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PESQUISA Classificação quanto aos fins e aos meios

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Apresentação em tema: "PESQUISA Classificação quanto aos fins e aos meios"— Transcrição da apresentação:

1 PESQUISA Classificação quanto aos fins e aos meios
Profº MSc Alexandre de Paula e Silva (Adaptado pelo Prof. André Moniz)

2 TIPO DE PESQUISA: Há várias taxionomias de tipos de pesquisa conforme critério utilizados pelos autores. Para Vergara (2003) há dois tipos de classificação: quanto aos fins e quanto aos meios. FINS MEIOS Exploratória Descritiva Explicativa Metodológica Aplicada Intervencionista Bibliográfica Documental Experimental Ex-post-facto Pesquisa participante Pesquisa-ação Estudo de caso Survey (Levantamento) Coorte (GIL, 2002)

3 PESQUISAS EXPLORATÓRIAS: Têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudo de caso. São desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. É realizado quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis. Muitas vezes servem como a primeira etapa de uma investigação mais ampla (GIL, 2002).

4 PESQUISAS EXPLORATÓRIAS: Segundo Vergara (2003) a pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa.

5 PESQUISAS DESCRITIVAS: expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação (Vergara, 2003,p. 47). Exemplos - estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo,procedência,escolaridade, renda,saúde,etc. São incluídas neste grupo pesquisas que têm por objetivo levantar opiniões, atitudes e crenças de uma população. Também são descritivas aquelas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência político partidária e nível de rendimentos ou escolaridade (GIL, 2002).

6 Formas de PESQUISAS DESCRITIVAS:
Pesquisas de opinião Estudo de caso Pesquisa para análise de trabalho Pesquisa documental

7 PESQUISAS EXPLICATIVAS: têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este tipo de pesquisa é o que mais aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. É o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. As pesquisas explicativas nas ciências naturais valem-se quase que exclusivamente do método experimental.

8 PESQUISA METODOLÓGICA: é o estudo que se refere a instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está associada a caminhos, maneiras, formas, procedimentos para atingir determinado fim. Constitui-se de uma pesquisa que tem como objetivo construir instrumentos de avaliação.

9 PESQUISA APLICADA: é fundamentalmente motivada pela necessidade de resolver problemas concretos,mais imediatos ou não.Tem, portanto, finalidade prática, ao contrário da pesquisa pura, motivada basicamente pelo curiosidade intelectual do pesquisador e situada sobretudo no nível da especulação.Exemplo: proposta de mecanismos que diminuam a infecção hospitalar. (VERGARA, 2003)

10 PESQUISA INTERVENCIONISTA: tem como principal objetivo interpor-se,inferir na realidade estudada, para modificá-la.Não se satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente.

11 Caracterização da pesquisa segundo os PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS:
Pesquisa BIBLIOGRÁFICA Pesquisa DOCUMENTAL Pesquisa EXPERIMENTAL Pesquisa EX-POST-FACTO Levantamento (SURVEYS) ESTUDO DE CAMPO ESTUDO DE CASO 8. PESQUISA AÇÃO 9.PESQUISA PARTICIPAÇÃO 10. COORTE

12 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. (Gil, 2002)

13 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc, até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito, ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas. TIPOS de fontes: imprensa escrita, meios audiovisuais, material cartográfico, publicações, etc. (MARCONI e LAKATOS, 2002, p.71)

14 PESQUISA DOCUMENTAL: assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica
PESQUISA DOCUMENTAL: assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. A pesquisa documental vale-se de “materiais” que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa (Gil, 2002)

15 PESQUISA DOCUMENTAL: A fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre ou depois. FONTES DE DOCUMENTOS: arquivos públicos, arquivos particulares, fontes estatísticas TIPOS DE DOCUMENTOS: documentos oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, fontes estatísticas, publicações administrativas, documentos particulares, iconografia (documentação por imagem), fotografias, objetos, canções, vestuário e folclore. (MARCONI e LAKATOS, 2002)

16 PESQUISA EXPERIMENTAL: representa o melhor exemplo de pesquisa científica. Essencialmente, o delineamento experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto (Gil, 2002).

17 PESQUISA EXPERIMENTAL: para ser considerado um estudo genuinamente experimental é preciso que apresente algumas características:(Gil, 2002) É necessário a formação de dois grupos: o experimental e o de controle; a inclusão em um ou outro grupo deve ser feita por um processo de distribuição aleatória. O propósito é formar dois grupos com características semelhantes; As pessoas ou objetos do grupo experimental deverão ser submetidos a algum tipo de estímulo de influência, ou em outras palavras, à ação da variável independente.

18 PESQUISA EX-POST-FACTO:
Refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações já ocorreram,seja porque as variáveis não são controláveis. A impossibilidade de manipulação e controle das variáveis distingue então, a pesquisa experimental da ex-post-facto.(VERGARA, 2003) Pode-se definir pesquisa ex-post-facto como uma investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis independentes, porque já ocorreram suas manifestações ou porque são intrinsecamente não manipuláveis. Nesse caso são feitas inferências sobre a relação entre variáveis sem observação direta, a partir da variação concomitante entre as variáveis independentes e dependentes (GIL, 2002).

19 LEVANTAMENTO (SURVEYS)
As pesquisas deste tipo se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas a cerca do problema estudado para em seguida, mediante análise quantitativa, obter as conclusões correspondentes dos dados coletados. Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo. Na maioria dos levantamentos não são pesquisados todos os integrantes da população (Gil, 2002) .

20 ESTUDO DE CAMPO Os estudos de campo apresentam muitas semelhanças com os levantamentos. Distinguem-se destes, porém, em relação principalmente a dois aspectos. Primeiramente os levantamentos procuram ser representativos de um universo definido e fornecer resultados caracterizados pela precisão estatística. Já os estudos de campo procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. No estudo de campo estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interação de seus componentes (Gil, 2002).

21 ESTUDO DE CAMPO O planejamento do estudo de campo apresenta muito maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo do processo de pesquisa. O estudo de campo tende a utilizar muito mais técnicas de observação do que de interrogação (Gil, 2002). Para VERGARA (2003) a pesquisa de campo ou estudo de campo é uma investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes, observação participante ou não.

22 ESTUDO DE CASO O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados. De acordo com Yin (1981, p.23), o estudo de caso é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência. O estudo de caso pode ser utilizado tanto em pesquisas exploratórias quanto descritivas e explicativas (Gil, 2002).

23 Pesquisa Participante
Caracteriza-se pela participação do pesquisador na situação investigada. Envolve posições valorativas e tipicamente mostra-se muito envolvida com a investigação de grupos menos favorecidos como operários, camponeses e índios, etc. (GIL, 2002). Outra forma de caracterizar a pesquisa participante é envolver os sujeitos no processo de pesquisa, que, segundo Haguette (1999) são: a) a possibilidade lógica e política de sujeitos e grupos populares serem os produtores diretos ou associados do próprio saber que mesmo popular não deixa de ser científico; b) o poder de determinação de uso e do destino político do saber produzido pela pesquisa, com ou sem a participação de sujeitos populares em suas etapas; c) o lugar e as formas de participação do conhecimento científico erudito e de seu agente profissional do saber, no ‘trabalho com o povo’ que gera a necessidade da pesquisa, e na própria pesquisa que gera a necessidade da sua participação. 23

24 PESQUISA-AÇÃO Para Vergara (2003) a pesquisa ação é um tipo particular de pesquisa participante e de pesquisa aplicada que supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins, é portanto, intervencionista. A pesquisa ação é um método de pesquisa que visa à resolução de problemas por meio de ações definidas por pesquisadores e sujeitos envolvidos com a situação sob investigação. Objetiva simultaneamente a intervenção, a elaboração e o desenvolvimento de teoria.

25 Estudo de tipo Coorte “O estudo de coorte refere-se a um grupo de pessoas que têm alguma característica comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, para se observar e analisar o que acontece com elas” (GIL, 2002, p.50) São elaborados no presente com previsão de acompanhamento adequado ao objeto de estudo. Permite planejar rigorosamente o desenho do estudo e pode envolver também o levantamento de informações passadas. Ex. Comparar a insidência de câncer de pulmão em dois grupos: fumante passivo x não fumante passivo. Tem a desvantagem de não poder formar uma amostra aleatória e de exigir amostras grandes. 25

26 Interação entre pesquisadores e sujeitos da pesquisa;
PESQUISA-AÇÃO CARACTERÍSTICAS: Interação entre pesquisadores e sujeitos da pesquisa; Reflexão-ação-reflexão Intervenção por parte dos sujeitos Resolução de problemas prioritários; Trabalho útil para o grupo ou a organização; Teoria fundamentada na ação e vice versa. (VERGARA, 2008, p. 203)

27 BIBLIOGRAFIA: DIEHL, A. A. Pesquisa em Ciências Sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. VERGARA, S. C. Métodos de Pesquisa em Administração. 3ªed. São Paulo: Atlas, 2008. VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2003.


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