. Ex: culex – wuchererua bancrofti – filariose. Raiva Ingestão com tecido animal, utilizado como alimento. Ex: teníase, capilaríase intestinal.

60 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
MODOS DE TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO HORIZONTAL Onde a transmissão é passado de pessoa para pessoa em um grupo de pessoas. Pode ser: Direta imediata – DST Indireta – substrato ambiental - cólera Através de vetor – doença de chagas

61 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TRANSMISSÃO DIRETA IMEDIATA É o mecanismo que o substrato patogênico é transferido de um indivíduo para o outro indivíduo suscetível, onde se desenvolve e se multiplica, sem a passagem deste pelo meio externo. alguns agentes não suportam o meio externo e morrem com horas. (ar, solo, água, nos alimentos e mesmos nos organismos vetores). ocorre por contato de superfícies cutâneas, mucosas, mordedura ou ao beijar.

62 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Doenças sexualmente transmissíveis – contexto social Gonorréia Sífilis Uretrites não – gonocócicas (UNG) – CLAMÍDIAS Herpes genital Linfogranuloma vevéreo Granuloma inguinal Cancro mole

63 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Transmissão sexual eventual Tricomoníase Candidose Hepatite por virus B Sindrome da inunodeficiência adquirida (SIDA / AIDS)

64 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TRANSMISSÃO DIRETA MEDIATA Através de: Meio das mãos – estafilococos, clamídia, conjuntivites. Meio de fomites - retida da chupeta de uma criança com gripe e reposição em outra sadia. Secreções oronasais - sarampo, cachumba, rubéola, tuberculose pulmonar, coqueluche, etc. Exemplos: Sarampo Tuberculose pulmonar Hanseníase Tracoma – inflamação crônica da córnea

65 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TRANSMISSÃO INDIRETA Necessita de um veículo ou hospedeiro (vetor mecânico ou biológico) para percorrer a distância de existe entre o invectado e infectável. ex: Esquistossomose Doença de chagas Cólera

66 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TRANSMISSÃO VERTICAL Ocorre durante o processo de reprodução (através do espermatozóides ou óvulo), desenvolvimento fetal ou parto. Este tipo de transmissão pode ocorrer em: AIDS, encefalite herpética, sífilis congênita, rubéola congênita e ctomegalovirose, entre outros.

67 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES Desenvolvidas através de alterações de fatores demográficos, ecológicos e ambientais (transportes). Doenças infecciosas emergentes - são aquelas que surgiram nas 2 últimas décadas em uma comunidade. Ex: AIDS, dengue, dengue hemorrágica e cólera doenças infecciosas reermergentes - são aquelas que o agente etiológico são conhecidos e estavam sob controle, mas tornaram resistente às drogas comuns (malária e tuberculose).

68 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES NO BRASIL TRANSMISSÃO EPIDEMIOLÓGICA, desenvolvidas através de estágios: 1º estágio – idades das pestivências e da fome 2º estágio – declíneo das pandemias 3º estágio – doenças degenerativas e criadas pelo homem. Paízes subdesenvolvidos passam por todos estes estágios para o seu desenvolvimento. Risco da subnotificação – intoxicação alimentar, malária, doenças de chagas.

69 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Febre do vale do rift Febre hemorrágica climéia – congo Ebola Febre da lassa Febre hemorrágicas sul-americanas Dengue Febre amarela Hepatite C Encefalopatias espogiforme bovina Influenza Escherichia coli Pneumonia asiática outros

70 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PREVENÇÃO E CONTROLE CONFERÊNCIA SOBRE O COMBATE ÀS DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES E REEMERGENTES: DESAFIO PARA AS AMÉRICAS. OPAS, 1995). Recomendações gerais: Definir prioridades para as doenças desenvolvendo normas de prevenção e controle individual e coletivo. Identificar indivíduos e organizações que possam receber e transmitir informações dentro do país. Elabora estratégias para difundir as informações Utilizar a imprensa para mobilização rápida Desenvolver informações para a população Desenvolver treinamentos para os profissionais de saúde. Resistência microbiana Controle dos surtos Informação e comunicação

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