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Nutrição do Adulto Prof. Luciene Rabelo.

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Apresentação em tema: "Nutrição do Adulto Prof. Luciene Rabelo."— Transcrição da apresentação:

1 Nutrição do Adulto Prof. Luciene Rabelo

2 Nutrição no adulto A nutrição defensiva para adultos no século XXI enfatiza fazer escolhas saudáveis para promover o bem-estar e sustentar os sistemas orgânicos para um ótimo funcionamento durante o envelhecimento.

3 Um paradigma de nutrição defensiva para adultos deve:
1) Maximizar o suporte para sistemas orgânicos; 2) Otimizar a integridade gastrointestinal e a função imunológica; 3) Garantir a manutenção de um peso corporal e nível de adiposidade saudáveis, e 4) Ajudar a prevenir a síndrome metabólica e doenças crônicas relacionadas

4 Uma ferramenta nutricional amplamente utilizada para guiar as pessoas no sentido de fazerem escolhas alimentares é o Guia da Pirâmide Alimentar do USDA (United States Department of Agriculture,1992). Há mais de uma década, a pirâmide do USDA vem sendo revisada para refletir sobre pesquisas atuais sobre nutrição e saúde.

5

6 Características da idade
Faixa etária =20 a 65 anos Trabalhadores Alimentação Exigências nutricionais: - manutenção da saúde (prevenção); - adequação das necessidades energéticas à prática de atividade física.

7 Crescimento e desenvolvimento de adultos
Processo físico: -maturidade física; - manutenção da estrutura e funcionamento do organismo; - aumento do aprendizado e fortalecimento das capacidades mentais. Condições socioeconômicas: - grau de alfabetização -condições de moradia - tipo de emprego - condições higiênico -sanitária

8 Aspectos fisiológicos importantes para o desempenho do trabalhador
Produtividade = capacidade x eficiência x resistência x esforço Característica do esforço físico – aeróbico e anaeróbico

9 Substrato energético para o trabalho
Fatores que interferem: - sexo; - idade; - composição corporal; - taxa metabólica basal; - condicionamento físico; - dieta; - clima; - alterações hormonais; - lactação e gestação.

10 Estimativa da Necessidade de Energia

11 Estimativa das necessidades energéticas
Método Fatorial RDA/89 Equações para calcular a TMB a partir do peso corporal (P) (FAO/OMS/ONU, 1985) Kcal/dia Idade (anos) 10-18 18-30 30-60 >60 Homens 17,5 x P + 651 15,3 x P + 679 11,6 x P + 879 13,5 x P + 487 Mulheres 12,2 x P + 746 14,7 x P + 496 8,7 x P + 829 10,5 x P + 596 Adaptado de: FAO/WHO/ONU, 1985 GET = TMB x FA

12 Estimativa das necessidades energéticas
Estimativa do gasto energético associado à prática de AF A avaliação do gasto energético individual através da calorimetria seria mais adequada Na ausência de equipamentos para esta avaliação, foram estabelecidas fórmulas de estimativa do acréscimo calórico proveniente da prática de AF. Média das necessidades energéticas diárias de adultos expressa como múltiplo da TMB (FAO/OMS/ONU, 1985) Atividade física Homens Mulheres Leve 1,55 1,56 Moderada 1,8 1,64 Intensa 2,1 1,82 Adaptado de: FAO/WHO/ONU, 1985

13 Estimativa das necessidades energéticas
Novas recomendações em relação à energia → Necessidade Estimada de Energia (EER). EER → quantidade de energia contida nos alimentos para manutenção do balanço energético em um indivíduo com determinada idade, gênero, peso, estatura e nível de atividade física, de modo a manter a boa saúde.

14 Equações para o cálculo da EER proposta pela DRI para homens e mulheres com idade superior a 19 anos. Homens EER (Kcal/dia) = 662 – 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura) Onde: idade em anos, peso em Kg, estatura em metros. CAF: Coeficiente de atividade física CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4) CAF = 1,11 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6) CAF = 1,25 se NAF moderado (≥ 1,6 < 1,9) CAF = 1,48 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5)

15 Equações para o cálculo da EER proposta pela DRI para homens e mulheres com idade superior a 19 anos. Mulheres EER (Kcal/dia) = 354 – 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso x estatura) Onde: idade em anos, peso em Kg, estatura em metros. CAF: Coeficiente de atividade física CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4) CAF = 1,12 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6) CAF = 1,27 se NAF moderado (≥ 1,6 < 1,9) CAF = 1,45 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5)

16 Atividades físicas relacionadas a cada nível de atividade física (NAF).
Sedentário (≥ 1 < 1,4) Leve (≥ 1,4 < 1,6) Moderado (≥ 1,6 < 1,9) Intenso (≥ 1,9 < 2,5) Atividade Física Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas. Caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. * (TMB/GE 24h)

17 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Necessidades e recomendações de proteínas O adulto requer proteína apenas para finalidades de manutenção. O corpo de um adulto contém 18-19% de proteína. As PTN continuamente se decompõem e são substituídas nos tecidos (processo que ocorre em proporções bem diferentes nos vários órgãos). O revestimento epitelial do trato intestinal renova-se a cada 3 dias. O colágeno (proteína presente nos tendões, ossos e tecidos conectivos) renova-se muito devagar.

18 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Necessidades e recomendações de proteínas A necessidade de uma proteína é a quantidade que dever ser ingerida pelo ser humano em determinado período para contrabalançar os gastos orgânicos neste mesmo período de tempo. Dois métodos fisiológicos têm sido usados para avaliar as necessidades de nitrogênio ou proteína no homem: método fatorial e o método do balanço nitrogenado (BN).

19 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Necessidades e recomendações de proteínas Comitê FAO/OMS (1985) analisou vários estudos de balanço nitrogenado em homens adultos e jovens 0,6g/kg/dia necessidade média de proteína de boa qualidade com coeficiente de variação de 12,5% (25% acima da necessidade média fisiológica para cobrir as necessidades de 97,5% dos indivíduos)

20 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Necessidades e recomendações de proteínas NRC (1989) baseado na FAO/OMS (1985), manteve as recomendações de proteínas para adultos e idosos, de ambos os sexos, em 0,8g/kg/dia SBAN (1990) adaptou as recomendações nutricionais para a população brasileira (digestibilidade de 80-85% e cômputo aminoacídico de 90% em relação ao padrão) Recomendação de 1g/kg/dia

21 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Recomendação de proteínas Idade Adultos 18 anos ou + PTN de referênciaa FAO/OMS (1985) g/kg/dia g/dia 0,75 PTN de referênciaa FNB/NRC (1989) g/kg/dia g/dia 0,8 PTN de referênciab SBAN (1990) g/kg/dia g/dia 1,0 a: proteína de boa qualidade b: proteína com digestibilidade verdadeira de 80% e qualidade aminoacídica de 90% Fonte: Cuppari (2005)

22 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Quantidade de energia proveniente da proteína da dieta FNB/NRC (1989) recomenda que a ingestão protéica máxima não seja superior ao dobro das recomendações IOM (2002) faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR): 10 a 35% da ingestão energética. DRI: 10 a 35%

23 Proporção de energia proveniente das proteínas da dieta
Características do grupo FAO/OMS (1985) Preconizado pela SBAN (1990) Populações que vivem em condições adversas (SBAN, 1990) Idosos com ingestão energética reduzida (SBAN, 1990) Ingestões dietéticas de referência (DRI) Proporção de energia proveniente da dieta (%) 10 a 15 8 a 10 10 a 12 12 a 14 10 a 35

24 Avaliação do teor protéico da dieta

25 Relação proteína-energia (P%)
< 10% -inadequada > 15% - alto teor protéico ou que a quantidade de energia total é baixa. P% = total de ptn x 4/calorias totais x 100 Ex: VET da dieta=1679kcal Ptn = 38g 38 x 4/1679 x 100 152/ =9,05% (inadequada)

26 Calorias /g de N “Uma dieta deve conter uma quantidade adequada de calorias não-protéicas (LIP e CHO) para garantir a metabolização adequada das proteínas ingeridas”. O nitrogênio representa o aporte protéico da dieta, assim, quanto menor a relação, maior é o aporte protéico e vice- versa.

27 O cálculo permite: Permite a eficácia da síntese protéica;
Evita catabolismo da musculatura esquelética; Cálculo Kcal não protéicas/g de nitrogênio Kcal não protéicas / g de N = Kcal não protéicas / Total de N da dieta Passo1: Dividir o total de ptn da dieta por 6,25(para obtenção do teor de N). Passo2: Dividir as calorias não protéicas pelo total de N.           Resultado: Menor 120 Kcal/g de N= dieta não contém energia suficiente para garantir metabolização das ptns nas suas funções específicas.         

28 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
De modo geral, as necessidades de proteínas representam quantidade específica para a manutenção da saúde em indivíduos normais. Condição fundamental para se garantir as necessidades de proteína de um organismo é que estejam satisfeitas suas necessidades energéticas. A deficiência energética faz com que o organismo desvie as proteínas de suas funções plasmáticas ou reparadoras normais para produzir energia.

29 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR), de acordo com IOM (2002) Carboidratos: 45 a 65% Proteínas: 10 a 35% Lipídios: 20 a 35% Ac. Linoléico: 5 a 10% Alfalinolênico: 0,6 a 1,2% EPA ou DHA: até 10%

30 Necessidades e Recomendações Nutricionais - Adultos
Fibras DRIs: Homens: 19 a 50 anos g/dia 51 ou mais g/dia Mulheres: 19 a 50 anos g/dia 51 ou mais g/dia Fonte: IOM/Food and Nutrition Board, 2002

31 Problemas comuns dos adultos relacionados aos hábitos alimentares

32 Traços marcantes e negativos de evolução alimentar – POF 2008-2009
Valores elevados de colesterol dietéticos. +++ AGS - Cho complexo - consumo de legumes , verduras, leguminosas e frutas. +++ consumo de carne vermelha ++++ produtos industrializados ++++ alimentação fora de casa ++++ produtos importados (bebidas alcoólicas)

33 Hipertensão arterial Considera-se hipertenso o indivíduo que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14x9, durante seguidos exames, de acordo com o protocolo médico. Ou seja, uma única medida de pressão não é suficiente para determinar a patologia. A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.

34 Onde está o Sódio? Em geral, o consumo é na forma de sal de cozinha (cloreto de sódio), mas pode ser também a partir de diversos produtos industrializados, além de frutas e hortaliças em quantidades variadas (MAHAN E STUMP, 2002). Recomendação: Segundo Dietary Reference Intakes (DRI), (2004), a ingestão adequada de sódio para o indivíduo adulto sadio é de 1,5g por dia.

35 O que fazer? Manter o peso adequado; Reduzir o consumo de sal;
Manter-se ativo; Evitar ou limitar o uso de álcool; Comer alimentos ricos em Ca, K, e Mg; Preferir consumir frutas e verduras e Temperar a comida com ervas, alho e/ou limão.

36 Diabetes Mellitus...o que é?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.

37 Principais Formas Clínicas:
Diabetes Mellitus Tipo 1 Diabetes Mellitus Tipo 2               Ambas de origem genética;

38 De acordo com a ADA (1997) e aceita pela OMS e pela SBD (2003):
Diabetes Tipo 1 Resulta da destruição da célula , geralmente ocasionando deficiência absoluta de insulina. Tem natureza: Auto-imune; Idiopático;

39 Diabetes Tipo 1 5 a 10% dos casos de DM; Comumente observada em crianças e adolescentes, porém pode ocorrer também em adultos;

40 Diabetes Tipo 2 Varia de uma predominância de resistência insulínica com relativa deficiência de insulina a um defeito predominantemente secretório, com ou sem resistência insulínica;  85 a 90% dos casos; Maioria dos pacientes têm excesso de peso; Comum em indivíduos acima de 40 anos, podendo ocorrer em jovens também

41 Como prevenir o surgimento precoce do DM tipo II?
a) Manter peso normal.  b) Dieta c) Exercícios Físicos

42 O que é colesterol? Colesterol é um tipo de gordura que é produzido exclusivamente por animais, inclusive os humanos. O colesterol circula normalmente no sangue, sendo usado pelas células do corpo para construir as membranas celulares, para fabricação de alguns hormônios e vitaminas e também como uma fonte de energia.

43 O que são triglicerídeos?
Triglicérides, ou triglicerídeos, são um tipo de gordura, composto por uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos graxos. Os triglicérides são a principal forma de estocagem de energia dos animais, que os acumulam no tecido adiposo na forma de gordura.

44 Com reduzir? Evitar excessos de : Pão e massas;
Doces e bolos em geral. Bebidas alcoólicas. Produtos industrializados (gordura trans).

45 Doenças cardiovasculares
Infarto do miocárdio e AVC representam uma das principais causas de morte nos EUA e na Europa Ocidental. No Brasil: óbitos provocados por doenças infecciosas e parasitárias por doenças crônico-degenerativas. As doenças cardiovasculares ocupam lugar de destaque na morbimortalidade.

46 Aterosclerose Aterosclerose: doença caracterizada pela formação desordenada de depósitos de lipídios no interior das artérias (vasos sanguíneos de grande calibre que transportam o sangue com oxigênio e nutrientes) provocando a perda da sua capacidade funcional normal.

47 Aterosclerose Início: pode ocorrer na infância
Características da lesão da parede da artéria: pode evoluir com o passar dos anos. Estudos tentam demonstrar a correlação com o aparecimento das doenças cardiovasculares na fase adulta. Influência de vários fatores no aparecimento da aterosclerose: dislipidemias, tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e obesidade.

48 Estudos demonstram que:
Aterosclerose Estudos demonstram que: O consumo de gordura saturada acima de 10% para ser fator relevante para o estabelecimento de doença isquêmica coronariana. Os vegetarianos possuem menor risco para doença coronariana que os não vegetarianos O consumo moderado (300g por semana) de peixe rico em ácido graxo omega-3 diminui a mortalidade por doença isquêmica coronariana. Baixos níveis de antioxidantes com maior risco de morte por doença isquêmica coronariana e cerebrovascular.

49 Aterosclerose Medidas preventivas:
Iniciar a prevenção o mais cedo possível As recomendações dietéticas para crianças devem ser cuidadosas, para que o crescimento e desenvolvimento sejam preservados. Acima de 2 anos de idade orienta-se dieta com 300mg/dia de colesterol ou 100mg de colesterol por 1000kcal consumidas 30% do VET provenientes de LIP, mantendo-se a proporção de polinsaturadas, monoinsaturadas e saturadas na razão 1:1:1. Abaixo de 2 anos não é recomendado nenhum tipo de restrição A dieta deve ser balanceada, variada e adequada a cada faixa etária

50 Aterosclerose Medidas preventivas:
Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida Estimular atividades motoras desde o primeiro ano de vida Incentivar o consumo alimentar de verduras, legumes e frutas frescas, visando as necessidades de vitaminas e sais minerais. Incentivar o consumo de alimentos ricos em fibras Orientar os pais, a criança e o adolescente para o consumo limitado de alimentos ricos em gordura Detectar e intervir nos fatores de risco para doenças cardiovasculares Diagnosticar e tratar precocemente a obesidade, hipertensão, diabetes e dislipidemias.

51 Importante: Grandes modificações na alimentação de crianças, relacionadas ao tipo de gordura utilizada, podem causar danos significativos na composição e na função das membranas celulares. Existem riscos do desenvolvimento neurológico e da retina serem afetados, além de alterações nas respostas inflamatória e imunológica. O colesterol é importante na formação das membranas celulares e dos hormônios adrenais e sexuais. É imprescindível a monitoração rigorosa de crianças e adolescentes submetidos a qualquer tipo de dieta, principalmente nas fases de crescimento rápido.

52 No Brasil, a população de baixa renda costuma utilizar alimentos ricos em gordura saturada (lingüiça, mortadela, salsicha, ovos) em substituição à proteína animal de alto custo. O hábito freqüente de frituras, a grande quantidade de óleo utilizada no preparo de alimentos e o aumento do consumo de alimentos industrializados são fatores que contribuem para a dieta tornar-se hiperlipídica.

53 Até a próxima aula!!!


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