CONCEITOS IMPORTANTES

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE
Advertisements

Encontro Nacional de Monitoramento e Vigilância Socioassistencial
Protocolo de Gestão Integrada
Vigilância dos padrões dos Serviços de Proteção Social Básica
Modalidade de Acompanhamento Familiar para Famílias em situação de vulnerabilidade social Junho de 2012 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE.
Secretaria Nacional de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social O Serviço Especializado em Abordagem Social e a construção de vínculos.
CADASTRO ÚNICO: O que é e para que serve publicado em 02/07/ h59 O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um.
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Cadastro Único Para Programas Sociais Secretaria Nacional de Renda.
Acompanhamento e Monitoramento das Ações Estratégicas do PETI
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL EM MATO GROSSO DO SUL
“ A utopia está no horizonte. Me aproximo dois passos. Se distancia dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos mais. Por mais que.
Apresentação: Margarete Bedim. Atendimento aos Conselhos Municipais  Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Geração de Renda;  Conselho Municipal.
Um Novo Olhar... Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
A gestão da Política Nacional de Assistência Social.
PREFEITURA DE SÃO PAULO ASSISTÊNCIA SOCIAL. POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA.
OBJETIVOS DO PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação.
Orientações técnicas para elaborar o Plano de Ação.
Seminário Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico: Os Instrumentos de Monitoramento do Plano Brasil Sem Miséria Paulo Jannuzzi Secretário de.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. O processo de monitoramento e avaliação (que deve ser estruturado e sistemático) do POL tem como objetivo fundamental produzir.
Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação Acessuas Trabalho e BPC Trabalho Santa Catarina.
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO.
Minicurso: A utilização dos recursos do cofinanciamento federal no pagamento das equipes de referência do SUAS: passo a passo Fundo Nacional de Assistência.
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Programas Usuários do Cadastro Único Secretaria Nacional de Renda de.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças de até 6 anos e suas Famílias Orientações e Propostas Técnica:Selma Diniz da Costa Borges.
O Cadastro Único como ferramenta de Gestão: Usos e Potencialidades COORDENAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS - CES.
Rede Socioassistencial MATO GROSSO DO SUL Marlene Veiga Espósito SETAS.
Plano de Regionalização dos Serviços de Proteção Social Especial do Estado do Ceará Fevereiro
Auditoria Operacional nas ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Acórdão 2.395/2013 – TCU – Plenário Ministro-Relator: André de Carvalho.
METODOLOGIA DO DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO - DRP
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A NOVA HISTÓRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Secretaria Nacional.
Aplicacoes.mds.gov.br/cneas. Instrumento eletrônico de gestão e monitoramento das ofertas prestadas por entidades privadas no âmbito do SUAS. Compartilhado.
S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM
Minicurso Inclusão Socioeconômica Paula Montagner Abril 2015.
Cida Melo Apresentação: Cida Melo Gestão do Cadastro Único e Programa Bolsa Família.
SERVIÇO SOCIAL Carla Letícia Raupp Ramos CRESS nº 2930/12ª R Cláudia Leal CRESS nº 2528/12ª R Jerbbera Joplyn de Souza CRESS nº 5171/12ª R Instituto São.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS E AÇÕES SOCIAIS E CIDADANIA DIRETORIA DE PROTEÇÃO SOCIAL.
Agosto de Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com.
CONCEITOS BÁSICOS E INSTITUCIONALIZAÇÃO
GESTÃO DO PAIF.
O Observatório de Favelas atua como uma rede sócio-pedagógica, com uma perspectiva técnico-política, integrada por pesquisadores e militantes vinculados.
I Seminário Internacional sobre Políticas de Cuidados de Longa Duração para Pessoas Idosas As provisões do Sistema Único de Assistência Social – SUAS voltadas.
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social – SETAS Superintendência de Políticas de Assistência Social –
Mini Curso: GESTÃO DO BOLSA FAMÍLIA 28 a 30 de abril de 2015 CONGEMAS NACIONAL “A implementação do SUAS na prática cotidiana da gestão pública”
DIÁLOGO COM OS CONSELHOS TUTELARES: POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO Material disponibilizado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O Plano de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde/ AB – Região Metropolitana Grande Florianópolis Fpolis,
Coordenação Geral dos Serviços de Vigilância Socioassistencial - MDS Coordenação Geral dos Serviços de Vigilância Socioassistencial Outubro de Cristina.
PANORAMA ATUAL DO CONTROLE SOCIAL NO SUAS: RETRATO NACIONAL E ESTADUAL.
Termo de Aceite e Compromisso - SCFV
1 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO GERÊNCIA DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SAÚDE.
A Rede de Proteção e Promoção Social Brasileira como Estratégia de Promoção do Desenvolvimento e de Enfrentamento da Crise Patrus Ananias de Sousa Ministro.
ROTEIRO PARA ANÁLISE INSTITUCIONAL
CARTA DE INTENÇÕES- LITORAL ENCONTRO REGIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SÓCIO EDUCATIVO - SINASE - NO ESTADO DE SÃO PAULO As.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO VERA LÚCIA BAPTISTA CASTIGLIONI Secretária Municipal de Educação LEDA LANDUETE RODRIGUES DE SOUZA CALENTE Subsecretária Pedagógica.
FRANCA/SP março/2011 PARÂMETROS NACIONAIS PARA INSCRIÇÃO DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS.
POTÉ. ENCONTRO DOS FORMADORES EM BELO - HORIZONTE.
POLÍTICAS SOCIAIS E SAÚDE SEMINÁRIO NACIONAL AS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS E A INCLUSÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA.
BRASILEIROS NO EXTERIOR POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Ana Heloísa Moreno – Analista Técnica de Políticas Sociais Secretaria Nacional de Assistência Social.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME – MDS As Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil Lançamento da Rede Interamericana de Proteção.
Organização: Profa. Dra. Maria Izabel Calil Stamato
CONTROLE DOS AMBIENTES E CONDIÇÕES DE TRABALHO COM RISCOS RELACIONADOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS LINO ALEXANDRE MÉDICO DO CEREST-HORIZONTE-CE.
Orçamento Empresarial Aula 04. Relação com outras áreas Periodicidade Plano de projetos Aquisição de uma máquina, construção de fábrica contrato de fornecimento.
A organização e Gestão do SUAS Adriana Lima Barros Diretora de Gestão do SUAS.
Encontro Nacional de Trabalhadores da Assistência Social Região Centro Oeste Sistematizadora- Profa Valdete de Barros Martins.
 Marco Legal Lei Federal nº 8.069/1990 Lei Municipal nº 1873/1992 Lei Municipal nº 4062/2005 Decreto nº /2009  Marco Legal Lei Federal nº 8.069/1990.
APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE.
Transcrição da apresentação:

CONCEITOS IMPORTANTES Formulário 1 Relatório Mensal Consolidado – CRAS (dados da Resolução CIT 04/2011) CONCEITOS IMPORTANTES

Vigilância Socioassistencial Vinculada à Gestão do SUAS que tem como responsabilidade a produção, sistematização e análise de informações territorializadas sobre as situações de risco e vulnerabilidade que incidem sobre famílias e indivíduos, assim como, de informações relativas ao tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede Socioassistencial.

Tal modelo implica, não apenas, o planejamento da oferta com base no diagnóstico da demanda, mas também, a instituição da busca ativa como método estratégico de efetivação do acesso, potencializando o caráter preventivo das ações, ou, no mínimo, evitando o agravamento dos danos.

Resolução CIT 04/2011 Devido à necessidade de instituição de parâmetros nacionais para realização do registro das informações relativas aos serviços realizados pelos centros de assistência social distribuídos por todo o território nacional, bem como a análise desses dados coletados, foi elaborada pela Comissão Intergestores Tripartite – CIT a resolução nº 4, de 24 de maio de 2011, com o objetivo de subsidiar a criação de itens de regulamentação capazes de realizar estas tarefas de administração, coleta, preenchimento, envio e análise dos dados, referentes ao atendimento da população que recorre a esses serviços.

RMA O Relatório Mensal de Atendimentos – RMA, é um instrumento da vigilância socioassistencial e deve ser usado como um caminho/ferramenta para a operacionalização da vigilância no âmbito dos Estados e Municípios. Tem como objetivo a uniformização das informações, propõe-se a contribuir para a qualificação das informações no âmbito do SUAS.

Serviços registrados O formulário para registro dos atendimentos dos CRAS está dividido em 3 blocos: O primeiro bloco coleta informações sobre as famílias em acompanhamento pelo PAIF (o total de famílias e as novas inseridas no acompanhamento do PAIF durante o mês) e também sobre o perfil destas famílias. O segundo bloco coleta informações sobre os atendimentos individualizados realizados no CRAS e também sobre os encaminhamentos realizados. O bloco 3 que coleta informações sobre os atendimentos coletivos realizados no CRAS.

Informações coletadas nos CRAS Volume e o perfil de famílias em acompanhamento pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; Volume de atendimentos individualizados realizados no CRAS; Volume de pessoas nos serviços de convivência executados no CRAS.

Serviço de Proteção e Atendimento integral à Família Atendimentos individualizados CRAS SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Diferença entre acompanhamento e os atendimentos individualizados realizados Entende-se por ACOMPANHAMENTO familiar do PAIF um conjunto de atividades e ações desempenhadas, por meio de atendimentos sistemáticos, e planejadas com objetivos estabelecidos. Isto é: um processo de caráter continuado e planejado, por período de tempo determinado. Já o ATENDIMENTO é um ato pontual diferentemente do acompanhamento, que se configura como um processo continuado. As famílias que estão em acompanhamento recebem diversos atendimentos (individualizados ou coletivos), mas nem todas as famílias ou indivíduos que recebem um atendimento no CRAS estão sendo acompanhadas pelo PAIF.

RMA – FORMULÁRIO 1

Bloco I - Famílias em acompanhamentos pelo PAIF A. Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Total A.1. Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF A.2. Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAIF durante o mês de referência

Bloco I - Famílias em Acompanhamento pelo PAIF Processo de caráter continuado e planejado, por período de tempo determinado, no qual, a partir da compreensão das vulnerabilidades, demandas e potencialidades apresentadas pela família, são definidas estratégias de ação e objetivos a serem alcançados.

A.1. Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF É a soma das famílias que já vêm sendo acompanhadas, mais aquelas que ingressaram no decorrer do mês de referência. É a quantidade de famílias que iniciaram o acompanhamento pelo PAIF no mês de referência. A.2. Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAIF durante o mês de referência

B. Perfil de famílias inseridas em acompanhamento no PAIF, no mês Total B.1. Famílias em situação de extrema pobreza B.2. Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família B.3. Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, em descumprimento de condicionalidades B.4. Famílias com membros beneficiários do BPC B.5. Famílias com crianças/adolescentes no PETI B.6. Famílias com adolescentes no Projovem adolescente

Itens B1 a B6 correspondem ao perfil das novas famílias; Item B3 – A listagem de famílias em descumprimento de condicionalidades no municipio pode ser consultada por meio do SICON – Sistema de Gestão de Condicionalidades do Programa Bolsa Família.

Exemplo

Bloco 2 - Atendimentos individualizados realizados no CRAS C. Volume de atendimentos individualizados realizados no CRAS Quantidade C.1. Total de atendimentos individualizados realizados, no mês C.2. Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único C.3. Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único C.4. Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC C.5. Famílias encaminhadas para o CREAS

Bloco 2 - Atendimentos individualizados realizados no CRAS Considera-se atendimento a ação imediata de prestação ou oferta de atenção às famílias pelo PAIF, sendo que consiste necessariamente na inclusão ao serviço e, a partir dele, na identificação da necessidade ou não de iniciar o processo de acompanhamento, sendo que esta é considerada a atividade central do serviço. A partir do atendimento se originam as demais atividades. Todas as famílias que participam de alguma das ações do PAIF são atendidas.

Bloco 3 - Atendimentos coletivos realizados no CRAS D. Volume dos Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos Quantidade D.1. Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF D.2. Crianças em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos Serviços para crianças até 6 anos D.3. Crianças/ adolescentes em Serv. de Conv.e Fort. de Vínculos para crianças/adolescentes de 15 anos D.4. Jovens em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos Serviços para jovens de 17 anos D.5. Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos Serviços para idosos D.6. Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado D.7. Pessoas com deficiência participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF

Bloco 3 - Atendimentos coletivos realizados no CRAS Indicar a quantidade de famílias que neste mês participaram de atividades nos grupos regulares do PAIF; Famílias que participam dos SCFV no âmbito do PAIF ou executado pela equipe técnica do CRAS;

Formulário 2 Relatório mensal de identificação das famílias inseridas no PAIF.

Devem ser listadas neste relatório as “Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAIF durante o mês de referência” (Detalhamento do item A2 do Formulário 1). As famílias devem ser identificadas pelo nome e NIS do Responsável Familiar. Também deve ser registrada a forma de acesso ao CRAS e os eventuais encaminhamentos realizados com a família. Excepcionalmente, poderá ser utilizado o CPF da pessoa, caso não seja possível identificar o NIS ou caso a pessoas ainda não esteja cadastrada no CadÚnico.