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Profª. Luciene Rabelo Nutrição Humana

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Apresentação em tema: "Profª. Luciene Rabelo Nutrição Humana"— Transcrição da apresentação:

1 Profª. Luciene Rabelo Nutrição Humana
Diretrizes para um planejamento dietético Profª. Luciene Rabelo Nutrição Humana

2 Conceitos Necessidades nutricionais: quantidade de energia e de nutrientes disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para satisfazer todas as suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiências. Recomendações nutricionais: quantidade de energia e de nutrientes que devem conter os alimentos consumidos para satisfazer as necessidades de quase todos os indivíduos de uma população sadia. Representam valores fisiológicos individuais que se expressam em médias para grupos semelhantes da população

3 Definições das DRIs As DRIs são valores de referência de ingestão de nutrientes que devem ser utilizados para planejar e avaliar dietas para pessoas saudáveis. São divididas em 4 níveis de referência: Necessidade média estimada (EAR – estimated average requirement) Ingestão dietética recomendada (RDA – recommended dietary allowance) Ingestão adequada (AI – adequate intake) Limite superior tolerável de ingestão (UL – tolerable upper intake)

4 Definições das DRIs EAR – Estimated average requirement:
Representa o valor de ingestão de um nutriente, estimado para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis de determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. É utilizado como base para estabelecer as RDAs e também para avaliar a adequação e o planejamento de ingestão dietética de grupos populacionais.

5 EAR – Estimated Average Requeriment Necessidade Média Estimada
Valor médio da ingestão de 1 nutriente estimado para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis de determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo

6 RDA = EAR + 2 DP EAR (desvio padrão)
Definições das DRIs RDA - Recommended dietary intake: É o nível de ingestão dietética diária que é suficiente para atender as necessidades de um nutriente de praticamente todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis em determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. Quando se conhece o DP da EAR e esta apresenta distribuição normal, temos que: RDA = EAR + 2 DP EAR (desvio padrão)

7 Definições das DRIs RDA
Se os dados sobre a variabilidade das necessidades são insuficientes para o cálculo do DP, utiliza-se o coeficiente de variação da EAR (CV EAR) de 10 a 15% no cálculo da RDA, ou seja: Se o CV EAR = 10% RDA = 1,2 x EAR Se o CV EAR = 15% RDA = 1,3 x EAR

8 Definições das DRIs RDA
A RDA é um valor a ser usado como meta de ingestão na prescrição da dieta para indivíduos saudáveis, não devendo ser utilizada para avaliação da adequação de dieta e nem para o planejamento de cardápios de grupos populacionais.

9 Definições das DRIs AI – adequate intake:
É utilizada quando não há dados suficientes para a determinação da RDA. Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em aproximações da ingestão observada de nutrientes de um grupo de indivíduos aparentemente saudável. UL – Tolerable upper intake level: É o valor mais alto de ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou gênero. À medida que a ingestão aumenta para além do UL o risco potencial de efeitos adversos também aumenta.

10 UL – Tolerable Upper Intakes Levels Nível de Ingestão Máxima Tolerada
LOAEL (Lowest observed adverse effect level) – Menor dose oral experimental da ingestão de um nutriente na qual o efeito adverso não tenha sido identificado. NOAEL (No observed adverse effect level) – Maior nível de ingestão de um nutriente que não resultou em nenhum efeito adverso observado nos indivíduos estudados.

11 Ingestão Dietética de Referência (DRI)
As DRIs incluem 4 conceitos de referência para consumo de nutrientes, com definições e aplicações diferenciadas. As DRIs podem ser usadas para planejar dietas, definir rotulagem e planejar programas de orientação nutricional. Elas diferem das antigas RDAs porque: Para a construção de seus limites, foram considerados também a redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis Foram estabelecidos níveis superiores de ingestão de nutrientes quando havia dados de risco de efeitos adversos à saúde

12 Ingestão Dietética de Referência (DRI)
Assim como as antigas RDAs, cada DRI refere-se a uma ingestão de nutriente ao longo do tempo por indivíduos aparentemente saudáveis. Para sua determinação se considerou: Informação disponível sobre o metabolismo de nutrientes em diversas faixas etárias A diminuição do risco de doenças, levando em consideração variações individuais nas necessidades de cada nutriente sua biodisponibilidade os erros associados aos métodos de avaliação do consumo dietético.

13 Ingestão Dietética de Referência (DRI)
Importante: Essas recomendações foram estabelecidas para as populações dos Estados Unidos e do Canadá, e para sua aplicação para a população brasileira deve-se considerar os dados de ingestão dietética com seu erro associado - As interações possíveis nas dietas considerando os hábitos alimentares das diferentes regiões O grau de morbidade da população As diferenças étnicas Os perfis antropométricos

14 Aplicação da DRIs Avaliação e planejamento de dietas para grupos e indivíduos Rotulagem de alimentos Programas de avaliação alimentar Desenvolvimento de novos produtos

15 Avaliação dietética Quando um valor de EAR para um nutriente estiver disponível, este é o valor que deve ser utilizado para fazer uma estimativa quantitativa da adequação da ingestão habitual do nutriente. A RDA deve ser a meta de ingestão individual, não é recomendado seu uso para averiguar esta adequação. É possível, também, determinar se a ingestão do nutriente excede a UL. Se na avaliação da ingestão habitual do nutriente houver indicações de inadequação, recomenda-se que sejam feitas avaliações clínicas ou bioquímicas complementares do estado nutricional do indivíduo.

16 Adequação da ingestão alimentar
Para avaliar a ingestão alimentar é necessário estabelecer a ingestão individual. Sendo que a ingestão habitual é a quantidade de nutrientes ingerida durante um grande período de tempo. A necessidade é definida como o menor valor de ingestão continuada do nutriente que irá manter um nível definido de nutrição em um indivíduo, para um dado critério de adequação nutricional.

17 Estimativa da ingestão alimentar
Recordatório Registro Freqüência A EAR é a melhor forma de avaliação da ingestão alimentar Deve-se observar o coeficiente de variação (CV) para ingestão de cada nutriente que pode ser de 10% (niacina 15%).

18 Recomendação de ácido fólico
Faixa Etária EAR RDA 0 a 6 meses AI 65mcg ----- 7 a 12 meses AI 80mcg 1 a 3 anos 120mcg 150mcg 4 a 8 anos 160mcg 200mcg Adolescentes 9 a 13 anos 250mcg 300mcg Adolescentes 14 a 18 anos 330mcg 400mcg Adultos > 18 anos 320mcg Gestantes 14 a 50 anos 520mcg 600mcg Lactantes 14 a 50 anos 450mcg 500mcg

19 UL para ácido fólico Faixa Etária UL 0 a 12 meses Não determinado
1 a 3 anos 300mcg 4 a 8 anos 400mcg 9 a 13 anos 600mcg Adolescentes 14 a 18 anos 800mcg Adultos > 18 anos 1000mcg Gestantes 14 a 18 anos Gestantes 19 a 50 anos Lactantes 14 a 18 anos Lactantes 19 a 50 anos

20 Avaliação da ingestão Necessidade de nutrientes Ingestão de nutrientes
Planejamento de dietas Avaliação de dietas grupo indivíduo EAR (AI) UL RDA (AI)

21 Tipo de uso individual grupo Planejamento RDA- meta de ingestão AI - meta de ingestão UL - utiliza-se como um guia para limitar o consumo de nutrientes, uma vez que a ingestão crônica de quantidades elevadas pode aumentar os riscos de efeitos adversos. EAR – utilizado em conjunto com a medida de variedade de ingestão do grupo para estabelecer metas para o consumo médio de uma população específica. Avaliação EAR – utilizado para verificar a possibilidade de inadequação do consumo observado; no entanto a avaliação mais precisa do estado nutricional requer o uso de indicadores bioquímicos e/ou antropométricos AI – baixa probabilidade de adequação UL –utiliza-se para verificar a possibilidade do consumo excessivo. EAR – utilizado para estimar a frequência de ingestões inadequadas em determinado grupo.

22 ESPECIFICIDADES DOS MACRONUTRIENTES

23 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Segundo a FAO/OMS (1985), a necessidade de proteína é “o menor nível de ingestão de proteína da dieta que irá equilibrar as perdas de nitrogênio pelo organismo em pessoas que mantêm o balanço energético com níveis moderados de atividade física”.

24 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Segundo a FAO/OMS (1985), considera-se nível seguro de ingestão ou dose inócua de proteína a quantidade que irá atingir ou exceder as necessidades de praticamente todos os indivíduos do grupo, levando-se em conta as variações individuais. O nível seguro foi definido como a necessidade média dos indivíduos mais 2DP, aceitando-se uma estimativa de 15% para o CV como variabilidade das necessidades individuais.

25 Nível Seguro de Ingestão de Proteína
Fonte: OMS, 1995.

26 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Fatores que determinam a qualidade da proteína da dieta: Perfil de aminoácidos Digestibilidade A relação protéico-energética A energia total da alimentação

27 Recomendação de Nutrientes
Proteínas A necessidade de uma proteína é a quantidade que deve ser ingerida pelo ser humano em determinado período para contrabalançar os gastos orgânicos neste mesmo período de tempo. Dois métodos fisiológicos têm sido usados para avaliar as necessidades de nitrogênio ou proteína no homem: método fatorial e o método do balanço nitrogenado (BN).

28 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Método fatorial: consiste em somar todas as perdas diárias obrigatórias de nitrogênio pelo organismo (nitrogênio endógeno urinário, nitrogênio metabólico fecal, suor, descamação, ar expirado) quando submetido a uma dieta aprotéica. A essas necessidades de manutenção somam-se as quantidades necessárias à formação do novos tecidos nos casos de crianças em crescimento, na lactação e gestação. Essa soma representa as necessidades de nitrogênio do indivíduo por dia.

29 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Método do balanço nitrogenado (BN): indica se houve perda ou retenção de nitrogênio no organismo. Podem ser determinadas medindo a ingestão total de nitrogênio menos as perdas de nitrogênio urinário, fecal e outras. O BN consiste na determinação direta da quantidade mínima de proteína necessária para se obter equilíbrio nitrogenado em não-gestantes e adultos.

30 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Para determinação das doses inócuas de proteínas, o Comitê da FAO/OMS (1985) analisou vários estudos de balanço nitrogenado (a curto e longo prazo), em homens adultos e jovens. Resultado: 0,6g/kg/dia representava a necessidade média de proteína de boa qualidade, com CV verdadeiro de 12,5% Consequentemente: 25% (2 DP) acima da necessidade média fisiológica cobriria a necessidade de 97,5% dos indivíduos de uma população similar. 0,75g/kg/dia

31 Recomendação de Nutrientes
Proteínas A FNB/NRC (1989) baseado na FAO/OMS (1985): 0,8g/kg/dia A SBAN (1990) adaptou as recomendações nutricionais para a população brasileira, considerando a digestibilidade (80 e 85%) e o cômputo aminoacídico (90%) em relação ao padrão. 1,0 g/kg/dia para homens e mulheres com idade superior a 18 anos

32 Recomendação de Nutrientes
Proteínas O Institute of Medicine (IOM) publicou, em 2002, as ingestões dietéticas de referência (DRIs) para proteínas, com base em análises cuidadosas de estudos de balanço nitrogenado em humanos (ver recomendações na tabela seguinte).

33 Recomendação de Nutrientes
Proteínas Valores de Ingestão Dietética de Referência (DRI) – Proteínas Idade (anos) Homens e Mulheres 19 a 71 ou mais EAR (g/kg/dia) 0,66 RDA g/kg/dia g/dia 0,

34 Recomendação de Nutrientes
Quantidades de Energia provenientes da Proteína da Dieta FNB/NRC (1989) recomenda que a ingestão protéica máxima não seja superior ao dobro das recomendações SBAN (1990) oferta de proteínas de origem animal limitada em 30 a 35% do conteúdo protéico total IOM (2002) faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR): 10 a 35% da ingestão energética. DRI: 10 a 35%

35 Proporção de energia proveniente das proteínas da dieta
Recomendação de Nutrientes Proporção de energia proveniente das proteínas da dieta Características do grupo FAO/OMS (1985) Preconizado pela SBAN (1990) Populações que vivem em condições adversas (SBAN, 1990) Idosos com ingestão energética reduzida (SBAN, 1990) Ingestões dietéticas de referência (DRI) Proporção de energia proveniente da dieta (%) 10 a 15 8 a 10 10 a 12 12 a 14 10 a 35

36 Recomendação de Nutrientes
Faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR), de acordo com IOM (2002) Carboidratos: 45 a 65% Proteínas: 10 a 35% Lipídios: 20 a 35% Ac. Linoléico: 5 a 10% Alfalinolênico: 0,6 a 1,2% EPA ou DHA: até 10%

37 Recomendação de macronutrientes

38 Recomendação de macronutrientes

39 DISTRIBUIÇÃO DO VCT PELAS REFEIÇÕES
Refeição %VCT Desjejum 20 Colação 5 Almoço 35 Lanche 5 Jantar 30 Ceia 5

40 Fibras DRIs: Recomendação de Nutrientes Homens: 19 a 50 anos 38g/dia
51 ou mais g/dia Mulheres: 19 a 50 anos g/dia 51 ou mais g/dia Fonte: IOM/Food and Nutrition Board, 2002


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