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BETÂNIA AMÂNCIO REZENDE Orientador: Dr Filipe Lacerda de Vasconcelos

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Apresentação em tema: "BETÂNIA AMÂNCIO REZENDE Orientador: Dr Filipe Lacerda de Vasconcelos"— Transcrição da apresentação:

1 BETÂNIA AMÂNCIO REZENDE Orientador: Dr Filipe Lacerda de Vasconcelos
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA AGUDA ATENDIDOS EM PRONTO SOCORRO DE HOSPITAL INFANTIL DE REFERÊNCIA NO DISTRITO FEDERAL ENTRE 2011 E 2015 ARTIGO DE MONOGRAFIA APRESENTADO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA -HMIB/SES/DF BETÂNIA AMÂNCIO REZENDE Orientador: Dr Filipe Lacerda de Vasconcelos Brasília, 23 de Novembro de 2015

2 “TODAS AS SUBSTÂNCIAS SÃO VENENOS, NÃO EXISTE NADA QUE NÃO SEJA VENENO
“TODAS AS SUBSTÂNCIAS SÃO VENENOS, NÃO EXISTE NADA QUE NÃO SEJA VENENO. SOMENTE A DOSE CORRETA DIFERENCIA O VENENO DO REMÉDIO.” PARACELSUS

3 INTRODUÇÃO Veneno Envenenamento Intoxicação na infância
Alterações celulares transitórias ou definitivas (4) Dano resultante do contato com veneno (5,6) Ingestão Inalação/ aspiração Transcutânea Transplacentária (5,6,7) Frequente Morbimortalidade Estágios de desenvolvimento infantil Incompreensão sobre perigos potenciais Ausência de leis específicas e vigilância Fatores sociais Difícil acesso ao serviço de saúde Condicionamento inadequado (3,5,7)

4 INTRODUÇÃO CONSIDERAR: Condicionantes de gravidade Maus tratos
Reinternações Níveis séricos elevados de determinadas substâncias Explicação insustentável para sinais e sintomas Criança incapaz de acessar substância por meios próprios (8) CONSIDERAR: Maus tratos Distúrbios psiquiátricos Condicionantes de gravidade Tóxico envolvido Dose Formulação Via de contaminação Idade da criança Comorbidades (5)

5 INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA:
35000 óbitos em crianças entre 0 e 14 anos todo ano no mundo (9,10) No Brasil em 2012 – casos em todas as faixas etárias com 0,4% de letalidade (11) Região Centro – Oeste – 7228 casos em menores de 20 anos ( 49,69% do total), maioria dos casos entre 1 e 4 anos de idade (11)

6 INTRODUÇÃO Manejo: ( 5,12) ABCDE Lavar Retirar roupa Sair do ambiente
Estabilização clínica Interrupção do contato História clínica + exame físico Descontaminação + Eliminação Antídoto Investigação complementar Sintomáticos + Lavar Retirar roupa Sair do ambiente Tentativa de identificação do tóxico ou toxíndrome Lavado gástrico Carvão ativado Diurese forçada Alcalinização urinária Diálise

7 INTRODUÇÃO Importância clínica e social dos quadros de intoxicação aguda Dificuldade de diagnóstico precoce + Importância da prevenção Conhecimento do perfil populacional envolvido

8 OBJETIVOS Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com quadro de intoxicação exógena aguda no pronto socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília entre Julho de 2011 e Março de 2015 Avaliar as manifestações clínicas, primeiro atendimento e desfechos destes casos

9 MATERIAIS E MÉTODOS Estudo analítico observacional transversal Dados de tabela de controle de internação cruzados com dados oficiais do hospital Análise retrospectiva de prontuários Entre Julho 2011 e Março de 2015 (conveniência) Sujeitos: diagnóstico inicial de suspeita de intoxicação aguda exceto acidentes com animais peçonhentos Exclusão: intoxicação alimentar, prontuários não localizados Análise detalhada de todos os prontuários para incluir reinternações Aprovação pelo CEP da FEPECS (CAAE: ) Manipulação e tratamento dos dados no Microsoft Excel Não foram aplicados testes estatísticos

10 RESULTADOS e DISCUSSÃO
227 pacientes com diagnóstico inicial de intoxicação 4 prontuários não foram localizados 16 excluídos por diagnóstico de intoxicação alimentar 207

11 Discreto predomínio masculino (13,14)

12 Maioria dos casos em maiores de 2 anos (14)
Idade máxima: 16 anos

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15 Medicações, pesticidas, domissanitários (16,17)
Domissanitários, medicamentos, pesticidas (2,14) 36 – TÓXICO NÃO IDENTIFICADO

16 Medicamentos 20% anticonvulsivantes,
13% neurolépticos/psicoestimulantes 12,5% anti-histamínicos 11,6% nafazolina Em menor número, houve casos de intoxicação por analgésicos/ anti-inflamatórios, hormônios, antidepressivos e antieméticos, antibióticos e ansiolíticos/ sedativos e corticóides, medicações para tratamento de asma e antiespasmódicos, em ordem decrescente de incidência.

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18 Predomínio de manifestações neurológicas (17)

19 NEUROLÓGICOS: convulsão, rebaixamento no nível de consciência, parestesia, irritabilidade, dificuldade de deambulação, hipertonia, cefaleia, alteração de fala, nistagmo, fraqueza muscular, tontura, miose, disartria, coreia, distonia, agitação, ataxia, confusão mental, alucinação, alteração de humor, triismo e sintomas de abstinência CARDIOVASCULARES: palpitação, bradicardia, cianose. RESPIRATÓRIOS: tosse e dispneia. CONSTITUCIONAIS: febre, hipotermia, sudorese e hipoglicemia. GASTROINTESTINAIS: vômitos, dor abdominal e diarreia. LOCAIS: ardência na língua, odinofagia, edema labial, eritema, prurido e sialorreia.

20 Manifestação clínica em relação ao tóxico envolvido

21 Apenas medida de suporte ( 17)
Iatrogenia (1,15,19) Apenas medida de suporte ( 17)

22 SUPORTE DESCONTAMINAÇÃO OUTROS TRATAMENTOS DIETA ZERO CARVÃO ATIVADO
ANTICONVULSIVANTE COMPRESSA FRIA LOCAL HIDRATAÇÃO VENOSA LAVADO GÁSTRICO ANTIBIOTICOS E ANTIVIRAIS PLAQUETAS PROTETOR GÁSTRICO ANTÍDOTO CORTICOIDE PLASMA IOT LIMPEZA DA PELE IMUNOGLOBULINA HEMÁCEAS VENTILAÇÃO MECÂNICA ANTIPSICÓTICOS OXIGENIOTERAPIA ANTI HISTAMINICO DROGAS VASOATIVAS BENZODIAZEPÍNICO

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25 7 necessitaram de internação UTI
1 caso evoluiu para óbito

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27 CONSIDERAÇÕES FINAIS LIMITAÇÕES:
Suspeitas clínicas – não contamos com confirmação laboratorial dos quadros Viés de seleção: vítimas de acidente por intoxicação aguda que receberam alta no primeiro atendimento sem internação hospitalar não foram analisados Impossibilidade de definir: Medicação prescrita de modo incorreto Medicação prescrita de maneira correta e usada erroneamente Medicações usadas sem prescrição médica

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dados consistentes com populações de outras pesquisas 90% dos casos: ocorrência domiciliar Diagnóstico diferencial de quadros agudos em crianças hígidas Procura tardia pelo serviço de saúde – possível determinante do perfil do manejo clínico Importância da estabilização clínica em detrimento de medidas específicas Condição clínica com elevada morbimortalidade potencial

29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Importância de estudos de análise do perfil epidemiológico dos casos de intoxicação aguda em crianças, que constituem fonte de informação importante para conhecimento da população atendida e da atenção prestada para formulação de estratégias de prevenção destes acidentes e otimização do atendimento oferecido às crianças neste contexto.

30 Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação exógena aguda atendidos em pronto socorro de hospital infantil de referência no Distrito Federal entre 2011 e 2015. Epidemiological profile of cases of acute exogenous intoxication attended in children's emergency department of reference hospital in Distrito Federal between 2011 and 2015. Abstract Objectives: Acute poisoning is a major cause of morbidity and mortality in pediatric patients. This study aims to evaluate the epidemiological profile of patients treated with acute exogenous intoxication in the emergency department of a reference children hospital of Brasilia, between 2011 and 2015 and analyze primary care and outcome of cases. Methods: This is a retrospective analysis of medical records of cases of exogenous intoxication treated in this period and compared with available literature on the subject. The variables analyzed included patient characteristics, the substance involved, clinical approach, evolution and outcome. Results: 227 patients were located with acute poisoning, 20 patients were excluded, totaling 207 subjects included in the study. It showed a slight predominance of cases in males, with peak incidence in the age group under 5 years old. Almost 90% of cases occurred in the patient's residence and drugs were the most commonly involved substances. Neurological manifestations were the most frequent, and 12% of patients had no clinical manifestation in primary care. Most patients was discussed with supportive measures. Seven patients required ICU admission and one died. Conclusion: Acute poisoning in childhood may present significant morbidity and mortality and high costs to public health. Supportive measures and decontamination are important tools in the clinical management, but the best approach strategy is still prevention. To this end, it is necessary knowledge of the epidemiological profile of patients seen and analysis of care provided to them. Key words: acute intoxication, poisoning, accident, pediatrics, child

31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bucaretchi F, Baracat ECE. Exposições tóxicas agudas em crianças: um panorama. J Pediatr (Rio J) [Internet]. Sociedade Brasileira de Pediatria; 2005 Nov [cited 2015 Sep 17];81(5):s212–22. Available from: Werneck GL, Hasselmann MH. Intoxicações exógenas em crianças menores de seis anos atendidas em hospitais da região metropolitana do Rio de Janeiro. Rev Assoc Med Bras. 2009;55(3):302–7. World Health Organization. Guidelines on the prevention of toxic exposures Rodrigues DS, Rebouças DS, Teles AMS, Filho JN da C, Guimarães CRR, Santana OAM de, et al. Apostila de Toxicologia Básica, Centro de Informações Anti Veneno. Salvador – BA World Health Organization. World report on child injury prevention. Poisoning. Cap 6: – 138. Geneva: WHO, Available from: World Health Organization. Poisoning Prevention an Management. International Programme on Chemical Safety Available from: Bochner R. Papel da Vigilância Sanitária na prevenção de intoxicações na infância. Revisa. 2005;1(1):50–7. National Collaborating Centre for Women’s and Children's Health. When to suspect child maltreatment. [Internet]. National Guideline Clearinghouse p. Available from: Mowry J, et al Annual Report of the American Association of Poison Control Center’National Poisn Data System (NPDS): 31st Annual Report. Clinical Toxicology, United States, v.52, p , 2014 Gordon B, Mackay R, Rehfuess E. Poisoning: Hidden Peril for Children. In: King J, editor. Inheriting the world: The Atlas of Children’s Health and the Environment. Brighton: World Health Organization; p. 38–9. Fundação Oswaldo Cruz. Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas. Registros de Intoxicações. Disponível em: < Ministério da Saúde do Brasil – Secretaria Estadual de Saúde Atenção às urgências e emergências em pediatria.Fundação Ezequiel Dias – Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte. Pag 113 – Jackson BF, McCain JE, Nichols MH, Slattery AP, King WD, Losek JD. Emergency department poisoning visits  in children younger than 6 year. Pediatr  Emerg care. 2012;28(12):1343–7. Manzar N, Saad SMA, Manzar B, Fatima SS. The study of etiological and demographic characteristics of acute household accidental poisoning in children--a consecutive case series study from Pakistan. BMC Pediatr [Internet]. 2010;10:28. Available from: Spiller HA, Beuhler MC, Ryan ML, Borys DJ, Aleguas A, Bosse GM. Evaluation of changes in poisoning in young children 2000 to Pediatr Emerg Care. 2013;29(5):635–40. Martins CB de G, Andrade SM, Paiva PAB. Envenenamentos acidentais entre menores de 15 anos em município da Região Sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2006;22(2):407–14. Sadeghi-Bojd S, Khajeh A. Chronological Variations of Children Poisoning Causes in Zahedan, South of Iran. Int J High Risk Behav Addict [Internet]. 2014;3(3):5–9. Available from: Ramos CLJ, Targa MBM, Stein AT. Perfil das intoxicações na infância atendidas pelo Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), Brasil. Cad Saúde Pública. 2005;21(4):1134–41. Kuspis D a, Mrvos R, Krenzelok EP. The epidemiology of poisonings in infants <6 months of age. Przegl Lek. 2007;64(4-5):197–8

32 Obrigada.


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