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TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL

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Apresentação em tema: "TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL"— Transcrição da apresentação:

1 TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL
PRIMEIRA ENTREVISTA Jay Haley Prfª Drª Maria Luiza R. Meijome Piszezman PUC-SP-UNIFESP – UNI-A

2 PRIMEIRA ENTREVISTA Primeira Entrevista
Para uma Terapia terminar adequadamente é necessário que ela comece adequadamente; ou seja, através da negociação de um problema solucionável e descoberta da situação social que o torna necessário.

3 Primeira Entrevista – Fase Social
Família é cumprimentada e colocada à vontade. Todos os membros da família deverão estar envolvidos na ação durante todas as fases da entrevista e, especialmente, durante a fase inicial de cumprimentos e apresentações. Quando a família entra no consultório, o Terapeuta deverá permitir aos seus membros que se assentem segundo sua vontade. É importante obter uma resposta de cada pessoa a fim de se definir sobre quem é importante, quem está vencido, como está envolvido, bem como a importância do envolvimento de cada um. Nesta fase o Terapeuta terá oportunidade, ainda, de saber quais as pessoas que vivem na casa e que deveriam estar presentes.

4 Primeira Entrevista – Fase Social
Se alguém começa a falar sobre o problema, o Terapeuta deverá interrompê-lo até que alguma resposta social seja obtida de cada pessoa. Enquanto a família está se assentando, o Terapeuta tem um ótima oportunidade para observar e, ao mesmo tempo, se orientar sobre como começar a próxima fase. Geralmente, as famílias procuram anteriormente todas as formas de solução que não funcionaram e, somente depois, procuram ajuda com o Terapeuta; e isto pode significar para eles um fracasso e gerar ansiedade. É importante que o Terapeuta esteja atento para a disponibilidade ou humor da família, desde que a partir desta observação é que ele poderá obter sua cooperação no processo da mudança.

5 Primeira Entrevista – Fase Social
O Terapeuta deverá observar as relações entre pais e filhos, na medida em que seus membros se organizam dentro do consultório. Quando existe uma criança problema, os adultos geralmente discordam a respeito de como lidar com ela. O Terapeuta deverá, também, observar se alguém, entre os adultos, dá pistas de que está presente contra sua vontade. Se a criança aparenta estar com medo do Terapeuta, o medo pode indicar que ela pensa estar ali como uma forma de punição ou que será abandonada.

6 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Terapeuta pergunta à família por que veio ao consultório e qual o problema. A fase do problema aborda dois aspectos: como o Terapeuta a conduz e para quem, na família, o Terapeuta se dirige. O Terapeuta poderá, por exemplo, começar dizendo algo como “me disseram pelo telefone algumas coisas e, a partir daí, formulei algumas idéias sobre a natureza do problema. Pedi que toda a família comparecesse para poder ouvir cada um”.

7 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Algumas formas de começar são: 1. O Terapeuta pode perguntar: “Qual é o seu problema?”. Esta maneira de colocar define uma situação na qual serão tratados os problemas. 2. O Terapeuta pode se dirigir de uma maneira mais pessoal, perguntando: “O que você espera de mim?”. Esta colocação não apenas exige que as pessoas pensem sobre o problema, mas pensem em termos do que o Terapeuta poderá fazer a respeito dele.

8 Primeira Entrevista – Fase do Problema
3. Em vez de perguntar qual é o problema, o Terapeuta poderá perguntar: “Quais mudanças você espera?”. Colocar a questão desta maneira situa a Terapia e a situação Terapêutica, dentro do contexto de mudança. 4. Uma outra maneira de conduzir a investigação consiste em dizer “por que vocês estão aqui?” Esta mudança de colocar permite que a família tenha oportunidade de se centrar no problema ou na mudança.

9 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Como Regra geral, quanto mais ambíguo e abstrato o tipo de investigação do Terapeuta mais espaço sobra para os membros da família apresentarem o próprio ponto de vista. É recomendável que o Terapeuta se dirija à pessoa aparentemente menos envolvida com o problema, e ao mesmo tempo deverá tratar com a atenção e respeito a pessoa que detém o poder de manutenção da família no processo Terapêutico. Geralmente, a pessoa mais preocupada é a pessoa mais oprimida com os problemas que trouxeram a família para o consultório. Não costuma ser uma boa idéia começar com a criança problemática e perguntar-lhe por que a família compareceu ao consultório. Esta pode se sentir na berlinda e censurada pelo Terapeuta.

10 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Alguns Terapeutas, às vezes, preferem começar com a criança menos envolvida e perguntar por que a família está no consultório. Algumas vezes, o Terapeuta poderá olhar para o chão ou para o teto e, não se dirigindo a nenhuma pessoa em particular, dizer: “Alguém poderia me falar sobre qual é o problema?”. Esta atitude, usualmente, possibilitará a emergência da pessoa que fala pela família. E o Terapeuta poderá usar o problema como alavanca.

11 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Ao ouvir o terapeuta poderá: 1. - O Terapeuta não deverá fazer qualquer interpretação ou comentário para ajudar a pessoa a encarar a situação de forma diferente. - Deve tão somente, aceitar o que é dito. - Se alguma coisa não ficou clara, deve perguntar a respeito. - Se o terapeuta sente necessidade de re-construir qualquer frase para verificar se compreendeu bem, deverá fazê-lo; mas não deverá fazê-lo no sentido de ajudar a outra pessoa a “descobrir” alguma coisa. 2. - O terapeuta não deverá dar conselho nessa fase, mesmo se isto lhe for solicitado. - Deverá usar frases tais como: “Preciso saber mais a respeito da situação, antes de lhe dizer o que deverá ser feito”. - Não deverá perguntar como alguém se sente sobre alguma coisa, mas somente coletar fatos e opiniões. 4. - A atitude do Terapeuta deverá ser de interesse por ajudar. Não deverá se distanciar daquilo que está realmente trazendo a família ao seu consultório.

12 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Enquanto ouve, deverá encorajar a pessoa a falar. Algumas pessoas o fazem com facilidade, outras sentem muita dificuldade em fazê-lo. Se alguém interrompe, o Terapeuta deverá permitir a interrupção, observar brevemente e, em seguida, intervir e voltar-se para a pessoa que estava falando. Após o problema ter sido colocado por alguém todas as outras pessoas deverão ser solicitadas a dar sua opinião a respeito. O Terapeuta deverá solicitar de todos que prestem atenção ao que está sendo dito, se não o estiverem fazendo. Impedindo que um dos pais fale o tempo todo e seja o único a falar, o Terapeuta, na verdade, o está ajudando, desde que evita que a família faça exatamente aquilo que foi feito antes e falhou. Quando se trata de crianças muito pequenas, o melhor será ter no consultório brinquedos e bonecas, de forma a possibilitar à criança se comunicar através de uma “brincadeira”.

13 Primeira Entrevista – Fase do Problema
Observação do Terapeuta: Enquanto o Terapeuta está investigando o problema ou encorajando as pessoas a falar, deverá observar como cada um age, bem como o que cada um diz. Não deverá compartilhar suas observações com a família. Deverá particularmente observar como a criança, que é definida como problema, está respondendo; se está ansiosa, aborrecida ou entediada, etc. Quando os membros de uma família falam sobre um problema, geralmente descrevem uma pessoa. Dirão o que está errado com ele ou ela. Enquanto ouve o relatório dos problemas da criança, o Terapeuta deverá pensar sobre o que está acontecendo na situação global da criança e que a esteja levando a se comportar da maneira como vem se comportando.

14 Primeira Entrevista – Fase de Interação
Existem dois passos para serem dados: 1. Que toda família possa fazer comentários. 2. Fazer com que os membros da família conversem entre si sobre o problema. Em vez de ser a pessoa a quem cada membro da família se dirige, cada vez mais fará com que eles falem uns com os outros.Deixará de ser o centro da conversação. O Terapeuta deverá continuar com o controle do que está acontecendo, mas a partir de agora tem início a fase de interação, na qual ele se afasta e encoraja os membros a falarem uns com os outros a respeito destas discordâncias.

15 Primeira Entrevista – Fase de Interação
Se as pessoas insistem em se dirigir ao Terapeuta, este deverá devolver as colocações para as outras pessoas do grupo. Sempre que duas pessoas estejam conversando, o Terapeuta deverá estar permanentemente pronto para introduzir uma terceira pessoa nesta conversação. Se a fase de interação da primeira entrevista for conduzida corretamente, a estrutura da família se tornará aparente. Como parte da fase de interação, o Terapeuta pode pedir que a criança faça algo no quadro-negro, desenhe uma pessoa numa folha de papel ou faça uma conta. Não apenas a habilidade da criança para desempenhar, como o tipo de envolvimento familiar, tornam-se evidentes através de um procedimento desta natureza.

16 DEFINIÇÃO NAS MUDANÇAS DESEJADAS
Primeira Entrevista – Definição nas Mudanças Desejadas DEFINIÇÃO NAS MUDANÇAS DESEJADAS É importante obter uma colocação razoavelmente clara de quais mudanças cada um, inclusive a criança com problema, espera da Terapia. Este processo ajuda todos eles a se centrarem em questões importantes e possibilita o estabelecimento de objetivos para a Terapia. Essencialmente, o Terapeuta está estabelecendo um contrato Terapêutico.

17 Primeira Entrevista – Definição nas Mudanças Desejadas
Se não for estabelecido claramente um acordo sobre as mudanças desejadas desde o início, a família responderá de forma menos cooperativa.Os Terapeutas precisam de informações sobre os sintomas como: Ele está presente todo o tempo ou é intermitente? Seu aparecimento é inesperado ou previsível? Desaparece súbita ou lentamente? É mais intenso algumas vezes do que outras? Sua ocorrência é mais freqüente durante o dia ou à noite? Nos dias de semana ou nos fins de semana? Quantas vezes, por hora, ele aparece? Em se tratando, por exemplo, de enurese, ela ocorre cedo ou mais tarde, ou imediatamente antes de se acordar? Todos os sintomas deverão ser investigados à luz do que foi tentado anteriormente; isto esclarece a natureza do problema, bem como prevê orientação sobre o que fazer.

18 Primeira Entrevista – Término da Entrevista
A primeira entrevista deverá terminar com a discussão sobre o próximo encontro; e este próximo encontro poderá envolver várias questões. Pode-se ter tornado claro, durante a entrevista, que alguns membros da família, que não estiveram presentes, são essenciais ao processo Terapêutico. Fazer arranjos no sentido de possibilitar a presença destas pessoas e discutir como fazê-lo faz parte do final da entrevista. A primeira entrevista deverá esclarecer para o Terapeuta a estrutura familiar e possibilitar algum acordo entre ele e a família, sobre a natureza do problema e os objetivos da Terapia..


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