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Como eu faço: tratando úlceras de perna

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Apresentação em tema: "Como eu faço: tratando úlceras de perna"— Transcrição da apresentação:

1 Como eu faço: tratando úlceras de perna
Priscila Zawadzki da Silva Enfermeira Assistencial Ambulatório para tratamento de feridas crônicas

2 O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt
Cidade: Joinville – SC. 31 anos. Público, Estadual, 100% SUS. Atende a 26 municípios ( população da reg. Norte do Estado). Presta atendimento ambulatorial, internação, serviço de apoio diagnóstico e terapia (SADT) e urgência e emergência em especialidades clínicas e cirúrgicas. Referência em cardiologia, cirurgia vascular e urologia

3 Enfermeira assistencial no ambulatório geral.
Ambulatório para tratamento de feridas crônicas. Ambulatório de Obesidade Mórbida. Membro do Comitê de ética e pesquisa. Membro do núcleo de segurança do paciente Público do amb. de trat. de feridas crônicas: Somente pacientes de Joinville. Pacientes que receberam alta hospitalar. Pacientes com acompanhamento exclusivo pelo médico do ambulatório deste hospital.

4 Ambulatório para tratamento de feridas crônicas
Possui um protocolo Possui um POP

5 Como eu faço: tratamento de úlceras de perna
Diretrizes para o tratamento de feridas proposto por Borges e Caliri, 2011 – amparada na “Proposta de Uma Diretriz Baseada em evidências” (2005) Avaliação do paciente Avaliação da perna e da úlcera Documentação dos achados clínicos Cuidados com a ferida e a pele ao redor Uso de ATB Indicação de cobertura Melhora no retorno venoso – prevenção de recidivas Melhora no retorno venoso – terapia compressiva Encaminhamentos de pacientes BORGES, Eline Lima, CALIRI, Maria Helena Larcher,. Diretrizes para o tratamento de úlcera venosa. In Feridas: úlceras de membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

6 Como eu faço: Coberturas especiais
Quais são as condições ideais para a promover a cicatrização. Temperatura: 36,4º C a 37,2º C Oxigenação adequada Ph do tecido lesional: glândulas sudoríparas e sebáceas promovem um pH ácido (4,2-5,6) importante para a pele.

7 Nível bacteriano da ferida:
Contaminada Colonizada Infectada Umidade do leito da lesão: Protege as terminações nervosas Reduzindo a dor Previne a desidratação tecidual e a morte celular Promove necrólise e fibrinólise

8 Como eu faço: Coberturas especiais Classificação quanto a ação:
Passivas: protegem e cobrem as feridas. Interativas: são capazes de manter um microambiente ótimo (temperatura, umidade, oxigenação). Bioativas: fornecem elementos necessários à cicatrização. BORGES, Eline Lima, GOMES, Flávia Sampaio Latini. Coberturas. In Feridas como tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, p , 2007.

9 Classificação quanto ao contato:
Primário: contato direito com o leito da ferida. Secundário: colocada sobre a cobertura primária (caso necessário).

10 Como escolher: Dealey refere que as qualidades de um produto eficaz para o tratamento de feridas devem incluir: a) facilidade de remoção. b) conforto. c) não-exigência de trocas frequentes. d) boa relação custo/benefício. e) manter o leito da ferida com umidade ideal e as áreas periféricas secas e protegidas. f) facilidade de aplicação. g) adaptabilidade (conformação às diversas partes do corpo). Dealey C. Cuidando de Feridas: um guia para as enfermeiras. São Paulo, Atheneu Editora, 2ª edição, 2001, capítulo 3: p , capítulo 4: p ; cap. 9: p .

11 Alginato de cálcio Composição: fibras de não-tecido, impregnadas de alginato de cálcio e sódio, extraídas de alga marinha Laminaria, contendo ácido algínico como princípio ativo. Indicações: Feridas superficiais ou profundas altamente exsudativas Com perda parcial de tecido ou lesões cavitárias Com ou sem infecção. Ação: forma um gel fibroso, hidrofílico, que interage com os íons de sódio da ferida absorvendo o excesso de exsudato e/ou sangue e mantendo o meio úmido. Requer cobertura secundária MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

12 Hidrofibra com ou sem prata
Composição: Curativo de alta absorção, composto por hidrofibra 100% carboximetilcelulose sódica com 1,2%prata iônica ou sem. Indicações: Feridas superficiais ou profundas com perda parcial de tecido ou lesões cavitárias, profundas Feridas infectadas ou não Altamente exsudativas Superficiais ou profundas Ação: promove a umidade necessária, faz desbridamento e favorece a cicatrização, transformando a placa em gel coeso protegendo o tecido recém-formado. Tem efeito bactericida (prata) e bacteriostático (hidrofibra) Requer cobertura secundária BORGES, Eline Lima, GOMES, Flávia Sampaio Latini. Coberturas. In Feridas como tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, p. 151, 2007.

13 Requer cobertura secundária Não pode ser recortado;
Carvão ativado e prata Composição: carvão ativado impregnado com prata, envolto por uma camada de não- tecido, selada em toda sua extensão. Indicações: Feridas infectadas Exsudativas Superficiais ou profundas Fétidas. Ação: remove o excesso do exsudato da ferida por adsorção (carvão). Tem efeito bactericida (prata) Requer cobertura secundária Não pode ser recortado; Trocar em intervalos que variam de 48 a 72 horas. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

14 Hidropolímeros com ou sem silicone
Composição: almofadas geralmente compostas por três camadas sobrepostas, sendo uma central de hidropolímero, que se expande delicadamente à medida que absorve o exsusato, e duas outras, formadas por não-tecido, não aderente, o que evita agressão aos tecidos na remoção. Indicações: Feridas exsudativas (moderada / alta) Feridas superficiais Com ou sem infecção Ação: mantêm o meio úmido ideal para a cicatrização Não devem ser utilizados em feridas secas ou com pouco exsudato; Não requerem cobertura secundária; Não requerem troca diária MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

15 Curativos de gaze não aderente:
Composição: silicone, gaze de acetato de celulose impregnada com petrolato, PVPI a 10%, gaze não aderente de fibras de poliéster hidrófobo impregnada com ácido graxo essencial. Ação: Evitam aderência do curativo à ferida Permite o fluxo para o curativo secundário. Indicação: feridas com formação de tecido de granulação. Alguns tipos de gaze não aderentes são impregnados com antimicrobianos, que podem ser tóxicos aos fibroblastos. Requer curativo secundário Não requer troca diária MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

16 Colágeno biológico Composição: partículas hidrofílicas de colágeno de origem bovina. Existem ainda os compostos de colágeno (90%) e alginato (10%). Indicações: Feridas em qualquer fase do processo de cicatrização. Ação: o colágeno promove granulação e epitelização; quimiotáxico para macrófagos e fibroblastos. O alginato controla o exsudato, formando um gel que mantém o meio úmido. Requer cobertura secundária Troca deve ser feita uma vez por dia nas lesões infectadas A cada 48 horas em lesões limpas. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

17 Ácidos graxos essenciais Composição: derivados do ácido linoleico /+ com lanolina ou Derivados do ácido ricinoléico - da mamona Indicações: Pode ser usado na maioria das lesões, nos diversos estágios do processo cicatricial Ação: os triglicérides de cadeia média atuam de forma positiva no processo de cicatrização Requerem troca diária, aplicação de cobertura secundária (máximo de 24 horas). MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

18 Hidrogel Composição: pode apresentar-se sob a forma de gel transparente, amorfo. Existem ainda os hidrogéis que possuem associação com alginato, o que lhes confere capacidade de maior poder de absorção e desbridamento químico. Indicações: Feridas secas ou com pouco exsudato, com necrose Ação: Promove desbridamento autolítico; Mantém o meio úmido ideal. Requer cobertura secundária - pode causar maceração do tecido adjacente; Requer troca em intervalos que variam de 12 a 24 horas. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN

19 Referências BORGES, Eline Lima, CALIRI, Maria Helena Larcher,. Diretrizes para o tratamento de úlcera venosa. In Feridas: úlceras de membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. BORGES, Eline Lima, GOMES, Flávia Sampaio Latini. Coberturas. In Feridas como tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, p , 2007. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado  and  MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte II. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.5, pp ISSN PRAZERES, Silvana Janning, SILVA, Ana Cristina Beust da. Técnica e tecnologias no tratamento de feridas. In:Tratamento de feridas. Porto Alegre: Moriá Editora, p. 264 – 295, 2009.


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