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O Programa de Formação de Professores e a Gestão dos Cursos de Licenciatura na Universidade de São Paulo Profa. Dra. Edna Maura Zuffi

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Apresentação em tema: "O Programa de Formação de Professores e a Gestão dos Cursos de Licenciatura na Universidade de São Paulo Profa. Dra. Edna Maura Zuffi"— Transcrição da apresentação:

1 O Programa de Formação de Professores e a Gestão dos Cursos de Licenciatura na Universidade de São Paulo Profa. Dra. Edna Maura Zuffi edna@icmc.usp.br Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo – USP Brasil.

2 Histórico Contexto atual: contingente de alunos e falta de professores na educação básica – pouca atratividade da carreira - desvalorização 2002: governo brasileiro: Resolução CNE/CP 01/2002 e Resolução CNE/CP 02/2002, ancoradas pela Indicação do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, CEE 007/2001, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Pedagogia- nova organização para os cursos de formação de professores nas licenciaturas. 2001: criação da Comissão Permanente das Licenciaturas (CPL) na USP – discussões em curso desde 1990, para algumas 2004: aprovação do Programa de Formação de Professores da USP e criação da CIL- Comissão Interunidades de Licenciaturas – vigentes desde 2005 - corpo de diretrizes comuns

3 Menor espaço “acertar contas pendentes desde sua fundação [da USP] no que diz respeito a uma política explícita e a uma proposta mais articulada e efetiva de formação de professores para a escola básica” Os cursos da modalidade bacharelado, em geral, são hegemônicos na hierarquia universitária- “os saberes científicos” Os de licenciatura - “saberes pedagógicos” - relegados ao segundo plano. Bourdieu (1997, p.124) : “é o campo científico, enquanto lugar de luta política pela dominação científica, que designa, a cada pesquisador, em função da posição que ele ocupa, seus problemas, indissociavelmente políticos e científicos”.

4 O Programa de Formação de Professores da Educação Básica Elaboração complexa: representar a diversidade de perspectivas das várias áreas envolvidas e equacionar os inúmeros conflitos (bacharelado + licenciatura). Propósito de integrar as unidades gestoras que, até o momento anterior à sua criação, trabalhavam na perspectiva de justaposição de tarefas Objetivo geral: criar mecanismos permanentes de diálogo, experimentação e renovação de práticas e formas de organização das licenciaturas, mantendo seu compromisso com a melhoria do ensino público. Momento político: “necessidade de os cursos preparem profissionais capazes e politicamente motivados a lidar com a diversidade da população atendida hoje pela escola básica brasileira”.

5 Princípios básicos Empenho permanente de suas diversas unidades e projetos integrados A docência, a vida escolar e as instituições a ela ligadas devem ser os objetos privilegiados nesses projetos; Deve ter na escola pública seu principal foco; Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: introduzir os licenciandos nos processos investigativos em sua área específica e na prática docente; Formação ao longo de todo o processo (curso de graduação) Estruturas curriculares flexíveis, porém preservando objetivos e perspectivas gerais da universidade Estágio supervisionado: foco na instituição escolar e sua proposta pedagógica, porém pode contemplar espaços sócio- institucionais relevantes para a educação pública.

6 Estrutura Mínima Comum Bloco I: Formação específica: disciplinas e atividades com conhecimentos da área específica, articulados à formação do professor; Bloco II: Iniciação à Licenciatura: mínimo de duas disciplinas sobre educação até o 4º semestre; Bloco III: Fundamentos Teóricos e Práticos da Educação: disciplinas e atividades relacionadas à formação pedagógica geral (Faculdades de Educação) Bloco IV: Fundamentos Metodológicos do Ensino: interface entre o saber pedagógico e o conteúdo específico, num mínimo de duas disciplinas, com a integração por projetos.

7 Atende à Legislação Nacional Resolução CNE CP 02/2002: 1.800h de conteúdos de natureza científico-cultural, 400h de práticas como componentes curriculares, 400h de estágio supervisionado e 200h de atividades acadêmico-científico-culturais. Ressalva da Resolução CNE CP 01/2002: a formação deverá ocorrer em “processo autônomo, em curso de licenciatura plena, numa estrutura com identidade própria”, de modo a respeitar a autonomia das instituições universitárias, seus objetivos e práticas, sem fazer corresponder tais componentes, termo a termo, com as disciplinas e créditos previstos. Desse modo, uma mesma disciplina: parte da carga horária como um dos componentes comuns e parte em outro, desde que não haja superposição. Hoje: conflito com o Conselho Estadual de Educação - CEE

8 Práticas como componentes curriculares Parecer CNE CP 9/2001: “uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento (...) presente nos cursos de formação no momento em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional”. O PFPUSP: as práticas como componentes curriculares como “o conjunto de atividades ligadas à formação profissional, inclusive de natureza acadêmica (destaques nossos), que se voltam para a compreensão das práticas educativas e de aspectos variados da cultura das instituições educacionais e suas relações com a sociedade e com as áreas de conhecimento específico”.

9 A Gestão dos Cursos de Licenciatura da USP Forte barreira cultural a ser rompida dentro da comunidade Criados: coordenador de curso para cada licenciatura e a Comissão Coordenadora de Curso (CoC) – local Comissão Interunidades de Licenciaturas (CIL), com assento de todos os coordenadores de curso – gestão conjunta com a Pró-Reitoria de Graduação Visa: inserção dessas diretrizes comuns, análise de necessidades quanto a contratação de docentes e pessoal para a garantia de sua implantação, análise de questões como a evasão, políticas de permanência, avaliação, políticas públicas de formação de professores no Estado de São Paulo e no país, perfis de egressos, e outras. CAL/FE – não concretizada Bolsistas educadores

10 Considerações Finais Atuação da CIL, das CoC´s e também dos educadores, ou bolsistas educadores (mediadores nas escolas-campo do ensino básico): imprescindível para a implantação e continuidade do Programa; Outras iniciativas institucionais: criação de Grupos de Apoio Pedagógico (GAP´s) e curso de gestão para coordenadores Ganhos significativos: a valorização dos profissionais da educação: daqueles que atuam ou aturarão na Educação Básica e dos formadores de professores em nível superior. Perspectivas: avaliação mais profunda da implantação do PFPUSP e detalhamento das implicações para a reestruturação e inovações em cada curso de Licenciatura (Prodocência- CAPES) impacto da nova deliberação do CEE sobre o PFPUSP.

11 Referências Bibliográficas BOURDIEU, P. (1997). Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus. FORMOSINHO, J. (2011). Dilemas e tensões da atuação da Universidade frente à formação de profissionais de desenvolvimento humano. In: PIMENTA, S. G. e ALMEIDA, M. I. de. (orgs). Pedagogia Universitária: caminhos para a formação de professores. (pp.128- 155). São Paulo: Cortez. PENIN, S.T.S. (2001). A formação de professores e a responsabilidade das universidades. Revista de Estudos Avançados, v. 15, n.42, p. 317- 332. PIPITONE, M.A.P.; ZUFFI, E.M. e RIVAS, N.P. (2010). Um programa de formação de professores: o caso da Universidade de São Paulo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 91, n. 227, p. 144-160, jan./abr. SÃO PAULO, Universidade de. (2004). Programa de Formação de Professores. Pró-Reitoria de Graduação- USP.


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