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Conceitos e Revisão
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SER VIVO NUTRIÇÃO Alimentos MEIO AMBIENTE
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Alimentação
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Alimentação é um ato voluntário e consciente, e é através deste que o ser humano obtém produtos para o seu consumo; é totalmente dependente da vontade do indivíduo.
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É o processo onde todas as matérias sólidas e líquidas que levadas ao trato digestivo são usadas para manter e formar tecidos, regular processos e fornecer energia.
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Nutrição
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Nutrição: é a combinação de processos através dos quais, o organismo recebe e utiliza material necessário para obtenção de energia, para manutenção de suas funções e para formação e regeneração dos tecidos.
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A nutrição compreende 3 fases:
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A alimentação ou aporte de alimentos: que compreende desde o momento em que se escolhe um alimento até sua absorção pelas vilosidades intestinais (seleção, obtenção, preparo culinário, ingestão, digestão, absorção.
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O metabolismo: que se inicia a partir da absorção dos nutrientes até o momento em que o organismo os utiliza como: fonte de energia, para materiais das células ou, para deposita-los como reserva (assimilação);
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A excreção: que compreende a eliminação de parte do material utilizado e do material não utilizado. Esta eliminação se efetua através do tubo digestivo, dos rins, da pele e dos pulmões.
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Dietética
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Dietética: é a ciência e a arte de alimentar corretamente pessoas e coletividades Consiste na aplicação da ciência da Nutrição no planejamento e preparação de refeições adequadas.
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Dietética: Estuda e aplica os princípios e processos básicos da ciência da Nutrição no organismo humano, permitindo o planejamento, a execução e a avaliação de dietas adequadas às características biológicas, socioeconômicas, culturais e psicológicas dos indivíduos.
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Alimento
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Alimento é o material que o organismo recebe para satisfazer suas necessidades de manutenção, crescimento, trabalho e restauração dos tecidos. Não existe um alimento que, sozinho, forneça todos os nutrientes que o organismo precisa, portanto, é necessária uma alimentação variada
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Substâncias alimentares são substâncias naturais dotadas de certas qualidades sensoriais (consciência, sabor, aroma), que excitam nosso apetite e encerram uma variedade de nutrientes, segundo sua composição química.
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Nutrientes ou nutrimentos ou substancia nutritivas: são todas as substâncias químicas indispensáveis à saúde e a atividade do organismo.
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Classificação dos nutrientes
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Nutrientes Construtores ou Plásticos - constroem e reparam tecidos orgânicos:
proteínas, água Nutrientes Reguladores - regulam os processos orgânicos: água, minerais, celulose, vitaminas, proteínas. Nutrientes Energéticos - produzem calor e energia: carboidratos , lipídios, proteínas
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Classificação dos alimentos
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Alimentos Construtores: fundamentais na formação dos tecidos orgânicos
Alimentos Construtores: fundamentais na formação dos tecidos orgânicos. São os alimentos ricos em proteínas e cálcio. Alimentos Energéticos: são aqueles que fornecem energia para as atividades. São os alimentos ricos em gorduras e carboidratos. Alimentos Reguladores: são aqueles que regulam as funções normais do metabolismo orgânico. São os alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras.
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Os alimentos consumidos de três modos:
“in natura” preparados = técnicas dietéticas industrializados= tecnologia de alimentos
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Técnica Dietética
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Técnica Dietética é a sistematização e o estudo dos procedimentos para tornar possível a utilização dos alimentos, visando à preservação do valor nutritivo e à obtenção dos caracteres sensoriais desejados.
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Objetivos da Técnica Dietética
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Consiste em adequar a forma de preparo dos alimentos da dieta às necessidades fisiopatológicas do indivíduo e da população.
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Dieta. Programa Alimentar. Padrões Nutricionais
Dieta? Programa Alimentar ? Padrões Nutricionais? Requerimentos Nutricionais?
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Programa Alimentar e Padrões Nutricionais
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Dieta e Alimentação Dieta Plano e programa alimentar
Atender todas as recomendações de nutrientes Período Condição de Saúde
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Controle quantitativo e qualitativo
Nutrientes Alimentos
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Dieta Alimentação Padrão Habitual
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Ingestão alimentar: Hábitos alimentares Sensações de desejo e fome
Situação sócio econômica
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Por ter características individuais e específicas o Programa Alimentar não pode ser estendido a outros indivíduos ou grupos populacionais
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Alimentação para grupo populacionais
Sistematizadas Acesso aos nutrientes organismo necessita
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“as necessidades de cada nutriente varia de individuo para individuo
dentro da população e o teor de nutrientes também varia significativamente entre os alimentos”
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Indivíduos saudáveis = alimentação nutritiva e equilibrada
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Leis da Alimentação
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São quatro as Leis da Alimentação:
Lei da quantidade Lei da qualidade Lei da harmonia Lei da adequação
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Leis da Quantidade Fornecer ao indivíduo a quantidade de alimentos necessária ao funcionamento do organismo, buscando a preservação da espécie e manutenção da saúde.
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Ou Os alimentos devem ser ingeridos na quantidade suficiente para atender às exigências calóricas e à manutenção do equilíbrio do balanço.
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Entende-se por “suficiência” e “equilíbrio do balanço” a manutenção do peso normal do indivíduo, mesmo estando o organismo exposto a situações variáveis e modificações ambientais constantes.
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Exemplo: No verão necessita-se de mais água e menos energia para o aquecimento do corpo, ocorrendo o oposto no inverno. Um balanço negativo conduz à desidratação e ao emagrecimento, um positivo à indigestão e à obesidade
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Lei da Qualidade Fornecer diariamente ao indivíduo a qualidade de nutrientes ao organismo. Deve também levar em consideração o grau de maturação e conservação, bem como as condições de consumo dos alimentos.
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Ou O programa alimentar deve ser completo na sua composição, de forma a oferecer ao organismo, que é uma unidade indivisível, todas as substâncias que o integram.
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Porque Os nutrientes encontram-se na formação do corpo humano em diversas combinações nas células, tecidos, órgãos, sistemas, etc. todos com funções bem específicas.
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O alimento deve ser selecionado em função do que o organismo necessita, evitando que este atinja o ponto de carência em determinado nutriente.
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Lei da Harmonia Diz respeito ao equilíbrio que deve haver na ingestão dos alimentos, e, consequentemente, de nutrientes, resultando numa dieta equilibrada.
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Ou a ração alimentar deve ser tal que respeite a relação proporcional que os nutrientes devem guardar entre si.
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10 a 15 % de proteína, 25 a 30% de lipídios, 50 a 60 % de carboidratos
Equilíbrio nas quantidades de cálcio e fósforo e de sódio e potássio, dentre outros.
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Harmonia entre cores, sabores e textura dos alimentos.
Também Harmonia entre cores, sabores e textura dos alimentos.
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Lei da Adequação Ser adequada ao indivíduo, considerando os fatores que interferem no cálculo de uma alimentação equilibrada, tais como:
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Peso, Altura, Clima, Idade, Sexo,
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Disponibilidade de alimentos
Poder aquisitivo Gasto energético Estados fisiológicos do indivíduo Coletividades
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Ou Finalidade da alimentação está subordinada à sua adequação ao organismo devendo levar em conta o desenvolvimento biológicos do indivíduo (fase de crescimento, trabalho, gestação, esporte, etc.) e suas condições patológicas ( alimentação dietoterápica).
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Peso e volume
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FICHA TÉCNICA
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Qualidade em Alimentação - Dimensões
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Higiênica Simbólica Regulamentar Sensorial De serviço Nutricional
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Aspectos microbiológicos
Higiênica Apresentação Conservação Prazo de validade Aspectos microbiológicos
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Simbólica História alimentar Percepção individual Representações
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Regulamentar Norma Segurança Meio Ambiente Condições de Trabalho
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De serviço Apresentação Escolha Informação/MKT Atendimento
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Sensorial Odor Sabor Textura Aparência
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Valor calórico Macro e micronutriente Digestibilidade
Nutricional Valor calórico Macro e micronutriente Digestibilidade Biodisponibilidade Quantidade
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Receitas Padronizadas
Fórmula em que ingredientes são combinados para atingirem padrões predeterminados
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Vantagens de organização e padronização do receituário
base de dados facilidade de elaboração de novas preparações inovação e modificação de preparações e/ou modo de preparo facilidade de compreensão da pelos funcionários definição da informação nutricional auxilia a educação alimentar redução da possibilidade de erro na confecção
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Receitas Padronizadas
Para que a receita seja realizada com sucesso vários fatores são importantes: tipo de utensílio e de equipamento temperatura tempo de preparação qualidade e quantidade dos ingredientes redação deve conter informações claras e precisas: possibilitar reprodutibilidade e repetibilidade
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Tais condições garantem a obtenção de resultados semelhantes a cada repetição da receita, por diversas vezes e por pessoas diferentes
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Consta na Ficha Técnica
Tempo total de preparação (pré-preparação e preparação) Quantidade per capita Fator de correção e conversão Informação Nutricional - macro e alguns micronutrientes que tenham correlação com o prato Rendimento e número de porções: que permite o controle financeiro
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Itens importantes a constar nas Fichas Técnicas
Nome e código do prato Número de porções Lista de ingredientes por ordem de uso: peso, medida ou número de ingredientes Abordagem por processos Tempo de confecção Tamanho das porções Forma de distribuir e empratar Guarnições
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Itens Complementares utensílios e equipamentos a serem utilizados
divisão do tempo de preparação em: tempo de preparação e cocção custo total custo por porção valor nutritivo característica nutricional do prato avaliação sensorial por escala hedônica (prazer) fotografia do prato
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Modelo de Ficha Técnica
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Percentagem de Parte Edível (%PE) ou Fator de Correção ou Indicador de Parte Comestível (IPC)
Estabelecido para determinar as quantidades corretas a serem adquiridas dos alimentos que sofrem perdas inevitáveis, como cascas, talos, sementes, aparas e sujidades É uma constante para cada tipo de alimento, independente da quantidade adquirida
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Nem todo alimento tem % de Parte Edível
Falhas por estimativa incorreta acarretam problemas operacionais: aumento nos custos desperdícios com sobras de alimentos já preparados aquisição super faturada
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Outros fatores que influenciam o %PE dos alimentos:
Pré-preparação: técnica utilizada utensílio ou equipamento recursos humanos Preparação e Apresentação: corte de legumes (batata torneada) formas de consumo %PE: cada local deve definir os seus %PE: proporcional ao tempo de colheita e oferta (menos perda)
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Exemplo de utilização do IPC e %PE
Morangos em Pedaços % Parte Edível: 90% Indicador de Parte Comestível: 1,11 Per capita: 100 g de morangos (peso edível = peso líquido) Número de clientes : 150 Quantidade média de morangos por caixa = 0,5 kg Necessidade: 100 g morango X 150 clientes = 15 kg PE
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Exemplo de utilização do %PE e IPComestível
% PE do morango 90% 100g morango g edível x g edível x = 111,1 g 111,1g X 150 usuários = 16,65Kg 16,65 Kg total / 0,5 kg (caixa) = 33,3 cx (Peso Bruto)
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Exemplo de utilização do %PE e IPComestível
0,1 kg per capita (PL) X 150 = 15Kg (PL) 15kg x 1,11 = 16,65 kg (PB) 100g ( PL) X 1,11 (IPC) = 111g per capita (PB) 0,11X 150 = 16,5 Kg (PB) pedir Kg 16,5/0,5Kg (cx) = 33 cx (PB) pedir cx
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Fator de correção global dos alimentos
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FC Global dos Alimentos
é a diferença entre o peso do alimento in natura e o peso do alimento pronto para servir ao cliente; definir a quantidade de alimento a ser comprada e a que será servida ao usuário; considera o que será perdido ao longo da produção; comparar preços de alimentos adquiridos in natura e alimentos adquiridos prontos para servir;
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é influenciado pela qualidade da matéria-prima recebida;
condições de armazenagem e manipulação no pré-preparo e pelas perdas na cocção; é composto pelo fator de correção e fator de cocção. FCG = Peso do alimento adquirido/peso do alimento pronto para servir
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Cálculo do FCG Produto: peito de frango congelado com osso
Preparação: filé de frango grelhado Quantidade comprada: 90 Kg
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Total de perdas: 4,5 kg de perda com degelo
25 kg de perda com pele e osso 14 kg de perda ao grelhar.
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DEFINIR TOTAL E PERCENTUAL DE PERDAS:
Total de perdas: 4, = 43,5Kg Percentual: 90Kg % 43,5Kg---- X X = 48,33%
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QUANTIDADE DE ALIMENTO PRONTO PARA SERVIR:
QAPS = QC – Total de perdas QAPS = 90 – 43,5 = 46,5 Kg QAPS = 46,5 Kg
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DEFINIR O FCG: FCG = QC : Total pronto p servir FCG = 90 : 46,5
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QUANTIDADE DO ALIMENTO A SER COMPRADA
QASC = QAPS x FCG QASC = 46,5 X 1,9335 QASC = 90 Kg
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Fator de conversão ou cocção
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Percentagem de Rendimento (%R) Indicador de Conversão
%R = Peso Alimento Cozido (Peso Líquido Final) X 100 Peso Alimento Cru (Peso Edível ou Peso Líquido Inicial) peso do alimento processado / peso do alimento inicial IC = Peso Alimento Cozinhado (Peso Líquido Final) Peso Alimento Cru (Peso Edível ou Peso Líquido Inicial) %R: > 100 e/ou < 100 ? IC: > 1 e/ou < 1 ?
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Percentagem de Rendimento (%R) Indicador de Conversão
Alimentos podem sofrer modificações: físicas (temperatura), químicas (ácidos) e biológicas (fermentos) ação externa, na passagem de um estado para outro (confecção, congelamento, descongelamento) tipo de calor, intensidade de calor, tempo de confecção, utensílio, equipamento, qualificação da mão-de-obra
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Exemplo de utilização da % de Rendimento (%R)
Brócolis Salteado %PE = 46% e %R = 114% (TCA - PT) Quantidade per capita: 60 g de brócolos (peso final = cozido) Número de clientes: 150 Necessidade: 60 g brócolos cozido pronto 100 g Peso Edível = 114 g coz e 60 g coz = x. Então x = 52,6 g 100 g PB = 46 g Peso Edível e 52,6 g Peso Edível = x. Então x = 114,3 g 114,3 g x 150 pax = 17,1 kg
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Exemplo de utilização do Indicador de Conversão (IC)
Brócolis Salteado IPC: 1,41 e IC: 1,16 Quantidade per capita: 60 g de brócolos (peso final = cozido) Número de clientes: 150 Necessidade: 60 g brócolos cozido pronto 60 g X 1,16 (IC) = 70 g brócolis limpo, edível 70 g de brócolos edível X 1,41 (IPC) = 100 g brócolis bruto 100 g (peso bruto) X 150 = 15 kg
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Indicador de Reidratação
É normalmente utilizado para cereais, leguminosas e alimentos deixados de molho (imersos em água), ou por exemplo, bacalhau seco para ser demolhado Quanto maior o tempo de reidratação, menor o tempo de cocção, para determinados alimentos onde a hidratação facilita o cozimento Quando um alimento fica de remolho sofre o aumento de seu peso decorrido pela hidratação IR = peso do alimento reidratado (g) peso do alimento seco (g)
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