As minhas imagens … A turma APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2015.

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As minhas imagens … A turma APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2015

As minhas imagens … A minha escola enquanto professor/a (séc. XXI) A minha escola enquanto aluno/a (Finais do séc. XX) A escola dos meus avós (Meados do séc. XX) Saber/acção; aprender a aprender Orientação com margem de exploração e experimentação; personalização do ensino O ideal da aprendizagem passa por uma diferenciação pedagógica, por uma partilha de conhecimento construído pelos dois (professor e aluno) ao longo do processo Memorização e reprodução de conteúdos, mas mais abertura para o questionamento sobre diversos temas Maior valorização dos interesses dos alunos, no entanto, também se serve da repetição, memorização, etc Uma aprendizagem generalizada, no que diz respeito ao EB. Mais tarde, oportunidade de escolha de uma área específica de conhecimento Memorização, repetição e reprodução de conteúdos (valores nacionais, religiosos e familiares) Aprendizagem condicionada; relação professor-aluno é hierárquica, o professor tem o poder e o aluno é a sujeito passivo da relação Separação social, de género (raparigas remetidas para actividades relacionadas com o lar, p.e., cozinha, costura, etc A turma Que tipo de aprendizagem está em curso? Nomeie-a e descreva-a APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2014 escola transmissora de conteúdos – mas significativa transformação na escola atual, em que o aluno é percecionado enquanto co construtor ativo do conhecimento, ou seja, de acordo com um tipo de aprendizagem mais colaborativa e mais indagadora do saber Relativa continuidade entre modelos de escola mais distantes – uma escola transmissora de conteúdos – mas significativa transformação na escola atual, em que o aluno é percecionado enquanto co construtor ativo do conhecimento, ou seja, de acordo com um tipo de aprendizagem mais colaborativa e mais indagadora do saber

A minha escola enquanto professor (séc. XXI ) A minha escola enquanto aluno (Finais do séc. XX) A escola dos meus avós (Meados do séc. XX) Ajudar os alunos a crescer e a ganhar pensamento crítico e reflexivo Autónomo, crítico, capaz Todos os processos de aprendizagem devem ter em conta o aluno individualmente e não apenas a turma como um todo Validação de conhecimento mais alargada (línguas, artes, desporto) Ter um curso e profissão; inserção no mercado de trabalho Orientar para uma partilha de conhecimentos socialmente comuns, que leva, mais tarde, à oportunidade de escolha Validação de conhecimentos-base Ler, escrever, fazer contas Prepará-los para um papel específico na vida social A turma Quais as aspirações e propósitos desta aprendizagem? As minhas imagens … APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2014 Percebe-se uma dimensão instrumental nos diversos modelos (embora a mesma se vá modificando), mas a dimensão do projeto social parece desaparecer na escola atual; de uma sociedade desigual parecemos evoluir para uma procura de coesão social e, no momento atual, ela dá lugar ao imperativo do sujeito autónomo e da meritocracia

A minha escola enquanto professor (séc. XXI) A minha escola enquanto aluno (Finais do séc. XX) A escola dos meus avós (Meados do séc. XX) Mais ou menos curiosos se existir significado e aproximação de interesses Melhor: alunos motivados; pior: alunos sem motivação Mesmo que as circunstâncias de aprendizagem sejam favoráveis para todos, temos de reconhecer a influência de fatores externos, tais como: a família, as novas culturas, a área geográfica, etc Limitados mas curiosos aprendem melhor Melhor: alunos dispostos a aprender; pior: alunos de famílias desestruturadas que não tem interesse na escola Os alunos que incorporam melhor o ofício do aluno aprendem melhor. Os que aprendem pior tem comportamentos desviantes e interesses que se afastam daqueles que a escola veicula Aprende melhor quem tem condições sociais favorecidas: tempo e dinheiro A população carenciada aprende pior por não ter oportunidades As aprendizagens eram condicionadas de acordo com os interesses hierárquicos, sociais, económicos, etc. a figura da mulher era desvalorizada tendo em conta o seu papel na sociedade A turma Que alunos aprendem melhor e quais aprendem pior? Porque é que isso se passa? As minhas imagens … APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2014 Parece permanecer, nos diferentes momentos, uma certa homologia entre condição social e cultura escolar, o que significa, pesem embora as alterações, que essa questão de fundo permanece. O princípio da igualdade de oportunidades é acentuado pela diversidade de percursos que a escola pode propor

A minha escola enquanto professor (séc. XXI) A minha escola enquanto aluno (Finais do séc. XX) A escola dos meus avós (Meados do séc. XX) Quando estas apresentam significado para os alunos Sociedade da informação; em constante mutação Adequa-se a uma aprendizagem individualizada e diferenciada, em que cada aluno constrói o seu percurso Ainda não questionam o saber do professor, mas já demonstram opinião, curiosidade Sociedade em mudança para democratização do ensino, massificação do ensino A memorização, a compreensão de conteúdos que nos são impostos por programas imparciais, generalizantes e homogeneizadores. Ainda estão de acordo com padrões da escola clássica. Adequa-se a produzir um cidadão ideal para uma sociedade capitalista. Os alunos não questionam sequer a autoridade e o saber do professor Sociedade autoritária A instrução funciona de forma optimizada para aprendizagens repetitivas que levam à eficácia da execução prática Em que situações é que este tipo de aprendizagem melhor se adequa? A turma As minhas imagens … APRENDIZAGEM COLABORATIVA (L-BY-D) Henrique Vaz – FPCEUP2014 Um primeiro momento, mais preocupado com a perpetuação do regime; um segundo momento mais focalizado na articulação entre a aprendizagem e o trabalho; finalmente e no momento atual, acentuar a importância de uma aprendizagem adaptativa a um mundo em constante mudança