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(Cirlene Aparecida Hilário da Silva Oliveira)

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Apresentação em tema: "(Cirlene Aparecida Hilário da Silva Oliveira)"— Transcrição da apresentação:

1 O Estágio Supervisionado na formação profissional do assistente social: desvendando significados.
(Cirlene Aparecida Hilário da Silva Oliveira) Revista Serviço Social e Sociedade no. 79

2 A formação profissional compreendida como educação continuada não se pode completar na conclusão do curso, pelo contrário, o curso é seu desencadeador.

3 É necessário estarmos sempre nos qualificando, especializando e constantemente atualizados, pois é isso que o mercado de trabalho exige.

4 É na prática que vamos entender a realidade de nossa profissão, e é ela que nos amadurece enquanto profissionais. Mas, neste mundo contemporâneo é preciso estar em busca de reciclagem intelectual.

5 Podemos concluir que a formação profissional não é simplesmente uma qualificação adquirida e acabada, não basta simplesmente ser graduado, é preciso ir além.

6 Torna-se necessário conhecer e problematizar o estágio supervisionado no ensino superior, compreendê-lo vinculado aos princípios da educação. O estágio supervisionado tem um significativo papel no processo de formação profissional.

7 Ele representa essencialmente ao aluno uma possibilidade de aproximação da realidade cotidiana dos indivíduos sociais, associada à apropriação de conhecimentos teórico-metodológicos, que orientam o exercício profissional do assistente social.

8 O estágio curricular não é a aplicação de conhecimentos adquiridos na teoria, nem adequação de alunos ao mercado de trabalho, mas sim, é um momento de estudo, reflexão do fazer, do pensamento da prática social.

9 O estágio tem como premissa oportunizar ao aluno o estabelecimento de relações mediatas entre os conhecimentos teóricos e o trabalho profissional, a capacitação técnico-operativa e o desenvolvimento de habilidades necessárias ao exercício profissional,

10 bem como o reconhecimento da articulação da prática do Serviço Social e o contexto político econômico-cultural das relações sociais.

11 Em relação ao estagiário, há uma tendência de identificá-lo como profissional da instituição campo de estágio, pois às vezes ele fica responsável pelo encaminhamento de atividades que nem sempre são condizentes com a sua condição de aluno.

12 Outro viés é o estagiário ser considerado em muitas realidades, como mão-de-obra barata, fazendo parte do quadro funcional da instituição e, portanto, sendo subordinado às suas exigências.

13 O aluno estagiário deve “ser percebido na condição de sujeito submetido ao processo de ensino, a quem deve ser propiciado conhecimentos e experiências que concorram e solidifiquem a sua qualificação profissional, mediante o enfrentamento de situações presentes na ação profissional” (Silva, 1994:153).

14 A supervisão em Serviço Social diante da realidade conjuntural do país e das exigências impostas à prática profissional, requer o desempenho de diversos papéis: o de educador, o de transmissor de conhecimentos/experiências, o de facilitador, o de autoridade e o de avaliador.

15 Como supervisor acadêmico, o professor é responsável pelo encaminhamento metodológico do estágio supervisionado, orientando as situações que emergem da realidade social e seus desdobramentos.

16 O supervisor acadêmico e supervisor de campo necessitam ter uma ação integrada, onde possam discutir as diretrizes e o percurso metodológico que orientam o processo de ensino, objetivando a qualificação/capacitação profissional do aluno-estagiário.

17 Problematizando o Estágio Supervisionado
Apesar de o estágio supervisionado ser considerado parte integrante da capacitação dos alunos, estudos realizados no Serviço Social tem mostrado a existência de muitas dificuldades na sua operacionalização.

18 Alguns motivos destas dificuldades começa pela própria discussão sobre estágio, que no seio do debate acadêmico, nos foros do Serviço Social, não tem merecido o mesmo espaço e reconhecimento atribuído às disciplinas ditas “teóricas”.

19 Outra dificuldade que se apresenta na efetivação do estágio em Serviço Social é o fato de em muitas instituições acadêmicas, ser desvinculados do contexto geral do curso a totalidade da formação profissional.

20 Assim, as discussões sobre o estágio supervisionado centram-se nas questões relacionadas à uma organização e funcionamento, às condições dos campos de estágio ou às condições institucionais de sua efetivação.

21 Numa sociedade capitalista, o caminho para a transformação social é um verdadeiro “campo minado”. Este caminho requer não só o domínio de estratégias, mas também a capacidade de decifrar a realidade social:

22 a tendência transformadora, numa postura crítica busca desvelar as contradições da sociedade, compreendendo a educação nessa totalidade, empreendendo um projeto para o enfrentamento das desigualdades sociais.

23 O Serviço Social, enquanto profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho deve responder por meio do seu exercício profissional, às atuais demandas colocadas pelo mercado de trabalho e também requalificar o fazer profissional, reconhecendo e conquistando novas alternativas de ação.

24 É sob tais considerações que o estágio supervisionado tem um significativo papel no processo de formação profissional, pois representa essencialmente ao aluno uma possibilidade de aproximação da realidade cotidiana dos indivíduos sociais, associada à apropriação de conhecimentos teórico-metodológicos, que orientam o exercício profissional do assistente social.

25 O estágio supervisionado exerce um papel fundamental no processo de formação profissional do estagiário porque lhe proporciona o contato direto com o exercício profissional, com a natureza interventiva do Serviço Social e, consequentemente, permite a apropriação da profissão.

26 É através do processo vivencial do estágio que o aluno vai se apropriando da profissão de tal modo que lhe permite identificar-se como membro efetivo da profissão.

27 A identificação com o mundo profissional possibilita ao aluno a absorção dos papéis e atitudes dos profissionais que o circundam e, por conseguinte, permite absorver a realidade específica do Serviço Social enquanto profissão inserida na dinâmica social.

28 O Estágio Supervisionado é considerado o “lócus” da construção da identidade profissional do aluno, requerendo assim, uma ação reflexiva e crítica alicerçada nos conhecimentos teórico-metodológicos do Serviço Social.

29 “O estágio devidamente supervisionado, conduz o aluno a aproximações sucessivas com a prática profissional e com a rede de interlocuções subjacentes à sua efetivação, auxiliando-o a apropriar-se do significado social da profissão e da construção de sua identidade profissional, individual e coletivamente, fundamental para a formação profissional” (Pinto, 1997:88).

30 Um aspecto importante no estudo do estágio em Serviço Social é sua relação com o mercado de trabalho. A formação do aluno não pode se limitar ao “ensino” de uma grade curricular que forme um assistente social para responder minimamente às exigências do mercado de trabalho e assim ser absorvido por ele.

31 O projeto profissional, demarcado pelas condições efetivas que caracterizam o exercício profissional do assistente social na divisão sócio-técnica do trabalho, deve responder às demandas atuais colocadas à profissão a partir do mercado de trabalho,

32 mas também reconhecer e conquistar novas e potenciais alternativas de atuação, que se apresentam à profissão pelo desenvolvimento da sociedade num dado contexto conjuntural.

33 “Portanto, a preparação para a profissão não pode ser confundida com a preparação para o emprego, devendo um projeto de curso articular dialeticamente as demandas reais àquelas potenciais, que não contribui para alterar o panorama profissional vigente”(Iamamoto, 1992:164).

34 O estágio supervisionado, enquanto atividade curricular obrigatória tem um sentido concreto, lógico, histórico e processual no ensino superior, não podendo ser concebido de maneira estática, determinada e direcionado apenas aos interesses do mercado de trabalho.

35 Na atual conjuntura, o estágio está caminhando para um novo patamar, que ultrapassa as relações teórico-prática e universidade-sociedade, para inserir-se nas relações de educação e trabalho.

36 Devido à situação sócio-econômica imperante, sob lógica neoliberal, os estágios estão adquirindo crescentemente o caráter de emprego para o estagiário, inclusive no Serviço Social:

37 muitos alunos têm o estágio como fonte de renda, que são destinados para pagamento das mensalidades escolares, e isto tem refletido diretamente na formação profissional.

38 É necessário destacar que as alterações no mundo do trabalho, na esfera do Estado e das políticas sociais no processo de organização da sociedade civil em seus aspectos regionais e culturais, tem produzido significativas modificações nas relações e processos de trabalho do Serviço Social.

39 Efetivamente, o estágio supervisionado é um “divisor de águas” no processo de formação profissional, um momento onde se descortina ao estagiário novas possibilidades de atender a dinâmica do trabalho profissional.

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Seu estudo e compreensão se configuram como um desafio constante para que de fato seja o “lócus” de construção da identidade profissional do aluno. *********************


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