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Patologias do Sistema Circulatório

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Apresentação em tema: "Patologias do Sistema Circulatório"— Transcrição da apresentação:

1 Patologias do Sistema Circulatório
VANESSA CORRALO BORGES

2 SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. Funções do sistema cardiovascular: · Transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue. · Transporte de nutrientes: no tubo digestivo · Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo.

3 Transporte de hormônios:
· Intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo. · ·Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos. · Coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sangüíneo.

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5 EDEMA Principal efeito das patologias do sistema circulatório é o excesso de líquidos nos tecidos. Normal:Pequeno extravasamento para interstício que é removido pelo sistema linfático. Isso pode ocorrer em 3 situações: -Aumento na pressão hidrostática (ins. Cardíaca)‏ -Pressão oncótica do plasma reduzida( hipoproteinemia -Quando alterada permeabilidade vascular (inflamação)‏

6 Dois tipos mais importantes de EDEMA ocorrem como consequência de insuficiência cardíaca:
-Edema Pulmonar: acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares causado por aumento pressão hidrostática, resultante ins. Cardíaca a esquerda -Edema subcutâneo: acúmulo de líquido nos tecidos causado por aumento pressão hidrostática no sistema venoso.

7 Hemorragia Causada pelo rompimento de vasos sanguíneos.
Pode ser devido a traumatismos de uma artéria ou veia, ou vaso enfraquecido por processo patológico (Diabete)‏ Vários tipos de Hemorragia:

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9 Trombose Trombo: Massa sólida e estruturada, composta de constituintes sanguíneos que se formam no sistema cardiovascular. Coágulo: Massa não estruturada, que se forma fora do sistema circulatório. Trombose: Resultado da ativação do sistema normal da coagulação sanguínea. -Colocar o processo de coagulação Patológico: Processo de formação de trombo que ocorre além da capacidade de fibrinólise e o trombo contínua crescer pela deposição de novas camadas de plaqueta e fibrina.

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11 Fatores Predisponentes-Trombose
Disfunção endotelial: Lesão direta ao endotélio (traumatismo e inflamação). O dano ao endotélio ocorre no ateroma. Alteração no padrão do fluxo sanguíneo: A estase permite que as plaquetas entrem em contato com o endotélio. Alterações na capacidade de coagulação sanguínea: predispõem a formação de trombos (aumento no fibrinogênio, pró-trombina)- anticoncepcionais a base de estrógenos.

12 Evolução da Trombose Pode aumentar de tamanho ao longo do vaso (propagação)‏ Pode sofrer lise pelo sitema fibrinolítico (auxiliado por fármacos- agentes fibrinolíticos)‏ Organização do trombo por endocrescimento de tecido de granulação- reestabelecendo o fluxo (recanalização)‏ Fragmentos podem desprender-se e transportados pela circulação- tromboembolismo

13 Embolia Oclusão de um vaso por elementos carreados pela circulação sanguínea Êmbolos percorrem a circulação até alcançar um vaso com lúmen menor- oclusão Pulmonar, cérebro, rins, baço, intestino e membros inferiores-depende do local de onde se origina no coração.

14 Tromboembolismo Pulmonar
Condição comum e evitável A maioria surge de êmbolos que surgem de trombose em veias profundas das pernas Resulta em aumento da pressão arterial pulmonar- esforço cardíaco Resultado: Depende da extensão do bloqueio e o tempo de evolução. Se compromete 60% da vasculatura pulmonar, o coração não consegue bombear sangue ao pulmão

15 Condições que predispõem a trombose das pernas
OBS: Muitos casos desses a profilaxia com heparina e fisioterapia dos membros inferiores é uma prática clínica comum Insuficiência cardíaca Traumatismo Queimaduras graves Terapia contraceptiva com alta [ ] de estrógeno Gravidez e pós-parto Período pós-operatório -Imobilização e repouso absoluto no leito Pode ser assintomática ou pode causar dor branda com edema de tornozelos

16 Outros tipos de Embolia:
-Embolia por colesterol (derivado de ateroma)‏ -Embolia de células tumorais: -Embolia aérea: entrada acidental de ar- injeção endovenosa -Embolia por líquido amnioótico- penetra nas veias durante o parto (1: )‏

17 Infarto Lesão tecidual isquêmica irreversível, isto é, devida à falta de oxigênio e nutrientes, geralmente associado a um defeito da perfusão sanguínea (oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa). Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual vai desencadear uma reação inflamatória local. Nem todos os infartos são detectados clinicamente, pois alguns não condicionam alterações funcionais significativas (micro-infartos), sendo apenas detectados através da dosagem de enzimas marcadoras de necrose. O infarto mais conhecido é o infarto do miocárdio (IM), ou seja do músculo cardíaco. O infarto cerebral é chamado acidente vascular cerebral (AVC).

18 Os infartos são divididos em dois tipos de acordo com a hemorragia presente:
Infartos brancos (anêmicos) afetam órgãos sólidos como o coração, baço e rins. A oclusão é mais frequentemente composta de plaquetas, e o órgão se torna branco, ou pálido. Infartos vermelhos (hemorrágicos) geralmente afetam os pulmões. A oclusão consiste mais de hemácias e fibrina.

19 A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas. O diagnóstico definitivo de um infarto depende da demonstração da morte celular. Este diagnóstico é feito de maneira indireta, por sintomas que a pessoa sente, alterações em um eletrocardiograma e por alterações de certas substâncias (marcadores de lesão miocárdica) no sangue (mioglobina, CK-MB, troponina).

20 O sintoma mais importante e típico do IAM é a dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso. Freqüentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente. A duração é caracteristicamente superior a 20 minutos. Dor com as caraterísticas típicas, mas com duração inferior a 20 minutos sugere angina do peito, onde ainda não ocorreu a morte do músculo cardíaco.

21 O tratamento busca diminuir o tamanho do infarto e reduzir as complicações pós infarto.
Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária (minúsculo balão na ponta de um catéter, que é insuflado dentro da artéria, que está obstruída com placas de gordura e sangue , além de uma mini tela de aço chamada stent que, aberta, facilita o fluxo sanguíneo) e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afetadas, e resposta de cada pessoa ao infarto ser particular. Pacientes idosos de maneira geral toleram melhor um infarto do que as pessoas jovens que não desenvolveram uma circulação colateral, como os idosos onde a doença isquêmica já existe há mais tempo.

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23 Angina Pectoris A angina pectoris é um tipo de dor que o paciente sente no peito, braço ou nuca e que aparece com a realização de esforços ou emoções ou mesmo sem fator provocador aparente. A angina é uma dor que provoca medo, daí o nome angina, que significa medo, angor em latim. É uma dor que costuma deixar o paciente imóvel, assustado e que dura poucos segundos. A sensação de dor na angina é provocada pela diminuição do sangue que passa pelas artérias que irrigam o músculo cardíaco. Este é um sinal de que pouco sangue está irrigando o coração durante aquele momento, geralmente, durante algum esforço. Se o esforço diminuir ou cessar, a dor pode ceder. Se a pessoa continuar no esforço e a dor persistir pode significar que a angina progrediu para um estágio mais grave da doença, qual seja o infarto do miocárdio.

24 Sopro Cardíaco Sopro cardíaco é um som cardíaco, semelhante ao ruído de um sopro de ar, gerado pela passagem do sangue através do coração. O fluxo de sangue pelo coração é em condições normais do tipo laminar. Sua passagem é silenciosa, com as vibrações sonoras geradas abaixo do limiar auditivo do examinador, quando este está usando um estetoscópio. Qualquer condição que transforme o fluxo de laminar para turbilionar aumenta as vibrações sonoras geradas pela passagem do sangue. Um sopro não é uma doença. O sopro é um sinal (Doenças das válvulas, Mal formações congênitas, Infarto do miocárdio, esforço).

25 DOENÇAS ARTERIAIS -Causa mais comum de mortalidade % de todos os óbitos no Ocidente ARTERIOESCLEROSE: Espessamento e a perda de elasticidade das paredes das artérias. Mais Comum: Ateroesclerose Espessamento e enrijecimento das paredes arteriais, como consequência de um processo patológico ATEROMA. Menos comum: Arterioesclerose de pequenos vasos- hipertensão ou Diabetes.

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27 ATEROMA Deposição de material rico em lipídios na íntima das artérias, associado com reações celulares. Lesões são chamadas de placas.

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29 Consequências clinicopatológicos do ateroma:
Redução do fluxo sanguíneo nas artérias: Pode levar a doença cardíaca isquêmica ou doença cerebrovascular Predisposição à trombose: Quando a cápsula fibrosa que reveste o ateroma rompe. Sangramento da placa: Enfraquecimento da parede do vaso e formação de aneurisma:

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31 ANEURISMAS Dilatação focal anômala de uma artéria, em que as principais complicações são a ruptura e a predisposição à trombose. Ateroesclerose causa mais frequente de aneurismas Qualquer anormalidade que enfraqueça a média hipertensão

32 Anormalidades Venosas Estruturais
A dilatação e a congestão sanguínea constituem as anormalidades mais comuns, e recebem diferentes nomes dependendo do local: Veias varicosas: veias periféricas dilatadas nos membros inferiores (safenas). Hemorróidas: Veias dilatadas do plexo hemorroidal interno das veias do canal anal. O sangramento pode seguir-se ao traumatismo e dor. Varicocele: distensão persistente no cordão espermático do escroto. Varizes esofagianas e veias umbilicais: se desenvolvem na hipertensão secundária à cirrose hepática.

33 Cardiopatias: Insuficiência Cardíaca
Decorre da incapacidade do coração em manter um débito suficiente necessidades metabólicas. Causas: Situações que exigem esforço extra do coração ( hipertensão) e aquelas que lesam o músculo (isquemia). AGUDA: Início súbito das manifestações ( insuficiência de esvaziar as câmaras- choque cardiogênico). CRÔNICA: Aumento gradual na gravidade da doença. - Grande impacto em outros sistemas- fadiga, insuficiência respiratória e edema.

34 A insuficiência cardíaca não é uma doença só, mas uma fase, em geral a final, de várias doenças cardíacas. As doenças que diminuem a força de contração do músculo cardíaco, o miocárdio, são as que mais comumente provocam a IC. São exemplos a cardiopatia isquêmica, a Cardiopatia Hipertensiva e a Doença de Chagas. Nesta mesma linha muitas más-formações cardíacas, as chamadas cardiopatias congênitas, tambem impoem ao coração uma sobrecarga de trabalho. Doenças que aumentam o metabolismo geral do organismo também levam à sobrecarga de trabalho cardíaco. Um exemplo é o hipertireoidismo, que é um excesso de hormônio de tireóide circulante.


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