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PublicouSofia Leveck Lobo Alterado mais de 8 anos atrás
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GESTÃO DE PESSOAS I PROF. JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA
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Conceito: Processo pelo qual as pessoas organizam e interpretam suas impressões sensoriais a fim de dar sentido ao ambiente. Não precisa de consenso, mas é comum haver desacordos: Para alguns empregados de uma empresa, eles a veem como um grande lugar para trabalhar.
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Como se explica que uma determinada coisa seja percebida de forma diferente? Há um número de fatores que moldam e podem distorcer. Os fatores podem estar em quem percebe, no objeto ou no alvo.
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O indivíduo que percebe A pessoa olha o alvo e tenta interpretar o que vê; é fortemente influenciado pelas características pessoais. Ex.: Quando se compra um carro novo percebe-se a quantidade de carros como o seu. Você ficou mais propenso a perceber. Ex: Luciana gosta de palestras grandes e raramente faz perguntas, gosta do anonimato já Lucas gosta de turmas pequenas, gosta de perguntar. Se estão indo a uma palestra com cerca de 800 alunos, Luciana fica feliz enquanto Lucas fica entediado. Ambos vivenciaram a mesma coisa mas interpretaram de forma diferente (atitudes diferentes em relação a turmas grandes). Ex.: O chefe que diante de um bom funcionário o percebe como uma ameaça ao seu posto, ficando inseguro. Ex.: Pessoas desonestas costumam ver as outras pessoas também como desonestas.
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As expectativas podem distorcer as percepções; você verá o que espera ver: Policiais autoritários Funcionários públicos inescrupulosos Jovens sem ambição Produtos caros
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As características do alvo podem afetar o que é percebido Movimento, som, tamanho, tempo, e outros atributos moldam a forma de ver. Os alvos não são vistos isoladamente, há ainda o pano de fundo. Objetos que estejam perto de outros tenderão a ser percebidos juntos Ex.: Desligamento de 2 pessoas de um setor – pressupõem que as saídas estão relacionadas. Ex.: Novo gerente assume a as vendas aumentam; há uma tendência a relacionar os dois fatos, quando na realidade podem não ter relação nenhuma.
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O ambiente em volta influencia a percepção. Ex.: Mulher vestida de noiva em uma boate pode não ser percebida, mas na sala de aula do curso de Administração chamará a atenção de todos. Ex.: É mais provável que você perceba a ociosidade de seus subordinados quando o chefe geral está na cidade.
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Teoria da atribuição Quando se observa pessoas, nossas percepções são influenciadas pelas suposições, diferente de objetos inanimados. Quando se observa um indivíduo tenta-se identificar se há causa interna ou externa;
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Causas internas – são os que acreditam estar sob o controle da pessoa. Causas externas – são vistos como resultados de fatos externos; como forçada a ter determinado comportamento. Ex.: O empregado chega atrasado ao trabalho Causas internas – Festejos até a madrugada perdendo a hora de acordar. Causas externas – Engarrafamento devido a acidente de trânsito.
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Distinção: refere-se a se uma pessoa demonstrar comportamento diferente em situações diferentes. Ex.: Se o comportamento de faltar é raro, o observador atribuirá a um fator externo. Consenso: quando todos que são confrontados com a mesma situação, respondem da mesma forma. Ex.: Todos que fizeram o mesmo caminho estão atrasados. Coerência: quando a pessoa responde da mesma maneira ao longo do tempo. Ex.: Quem nunca se atrasa, quando perde a hora chama mais a atenção de quem tem a rotina de atrasar.
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Existem erros e preconceitos que podem distorcer as atribuições: Erro de atribuição fundamental: Temos a tendência de subestimar a influência de fatores externos. Temos a tendência de superestimar a influência de fatores internos. Ex.: Gerente de vendas atribui o fraco desempenho à preguiça da equipe quando na verdade há um produto inovador da concorrência;
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Preconceito do auto-serviço: Atribuição do seu próprio sucesso a fatores internos (esforço). Coloca-se a culpa pelo fracasso em fatores externos (sorte).
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São técnicas desenvolvidas para agilizar a trabalhosa tarefa de julgar. São em sua maioria valiosas e permite ter percepções extras, mas também podem nos colocar em dificuldades.
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Percepção seletiva: É impossível assimilar tudo, apenas certos estímulos são captados. Como não se consegue perceber tudo, faz-se uma seleção. Ex.: Você percebe que há muitos carros iguais ao que você comprou; Ex.: Dependendo de sua área, você pode perceber apenas problemas do seu cotidiano.
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Os “pedacinhos” assimilados são escolhidos conforme nossos interesses, formação, experiência, atitudes. Cuidado: Há o risco de formar um quadro inexato, pois vemos o que queremos ver. Ex.: Se há um boato de que as vendas estão baixas e há uma visita de rotina da gerência geral, a primeira percepção é a de que vai haver demissões.
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Quando se tem uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica como por exemplo, inteligência, aparência, etc. Ex.: Avaliação do professor pelos alunos. Um único traço pode ser generalizado; ex.: calmo pode ser avaliado como sem entusiasmo.
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Podem distorcer as percepções, a tendência é ser influenciado por pessoas que encontramos recentemente. Ex.: Artistas nunca se apresentam depois de crianças ou animais.
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O público gosta muito de crianças e animais, fazendo você se parecer “fraco”. Ex.: Apresentação em sala, onde os dois primeiros gaguejaram e não demonstraram entusiasmo. A probabilidade de ser bem avaliado é grande. Ex.: Seleção de emprego. Se os anteriores não foram bem, suas chances são maiores.
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É fácil julgar quando se presume que são parecidos conosco. Ex.: Se você quer desafios e responsabilidades, você supõe que os outros também queiram Ex.: Se você é honesto e confiável toma como verdade que os outros também sejam As pessoas que fazem projeção tendem a perceber os outros de acordo com o que elas são e não de acordo com o que está sendo observado.
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Quando se julga com base no grupo ao qual a pessoa pertence (generalização). Ex.: Se no passado você contratou um profissional que foi atleta na universidade e teve sucesso, não significa que todos os que foram atletas terão desempenho semelhante. Alguns estereótipos: Mulheres não se mudam por uma promoção; Homens não se interessam por cuidados com crianças; Idosos não aprendem novas habilidades; Os obesos não têm disciplina.
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