A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Bases nutricionais para o esporte – parte 1

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Bases nutricionais para o esporte – parte 1"— Transcrição da apresentação:

1 Bases nutricionais para o esporte – parte 1
Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

2 Substratos energéticos durante a atividade física
Sexo Idade Composição corporal Taxa metabólica basal condicionamento físico dieta Aminoácidos Gordura Intensidade Glicogênio Glicose ATP-CP Duração

3 O que consumir para melhorar: o desempenho. ganhar massa muscular
O que consumir para melhorar: o desempenho? ganhar massa muscular? controlar o peso?

4 Carboidratos Funções Fornecer energia (4 Kcal – 1 grama)
Preserva massa muscular; Efeito anticetogênico Constituição dos compostos estruturais Facilita o metabolismo de gorduras; Garante bom funcionamento do sistema nervoso.

5 GLICOREGULAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO
Glucagon (enervação autonômica, catecolaminas, glicocorticoides Catecolaminas, enervação autonômica, via glicogenólise muscular e aumento de AGL Hipoglicemia + + _ _ Concentração Plasmática De Glicose + + Fatores musculares locais Fluxo sanguíneo, área capilar, receptores insulina, Fluxo de Ca++, IGFs, etc. INSULINA

6 Ações da insulina, glucagon e catecolaminas no metabolismo de carboidratos, lípides e proteínas
Glicogênese Carboidratos Glicogenólise Gliconeogênese Lípides Lipogênese Lipólise Proteínas Síntese proteica

7 Resposta Metabólica e Hormonal ao Exercício
_ Insulina + Glicogênio Fígado Glicogênio Glicose plasmática G P + Catecolaminas Lactato Piruvato AGL Glucagon Cortisol Insulina Acetil Coa + _ AGL Co2 + H2O O2 Glicerol Tec. Adiposo Triglicérides Músculo

8 Insulina e Glucagon no Exercício
Aspectos Fisiológicos Insulina (U/ml) Glucagon (pg/ml) Basal Exercício Recuperação Basal Exercício Recuperação Exercício 130 W em Cicloergômetro (mantendo glicemia normal)

9 Principais Características
DM tipo 1 DM tipo 2 Doença auto-imune Deficiência absoluta de Insulina Aparecimento na 1a e 2a décadas de vida Indivíduo magro Sintomas: polidipsia, poliúria, polifagia e cansaço Compl. crônicas – microangio, neuro e macroangiopatias Ambos os sexos Resistência insulínica Deficiência relativa de insulina Mais freqüente após 40 anos Indivíduo geralmente obeso, sedentário e com HA Início insidioso com poliúria, nictúria (as vezes já com complicações crônicas) Descompensação aguda tipo coma hiperosmolar Compl. crônicas – macroangio, neuro e microangiopatias Ambos os sexos

10 Tratamento do Diabetes Tipo 1
Dieta Exercício Insulina Controle Metabólico Estes componentes do tratamento devem estar em perfeita sincronia, caso contrário o controle metabólico não será atingido.

11 Resposta Metabólica e Hormonal ao Exercício (Insulina elevada)
_ Insulina exógena + Glicogênio Fígado Glicogênio Glicose plasmática G P + Catecolaminas Lactato Piruvato AGL Glucagon Cortisol Insulina Acetil Coa + AGL Co2 + H2O O2 Glicerol Tec. Adiposo Triglicérides Músculo

12 Recomendação: 50 – 60 % Ou até 70 % Tipos de Carboidratos
Pães, massas e cereais (6-11 porções) Verduras e legumes (4-5 porções) Frutas (3-5 porções) Recomendação: 50 – 60 % Ou até 70 %

13 ÍNDICE GLICÊMICO É um fator que diferencia os carboidratos e está relacionado com o nível desta substância no sangue. Toda vez que se ingere alimentos que contenham carboidratos, estes entram na corrente sangüínea com diferentes velocidades. Com isso, são classificados de acordo com a velocidade com que entram no sangue. Quanto mais rápido, maior será a descarga de insulina, pois o corpo tenta manter o equilíbrio. Fatores que interferem no Índice Glicêmico: - Presença de fibra solúveis; - O nível do processamento do alimento; e - A interação amido-proteína e amido-gordura. Classificação dos alimentos com relação ao índice Glicêmico: Alimentos de alto índice glicêmico (> 85) Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85) Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60)

14 BAIXO

15 Carboidratos e atividade física
Exercícios aeróbicos Curta duração Consumir carboidratos 5 minutos antes do evento Longa duração Consumir carboidratos 30 minutos antes da atividade. A cada 60 minutos de atividade: consumir de 6 a 10 g / kg de peso. Exercícios de força Ganho de Massa Muscular Consumir carboidratos antes e depois da atividade física. Perda de peso 30 minutos antes e 60 minutos após a atividade Competição: Método adaptado de Sherman (1983)

16 Características específicas dos carboidratos

17 Os atletas foram divididos em três grupos:
Rev Port Cien Desp 6(1) 29–37, 2005 Metodologia: Os atletas foram divididos em três grupos: Grupo 1 (G1) - Maltodextrina Grupo 2 (G2) – Placebo Grupo 3 (G3) – Glicose Oferta de suplemento ocorreu em 3 momentos (antes, durante e após atividade).

18 Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos. (Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006) HP - 32,1% (4G.KG-1.D-1) DE PROTEÍNA E 37,4% DE CARBOIDRATO NP – 14% DE PROTEÍNA (1,8G.KG-1.D-1) E 63% DE CARBOIDRATO

19 Lipídios Importância dos Lipídios
Algumas Funções Desempenhadas por Lipídios Função Energética Coagulação Sangüínea Termogênese Transdução de Sinal Metabolismo do Cálcio Lipídios Surfactante Isolamento Térmico Hormonal Proliferação e Diferenciação Celular Antioxidante Estrutural (membranas celulares)

20 ÔMEGA 3 e 6 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
São responsáveis pela produção de eicosanóides e prostaglandinas anti e pró-inflamatórias que apresentam importante função no sistema imunológico, como,  da progressão da patologia e  do uso de drogas antiinflamatórias SASAKI T. KANKE Y. KUDOH K. et al. Dietary n-3 polyunsaturated fatty acid and status of immunocompetent cells involved in innate immunity in female rats. Ann Nutr Metab, 44(1): 38-42, 2000.

21 Acido linoléico conjugado (CLA)
CLA é um grupo de ácidos graxos com 18 átomos de carbono, consistindo num grupo de isômeros de posição e geométricos com duas duplas ligações conjugadas, ou seja, duplas que não são separadas por um grupo metileno (GAZE et al, 2007)

22 (Funck et al, 2006)

23 BENEFÍCIOS RELACIONADOS AO USO DO CLA: Anticarcinogênese;
Antiaterosclerose; Inibição de radicais livres; Alteração na composição e no metabolismo do tecido adiposo; Imunomodulação; Atividade antibacteriana; e Antidiabéticas. (FUNCK et al, 2006) EFEITOS INDESEJÁVEIS RELACIONADOS AO USO DO CLA: Aumento da resistência à insulina; Aumento da glicose e insulina de jejum; Elevação da peroxidação lipídica; Redução da HDL-colesterol em indivíduos com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão) tratados com o isômero 10-trans, 12-cis. (MOURÃO et al, 2005)

24 Acido linoléico conjugado (CLA) e perda de peso
(MOURÃO et al, 2005)

25

26 Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina
Carnitina: uma amina quaternária (3-hidroxi-4-N-trimetilamino- butirato), é sintetizada no organismo (fígado, rins e cérebro) a partir de dois aminoácidos essenciais: lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, ácido ascórbico, niacina e vitamina B6. Função: geração de energia pela célula, pois age nas reações transferidoras de ácidos graxos livres do citosol para mitocôndrias, facilitando sua oxidação e geração de adenosina Trifosfato. Quantidade de carnitina: é determinada por processos metabólicos - como ingestão, biossíntese, transporte dentro e fora dos tecidos e excreção - que, quando alterados em função de diversas doenças, levam a um estado carencial de carnitina com prejuízos relacionados ao metabolismo de lipídeos. Suplementação de L-carnitina: pode aumentar o fluxo sangüíneo aos músculos devido também ao seu efeito vasodilatador e antioxidante, reduzindo algumas complicações de doenças isquêmicas, como a doença arterial coronariana, e as conseqüências da neuropatia diabética.

27 Mecanismos fisiopatológicos e da redução da capacidade física na deficiência de Carnitina
Isquemia obesidade (COELHO et al., 2005)

28 Mais saudável Tipos de Lipídios
Óleos de origem vegetal: Azeite Canola Girassol Milho Soja SUPLEMENTAÇÃO TCM Glicerol CLA Mais saudável

29 Lipídios e atividade física
%VO2max

30

31 VALORES DE REFERÊNCIAS PARA OS LIPÍDIOS PLASMÁTICOS (MG/DL)

32

33 Proteínas Fornecer energia ( 4 kcal – 1 grama)
Dinâmicas: Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração. Estruturais: colágeno, elastina e outras que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos Recomendação Gerais: Exercícios de resistências: 1,2 a 1,4 g proteína /kg Exercícios de força: 1,6 a 1,7 g proteína /kg

34 DISTRIBUIÇÃO DA PROTEÍNA NO ORGANISMO

35 Síntese protéica no exercício

36 RECOMENDAÇÃO PARA A INGESTÃO DE PROTEÍNA
Indivíduos sedentários e que praticam atividade leve – 0,91g/kg de peso; Indivíduos ativos e que praticam atividades moderadas – 1,4 a 1,6 g/kg de peso; Indivíduos ativos e que praticam atividades de força – 2 a 2,4g/kg de peso

37 RECOMENDAÇÃO Sedentário, nenhuma atividade esportiva ou treinamento
1,1 g de proteína / kg / d Jogger ou treinamento adaptativo leve 1,3 g de proteína / kg / d Exercícios moderados, 3 xx semana 1,5 g de proteína / kg / d Exercícios moderados, toda semana, aeróbico ou não 1,8 g de proteína / kg / d

38 CONTINUAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO
Exercício pesado todos os dias semana 2,0 g de proteína / kg / d Levantamento de peso, duas vezes ao dia 2,4 g de proteína / kg / d

39 PROTEÍNA: POSIÇÃO DA AMERICAN AND CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION
Atletas podem precisar mais que o RDA Pode chegar a 1,6 - 2,0 g/kg/d Dados confirmam efeito poupador de proteína dos hidratos de carbono Máxima capacidade de síntese ~ 1,5 g/kg/d Fator limitante ~ é a energia Atletas que querem aumentar massa, deveriam primeiro acertar a ingestão energética

40 PROTEÍNA: POSIÇÃO DA AMERICAN AND CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION
Necessidade protéicas devem ser de 12 a 15% do gasto energético total Dúvida quanto a eficácia de suplementos protéicos / aminoácidos Ingestão protéica excessiva é prejudicial, não contribui para > performance, e não aumenta massa Excesso é oxidado ou armazenado (gordura) (16/ago/2001, 10h51) J Am Diet Assoc 93: 691-7, 1993

41 Proteínas vs Obesidade
Porrini et al (1997) Eutróficos PTN > saciação e > saciedade pós-ingestiva que LP (Não controlou ingestão de água). Westertep-Platenga et al (1999) Eutróficos  PTN > saciedade que LP (volume e densidade calórica iguais). Park et al (2007) Não encontrou diferenças entre eutróficos, sobrepeso e obesos quando suplementados com diferentes macronutrientes.

42 Proteínas vs Obesidade
Efeitos da teoria aminostática, secreção de hormônios, função gastrointestinal e  da gliconeogênese Wendy et al (2006) Whey  > efeito saciedade  comparado com a caseína, ovo e soja. Composição aminoacídica  afeta diferencialmente secreção de insulina, GIP, GLP-1, glucagon.

43 Proteínas vs Obesidade
Efeitos no controle e perda de peso Possíveis mecanismos para promover um balanço negativo e conseqüente perda de peso: TID   gasto energético; > capacidade sacietôgena. Efeito parcial  supressão das [ ] grelina Halton & Frank, 2004;Paiva et al, 2007

44 Proteínas vs Obesidade
Foster et al (2003) Dieta de Atkins  63 obesos  dieta >50% de PTN vs 15% PTN e baixa em lipídeos  Atkins perdeu significativamente mais peso de 3 a 6 meses, mas não em 1 ano. Galey et al (2007) 120 crianças com excesso de peso 2-6 semanas PTN 15% vs 22,5%   taxa de fome  regulação do apetite tornou-se irresponsivo ao BEN  reganho de peso ( compensatório na ingestão alimentar).

45 Proteínas vs Obesidade
PTN  efeito sacietôgeno parcialmente através da supressão das [ ] grelina (efeito orexígeno) pós-prandial. Blom et al (2006) Não encontrou associação entre PTN, [ ] grelina , saciedade subjetiva e ingestão energética. Lejeune et al (2006) Trocando 20% da energia de CHO para PTN   significante nas [ ] grelina somente após o jantar, fato este atribuído, pelos autores, a quantidade de CHO da dieta e não a de PTN.

46 Proteínas vs Obesidade
Razões para o maior efeito termogênico das proteínas Pequena capacidade de estocagem corporal, sendo metabolizado imediatamente;  na síntese protéica;  consumo de ATP para a síntese das ligações peptídicas; Alto custo da gliconeogênese e produção de uréia. (Hermsdorff et al, 2003; Lejeune et al ,2006; Paiva e t al , 2007)

47 Proteínas vs Obesidade
Ampla variedade de resultados é difícil de ser interpretada: Variação dos desenhos experimentais (palatabilidade do alimento testado, a quantidade em gramas do mesmo, densidade energética e consistência das preparações, distribuição dos macronutrientes, conteúdo de fibras); Características dos sujeitos (capacidade gástrica, preferências ou aversões alimentares). Estado de energia (manutenção de peso ou perda de peso).

48 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Deve-se considerar possíveis conseqüências CDV e renais em longo prazo. Alimentos origem animal  associado > ingestão de lipídios (saturados e colesterol) e < ingestão de fibras   risco de CDV

49 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Ingestão protéica acima das necessidades orgânicas:  das reações catabólicas de seus aas;  na produção de subprodutos (uréia, ATP e Co2, glicose, acetil Coenzima A e corpos cetônicos). Alguns subprodutos  efeitos adversos (sobrecarga renal, cetose sangüínea e  do risco de CDV.

50 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Verhoef et al (2005) Triagem randonizado, crossover (8 semanas) em 20 homens de vida livre  dieta HIPER vs HIPO  ajustes de vit:B6, B12, ácido fólico e riboflavina . HIPER (21% PTN) ou 4-4,5g de proteína ligada a metionina   [ ] plasmáticas de homocisteína ao longo do dia, embora esta não tenha se apresentado elevada no período de jejum; Altas [ ] homocisteína pós-prandial tem sido apontada como causa de doenças cardiovasculares (DCV).

51 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Segundo Paiva et al (2007) Alguns autores, ao analisar QFA observaram um efeito negativo entre o risco de DCV e a alta ingestão de proteínas. Foram excluídos os possíveis efeitos de outras variáveis interferentes, como a ingestão de lipídios saturados e colesterol.

52 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Revisão de Halton & Hu (2004)  ingestão protéica  sobrecarga renal ( filtração glomerular,  risco de cálculos renais). .

53 Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos
Leidy et al (2007) 30% vs 18% PTN 9 semanas de duração Não foi constatada uma alteração nas funções renais Efeitos benéficos, com relação a redução de peso e mudanças na composição corporal (perda de massa gordurosa). São necessários mais estudos para elucidar os efeitos em longo prazo, devendo haver uma maior preocupação para os grupos mais susceptíveis, tais como diabéticos e aqueles com doenças renais.

54 SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA

55 Marketing

56 EVIDENCIAS SUPLEMENTAÇÃO E TREINAMENTO PARA REDUÇÃO DE PESO E MELHORA DA PERFORMANCE EM LUTADOR: ESTUDO DE CASO (FETT E FETT, 2003)

57 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

58 Aminoácidos específicos

59 Glutamina A glutamina é um aminoácido não essencial,  sintetizado a partir das necessidades corporais sendo a forma mais abundante de aminoácido encontrada no corpo. Sua síntese é feita a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina (Bill Philip, 1997). Glutamina exerce funções muito importantes para o corpo, que são: (a) manutenção do sistema imunológico; (b) equilíbrio do balanço ácido/básico durante estado de acidose; (c) possível reguladora da síntese e da degradação de proteínas; (d) controle do volume celular; (e) desintoxicação corporal do nitrogênio e da amônia; (f) controle entre o catabolismo e anabolismo; (g) no combate à síndrome do overtraining (OTS); (h)  precursor de nitrogênio para a síntese de nucleotídeos.

60 SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA NÃO REVERTE A IMUNOSSUPRESSÃO PROMOVIDA PELO EXERCÍCIO (ROMANO E BORGES, 2007) Suplementação de Glutamina e Resistência Imunológica em Atletas de Futebol. (Daniel e Cavalieri, 2005) Concentração plasmática de glutamina e glutamato em ciclistas de elite durante duas temporadas de treinamentos e competições (Souza et al, 2005)

61 BCAA BCAA são compostos por três aminoácidos: leucina, isoleucina e valina, sendo encontrados principalmente em proteína animal. São considerados essenciais porque o organismo não pode sintetizá-los e devem ser adquiridos por meio da dieta. Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) estão na proporção de 15-20% nas proteínas do músculo. São responsáveis por até 16% do fornecimento de energia para o músculo. Enquanto os demais aminoácidos são metabolizados no fígado, os BCAA são oxidados nos músculos periféricos.

62 Creatina Creatina um composto naturalmente encontrado em alimentos de origem animal. Sintetizada no fígado, rins e pâncreas e é estocada no músculo esquelético, onde pode se manter na forma livre (40%) ou fosforilada (60%). São encontrados estoques de aproximadamente 120 g de creatina em um homem de 70 Kg, sendo que 95% se encontram no músculo esquelético. Exerce importante papel na contração muscular, pois se comporta como importante reservatório de energia, utilizado em atividades de curta duração e alta intensidade. A ingestão de doses elevadas de creatina por períodos de até 8 semanas, bem como a ingestão de baixas doses por até 5 anos tem sido considerada saudável, não apresentando efeitos colaterais indesejáveis.

63 GUALANO, B; ARTIOLI, GG e LANCHA JUNIOR, AH
GUALANO, B; ARTIOLI, GG e LANCHA JUNIOR, AH. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, v. 14, n. 5, pp ISSN

64

65

66 IMPLICAÇÕES PRÁTICAS PARA A HIPERTROFIA MUSCULAR
Programa de treinamento de força adequado a este objetivo; Recuperação adequada entre as sessões de treinamento; Balanço energético positivo; Fracionamento das refeições; Ingestão proteica adequada as necessidades nutricionais; Associação entre proteínas e carboidratos potencializa o efeito das proteínas. (GUERRA et al, 2006)

67 Revista VEJA – Agosto, 2008

68 (PANZA et al, 2007)


Carregar ppt "Bases nutricionais para o esporte – parte 1"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google