Estrada Real Rota Imperial S. Pedro de Alcântara

Sociedade civil sem fins lucrativos criada em 1999 pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Objetivo: fomentar a atividade turística nos 199 municípios (169 em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e 22 em São Paulo) da Estrada Real, para promover o desenvolvimento sustentável. O Programa Estrada Real, criado em 2003 pelo IER em parceria com BID e Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, é peça fundamental no incentivo ao desenvolvimento econômico e social sustentado, à diminuição de desigualdades regionais, à geração de emprego e renda e à preservação dos patrimônios históricos, culturais, artísticos e ecológicos dos municípios onde implantado. Instituto Estrada Real

Estrada Real é um termo empregado desde a primeira metade do século XVII, conforme os registros da documentação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Com essa assinatura, o Sistema Fiemg criou o programa turístico que engloba parte dos caminhos por onde escoavam as pedras preciosas e transitavam o gado e escravos introduzidos nas Minas Gerais. Com o pano de fundo histórico, que delineou a rota turística criada pelo trabalho do IER, a instituição atua para incentivar os investimentos na área de abrangência da rota através da inteligência turística, da capacitação empresarial, articulação política para desenvolvimento de infraestrutura e para a criação de uma rede de micro, pequenas e médias empresas no âmbito da ER. Estrada Real

A importância da ação do IER e do Sistema Fiemg pode ser medida pelo seu pioneirismo. Em se tratando de um caminho conhecido há mais de trezentos anos, a Estrada Real só tinha recebido atenção e investimentos estratégicos quando o Brasil era colônia da Coroa Portuguesa. Mesmo assim, não porque eram importantes para as comunidades, mas para garantir a segurança das mercadorias preciosas que abasteciam os cofres da metrópole. Com os dez anos de experiência que o IER adquiriu, é possível afirmar que o turismo pode mudar realidades locais e, sobretudo, contribuir para a preservação do riquíssimo e singular patrimônio histórico e natural na área de influência da ER. Estrada Real

Pelos resultados obtidos nesses dez anos de vida, o Instituto Estrada Real aceitou o desafio de delinear um novo caminho turístico. Encomendada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), em conjunto com a Secretaria de Turismo e pela Assembleia Legislativa daquele estado, a Rota Imperial liga Ouro Preto (MG), ponto central da ER, a Vitória (ES). A consultoria prestada a essas instituições capixabas resultou na catalogação de mais de 180 atrativos turísticos, distribuídos ao longo de 585 quilômetros e 32 municípios. São belezas naturais e riquezas gastronômicas, que, mescladas à rica arquitetura e intensa troca cultural, fazem da Rota Imperial um potencial destino para a atração de investimentos em turismo, promovendo, assim como na ER, desenvolvimento sustentável nas comunidades de sua área de abrangência. Rota Imperial S. Pedro de Alcântara

Ao findar o século XVIII, a mineração do ouro em Minas Gerais estava já decadente e o governo português já procurava buscar alternativas de riquezas na região. Por isso, ordenou a construção de uma estrada ligando Vitória, capital do Espírito Santo, a Ouro Preto, então capital de Minas Gerais. Era governador do Espírito Santo Francisco Alberto Rubim, amigo pessoal do ministro Conde da Barca, principal político da Corte no Rio de Janeiro. Nesta mesma data, foi encarregado da abertura da estrada denominada de S. Pedro de Alcântara. Concluída em 1816, definiu o intercâmbio entre as capitais, consolidando a ocupação do território nos locais onde passava. Referência histórica da Rota Imperial S. Pedro de Alcântara

Mapa histórico da Rota Imperial S. Pedro de Alcântara

Calçada na história das ligações entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a Rota desenhada pelo Instituto Estrada Real resgata a tradição secular de desbravamento do território brasileiro. Nos antigos caminhos abertos por índios, europeus e africanos, a equipe de historiadores, geógrafos e turismólogos do IER encontrou um elo entre a exploração das riquezas do país, como os metais e os recursos florestais, e a possibilidade de desenvolver um roteiro atrativo para milhões de turistas. Rota Imperial S. Pedro de Alcântara

Mapa da Rota Imperial Resultado do trabalho

Estrada Real e Rota Imperial Localização dos caminhos no Google Earth

ESPÍRITO SANTO DOMINGOS MARTINS CARIACICA CASTELO CONCEIÇÃO DO CASTELO IBATIBA IBITIRAMA IRUPI IÚNA MUNIZ FREIRE SANTA LEOPOLDINA SANTA MARIA DE JETIBÁ VENDA NOVA DO IMIGRANTE VIANA VITÓRIA MINAS GERAIS ABRE CAMPO ACAIACA ALTO CAPARAÓ ALTO JEQUITIBA BARRA LONGA JEQUERI LUISBURGO MANHUMIRIM MARIANA MARTINS SOARES MATIPÓ ORATÓRIOS OURO PRETO PEDRA BONITA PONTE NOVA SANTA MARGARIDA SÃO JOÃO DO MANHUAÇU Municípios que fazem parte da Rota Imperial

Belezas naturais preservadas, rica culinária, arquitetura, história e uma série de outras atrações foram catalogadas pelo Instituto Estrada Real, nas cidades escolhidas para compor a Rota Imperial. A seguir, apresentamos alguns dos encantos observados pela equipe que viajou durante três meses na Rota, indo e vindo de Ouro Preto a Vitória. Atrativos

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