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Universidade Estácio de Sá Graduação em Medicina Disciplina de Psiquiatria – 8º período Psicoses.

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1 Universidade Estácio de Sá Graduação em Medicina Disciplina de Psiquiatria – 8º período
Psicoses

2 Diagnóstico em Psiquiatria
É feita principalmente por meio da entrevista, que permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação: A anamnese: histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares, assim como de sua família e do seu meio social. Exame psíquico ou exame do estado mental atual. Exame físico

3 Diagnóstico em Psiquiatria
Exame neurológico Exames complementares Exames laboratoriais de sangue, urina e fezes, assim como as biópsias e as diferentes avaliações da patologia clínica devem ser sempre avaliados de acordo com a boa prática médica geral. Avaliação do líquido cerebroespinhal: útil em encefalites, doenças inflamatórias, neoplasias, infecções do SNS EEG útil no diagnóstico diferencial dos quadros confusionais agudos (delirium), na classificação das diferentes formas de epilepsia. Exames de neuroimagem estrutural e funcional (tomografia computadorizada, ressonância magnética estrutural e funcional e arteriografia).

4 Funções psíquicas no exame do estado mental atual
Nível de consciência Atenção Orientação Memória Linguagem Inteligência Afetividade Vontade Psicomotricidade Personalidade Senso percepção Pensamento Juízo de realidade Vivência do eu

5 Transtornos Delirantes
Delírio ou sistema delirante é o sintoma primário deste síndrome Delírios destes pacientes não tem a qualidade bizarra freqüentemente vista nos pacientes esquizofrênicos Processos de pensamento e personalidade permanecem intactos. Afeto é adequado ao conteúdo do delírio Não há uma base orgânica identificável. Idade média de aparecimento é mais tardia, em média aos 40 anos de idade. Raramente procuram auxílio, são forçados a fazê-lo por familiares ou companheiros.

6 Fatores psicodinâmicos
S. Freud Mecanismo da paranóia: tendências homossexuais inconscientes. Mecanismo de projeção. “Eu o amo” “Eu não o amo, o odeio”. “Não sou eu que o odeia. Ele é que odeia a mim”. “Sou perseguido por ele.” Delírio de ciúme. “Eu não o amo. Ela o ama” Delírios erotomaníacos: “Eu o amo”. “Eu a amo”. “Ela me ama”.

7 Características clínicas e exame do estado mental
Apresentação Apresenta-se bem vestido e em boas condições de higiene, sem evidências de desintegração da personalidade ou das atividades diárias. Pode-se mostrar excêntrico, desconfiado ou hostil. Humor, sentimentos e afetos Humor do paciente é coerente com o delírio. Perturbações da percepção. Alucinações não são proeminentes

8 Características clínicas e exame do estado mental
Conteúdo do pensamento Patologia chave do transtorno: o próprio delírio. Delírios são definidos como possíveis, embora altamente improváveis. Pode ser bastante complexo ou bem simples. Controle dos impulsos Importante avaliar um paciente com transtorno delirante com respeito à ideação ou planos de agir de acordo com o material delirante. Julgamento e insight Na maior parte das vezes não tem insight de sua condição, sendo quase sempre levado ao hospital pela polícia, membros da família, amigos ou empregadores.

9 Tipos de Delírio Delírio persecutório
Tipo mais comum de transtorno delirante, geralmente envolvendo um único tema ou uma série de temas conectados, tais como estar sofrendo uma conspiração, estar sendo espionado, perseguido, envenenado ou drogado. Pode levar suas queixas às autoridades legais (“paranóia querelante”) Delírio erotomaníaco Tema central de um delírio erótico é de que o indivíduo está sendo amado por outra pessoa, sendo geralmente essa pessoa de uma posição superior, tal como um superior do trabalho, uma pessoa famosa, podendo ser um estranho completo

10 Tipos de Delírio Delírio de grandeza
Convicção por parte da pessoa que ela possui um grande talento, fez uma importante descoberta ou tem uma grande missão. Delírio de ciúmes Convicção, sem comprovação efetiva que o seu cônjuge ou parceiro é infiel. Delírios somáticos Convicção de estar emitindo odores ofensivos pela pele, boca, vagina ou ânus. Ter infestações de insetos sob o sobre a pele, ter parasitas internos. Contra todas as evidências, que certas partes do seu corpo são mal formadas ou feias. Certas parte do corpo, tais como o intestino, não funcionam. Geralmente procuram médicos não psiquiatras.

11 Transtorno esquizoafetivo
Pacientes com transtorno esquizoafetivo constituem um grupo heterogêneo, alguns deles tendo esquizofrenia com sintomas afetivos proeminentes, outros tendo transtorno de humor com sintomas esquizofrênicos proeminentes. Como um grupo, pacientes tem um prognóstico melhor que o grupo de pacientes esquizofrênicos e pior que pacientes com transtornos afetivos. Os sinais e sintomas clínicos incluem os sintomas de esquizofrenia, mania e depressão, podendo apresentar-se juntos ou de forma alternada.

12 Outros transtornos psicóticos
Transtorno esquizofreniforme Psicose reativa breve Psicose compartilhada Síndromes ligadas à cultura Psicose pós parto.

13 Transtorno esquizofreniforme
Transtorno esquizofreniforme é idêntico à esquizofrenia, sendo a base para a distinção diagnóstica a duração dos sintomas. No transtorno esquizofreniforme deve haver um retorno ao funcionamento anterior dentro de 6 meses. Para o diagnóstico de esquizofrenia, os sintomas devem estar presentes por mais de seis meses. Os pacientes com transtorno esquizofreniforme possuem boas histórias pré-mórbidas, início abrupto dos sintomas, frequentemente relacionados a um stress específico e com um bom prognóstico.

14 Psicose reativa breve Presença de um estressor significativo na vida do paciente. Sintomas durarem menos de um mês. Classificados anteriormente como psicose reativa, histérica e psicogênica.

15 Psicose compartilhada
Folie à deux Sistema delirante de um paciente desenvolveu-se em razão de um íntimo relacionamento com outra pessoa que tinha um sistema delirante anteriormente estabelecido e similar. Os ingredientes chaves incluem uma díade de uma pessoa dominante e uma pessoa submissa, um relacionamento íntimo e relativamente isolado do mundo externo e vantagens mútuas para ambas as partes. Sintoma chave é a aceitação sem questionamento dos delírios de outra pessoa. Conteúdo geralmente paranóide ou hipocondríaco.

16 Psicose pós-parto Síndrome clínica que ocorre após o parto, geralmente nos 30 primeiros dias e se caracteriza por delírios e depressão graves. Os pensamentos sobre a vontade de ferir o bebê não são incomuns e representam um perigo real. Maioria tem uma doença mental subjacentes ou é a manifestação da abertura do transtorno mental. Alguns casos estão relacionados com síndrome cerebral orgânica relacionados aos eventos perinatais. Estudos psicodinâmicos apontam para sentimentos conflitantes da mulher sobre sua experiência de ser mãe.

17 Características clínicas
Sintomas geralmente ocorrem por volta do terceiro dia do pós-parto. Não confundir com “tristeza pós-parto” que ocorre em 50% das mulheres e que tende a melhorar gradativamente. Queixa de insônia, inquietação, sentimentos de fadiga, mostrando instabilidade do humor com crises de choro. Sintomas incluem suspeição, incoerência, afirmações irracionais e preocupação obsessivas sobre a saúde e bem estar do bebê, não o amar, em alguns casos, querer feri-lo, ferir a si mesma ou a ambos. Material delirante pode ser a idéia que o bebê está morto ou possui defeitos. O nascimento pode ser negado e pensamento de ser solteira ou virgem, idéias de influência, de sexualidade perversa ou de perseguição podem ser expressados. Alucinações auditivas ordenando que a paciente mate o bebê.

18 Psicofarmacologia Antipsicóticos tem eficácia semelhante em doses equivalentes. A escolha se baseia no perfil dos efeitos colaterais. Classificação num espectro de baia a alta potência, o que ajuda a predizer os efeitos colaterais. As medicações de baixa potência são mais sedativas. Medicações de alta potência tem mais efeitos extra-piramidais.

19 Mecanismo de ação Antipsicóticos bloqueiam o receptor pós-sináptico da dopamina, nas vias mesolímbicas, mesocorticais e na via nigroestriada (efeitos colaterais parkinsonianos). Principalmente os antipsicóticos de baixa potência bloqueiam os receptores alfa-noradrenérgicos produzindo sintomas de hipotensão. Bloqueiam os receptores muscarínicos, produzindo efeitos anticolinérgicos.

20 Dose terapêutica habitual Sedação Sintomas extra-piramidais
Nome genérico Nome comercial Dose terapêutica habitual Sedação Sintomas extra-piramidais Anticolinérgico Pressão arterial ortostática Clorpormazina Amplictil 4 2 3 Tioridazina Melleril 50-200 1 Trifluoperazina Stelazine 2-20 Haloperidol Haldol 1-20 Risperidona Risperdal 1-6 Levomepromazina Neozine 25-400 Flufenazina Anatensol 1-40

21 Efeitos colaterais Efeitos extrapiramidais
Distonia aguda: opistótono, torcicolo e crises oculógiras. Sinais parkinsonianos: fácies em máscara, rigidez de roda dentada, tremor e marcha parkinsoniana. Acinesia e bradicinesia. Acatisia é uma sensação interna de inquietação que se acompanha geralmente de inquietação externa, especialmente movimentos de pernas. Discinesia tardia: movimentos bucolinguais e coreoatetósicos. Prevalência de 20 a 30% dos pacientes expostos aos antipsicóticos.

22 Efeitos colaterais Sedação decorrente de um efeito anti-histamínico é mais proeminente com os antipsicóticos de baixa potência. Hipotensão ortotástica ocorre predominantemente com antipsicóticos de baixa potência. Aumento da liberação de prolactina e ocasionalmente produzem uma síndrome galactorréia-amenorréia. Clozapina. Efeito colateral mais grave é a granulocitopenia ou agranulocitose potencialmente fatal.

23 Síndrome neuroléptica maligna
Complicação rara, porém muito grave e potencialmente fatal. Hipertermia, tremor, aumento do tônus muscular (geralmente rigidez de cano de chumbo), outros sintomas extrapiramidais, alterações da consciência (da confusão mental ao coma) e instabilidade autonômica. Achados laboratoriais incluem desidratação, contagem de leucócitos de a 30000, com ou sem desvio para a esquerda, níveis elevados de TGO e TGP, desidrogenase láctica e fosfatase alcalina; elevação da creatina fosfoquinase (CPK), ultrapassando e mioglobinúria

24 Tratamento Principal intervenção é a suspensão do neuroléptico.
Pacientes que ficaram gravemente doentes ou entraram em coma necessitam de cuidados de apoio associados como suporte respiratório e resfriamento da região central do corpo. Intervenções medicamentosas incluem medicações dopaminérgicas para diminuir os efeitos do bloqueio dos receptores dopaminérgicos, bloqueadores beta adrenérgicos para diminuir a freqüência cardíaca e bloqueadores de canais de cálcio ou relaxantes musculares para diminuir a rigidez. Bromocriptina ou amantadina como agonista de dopamina


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