INTRODUÇÃO O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a frequência alimentar com o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

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INTRODUÇÃO O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a frequência alimentar com o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na região Centro-Sul do Estado de Sergipe e analisar epidemiologicamente a distribuição dos casos de diabetes mellitus, hipertensão, obesidade, segundo a frequência alimentar da população centro-sul sergipana, tendo em vista ao crescente número de casos de DCNT na região, que apresentou uma taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações de 7,72% na população de faixa etária de 30 a 59 anos e uma taxa de internação por acidentes vasculares cerebrais (AVC) de 13,65% (SECRETARIA DE SAÚDE DE SERGIPE, 2010). Estudos recentes demonstram que as DCNT constituem o problema de saúde de maior magnitude do Brasil (SUS), em consequência da transição nutricional e epidemiológica dos brasileiros que teve início na década de 60, caracterizada pela redução nas prevalências dos déficits nutricionais e aumento expressivo de obesidade. A avaliação dos hábitos alimentares de populações torna-se mais importante a cada dia, tendo em vista os estudos já realizados que relacionam a alimentação tanto com a prevenção quanto com o tratamento de diversas patologias (CERVATO, 2003). MATERIAIS E MÉTODOS ASSOCIAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA ALIMENTAR E O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA REGIÃO CENTRO- SUL DO ESTADO DE SERGIPE Heloisa Mendonça Bernini Soares da Silva; Giuliano Di Pietro. RESUMO A industrialização e mecanização da produção, a urbanização, o maior acesso a alimentos, incluindo os processados, e a globalização de hábitos não saudáveis produziram uma rápida transição nutricional. Esta transição expos a população a um maior risco de desenvolver Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que atualmente constituem um sério problema de saúde pública, tanto nos países ricos quanto nos de média e baixa renda. No Brasil, pesquisas recentes demonstram que as DCNT constituem o problema de saúde de maior magnitude. Diversos estudos comprovam a estreita relação entre uma alimentação inadequada e as DCNT. O presente trabalho analisa a relação do desenvolvimento de doenças crônicas com os hábitos de vida, de acordo com a transição nutricional e epidemiológica, objetivando avaliar a associação entre a frequência alimentar com o desenvolvimento de doenças crônicas na região Centro-Sul do Estado de Sergipe, em seu perfil epidemiológico. Trata-se de um estudo quantitativo, em que os participantes responderam a um questionário de frequência alimentar baseado em estudo publicado por Di Pietro et al, Foram considerados casos os pacientes com doenças cardiovasculares como hipertensão, diabetes do tipo 2, doenças coronarianas, obesos ou com síndromes metabólicas e ainda, pacientes diagnosticados com câncer de qualquer etiologia, com a doença documentada e diagnosticados a menos de um ano do início da coleta. Foram recrutados 42 indivíduos no sérviço público de saúde do município de Lagarto e região. O consumo de óleos, gorduras, doces, bebidas, alimentos industrializados, frutas, leites e derivados apresentou-se baixo, enfatizando a ingestão de carnes e verduras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTA FILHO M, RISSIN A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública. 19(Sup. 1):S181-S191. Rio de Janeiro, BARRETO, S. et al. Análise da Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. Vol 14, n 1, p Jan/Mar Relatório Final PIIC GERALDO J, ALFENAS R. Papel da Dieta na Prevenção e no Controle da Inflamação Crônica – Evidências Atuais. Arq Bras Endocrinol Metab 2008;52/6, p Relatório semestral PIIC COUTINHO J, et al. A desnutrição e obesidade no Brasil: o enfrentamento com base na agenda única da nutrição. Cad. Saúde Pública. 24 Sup 2:S332-S340, Rio de Janeiro GENARO P, et al. O efeito da restrição calórica na longevidade. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 667, p VIEBIG R, VALERO M. Desenvolvimento de um questionário de freqüência alimentar para o estudo de dieta e doenças não transmissíveis. Rev Saúde Pública 2004; 38(4): MELÉNDEZ G, et al. Consumo alimentar de vitaminas e minerais em adultos residentes em área metropolitana de São Paulo, Brasil. Rev. Saúde Pública, 31 (2): , DI PIETRO PF, MEDEIROS NI, VIEIRA FGK, et al. Breast cancer in southern Brazil: association with past dietary intake. Nutr Hosp. 2007, 22: SALVO V, GIMENO S. Reprodutibilidade e validade do questionário de freqüência de consumo de alimentos., Rev. Saúde Pública v.36 n.4. São Paulo, ago Universidade Federal de Sergipe Departamento de Ciências da Saúde RESULTADOS E DISCUSSÃO Em estudos epidemiológicos, um método frequentemente utilizado para verificar a associação de dieta e doença é o Questionário de Frequência de Consumo de Alimentos (QFCA), usado na abordagem do indivíduo sobre seu consumo de determinados alimentos e bebidas. Esse questionário pode fornecer uma estimativa quantitativa do consumo alimentar, incluindo-se informações sobre a porção diária consumida ou, por aproximação, comparando-a a uma porção alimentar de referência (SALVO et al, 2002). Dentre as vantagens da utilização do QFCA, cita-se o fato de poder ser aplicado em estudos com grande número de indivíduos, ser um instrumento de baixo custo e de fácil aplicação e avaliação do hábito alimentar. Dessa forma, os questionários de frequência alimentar têm sido particularmente úteis em estudos populacionais sobre dieta e enfermidades crônicas. Entre as desvantagens da utilização do QFCA em estudos epidemiológicos, citam-se a utilização de listas de alimentos muito extensas, menor avaliação de estimativa na quantificação da ingestão alimentar quando comparada à do recordatório de 24h; e perda de informações sobre o consumo de alguns alimentos não incluídos no questionário (SALVO et al, 2002). Foram analisadas 42 pessoas que residem na região centro sul do estado de Sergipe, cujo prontuário apresenta hipertensão ou diabetes mellitus tipo 2 como problemas de saúde, foram 30 pessoas do sexo feminino e 12 do sexo masculino de faixa etária entre 45 a 75 anos. Os resultados encontram-se expressados no gráfico a seguir.. CONCLUSÃO Uma alimentação pobre em frutas e vegetais é uns dos fatores de risco que contribuem para o surgimento e/ou agravamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Além disso, colesterol e tensão arterial elevada e obesidade são outros fatores de risco que estão diretamente relacionadas com a alimentação. Quanto ao baixo consumo de leites e derivados, as consequências mais molestas do baixo consumo de leite que se verifica ainda (embora esteja aumentando nos últimos anos) são: massa óssea deficiente e osteoporose, artroses e irritabilidade neuromuscular. O que pode explicar a maioria dos resultados serem positivos no que diz respeito a recuperação dos indivíduos é que são pacientes acompanhados pelo Programa de Saúde da Família da região. Portanto, recebem aconselhamentos e orientações sobre mudança na dieta alimentar – privilegiar frutas, vegetais e cereais integrais; evitar as gorduras animais saturadas; reduzir as doses de alimentos salgados e doces Seleção de pacientes para a coleta de dados Aprovação da pesquisa pelo COPES- UFS Assinatura do TCLE pelos voluntários Associação entre a frequência alimentar com o desenvolvimento de doenças crônicas na região Centro-Sul do Estado de Sergipe, em seu perfil epidemiológico. Dados epidemiológicos: hábitos alimentares