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Psicologia da Educação (Filosofia)

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Apresentação em tema: "Psicologia da Educação (Filosofia)"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologia da Educação (Filosofia)
Principais teorias da Psicologia e implicações educacionais (A Gestalt) Luciana Souza Borges l

2 A PSICOLOGIA DA FORMA Psicologia da Gestalt = uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia (teoria consistente + base metodológica forte). Gestalt (termo alemão de difícil tradução) = forma ou configuração. Final do século XX = vários estudiosos tentavam compreender o fenômeno psicológico em seus aspectos naturais (mensurável)/ Psicofísica. Luciana Souza Borges

3 A PSICOLOGIA DA FORMA Antecessores da Psicologia da Gestalt:
Mach (físico) e Ehrenfels (filósofo e psicólogo) = psicofísica a partir de estudos sobre as sensações (dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (dado físico) Wertheimer/ Kohler/ Koffka = baseando-se nesses estudos, construíram a base de uma teoria psicológica. Estudos sobre a percepção e a sensação do movimento = compreender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica (estímulo físico percebido como uma forma diferente da que tem na realidade) Luciana Souza Borges

4 A PSICOLOGIA DA FORMA Ilusão de ótica
Ex: cinema (o movimento que vemos na tela é uma ilusão de ótica causada pela pós-imagem retiniana) = a fita cinematográfica é composta de fotogramas estáticos/ as imagens se sobrepõem em nossa retina e temos a sensação de movimento. Luciana Souza Borges

5 A PERCEPÇÃO A percepção = ponto de partida e tema central dessa teoria. Experimentos com a percepção = levam teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio do Behaviorismo (que há relação de causa-efeito entre o estímulo e a resposta). Pois, na Gestalt, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo há o processo de percepção (o que percebemos e como percebemos) Luciana Souza Borges

6 A PERCEPÇÃO Confronto Gestalt/ Behaviorismo = relacionado à posição que cada teoria assume diante do objeto da Psicologia (comportamento). Behaviorismo = preocupação com a objetividade/ o comportamento é estudado a partir da relação entre estímulo e resposta (desprezando a consciência = pois não pode ser controlada cientificamente). Gestalt = critica a abordagem acima por considerar que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado. Luciana Souza Borges

7 A PERCEPÇÃO Portanto, visão dos Gestaltistas = o comportamento deve ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Postura justificada na teoria do isomorfismo = uma unidade está relacionada ao todo/ ao ver uma parte de um objeto, haverá uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, de forma a garantir a compreensão daquilo que vejo. Fenômeno da percepção = busca do fechamento/ simetria/ regularidade (figura p. 55/ relação parte/todo). Luciana Souza Borges

8 A PERCEPÇÃO A boa forma A Gestalt encontra nesses fenômenos da percepção as condições para a compreensão do comportamento humano = a maneira pela qual compreendemos um fenômeno determina nosso comportamento. Às vezes nossos comportamentos têm relação com os estímulos físicos, mas outras vezes são completamente diferentes do esperado porque “entendemos” o ambiente de forma diferente da realidade EX: cumprimentar alguém à distância pensando ser uma pessoa conhecida e perceber que não era. Luciana Souza Borges

9 A PERCEPÇÃO A percepção da boa forma: A boa forma não é alcançada se nos elementos percebidos não houver equilíbrio/ simetria/ estabilidade/simplicidade. O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos básicos, que permitam sua decodificação Ex: p. 56 = as duas retas são idênticas = ilusão de ótica/ ou seja, os elementos que compõem as duas figuras são apresentam características suficientes para garantir a boa forma. Meio geográfico e meio comportamental Luciana Souza Borges

10 A PERCEPÇÃO A percepção da boa forma
A tendência de nossa percepção em buscar a boa-forma permitirá a relação figura-fundo = quanto mais clara a boa forma, mais clara a separação figura-fundo. Se isso não acontecer = dificuldade em distinguir figura de fundo (como na figura 6, a seguir). Luciana Souza Borges

11 A PERCEPÇÃO A percepção da boa forma
A tendência de nossa percepção em buscar a boa-forma permitirá a relação figura-fundo = quanto mais clara a boa forma, mais clara a separação figura-fundo. Se isso não acontecer = dificuldade em distinguir figura de fundo (como na figura 6, a seguir). Luciana Souza Borges

12 A PERCEPÇÃO Meio geográfico e meio comportamental
Comportamento = determinado pela percepção do estímulo, ou seja, submetido à lei da boa forma. Meio/ meio ambiental = conjunto de estímulos determinantes do comportamento (visão global dos gestaltistas). 2 tipos de meio = geográfico e comportamental Luciana Souza Borges

13 A PERCEPÇÃO Meio geográfico e meio comportamental
Geográfico = meio enquanto tal (meio físico, em termos objetivos). Comportamental = resultante da interação do indivíduo com o meio físico/ implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio/ simetria/ estabilidade/simplicidade). Confundir alguém com um conhecido = essa particular interpretação do meio é uma realidade subjetiva (particular, criada pela nossa mente = meio comportamental). Luciana Souza Borges

14 CAMPO PSICOLÓGICO É a tendência a juntar os elementos (semelhanças entre as duas pessoas, meu conhecido e a pessoa que vi de longe). É um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma/ como se fosse um ímã (força de atração e repulsão) que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. O processo segue 3 princípios (p. 58 e 59): Proximidade Semelhança Fechamento. Luciana Souza Borges

15 INSIGHT Como a Psicologia da Gestalt vê a aprendizagem = uma relação entre o todo e a parte, em que o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido. As teorias de estímulo/ resposta = diferentemente (são associacionistas), acreditam que aprendemos estabelecendo relações entre os objetos mais simples e os mais complexos. EX: uma criança de 3 anos que não sabe ler pode distinguir uma marca de refrigerante e nomeá-la corretamente = deu significado ao todo/ distinguiu figura e fundo. Luciana Souza Borges

16 INSIGHT Como a Psicologia da Gestalt vê a aprendizagem
Contudo, nem sempre as situações vividas por nós apresentam-se de forma clara, permitindo uma percepção imediata. Essas situações dificultam o processo de aprendizagem = não permitem distinção entre figura e fundo/ impedem a relação entre a parte e o todo. Mas, às vezes, olhamos para uma figura que não tem sentido para nós e, de repente, sem esforço especial para isso = a relação figura/fundo é elucidada = INSIGHT (compreensão interna). Luciana Souza Borges

17 A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN
Kurt Lewin trabalhou por 10 anos com os pioneiros da Gestalt (Wertheimer/ koffka/Kohler) na universidade de Berlim. Nasce a Teoria de Campo = conhecimento novo e diferente da Gestalt. Abandona estudos psicofisiológicos (percepção) e busca na Física as bases metodológicas para sua Psicologia. Conceito de espaço vital. Luciana Souza Borges

18 A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN
Conceito de espaço vital = totalidade dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo em certo momento. Campo psicológico = espaço de vida considerado dinamicamente, levando em conta o indivíduo, o meio e a totalidade dos fatos coexistentes e mutuamente interdependentes. O campo não é uma realidade física, mas fenomênica = é representado como ele exista para o indivíduo em questão, num determinado momento, e não como ele é si (fato físico). Luciana Souza Borges

19 A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN
Para a constituição desse campo = tão essenciais como qualquer ambiente físico, são as amizades, os objetivos conscientes, inconscientes, os sonhos etc. Realidade fenomênica = o mesmo que a realidade comportamental na Gestalt/ é a maneira particular como cada um interpreta uma determinada situação. Mas, nesse caso, não se refere apenas à percepção, e sim a características de personalidade, componentes emocionais ligados ao grupo, situações vividas (passadas e ligadas ao acontecimento), enfim, representações no espaço de vida atual de cada um. Luciana Souza Borges

20 A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN
Para a constituição desse campo = ver exemplo da página 61/ o rapaz interpreta a situação pelo seu aspecto fenomênico e não pelo que ocorreu de fato. O espaço vital está representado pela situação mais imediata, que determinou o comportamento (o entendimento do espaço vital depende diretamente do campo psicológico). Para Lewin = o comportamento deve ser visto em sua totalidade/ chegou ao conceito de grupo. Luciana Souza Borges

21 A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN
Conceito de grupo = característica definidora dos grupos é a interdependência de seus membros. Grupo não é a soma dos membros, mas algo novo, resultante dos processos que ali ocorrem (mudança de um membro altera a dinâmica daquele grupo). Enfatizou o estudo de grupos pequenos/ clima social (grupos com liderança autocrática, democrática ou laissez-faire). Transporta a noção de campo psicológico para a Psicologia Social = cria o conceito de campo social (grupo + seu ambiente). Psicólogo de grande contribuição para as teorias e técnicas de grupo. Luciana Souza Borges


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