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Ética no mundo globalizado

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Apresentação em tema: "Ética no mundo globalizado"— Transcrição da apresentação:

1 Ética no mundo globalizado

2 1. O Porquê da Ética

3 Introdução Algumas perguntas básicas: - Será que é correto fazer isso? - O mundo deveria ser assim? - Por que o mundo é assim? São questionamentos que constantemente fazemos quando estamos diante de problemas ou situações difíceis. Essas perguntas fazem parte do nosso cotidiano. É preciso saber responder bem este tipo de questionamento.

4 Situações de vida: Diante de um amigo em perigo devo ajudá-lo mesmo correndo riscos? Um amigo está se “afundando” em drogas, posso e devo “me intrometer” em sua vida, ou “cada um sabe o que faz o que faz” e devo me manter indiferente? Frente aos problemas do mundo: menores abandonados, corrupção do mundo político e econômico, devo tomar alguma atitude ou devo manter-me alheio e cuidar dos meus interesses.

5 O problema é que não estamos muito acostumados a refletir sobre estas questões.
Na maioria das vezes respondemos de uma forma quase instintiva, automática, reproduzindo alguma fórmula ou receita presente no meio social Geralmente seguimos as normas da sociedade ou do nosso grupo social, e, assim, nos sentimos dentro da normalidade. E isso nos dá segurança, e o alívio de não termos que nos responsabilizar por alguma atitude diferente da tomada por outros.

6 1. Moral e Ética As normas da sociedade estão relacionadas com os valores morais Os valores morais se expressam nas normas da sociedade e, muitas vezes, adquirem um caráter normativo Normas, normativo, normal, moral e costumes = palavras interligadas

7 Etimologia - Moral = mos – mores (latim) = costumes - Ética = ethos (grego) modo de ser, caráter.

8 Quando os valores morais e costumes passam a ser questionados, surge a necessidade de uma fundamentação teórica: Ética: “uma reflexão teórica que analisa os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema moral” (dimensão prática).

9 1.2 Ética e condição humana
A reflexão ética não é somente uma questão acadêmica. Ela é necessária para a convivência social O que devo fazer? Como devo agir? Estas perguntas indicam: 1º Não nascemos geneticamente programados; 2º Não somos predestinados, determinados

10 Obs: é importante lembrar que predestinado é diferente de condicionado biologicamente. Não estar geneticamente programado e não ser predestinado significa que em nossas ações temos espaço para a liberdade. O ser humano deve construir ou conquistar o seu ser. Não nasce pronto, acabado. O grande desafio da vida humana é este processo de construção Ser humano: necessidades naturais (comer, beber) Espaço para a liberdade (sonhos, desejos).

11 1º) Ser humano, ser livre Ainda que a nossa liberdade não exista de forma absoluta. Liberdade = responsabilidade (natureza, sociedade, outro) Responsabilidade: somos responsáveis pelas nossas ações, pelas nossas atitudes. Isto é uma exigência social e implica muitas vezes um conflito de interesses (pessoal e coletivo).

12 2º) Indignação ética “devo fazer” ou sobre o que deveria fazer”. Diferença entre o ser e o dever-ser: pensar sobre uma outra realidade diferente e melhor. A indignação ética é uma experiência fundamental. É a experiência da e liberdade frente às normas injustas e petrificadas aceitas com “normalidade” (escravidão, injustiça).

13 3º) Intenções e efeitos Somos responsáveis pelas intenções das nossas ações e, também, pelas suas conseqüências. As nossas ações tem motivações conscientes e inconscientes (internalização de valores e regras morais) Quais são as minhas motivações ao agir? “que faz minha cabeça” As motivações e as conseqüências das ações = estão relacionadas a estruturas e sistemas que interferem no nosso agir e que, portanto, devem ser conhecido. Obs: a reflexão ética não pode reduzir-se às motivações do sujeito, da pessoa: “de boa intenção o inferno está cheio!”

14 4º) conflitos inevitáveis
O questionamento ético revela algumas contradições que fazem parte da nossa vida. a) Conflito que pode existir entre meu interesse a curto prazo e meus objetivos a médio ou a longo prazo. Ex. vontade de ir a “balada” e o objetivo de passar na faculdade. Existem opções e interesses imediatos ou menores que se chocam com os objetivos maiores e a longo prazo

15 b) O conflito de interesse pessoal e coletivo
Sobre o que deve ou não fazer em relação à outras pessoas ou grupos. (ninguém pode viver totalmente isolado) Não absolutizar os meus interesses = ver os direitos de outros = convivência social.

16 c) Existem interesses da coletividade que não são somente diferentes, mas também, conflitantes com interesses individuais. Ex: impostos: necessidade de todas as sociedades para a realização de serviços públicos.

17 Consciência ética: Somos seres morais e as comunidades humanas sempre criaram sistemas de valores e normas para possibilitar a convivência social

18 2. Ética e construção da realidade
Ser Humano: Precisa organizar o mundo para poder habitá-lo. Isto significa dar um sentido à vida. O caos não é algo humano - Construir um mundo para si (sentido humano) e construir a si mesmo.

19 2.1. Cultura A cultura surge como uma segunda natureza (a 1ª natureza biológica) Definição: a cultura “é a totalidade dos produtos da atividade do ser humano”. Por ex.: linguagem, arte, música, religião, leis, normas....

20 A cultura: algo que nos distingue dos animais
As criações culturais não estão determinadas por nossa cultura biológica e genética. Daí nascem as diferenças culturais.

21 A cultura é uma criação social
Ser Humano = grupos sociais: nos inserimos em determinados grupos para compartilharmos a maneira de ver as coisas, desde a mesma perspectiva de valores e normas morais. Neste sentido, podemos dizer que a cultura não é uma criação particular, pois nascemos no meio de uma cultura Cultura: - algo dado - interiorização de valores

22 A diversidade de cultura
A diversidade de cultura nem sempre é algo aceito pacificamente, muitas vezes temos dificuldade em aceitar o diferente, aquele que não pensa igual a mim. Isto porque: “o diferente é aquele que não nos deixa esquecer que a insegurança, a provisoriedade e a relatividade fazem parte de nossa condição humana”.

23 A internalização de uma cultura nunca é total.
Isto aponta para a nossa liberdade O diferente, o novo: sentimento de insegurança e medo diante do desconhecido.

24 2.3. Possíveis reações diante do diferente
a) Fechamento: afirmação da própria realidade como sendo a única possível; temos a apresentação da própria realidade social construída como sendo “a realidade” b) Expulsão: daqueles que não aceitam subordinar-se à dinâmica da ordem estabelecida ou, até mesmo, a eliminação do diferente

25 c) Legitimação da ordem estabelecida a partir da integração dos novos e insatisfeitos
d) Legitimação da ordem a partir da crítica dos novos e insatisfeitos (Ex: “por que meu irmão pode e eu não”

26 2.4. Dois grandes modelos de legitimação
Na história Ocidental: 1) Sociedades tradicionais Baseadas na tradição, na honram na família. Nada de fundamental podia ser modificado. A partir da tradição justifica-se o valor eterno de alguns valores morais. Muitas vezes visto como vontade divina.

27 2) Sociedades modernas:
Valorização do indivíduo em detrimento do coletivo. A partir do chamado mito do progresso, temos a substituição da ética pela técnica.

28 Mito do progresso: A esperança do paraíso é deslocada do céu para o futuro, na história. Esta é construída pelo próprio ser humano por meio do progresso técnico-científico O progresso técnico-científico: legítima a ordem social e não mais a religião ou a moral, mesmo que isto implique em fome, miséria, destruição do meio ambiente

29 A mudança rápida de valores:
“a era do vazio” “Tudo o que é sólido se desmancha no ar”

30 Retorno à ética: A interiorização da ordem moderna não é prefeita. A vida levanta questões que a técnica não consegue responder e que o progresso não consegue abafar

31 3. Ética um desafio atual

32 O mundo atual é um mundo novo
Novos conhecimentos e novas tecnologias; Enorme quantidade de informações; Quebrou barreiras étnicas e tornou-se capaz de promover o encontro entre as culturas; Operou uma revolução na comunicação Revolucionou as noções de tempo e espaço

33 Mas não parece capaz de minimizar
As injustiças sociais, A exclusão geradora de violência; A ação predatória dos recursos naturais; A falta de solidariedade (família, menos favorecidos).

34 As grandes feridas: A invasão e os efeitos da ordem econômica mundial;
A crise ecológica; A crise demográfica; Tensões étnicas e religiosas; Crise das relações humanas; O uso da guerra como recurso; Regimes ditatoriais A violação dos direitos humanos Organizações criminais transnacionais e o mercado internacional das drogas; Monopólio ocidental do sistema informativo; Avanço científico-tecnológico e o bem comum da humanidade

35 4. Critério ético e posturas morais

36 1ª) A moral essencialista
Conjunto de normas que devem servir para a conduta das pessoas em qualquer situação; O bem e o mal já estão definidos desde sempre cabe ao indivíduo aceitar as regras e colocá-las em prática; Baseada em princípios transcendentes, princípios exteriores ao sujeito

37 O cumprimento de tais princípios pode ser assegurado por critérios:
a) Coletivos = pressão por parte de grupos ou sociedades B) pessoais = a pessoa tem convicção de agir segundo a vontade de Deus, a sua consciência ou por princípios de justiça

38 Problemas: a) limita o campo da liberdade humana; b) Elimina a busca por novas soluções c) A inflexibilidade das normas; d) A pessoa segue as normas sem poder questioná-las

39 2ª) Moral Individualista
O critério maior para o agir moral é a razão humana. A própria pessoa de forma absoluta; A subjetividade ocupa um lugar central. Cada pessoa encontra em si mesmo para julgar o seu agir. Os laços de solidariedade cedem lugar à disputa e à concorrência

40 - Problema: este tipo não responde às necessidades da convivência social. Temos aqui a insensibilidade frente às injustiças.

41 3ª) A Ética da responsabilidade
Os padrões de conduta são determinados consensualmente pelo grupo social; Os padrões de conduta não são vistos como universais e imutáveis; Orientações: princípios, contexto e pelos efeitos que podem causar as ações; Critérios: a vida humana e o bem do outro As normas morais não tem uma origem sagrada e nem se fundamentam no interesse pessoal

42 - Dificuldade: O que significa o bem do outro?

43 Bibliografia Mo sung, Jung – Silva, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e sociedade,


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