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1 Aplicações Instrumentos financeiros e Analise de projectos Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia do Porto 2014/2015.

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1 1 Aplicações Instrumentos financeiros e Analise de projectos Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia do Porto 2014/2015

2 2 Aplicações Análise de investimentos

3 3 Análise de investimentos Um investimento é uma entrega de recursos em períodos mais próximos do presente que permite ter recebimentos mais afastados para o futuro

4 4 Análise de investimentos A Análise passa por condensar os pagamentos e recebimentos num número Referimos todas entregas e recebimentos ao mesmo instante de tempo. Será necessário capitalizar uns valores e descontar outros

5 5 Análise de investimentos Sendo que a análise é financeira, interessa saber as entregas e os recebimentos em dinheiro (i.e., saber o cash flow) sem atender aos fundamentais económicos da empresa (os custos e proveitos).

6 6 Análise de investimentos Diferença entre economia e finança. Uma criança nasce e, numa perspectiva financeira, cada vez deve mais dinheiro. –Comida, tomar conta, estudos, roupa, etc. Mas em termos económicos, cada vez tem mais valor. –Tem maior stock de conhecimento –Aproxima-se o tempo em que vai trabalhar

7 7 Valor Actual Líquido

8 8 Valor actual líquido No Valor Actual Agregar todas as parcelas ao instante presente, descontadas ao presente É Liquido porque o Capital é amortizado

9 9 Valor actual líquido Apesar de não haver um horizonte temporal de encerramento de uma empresa O risco aconselha a usarmos um horizonte temporal limitado. –Lojas e pequenos investimentos -> 3 anos –Investimentos normais -> 5 a 10 anos –Infra-estruturas -> 25 a 50 anos Barragens ->50 anos

10 10 Valor actual líquido Ex.1.50. Num investimento são previstas as seguintes entregas e recebimentos (em milhares de €): i) Somando as entregas e os recebimentos qual o saldo do investimento?

11 11 Valor actual líquido O saldo seria de 175 mil€ ii) Determine, para uma taxa de remuneração do capital de 10%, qual será o Valor Actual Líquido deste investimento

12 12 Valor actual líquido O VAL será de 2921€ B5: =B4-B3; B6: =B5*(1+$B$1)^-B2 e depois copiar em linha; B7: =Sum(B6:L6). –As funções NPV e XNPV também calculam o VAL N periods Present Value

13 13 Valor actual líquido Nos primeiros anos a análise financeira indica um período de falta de dinheiro Mas depois, a empresa gera recursos financeiros que podem ser usados para amortizar as dividas contraídas

14 14 Valor actual líquido A taxa de juro usada é elevada porque –os recebimentos são incertos –as entregas são certas A taxa de juro contém o risco do negócio –o VAL do investimento é comparável a um activo sem risco (e.g., depósito a prazo). Para investimentos diferente, a taxa de juro será diferente.

15 15 Taxa Interna de Rentabilidade

16 16 Taxa interna de rentabilidade Quantifica a taxa que torna o VAL igual a zero. Estando o modelo implementado no Excel, determina-se a TIR facilmente com a ferramenta “Atingir objectivo”. –Podemos usar as funções irr() e xirr() Internal rate of return

17 17 Taxa interna de rentabilidade

18 18 Q de Tobin

19 19 Q de Tobin O q de Tobin é uma medida relativa que incorpora o risco de cada investimento –Uma mistura de VAL com TIR Calcula-se pelo quociente entre o valor actual dos recebimentos e o valor actual dos investimentos –Terá que ser maior ou igual a 1

20 20 Q de Tobin B8: =B3*(1+$B$1)^-B$2 e copiava B10: =SOMA(B9:L9)/SOMA(B8:L8)

21 Uma empresa pretende expandir-se para Angola num investimento de 100mil€. A taxa de desconto a utilizar será de 2.000%/mês. Os resultados serão, no início do mês 25, de 2000€ e crescentes 3%/mês num total de 120 meses. Determine o q de Tobin d) 2.821 21

22 22

23 14. Para uma taxa de juro de 15%/ano, o VAL deste investimento é: a)74.2€b) 16.0€ c) 9000€d) -69.6€ 15. Para uma taxa de juro de 15%, o q de Tobin deste investimento é: a) 1.023b) 4.413c) 0.873d) 1.251 23

24 24 Aula 2

25 25 Diversificação do risco e avaliação de projectos

26 26 Diversificação do risco e avaliação de projectos A diversificação do risco pode tornar aceitáveis investimentos que avaliados de forma independente não seriam rentáveis (e.g., terem um VAL negativo). Isso acontece quando o investimento tem uma correlação negativa com outros investimentos o que permite diminuir o risco do conjunto dos investimentos.

27 27 Diversificação do risco e avaliação de projectos Ex.2.27. Uma investidora tem a possibilidade de adquirir uma participação 1. C. de golfe com q =N(1.2; 0.2) 2. Emp. agrícola com q = N(0.9; 0.45). Dá prejuízo A correlação entre os negócios é de –0.9 Qual a proporção do investimento que minimiza a probabilidade de ter prejuízo.

28 28 Exercício D2: =DIST.NORM(1; B2; C2; VERDADEIRO) E3: =1-E2 C5: =(E2*C2)^2+2*C2*E2*C3*E3*C4+(C3*E3)^2 B6: =E2*B2+E3*B3C6: =C5^0,5

29 29 Diversificação do risco e avaliação de projectos Fiz um modelo no Excel e utilizei o solver para minimizar o risco. Contra a lógica da análise individual, aplicando 27% do investimento na empresa não rentável e com risco elevado o meu risco de ter prejuízo diminui de 18.87% para 3.22%. Reparar nas duas restrições do solver.

30 30 Alavancagem Em termos patrimoniais, uma empresa pode ser dividida num conjunto de destinos financeiros (os activos da empresa que têm determinada rentabilidade e podem ser recuperados) e um conjugo de origens financeiras (os passivos da empresa que têm que ser remunerados e devolvidos).

31 31 Alavancagem Em termos contabilísticos, o valor de cada unidade de participação (i.e., cada acção ou cota) será a soma dos activos menos a soma dos passivos alheios (o capital alheio) a dividir pelo número de acções ou cotas que representam a empresa.

32 32 Alavancagem

33 33 Alavancagem A diversificação do risco trata da gestão do risco na parte do activo (e.g., das aplicações financeiras) A alavancagem trata da gestão do risco na parte do passivo (i.e., das origens dos recursos financeiros). –A proporção entre capitais próprios e alheios.

34 34 Alavancagem Os capitais próprios têm voto na condução da empresa enquanto que os capitais alheios não. Em tese, as obrigações não têm risco porque, na liquidação, são pagas antes dos capitais próprios Se a proporção de capitais próprios for pequena, as obrigações vêm o risco aumentado, exigindo o “mercado” uma taxa de juro maior.

35 35 Exercício Um projecto de investimento a 10 anos necessita de 10M€ de financiamento num projecto com uma rentabilidade R ~ N(15%, 15%)/ano. Para uma relação de alavancagem de 4 para 1 (i.e., detém 2.5M€ de acções e emite 7.5M€ de obrigações a uma taxa de juro fixa de 10%/ano) Determine o efeito da alavancagem na rentabilidade e risco dos capitais próprios.

36 36 Exercício A rentabilidade média e o risco dos capitais próprios aumentam.

37 37 Intrumentos Financeiros

38 38 Instrumentos financeiros Neste ponto vão ser apresentados os conceitos por detrás de alguns instrumentos financeiros. Swaps de pagamentos Contractos de Leasing / ALD / Renting Seguros de crédito – factoring Derivados (contractos de opção) Swaps de taxas de juro

39 39 Instrumentos financeiros Serão aplicações dos conceitos teóricos apreendidos na disciplina Capitalização e desconto Modelação e Gestão do risco

40 40 Swaps (troca) de prestações

41 41 Troca de prestações Na emissão de uma obrigação é previsível que na data de remissão o devedor não consiga fazer face ao encargo. A ideia é nessa data fazer o roll-over da divida. Com o aproximar da data de remissão, pode interessar ao devedor trocar antecipar o roll-over pela troca das obrigações em vencimento por outras novas.

42 42 Troca de prestações Ex1: Um individuo contractou um crédito de 100000€ a pagar em 300 mensalidades de 500€ postecipadas contantes, mais 50000€ no fim do prazo. –Traduz uma taxa de juro fixa de 5,107%/ano. 100000 = 500/tjm*(1-(1+tjm)^-300) + 50000* (1+tjm)^-300 Tj =(1+tjm)^12-1

43 43 Troca de prestações Decorridos 20 anos, o devedor antecipa não conseguir pagar os 50000€ pelo que pretende uma troca. –A taxa de juro de mercado a 5 anos está nos 3.451%/ano –O VA em divida está nos 69752,86€ 50000*(1+tjm)^-60 + 500/tjm*(1-(1+tjm)^-60)

44 44 Troca de prestações O devedor pretende uma troca entre créditos. Procura alguém que pague as prestações e remissão do actual crédito e passe a deter o seguinte contracto –Uma prestação postecipada de 650€/mês –Durante 120 meses –Pagamento final de 6500€ –(A troca pode ser ser com o mesmo credor)

45 45 Troca de prestações Esta troca tem implícita uma taxa de juro de 3,730%/ano Aparentemente há uma redução da divida reduziu de 50000€ para 6500€. –Mas em termos actuais, a dívida é a mesma (69752,86€) Isto mostra como alterando as prestações, pode dar a ideia de que a dívida reduziu

46 46 Troca de prestações Governos demagógicos podem manipular assim a dívida pois esta é contabilizada em termos dos valores de remissão. Ex2: Um Estado prevê tem um défice mensal de 1500M€. Para fazer face às necessidades de financiamento dos próximos 2 anos o Estado tem duas hipóteses. –Pretende criar obrigações a 15 anos

47 47 Troca de prestações H1 - Criar 36000M€ de obrigações em que o cupão é próximo da taxa de juro de mercado. A tj é de 2,451%, então o cupão da obrigação de 100€ será de 2,5€/ano postecipado. Quando colocar em mercado, por cada 100,00€, o Estado conseguirá 100,61€ 2,5/2,451%*(1-(1+2,451%)^-15) + + 100* (1+2,451%)^-15 = 100,61€

48 48 Troca de prestações H2 - Criar 18000M€ de obrigações em que o cupão é muito maior que a taxa de juro de mercado. O cupão da obrigação de 100€ será de 10,5€/ano postecipado. Quando colocar em mercado, por cada 100,00€, o Estado conseguirá 200,02€ 10,5/2,451%*(1-(1+2,451%)^-15) + + 100* (1+2,451%)^-15 = 200,02€

49 49 Troca de prestações Depois, vai colocando as obrigações conforme precisar. Aparentemente, com a H2 parece que a dívida total do Estado é metade da divida resultante de H1. No entanto, o valor actual das dividas é sempre o mesmo.

50 50 Troca de prestações Cupão e valor de remissão são tudo dívida. Baixar o valor de remissão aumentando o cupão é apenas esconder dívida. É apenas uma questão de contabilização. Impor ao credor de forma involuntária –Redução do pagamento final ou –Redução do cupão (“juros”) É incumprimento da obrigação

51 51 Leasing

52 52 Leasing Vimos que num contrato de empréstimo / endividamento (um contracto de mútuo) o credor empresta uma soma de dinheiro que o devedor usa para comprar bens ou serviços e que, mais tarde, paga juros e o principal. Mas todo o credor quer, em caso de insolvência, que a massa falida dê prioridade ao seu crédito.

53 53 Leasing O problema é que nos bens móveis não sujeitos a registo, o penhor apenas pode ser materializado pela guarda pelo credor do bem o que evita o seu uso por parte do devedor. Acresce a dificuldade de as dívidas aos trabalhadores (no móveis) e ao Estado terem prioridade face às demais dívidas.

54 54 Leasing Nestes contratos, uma das partes (o credor/locador) cede à outra parte (o devedor/locatário) o uso do bem mediante o pagamento de uma renda periódica mas o bem fica sempre na propriedade do credor. No final do contrato, o devedor devolve o bem ou compra-o por um valor residual.

55 55 Leasing Podemos ver estes contratos como um empréstimo de uma soma de dinheiro: *Com um valor igual ao preço do bem, *Em que o bem serve como garantia no caso de insolvência do devedor.

56 56 Leasing Ex.3- O preço de uma máquina nova é 60 mil euros. A empresa consegue um empréstimo bancário para 90% do montante a 8%/ano amortizado em 24 trim. postecipadas. Os 10% de capitais próprios são remunerados a 15%/ano e amortizados no mesmo tempo.

57 57 Leasing O capital próprio é remunerado a uma taxa elevada porque o investidor tem maior risco de o perder que o financiador. Se a taxa de juro sem risco é 2.0%/ano => risco do financiador 1-(1+2%)/(1+8%) = 5,556%/ano => risco do investidor 1-(1+2%)/(1+15%) = 11,304%/ano

58 58 Leasing iet = (1+8%)^(0.25) -1=1.943%/ano pe =60*0.90* (iet)/(1-(1+iet)^(-24)) = 2836.53€/tri ikt=(1+15%)^(0.25) -1=3.556%/trim pc =60*0.10* (ikt)/(1-(1+ikt)^(-24)) = 375.83€/tri Total = pe + pc = 3212.36€/trim

59 59 Leasing Num contrato de Leasing é proposto o aluguer do equipamento pagando inicialmente 10% do valor (que se consegue financiar a 15%/ano, 375.83€/trim), prestações de 2265€/trim e um pagamento final de 20% (12000€).

60 60 Leasing Compararmos as condições do Leasing (descontando os pagamentos para o presente à taxa de 8%/ano), os custos são menores em 6.1%: VA = 2265* (1-(1+1.943%)^(-24))/(1.943%) + 12000*(1+1.943%)^(-24) = 50681.68€ Que compara com os 54000€ anteriores

61 61 Leasing O contracto de leasing é mais vantajoso porque o contrato tem garantias –O financiador tem menor risco Mas, o risco dos outros credores aumenta –Em caso de insolvência a massa falida é menor o que, globalmente, aumenta o risco relativamente a todos os outros credores –Podem passar a exigir maior taxa de juro.

62 62 Leasing Globalmente, a taxa de juro pode diminuir porque Parte do risco vai para os trabalhadores –A empresa deixa e possuir bens móveis que servem, prioritariamente, de garantia aos “direitos adquiridos” dos trabalhadores –Exigem salários mais elevados?

63 63 Renting

64 64 Renting É um contracto parecido com o Leasing Mas agora, o credor também fornece alguns serviços associados ao bem alugado, por exemplo, a manutenção e a gestão. Pode ir ao limite de ser (quase) um serviço de prestação de serviços, por exemplo, de transporte.

65 65 Renting Para o cliente tem a vantagem de não ter custos de administração nem manutenção. Em caso de avaria, é rapidamente substituído. Para o fornecedor tem a vantagem de poder usar equipamento em segunda mão. Faz o acompanhamento da manutenção e serviço o que evita a depreciação por mau uso

66 66 Renting Ex.4 - Exemplo de Renting. Uma empresa decidiu que 50 dos seus colaboradores passariam a ter viatura de serviço de gama média, usados (entre 10 anos e 15 anos de idade). O colaborador pode usar o veículo até 1000km/mês por conta da empresa pagando um valor por cada quilómetro a mais.

67 67 Renting Foi pedido um orçamento a uma empresa de Renting automóvel que tem cerca de 1000 viaturas em circulação. A proposta foi a empresa de Renting fornecer veículos em bom estado (com uma idade entre 10 e 15 anos) incluindo seguro, manutenção, portagens e combustível.

68 68 Renting A empresa de Renting propôs 0.25€/km com um mínimo de 1000km/mês. Traduz-se num pagamento fixo de 250€/mês por carro No total, a empresa paga 12500€/mês, sem risco de despesas não previstas

69 69 Renting A empresa pretende avaliar os custos de ter uma frota própria. Recolheu informação junto de peritos que responderam à questão “o preço de um veículo com 10 anos em bom estado estará entre A e B” Valor médio =(A+B)/2 Desv. padrão =(B-A)/2.

70 70 Renting Preço do veículo = N(5000; 1500)€ Taxa de juro = N(0.08; 0.02)/ano Consumo de gasolina = N(6; 1)l/100km Preços de gasolina = N(1.60; 0.15)€/l Manut. = 15€/mês + N(1;0.25)€/100km Seguro = N(600; 100)€/ano Portagens = N(0.03; 0.01)€/km Kms percorridos = N(1250; 250)km/mês Custo de Admin. = N(20; 6.67)€/mês

71 71 Renting As variáveis não estão correlacionadas. Vou usar o Método de Monte Carlo para calcular o custo total dos 50 veículos para poder comparar com a proposta de Renting Extraí uma variável de cada vez com a ferramenta Data Analysis + Random Number Generator (10000 valores)

72 72 Renting

73 73 Renting

74 74 Renting L4 =(1+C4)^(1/12)-1 M4: =B4*L4/(1-(1+L4)^-60) N4: = M4+(D4*E4*J4/100)+15+F4*J4/100+G4/12+H4 + I4*J4 O4: =N4/J4 P4. =N4-MAX(J4-1000;0)*$M$1 M1: =AVERAGE(O4:O10003) M2: =STDEV(O4:O10003) O1: =AVERAGE(P4:P10003)*50 O2: =STDEV(P4:P10003)*50

75 75 Renting Para efeito de comparação, considerou-se que o custo da frota se gerida internamente ficará nos 15000€/mês, 0.32€/km (próximo do custo médio mais meio desvio padrão). Optou-se pela proposta de Renting

76 76 Informação dos peritos

77 77 Informação dos peritos Pretendemos recolher informação junto de peritos sobre o valor médio e o desvio padrão de uma determinada variável Vou ter que agregar a informação –É um problema estatístico (bayesiano).

78 78 Informação dos peritos Uma hipótese é imaginar que cada opinião é uma amostra de uma população que desconhecida. Vamos refazer a população juntando as amostras.

79 79 Informação dos peritos Ex.5: Tenho informação de 5 peritos sobre uma determinada variável A-> entre 85 e 110(credibilidade = 2) B-> entre 100 e 135(credibilidade = 2) C-> entre 90 e 115(credibilidade = 1) D-> entre 95 e 130(credibilidade = 1) E -> entre 80 e 100(credibilidade = 3) F -> entre 85 e 115 (credibilidade = 3)

80 80 Informação dos peritos Vou considerar que os limites traduzem o valor médio e o desvio padrão A-> entre 85 e 110 –Valor médio = (110+85)/2 = 97,5 –Desvio padrão = (110-85)/2 = 12,5 Vou considerar, sem perda, a distribuição normal

81 81 Informação dos peritos Agora, lanço no Excel amostras com dimensão proporcional à credibilidade do perito A-> 200; B-> 200 C-> 100; D-> 100 E -> 300; F -> 300

82 82 Informação dos peritos

83 83 Informação dos peritos É um resultado semelhante a considerar as médias ponderadas dos valores –Inferior de 87,5 e superior de 115 –Torna aceitável esta conta simples Extrai os números aleatórios com o Data Analysis + Random Nunber Generator –Com as sementes 1, 2, 3, 4, 5 e 6, respectivamente (para poderem replicar os resultados).

84 84 Instrumentos derivados

85 85 Instrumentos derivados Têm por base um instrumento financeiro –Um qualquer activo (e.g., obrigação, acção ou crédito) E serão “activados” por –vontade de uma das partes (o “comprador”). –Uma condição, e.g., o rating da empresa desce abaixo de determinado nível

86 86 Instrumentos derivados Quem compra a opção passa a poder exercer um direito –De compra a um determinado preço –De venda a um determinado preço –De prologar o contracto por determinado período (jogadores de futebol)

87 87 Instrumentos derivados A opção tem um preço. Quem vende recebe o preço no presente mas sujeita-se à vontade do comprador no futuro o que implica um prejuízo.

88 88 Instrumentos derivados A opção pode ser entendida como um seguro Um pessoa compra 100000 acções da empresa A a 1€ cada. Imagina que daqui a um ano a cotação pode ser menor

89 89 Instrumentos derivados Como não quer perder dinheiro, vai comprar uma opção de venda a 1.00€/ac Se a cotação estiver abaixo de 1.00€, a pessoa pode vende-la a 1.00€.

90 90 Opção de venda Ex6: A cotação das acções é um random walk em que o valor médio varia continuamente (é a cotação actual) e o desvio padrão é estável (razoavelmente). Supondo que a cotação das acções de empresa daqui a 24 meses estão R = N(0,12; 0,12) acima da cotação actual.

91 91 Opção de venda Hoje a cotação é 100€ e um investidor pretende ter a opção de daqui a 24 meses vender a acção por 90€. –Só vai vender se a cotação estiver abaixo deste valor Qual será o preço a pagar pela opção de venda?

92 92 Opção de venda Terei que calcular o prejuízo para o vendedor da opção de compra Vou usar cenários no Excel O comprador da opção apenas a vai exercer se a cotação estiver abaixo de 100.00€ por acção

93 93 Opção de venda

94 94 Instrumentos derivados Ex7: Comprei uma acção por 1.00€/ac e uma opção e venda a 1,00€ por 0.10€/ac. (cada acção “complexada” custou 1.10€) Daqui a 12 meses penso que a cotação será N(1.10€; 0.30€) –Qual a rentabilidade de quem vende a opção? –Qual a rentabilidade de quem a compra? Vou usar o Método de Monte Carlo

95 95 Instrumentos derivados – Opções Vou usar o Excel Extrai 10000 valores com média 1,1 e desvio padrão 03 e semente 1.

96 96 Instrumentos derivados – Opções

97 97 Instrumentos derivados – Opções Quem vende a opção –Perde na média (1.10€-1.079€) –Ganha no desvio padrão (diminui de 0,30€ para 0,20€ e a perda está limitada a 0.10€) Quem vende vai –Ter um ganho médio de 0,024€ –Assume um risco de 0,142€

98 98 Seguro de crédito

99 99 Seguro de crédito As empresas aumentam as vendas dando crédito a todo o tipo de clientes Para isso, têm que diferenciar o preço pelo risco de crédito. Preço_cr = Preço_sem_risco/(1-p’) Lucro = Preço_sem_risco – Custo Lucro = Preço_cr*(1-p) – Custo –p’, risco previsto –P, risco verdadeiro (conhecido no futuro)

100 100 Seguro de crédito Se houver erro no cálculo do risco, p >> p’, a venda dará prejuízo. –Não interessa vender (a crédito) a quem não vai pagar. Mas avaliar o risco individual é muito consumidor de recursos. –É preciso informação passada que é confidencial

101 101 Seguro de crédito O Seguro de Crédito garante que vamos receber o dinheiro –Pagamos o prémio que for exigido pela seguradora –Em caso de o devedor não pagar, a seguradora paga.

102 102 Seguro de crédito O Seguro tem razão de existir porque –A seguradora tem uma dimensão maior podendo diluir os custos de avaliação de cada agente económico –Tem informação repetida ao longo do tempo pois o mesmo devedor é um cliente repetido de seguros –Diversifica o risco

103 103 Seguro de crédito O Seguro tem razão de existir porque –A empresa obtém informação sem pagar nada –Usa o portefólio da seguradora para reduzir o seu risco de negócio

104 104 Seguro de crédito Ex8. Uma pequena empresa (capitais próprios de 100mil€) tem um potencial negócio de exportação de vinhos no valor de 500mil€ (preços à saída do armazém, a pronto, sem risco) com um novo distribuidor angolano. O importador angolano propôs o preço de 800mil€ a pagar em 8 trimestralidades de 100mil€, antecipadas.

105 105 Seguro de crédito O negócio parece bom –A TIR é 83%/ano –O VAL (para i = 8.5%/ano) é 246M€ –O q de Tobin (i = 8.5%/ano) é 1.6 8.5% é a taxa de juro a que a empresa se consegue financiar Mas tem risco de crédito sobre 700mil€

106 106 Seguro de crédito A empresa tem dificuldade em avaliar o risco. –Se o risco de perda total for maior que 33%, o negócio dará, em termos médios, prejuízo. VA do preço = 746M€ 746 *(1 – p’) = 500 p' = 1 - 500/746 = 33% Não interessará realizar o negócio

107 107 Seguro de crédito A empresa não consegue diversificar o risco dentro do seu negócio, Mesmo que o risco seja menor, em caso de incumprimento, a empresa abre falência. –o prejuízo será muito maior que os capitais próprios A empresa não pode avançar com o negócio

108 108 Seguro de crédito Uma seguradora, mediante o pagamento de 30% (210mil€) de prémio, cobre o risco de crédito do importador. –A empresa entrega os 100mil€ da prestação inicial mais 110mil€ que pede emprestados –Fica garantido (se a seguradora não falir), que, vai receber as 7 prestações de 100mil€. –Para i = 8.5%/ano, o VAL passa a 39.9M€

109 109 Seguro de crédito Apesar de os 210mil€ parecerem ser deitados fora, o seguro é bom –Para a empresa que pode realizar o negócio a um preço 10% superior ao normal (ganha 40mil€). –Para a seguradora porque, avaliando o risco de crédito em 25%, tem um ganho médio de 48.6mil€. –A seguradora, diversifica o risco dos pequenos negócios na sua carteira de créditos.

110 110 Seguro de crédito Se o prémio de seguro for muito elevado Se o cliente não conseguir o seguro Isso é a revelação de informação privada por parte das seguradoras –A seguradora tem informação confidencial de que aquele cliente incumpriu no passado –não tem condições para cumprir a obrigação

111 111 Seguro de crédito A empresa nunca deve conceder crédito a clientes que não consigam seguro de crédito. Nem que seja um cliente antigo no qual se tem a maior da confianças. –As circunstâncias mudam rapidamente

112 112 A AIG (yahoo) perdeu em 8 dias 90% do valor em bolsayahoo Hoje cota a 10% da média da 1.ª semana de set08, 3.3% da média de 2007.

113 113 Seguro de crédito Isto demonstra como a saúde financeira das empresas pode evoluir negativamente muito rapidamente –Imaginemos uma empresa com gestão de tesouraria agressiva que aplicou em Out 2007 500mil€ em acções da AIG. –Passado 1 ano, tinha 15mil€

114 114 Seguro de crédito O negócio da seguradora é apenas recolher informação e construir uma carteira diversificada de activos Mas tem um impacto muito positivo –Permite que os pequenos negócios possam operar em mercados com elevado risco –Isto aumenta a concorrência no mercado que faz aumentar a eficiência económica. –Diminui o risco global (que é positivo)

115 115 Factoring

116 116 Factoring Incorpora um seguro de crédito e o trabalho administrativo e judicial de realizar a cobrança do crédito. Por exemplo, a Worten faz vendas a prestações mas não faz a avaliação de risco nem as cobranças Transfere essa parte do negócio para uma empresa financeira

117 117 Factoring O Factor pode cobrar uma margem fixa, por exemplo, 10%, ou dividir os clientes por classes de risco e cobrar maior margem aos clientes de risco mais elevado. O risco é sempre do Factor.

118 118 Factoring A gestão do risco e cobranças em pequenas empresas fica muito caro. Precisa de pessoal especializado que é caro (economistas e advogados). O Factor, por questões de dimensão, vai ter custos menores e vai diversificar o risco.

119 119 Factoring O crédito pode ter como base económica haver um desconto para as pessoas com menor preço de reserva (menos recursos). Uma taxa de juro igual é um desconto para as pessoas com elevado risco de incumprimento.

120 120 Factoring Ex9: Um espaço comercial com custos fixos de 10000€/mês compra televisores a 200€/unid cujo preço de venda pp de concorrência é 299€/uni. Actualmente vende 125 televisores/mês tendo um lucro de 2375€/mês A empresa pretende duplicar as suas vendas concedendo crédito sub-prime

121 121 Factoring Um pagamento inicial de 30€ ppp = 269€ + 30€ 36 prestações postecipadas de 8€ TAEG de 4.577%/ano (é a taxa de juro a que o factor se financia)

122 122 Factoring Como a empresa não tem capacidade de gestão dos créditos, contratou um factor que lhe paga 220€/televisor a pronto pagamento pela 36 prestações de 8€ –Teria que contratar pessoal especializado e tornar-se-ia muito difícil avaliar o risco A empresa recebe 250€/televisor. –Traduz um desconto de 16.39%

123 123 Factoring A loja melhora o seus lucros de 2375€/mês para 8625€/mês (299-200)*125 + (220+30-200)*125 – 10000 O factor vai ter lucro em função do risco dos clientes

124 124 Factoring - Contracto A superfície comercial envia –Propostas de clientes com informação quanto à idade, estado civil, declaração de IRS, etc. O factor diz se aceita ou não o cliente –As vendas a crédito serão 125/mês ou um mínimo de 70% dos casos enviados; –O factor paga 50€ por cada venda a menos contabilizada no fim do mês

125 125 Factoring O factor calcula a probabilidade de perda total do cliente, entre 0 e 100%, usando uma base de dados que possui e que actualiza continuamente (informação privada de clientes) –Este assunto será desenvolvido em Informática Sabe que os clientes seguem N(0.2;0.3) truncada a [0,1]

126 126 Factoring Vai escolher os clientes de menor risco. Quantos mais clientes forem rejeitados, maior será o lucro do factor por cliente. –Por isso é que o contrato explicita a percentagem máxima de rejeição. Se houver mais de 179 propostas, o factor irá escolher os melhores 125 clientes.

127 127 Factoring Usando o Método de Monte Carlo no Excel com 10000 valores e semente 5, o pior caso (aceitar 70%) resulta numa margem com média de 17.92€/televisor e um desvio padrão de 32.11€. –Se tiver 179 contactos/125 vendas, o desvio padrão diminui para 32.11/125^0.5 = 2.87€/televisor

128 128

129 129 Exercícios de recapitulação e Dúvidas

130 130 Exercício -1 Suponha que empresto 1000€. –A inflação (prevista) é de 2.0% / ano –O juro real (acordado) é de 2.0% / ano –O risco de não cobrança é de 7.0% / ano i) Quanto devo pedir de taxa de juro?

131 131 Exercício -1 A taxa de juro seria: 1+i = (1+ 0.020) x (1 + 0.02) / (1 – 0.07) i =11.869% ii) Se acordar receber os 1000€ em 12 prestações trimestrais caindo a primeira depois de decorridos 2 anos do empréstimo, de quanto deve ser a prestação?

132 132 Exercício -1 A renda é antecipada E começa daqui a dois anos A taxa de juro trimestral é (1+11.869) 0.25 -1 = 2.8435%

133 133 Exercício -1

134 134 Exercício -1

135 135 Exercício -2 Emprestando 25M€, a 5 anos à taxa de 4% / ano. A meio do prazo, recebo 5 M€. Qual o capital final que vou receber?

136 136 Exercício -2 O capital final a receber será de 25000.(1 + 4%) 5 - 5000.(1 + 4%) 2.5 = = 24901,22€. [25000.(1 + 4%) 2.5 - 5000].(1 + 4%) 2.5 = = 24901,22€.

137 137 Exercício -3 Vou receber 1000€ daqui a 10 anos. Para uma taxa de juro de 4€/ano, qual o valor actual dessa soma?

138 138 Exercício -3 R. O valor dos 1000€ no presente resolve:

139 139 Exercício -4 Um indivíduo deposita, durante 40 anos, 100€/mês para receber uma reforma mensal durante 15 anos. Supondo que a taxa de juro é de 4% ao ano e a inflação de 2.5%, determine o valor da reforma a preços correntes e a preços constantes de agora.

140 140 Exercício -4 Vou somar quatro rendas perpétuas ou duas de duração limitada:

141 141 Exercício -4 A preços correntes, i = 0,327%/mês R = 854.67€ /mês A preços reais, i = [(1+4%)/(1+2.5%)] 1/12 -1 i = 0.12%/mês R = 402.45€/mês

142 142 Exercício -5 Num investimento de 1000€ prevê-se que as vendas aumentem 25% ao ano e que o custo das vendas sejam 60%. As amortizações são constantes a 5 anos Calcule o VAL e a TIR

143 143 Exercício -5

144 144 Exercício -5

145 145 Exercício -5 D6: =C6*(1+$B$1) C7: =C6*$B$2 C8: =C6-C7 C9: =$B$3/5 C10: =C8-C9 C11: =C10*25% C12: =C10-C11 C13: =C12+C9 C14: =C13*(1+$B$4)^(-C5) B15: =SOMA(B14:G14)

146 146 Exercício -5 Aplico agora o modelo para determinar a TIR


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