Dermatopatologia Neoplasias de pele UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 Dermatopatologia Neoplasias de pele
Neoplasias malignas no Mundo IARC OMS, 2008
Neoplasias malignas no Mundo IARC OMS, 2008
Neoplasias de pele e lesões relacionadas Lesões melanocíticas Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Carcinomas da pele Tumores de anexos cutâneos Tumores da derme Tumores da pele por células migrantes
Lesões melanocíticas Efélide / Sardas
Lesões melanocíticas Efélide / Sardas comuns na infância em indivíduos de pele clara pequenas variam de avermelhadas a marrom claro ciclos de atenuação no inverno e intensificação no verão hiperpigmentação é resultado de quantidade anormal de pigmento de melanina em queratinócitos basais. Não há aumento na população de melanócitos.
Lesões melanocíticas Efélide / Sardas
Lesões melanocíticas Lentigo ocorre em qualquer idade, mais comum na infância máculas não mudam em função da exposição ao sol hiperplasia localiza benigna de melanócitos padrão linear (“lentiginoso”), sem formação de ninhos
Lesões melanocíticas Lentigo
Lesões melanocíticas Lentigo
Lesões melanocíticas Nevos melanocíticos Congênitos ou adquiridos Nevo melanocíticos adquiridos - máculas ou pápulas pigmentadas coloração marrom bordas bem circunscritas menores que 6 mm crescem em agregados ou ninhos de células ovoides juncionais, compostos e intradérmicos fenômeno de maturação
Lesões melanocíticas Nevo melanocítico composto
Nevo melanocítico intradérmico
Lesões melanocíticas Maturação
Lesões melanocíticas Nevos displásicos Característicos que apresentam maior associação com melanoma adquiridos > 5 mm superfície granular “em alvo”: centro pigmentado e elevado Maioria não progride para melanoma Microscopia nevo composto com hiperplasia lentiginosa ninhos aumentados e coalescentes atipias nucleares das células névicas infiltrado inflamatório
Melanoma
Melanoma Associações cor da pele Fases de crescimento exposição à luz solar - nevo displásico Fases de crescimento radial vertical (comportamento agressivo)
Lentigo maligno Extensivo superficial
Acral lentiginoso Desmoplásico Nodular
Melanoma - fatores prognósticos laudo anatomopatológico
Melanoma - fatores prognósticos laudo anatomopatológico MELANOMA DA PERNA ESQUERDA Tipo histológico: extensivo superficial Medida: 2,0 x 1,0 x 0,4 cm (maior lesão) Nódulo satélite macroscópico: presente Pigmentação macroscópica: difusa Espessura (Breslow): 2mm Nível de Infiltração (Clark): derme reticular (IV) Ulceração: ausente Índice mitótico: 1/ mm2 Infiltração linfocitária intratumoral: presente Invasão angiolinfática: não detectada Invasão perineural: não detectada Áreas de regressão: presente Satelitose microscópica: presente Fase de crescimento: vertical Nevo associado: ausente Margens cirúrgicas: laterais e profundas, livres de neoplasia Estadiamento patológico pTNM: pT2a pNx pMx
Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Lesões melanocíticas Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Carcinomas da pele Tumores de anexos cutâneos Tumores da derme Tumores da pele por células migrantes
Papiloma / Condiloma
Pólipo fibroepitelial (acrocórdon)
Cisto de inclusão epidérmica
Ceratose seborréica comum espontânea em idosos no tronco, extremidades, cabeça/pescoço placas com superfície granular / aveludada podem ser densamente pigmentadas hiperplasia de células basaloides pigmentadas hiperceratose e pseudocistos de queratina acantose
Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Lesões melanocíticas Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Carcinomas da pele Tumores de anexos cutâneos Tumores da derme Tumores da pele por células migrantes
Ceratose actínica em áreas expostas ao sol atipias das células escamosas epiderme pode ser atrófica ou hipetrófica hiperprodução de queratina placas com superfícies ásperas / até “corno cutâneo” - derme exibe elastose solar
Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Lesões melanocíticas Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Carcinomas da pele Tumores de anexos cutâneos Tumores da derme Tumores da pele por células migrantes
Carcinoma escamocelular (epidermóide / ou de células escamosas) 2º câncer mais comum da pele associação com exposição à luz solar outros fatores * carcinógenos industriais * úlceras crônicas * osteomielite com drenagem * radiação ionizante * xeroderma pigmentoso geralmente ressecados ainda em estágio precoce apenas 5% apresentam metástases nodais
Carcinoma escamocelular – úlcera Carcinoma escamocelular – corno cutâneo
Carcinoma escamocelular - fatores prognósticos e laudo anatomopatológico CARCINOMA ESCAMOCELULAR (EPIDERMOIDE) Sítio do tumor: .... Variante histológica: sem outras especificação Grau histológico: moderadamente diferenciado (G2) Espessura máxima do tumor: (infiltra até ... mm de profundidade) Nível anatômico: infiltra a derme reticular Margens laterais livres de neoplasia. dista ... cm da margem mais próxima. Margem profunda livre de neoplasia. dista ... cm do ponto mais próximo da margem. Infiltração angiolinfática: não detectada Infiltração perineural: não detectada Estadiamento patológico pTNM: pT... pNx pMx
Carcinoma basocelular 1º câncer mais comum da pele associação com exposição à luz solar apresentação como placas peroladas pequenos vasos dilatados subepidérmicos (teleangectasias) podem ser pigmentados podem ulcerar
Carcinoma de células de Merkel câncer raro célula de Merkel neoplasia de pequenas células neoplasia agressiva com frequentes metástases nodais à distância: pulmão, fígado e ossos associação com um poliomavírus (MCV)
Incidência anual nos EUA 1.500 casos CC de Merkel 60.000 casos de melanoma 1.000.000 casos de CA de pele não melanoma Usualmente confundidos com outros tumores
Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Lesões melanocíticas Lesões benignas epiteliais Lesão epidérmica pré-maligna Carcinomas da pele Tumores de anexos cutâneos Tumores da derme Tumores da pele por células migrantes