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ESCOLA DE FRANCOFORTE GÊNESE, DESENVOLVIMENTO E PROGRAMA DA ESCOLA DE FRANCOFORTE Ou Teoria Crítica da Sociedade.

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1 ESCOLA DE FRANCOFORTE GÊNESE, DESENVOLVIMENTO E PROGRAMA DA ESCOLA DE FRANCOFORTE Ou Teoria Crítica da Sociedade

2 Objetivo Oferecer uma visão geral da "Escola de Francoforte". Pesquisa social “É a teoria da sociedade como um todo” Busca examinar as relações que ligam reciprocamente os âmbitos Econômicos com os históricos bem como os psicológicos e culturais A partir de uma visão global e crítica da sociedade contemporânea Laços entre Hegelianismo Marxismo Freudismo Que caracterizam a Escola de Francoforte

3 GÊNESE, DESENVOLVIMENTO E PROGRAMA DA ESCOLA DE FRANCOFORTE Gênese: –Nasceu na década de 20 –Como Instituto de pesquisa Social Nomes importantes: –Félix Klein, Karl Grünberg, Friedrich Polloch e Max Horkheimer. Desenvolvimento: –Desenvolve-se com a “Revista de pesquisa social”. Programa da escola: –Fica conhecida como: “Teoria crítica da sociedade”. –“A pesquisa social é a teoria da sociedade como um todo; ela não se resume ou se dissolve em investigações especializadas e setoriais, mas tende a examinar as relações que ligam reciprocamente os âmbitos ‘econômicos’ com os ‘históricos’, bem como os ‘psicológicos’ e ‘culturais’, a partir de uma visão global e crítica da sociedade contemporânea”.

4 A Teoria Crítica da sociedade surge: Para encorajar uma teoria da sociedade existente considerada como um todo; Uma teoria que fosse crítica, capaz de fazer emergir a contradição fundamental da sociedade capitalista. O teórico crítico é o teórico cuja única preocupação consiste no desenvolvimento que conduza à sociedade sem exploração. A teoria crítica da sociedade persegue de modo inteiramente consciente o interesse da organização racional da atividade humana; A teoria crítica pretende ser uma compreensão totalizante e dialética da sociedade humana em seu conjunto. A teoria crítica busca alcançar aquilo que o capitalismo promete e não realiza.

5 ADORNO E A DIALÉTICA NEGATIVA “Contra a dialética da síntese e da conciliação, Adorno baseia-se na dialética da negação”. –Dialética da negação: Dialética que nega a identidade entre realidade e pensamento; Desbarata as pretensões da filosofia de captar a totalidade do real, revelando-lhe o sentido oculto e profundo; Isto é, “nem tudo que é real é racional”.

6 Escreve Adorno: “Quem escolhe hoje o trabalho filosófico como profissão deve renunciar à ilusão da qual partiam anteriormente os projetos filosóficos: a ilusão de que, por força do pensamento, é possível captar a totalidade do real. Nenhuma razão justificativa poderia encontrar-se a si mesma em uma realidade cuja ordem e cuja forma rejeitam e reprimem toda pretensão da razão. A presunção dos sistemas filosóficos de perscrutar as intenções ocultas e patentes da realidade é verdadeiramente uma ilusão, que se baseia no não demonstrado pressuposto de que o ser é de fato correspondente ao pensamento e a ele acessível”.

7 A filosofia, como hoje se apresenta, nada mais serve do que para mascarar a realidade e eternizar o seu estado presente da realidade e bloquear qualquer ação transformadora e revolucionária: –Devemos afirmar a não-identidade entre ser e pensamento para não garantir a camuflagem da realidade; –A realidade não se apresenta em absoluto de forma harmônica ou dotada de sentido. Recorda Adorno: “vivemos depois de Auschwitz e o texto que a filosofia deve ler é incompleto, cheio de contrastes e lacunas, onde muito pode ser atribuído à cega demonia”.

8 Citemos ainda Adorno: –“Somente afirmando a não-identidade entre ser e pensamento podemos esperar desmascarar os sistemas filosóficos que tentam eternizar o estado presente da realidade e bloquear qualquer ação transformadora e revolucionária”. –“A dialética é a luta contra o domínio do idêntico, é a rebelião dos particulares contra o mau universal”. Escreve Adorno nos Três estudos sobre Hegel (1963): “A razão torna-se impotente para captar o real, não por sua própria impotência, mas porque o real não é razão”.

9 A função da dialética Negativa: Subverter as falsas seguranças dos sistemas filosóficos, trazendo à luz o não-idêntico que eles reprimem e chamando a atenção para o individual e o diferente que elas subestimam. –Escreve Adorno em Dialética Negativa: “O singular é tanto mais como menos do que a sua determinação universal”. –Isto é: »O singular não se deixa prender pelas redes de um sistema; »O que ele é, é sempre mais do que ele mesmo.

10 RealeEscreve Reale: –“ A dialética negativa não é dialética idealista, que mascara com esquemas conceituais a realidade, e sim muito mais uma dialética materialista, para a qual a realidade não é absolutamente racional e segundo a qual uma realidade despedaçada, não pacificada e irredutível infringe e demistifica todas as tentativas filosóficas, toda totalidade tanto teórica como prática, isto é, política ”.

11 Como diz Adorno: –“O indicador do primado do objeto é a impotência do espírito em todos os seus juízos, assim como na organização da realidade. O elemento negativo, ou seja, que o espírito não conseguiu a conciliação juntamente com a identificação, torna-se motor de sua própria desmistificação”.

12 Com o primado do objeto, a dialética trona-se materialista: Os idealistas procuram calar a realidade com a força das ideias; Enquanto Adorno procura fazer falar a realidade contra a prepotência dos sistemas filosóficos, seu fechamento e sua abstração e procura modificar as categorias cognoscitivas e subverter aquelas esquematizações que já decidiram, por exemplo, o que é e o que não é importante, o que é e o que não é atual.

13 Escreve Adorno em Minima Moralia (1951): –Sobre o critério do importante e do atual na sociedade contemporânea: “A ideia do importante se inspira em critérios organizativos e a ideia do atual se mede pela tendência objetiva cada vez mais forte. A esquematização em importante e secundário repete formalmente a hierarquia dos valores da práxis dominante (...). A divisão do mundo em coisas principais e acessórias (...) sempre contribuiu para neutralizar, como simples exceções, os fenômenos com base na extrema injustiça social”.


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