DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - DVS

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Transcrição da apresentação:

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - DVS Situação Epidemiológica: Dengue, Chikungunya, Zika e Influenza Rio de Janeiro - 2016

Descrição dos agravos VÍRUS CHIKUNGUNYA ZÍKA VÍRUS Arbovírus grupo ecológico de vírus RNA que se mantém na natureza devido principalmente à transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados susceptíveis e artropódes hematófagos; 540 espécies identificadas, 150 patógenos humanos, 210 identificados na Amazônia brasileira (34 patógenos humanos) Togaviridae Alphavirus e Rubivirus Flaviviridae Flavivirus, Hepacivirus, Pestivirus Chikungunya, Mayaro, Vírus da Encefalites Equinea do Leste (EEEV), Vírus da Encefalite Equinea Venezuelana (VEEV) Zika, Dengue, Febre amarela, Oeste do Nilo, Vírus Saint Louis, Vírus Ilheus, Vírus Rocio VÍRUS CHIKUNGUNYA ZÍKA VÍRUS Família: Togaviridae Gênero: Alphavírus Sorotipo único 03 genótipos - Centro-Leste-SulAfricano (ECSA), Oeste Africano e Asiático Família: Flaviviridae Gênero: Flavivírus Sorotipo único 02 genótipos - Africano e Asiático

DENGUE

Distribuição dos casos de Dengue por mês. MRJ, 2000 - 2016* Ano/ mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2016 1.940 2.623 3.964 522 5.531 2015 163 242 878 3.349 5.366 3.154 1.284 794 397 368 604 1.428 18.027 2014 476 304 270 248 254 177 131 157 206 187 138 96 2.644 2013 3.922 8.826 20.984 22.029 6.717 1.750 585 238 212 293 331 66.093 2012 5.702 11.613 26.402 37.713 29.732 11.559 3.107 1.690 774 758 748 1.084 130.882 2011 1.656 6.132 15.458 25.577 15.958 4.471 1.190 587 657 1.053 1.733 3.180 77.652 2010 117 181 245 259 337 233 307 295 166 148 320 660 3.268 2009 751 844 485 237 118 67 72 18 20 14 65 61 2.752 2008 11.012 14.878 45.567 38.672 7.328 1.193 441 195 482 725 120.929 2007 996 1.945 4.310 4.634 3.791 1.811 1.011 586 447 700 1.640 3.466 25.337 2006 1.553 2.831 4.160 2.777 1.255 468 176 150 89 393 14.117 2005 62 59 33 44 31 36 60 42 108 412 985 2004 95 73 30 15 11 6 19 24 91 554 2003 328 309 221 46 27 21 26 53 204 178 1.516 2002 32.173 45.717 54.223 10.290 1.441 202 81 56 685 634 145.779 2001 523 1.221 2.327 6.937 7.468 3.689 1.172 508 467 529 2.525 27.673 2000 132 277 518 698 274 38 29 28 40 2.288 Média 3.619 5.727 10.370 9.024 4.739 1.713 572 319 213 272 460 901 37.929 Acima de 300 casos por 100 mil habitantes/mês = epidemia MRJ > 18 mil casos Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 13/04/2016). Dados sujeitos a revisão  

Distribuição dos casos de Dengue por Semana Epidemiológica de Início de Sintomas. MRJ, 2015 - 2016 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/04/2016). Dados sujeitos a revisão  

Acima de 300 casos por 100 mil habitantes/mês = surto Distribuição dos casos de Dengue por mês de Início de Sintomas. AP 2.1, 2007 - 2016 Ano/ mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2016 113 126 94 10 277 2015 24 32 108 284 342 203 88 39 17 52 1294 2014 33 36 26 18 13 4 12 15 216 2013 544 1201 2703 2901 973 189 46 16 11 8630 2012 319 449 602 1165 1225 531 275 152 82 100 157 5151 2011 112 510 2063 1890 761 267 57 67 123 133 219 6315 2010 30 37 42 50 56 25 31 23 43 70 462 2009 87 54 7 1 3 5 9 272 2008 414 586 1690 1609 262 65 8 14 58 4760 2007 73 220 657 670 545 260 48 75 150 201 3024 Média 172 328 798 956 466 174 29 60 93 3347 Acima de 300 casos por 100 mil habitantes/mês = surto AP 2.1 > 1.900 casos Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/042016). Dados sujeitos a revisão

Distribuição dos sorotipos de Dengue. MRJ, 2015 - 2016 Resultados realizados pelo LACEN com IS/2015: 716 exames de PCR – 60 DEN-1* / 01 DEN-2 / 11 DEN-4 Resultados realizados pelo LACEN com IS/2016: 23 exames de PCR 3) Resultados realizados pela Fiocruz com IS/2015: 54 exames de PCR – 03 DEN-1/ 01 DEN-4 4) Do total de sorotipos identificados, 69 são em residentes do MRJ.

CHIKUNGUNYA

Distribuição de casos de Chikungunya. MRJ, 2015 e 2016 AP Casos Importados Casos Autóctones Notificados Confirmados Descartados 2016 16 5 79 6 10 2015 11 9 4 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

ZIKA

Vigilância epidemiológica Notificação compulsória nacional, estabelecidas na Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 a “Doença aguda pelo vírus Zika”, “Doença aguda pelo vírus Zika em gestante”; “óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika”. Gestante com exantema Feto com alterações do SNC possivelmente relacionada a infecção pelo vírus Zika durante a gestação Aborto espontâneo decorrente de possível associação com infecção pelo vírus Zika, durante a gestação; Natimorto decorrente de possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação Recém-nascido vivo (RNV) com microcefalia possivelmente associada a infecção pelo vírus Zika, durante a gestação

Distribuição de casos de Zika, segundo mês de inicio dos sintomas Distribuição de casos de Zika, segundo mês de inicio dos sintomas. MRJ, 2015 e 2016 Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2016 7.977 6.969 4.194 195 - 11.793 2015 46 16 4 20 102 68 27 21 13 55 956 5.847 7.175 Ano 1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3 Total 2016 1.371 1.754 941 2.145 1.064 2.081 3.043 814 2.621 2.178 19.298 2015 335 249 296 764 807 1.548 637 413 1.394 703 7.175 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 28/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Distribuição de casos de Zika, por faixa etária e sexo Distribuição de casos de Zika, por faixa etária e sexo. MRJ, 2015 e 2016 2016 2015

Distribuição de casos de Zika confirmados por laboratório, por AP de residência. MRJ, 2015-2016 Ano 1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3 Total 2016 8 17 5 18 9 11 7 96 2015 45 13 25 68 49 62 31 36 348 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 28/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Vigilância epidemiológica: gestante com exantema GESTANTE COM POSSÍVEL INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA DURANTE A GESTAÇÃO Caso suspeito: toda grávida, em qualquer idade gestacional, com doença exantemática aguda, excluídas outras hipóteses de doenças infecciosas e causas não infecciosas conhecidas. Notificação compulsória + Formsus (no google: formsus gestante exantem) + coleta de soro (até o 5º dia) e urina (até o 8º dia) com cadastro no GAL

Distribuição das gestantes com exantema, segundo mês de inicio de sintomas. MRJ, 2015 e 2016 Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2016 896 735 561 103 - 2.295 2015 7 4 2 6 13 5 3 8 15 215 823 1.107 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 28/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Vigilância epidemiológica: alterações congênitas relacionadas ao Zika Microcefalia A partir do dia 09/03/2016, defini-se como critério para caso suspeito de microcefalia: - RN nascidos com mais de 37 semanas  * Meninos: medição de PC igual ou inferior a 31,9 cm * Meninas:  medição de PC igual ou inferior a 31,5 cm - RN nascidos com menos de 37 semanas (prematuros) Mudança na utilização da curva de Fenton para curva de Intergrowth (A utilização desta curva também é recomendação da OMS e leva em consideração variação do PC do bebê durante a gestação, nascimento e ao longo da infância).

Distribuição acumulada dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, segundo definições do Protocolo de Vigilância. SE 45/2015 – SE 14/2016)

Série histórica de microcefalia, segundo ano de nascimento Série histórica de microcefalia, segundo ano de nascimento. MRJ, 2000 - 2014 Ano Total de nascimentos Microcefalia 2014 89.637 6 2013 87.452 5 2012 86.377 4 2011 85.939 2010 83.257 2009 84.415 2008 82.341 2007 82.019 2006 82.101 11 2005 85.303 2004 87.641 2003 88.317 3 2002 86.912 2001 90.925 2 2000 98.846 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Distribuição dos casos de Microcefalia por AP de residência Distribuição dos casos de Microcefalia por AP de residência. MRJ, 2015 e 2016 Ano AP de residência Total 1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3 2016 4 9 1 16 5 38 10 19 14 7 124 2015 8 23 11 2 73 6 26 61 40 20 197 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Casos de Microcefalia de acordo com a classificação. MRJ, 2015 e 2016 N Confirmados 16 Descartados 37 Em Investigação 144 TOTAL 197 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Vigilância epidemiológica: manifestações neurológicas com histórico de infecção viral prévia Paciente que apresentou quadro de manifestação neurológica* de origem indeterminada e registro de infecção viral prévia até 60 dias antes do início do quadro neurológico. *Entende-se por manifestação neurológica quadros de encefalite, meningoencefalite, mielite, paralisias flácidas agudas, ADEM (encefalomielite disseminada aguda) e/ou Síndrome de Guillain-Barré.

Complicações neurológicas Complicações neurológicas relacionadas à Zika – Casos e Óbitos. MRJ, 2015 e 2016 Complicações neurológicas Casos Óbitos Síndrome de Guillain-Barré 23 5 Outras manifestações neurológicas ¹ 6 1 Em investigação 22 Descartados 8 Total 59 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Distribuição das internações SUS e casos internados por Síndrome de Guillain-Barré. MRJ, 2011 a 2015 Ano Internações SUS Casos 2015 318.203 37 2014 289.055 29 2013 297.547 39 2012 297.290 42 2011 302.017 32 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

Distribuição dos óbitos com Causa Básica G61 Distribuição dos óbitos com Causa Básica G61.0 (Síndrome de Guillain-Barré) por ano. MRJ, 2010 a 2016 Ano N 2014 10 2013 9 2012 8 2011 6 2010 4 2009 7 2008 5 2005 2004 2003 2002 2001 2000 Fonte: SINAN – SMS-RJ (*data da última atualização 14/03/2016). Dados sujeitos a revisão  

DEFINIÇÕES DE CASO

DENGUE Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Ae. Aegypti, que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: Náusea, vômitos •          Exantema •          Mialgias, artralgia •          Cefaleia, dolor retroorbital •          Petéquias ou prova do laço positiva •          Leucopenia

CHIKUNGUNYA Paciente com febre de início súbito maior que 38,5°C, com duração máxima de 7 dias e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições. Pode estar associado à cefaleia, a mialgias e à exantema.

Sobre Chikungunya • A maioria das pessoas infectadas ( até 70%) desenvolvem sintomas clínicos • O período de incubação é de 3 a 7 dias (variando de 1 a 12 dias) • Período de viremia por até 10 dias (inicio 2 dias antes dos sintomas) • Pode evoluir em 3 fase: - Aguda: 7 a 10 dias - Subaguda: 10 dias até 3 meses - Crônica: mais de 3 meses • Baixa letalidade Fase aguda • Febre alta (>39°C) de início súbito, duração de 1 a 7 dias • Intensa poliartralgia ( > 90%), usualmente simétrica • Acomete grandes e pequenas articulações, as mais acometidas são as distais •Exantema de 2 a 5 dias após o início da febre (50%), pode ser pruriginoso (25%), Maculopapulares em tronco, extremidades, face, região palmar e plantar • Mialgia (leve a moderada), Cefaléia, Astenia, Conjuntivite não purulenta, Dor retrorbitária, Calafrios, Naúseas, vômitos, Diarréia, Dor abdominal, Linfoadenomegalias, Úlceras orais

Sobre Chikungunya Fase subaguda e crônica • Persistência principalmente da dor articular com ou sem edema e muscoloesquelética • Normalmente poliarticular e simétrica, mas pode ser assimétrica e monoarticular • Pode evoluir para artropatia destrutiva • Comportamento flutuante • Fatores de risco para cronificação são idade >45 anos, sexo feminino, desordem articular prévia e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda • Pode durar até 6 anos

ZIKA Pacientes que apresentem exantema maculopapular pruriginoso acompanhado de DOIS ou mais dos seguintes sinais e sintomas: *Febre ou *Hiperemia conjuntival sem secreção e prurido ou *Poliartralgia ou * Edema periarticular

Quadro comparativo

CONTROLE VETORIAL: VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Estrutura – Agente de Vigilância em Saúde 01 apoio de PE 11 apoio de extrato 03 apoios de campo 01 apoio de PVE 101 AVS em trabalho de campo

Atividades de controle vetorial da dengue, zika e chikungunya, MRJ, 2016. AP Imóveis visitados Imóveis trabalhados Depósitos eliminados Depósitos tratados 1.0 165.905 158.201 6.145 41.862 2.1 110.873 105.410 4.342 8.644 2.2 56.276 50.608 3.323 8.531 3.1 409.300 376.155 14.893 56.630 3.2 248.579 226.698 4.044 69.111 3.3 367.529 318.729 32.360 98.442 4.0 257.313 224.216 27.590 36.184 5.1 320.377 285.896 18.738 52.126 5.2 538.016 474.620 55..365 64.220 5.3 221.175 185.986 35.147 58.612 MRJ 2.695.343 2.406.519 201.947 494.362

203 eventos de promoção da saúde, 33.711 pessoas contempladas; Distribuição das chamadas e atendimentos em até 5 dias da Central Telefônica 1746 por AP, da SE 09, MRJ, 2016. AP Recebidos Atendidos Aberto Em andamento Pendente No prazo % Fora do prazo 1.0 1.061 977 92,08 84 20 18 2.1 2.032 100,00 1 2.2 1.485 1.243 83,70 242 2 124 3.1 1.687 1.659 98,34 28 6 3.2 1.467 1.453 99,05 14 3.3 2.154 1.952 90,62 202 3 27 31 4.0 2.611 2.145 82,15 466 302 5.1 1.032 1.014 98,26 16 5.2 1.455 1.344 92,37 111 46 5.3 470 428 91,06 42 10 TOTAL 15.454 14.247 92,19 1.207 375 252 203 eventos de promoção da saúde, 33.711 pessoas contempladas; 1.504 bloqueios focais.

Distribuição das chamadas e atendimentos em até 5 dias da Central Telefônica 1746 por AP, da SE 09, MRJ, 2016. AP Recebidos Atendidos Aberto Em andamento Pendente No prazo % Fora do prazo 1.0 1.061 977 92,08 84 20 18 2.1 2.032 100,00 1 2.2 1.485 1.243 83,70 242 2 124 3.1 1.687 1.659 98,34 28 6 3.2 1.467 1.453 99,05 14 3.3 2.154 1.952 90,62 202 3 27 31 4.0 2.611 2.145 82,15 466 302 5.1 1.032 1.014 98,26 16 5.2 1.455 1.344 92,37 111 46 5.3 470 428 91,06 42 10 TOTAL 15.454 14.247 92,19 1.207 375 252

INFLUENZA

Definição de caso Definições de casos suspeitos: Síndrome Gripal (SG) – indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e com início dos sintomas nos últimos 7 dias. Em crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – indivíduo hospitalizado que apresente: febre, mesmo que referida, de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia ou saturação O2 <95%.

Tratamento Além dos medicamentos sintomáticos e da hidratação é indicado o antiviral fosfato de oseltamivir (Tamiflu®). O tratamento com o antiviral, de maneira precoce (<48horas), pode reduzir a duração dos sintomas e, principalmente, a redução da ocorrência de complicações da infecção pelo vírus influenza. Para a prescrição deste medicamento é usado o receituário simples, em duas vias, legível, com carimbo do prescritor e indicação do uso. O tratamento com fosfato de oseltamivir pode ser usado durante a gestação e sua segurança foi comprovada. Quimioprofilaxia: é indicada no período de até 48 horas após a exposição (contato com caso suspeito ou confirmado para influenza) e para que seja efetiva manter por mais sete dias após a última exposição conhecida.

Diagnóstico O diagnóstico da SG é clínico. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) – a coleta deve ser realizada em todos os casos de SRAG hospitalizados, incluindo os casos em UTI em unidades de saúde sentinelas da influenza. Ideal: coletar até o terceiro dia de sintomas e antes do tratamento. No máximo até o sétimo dia. Os kits para coleta de amostra são distribuídos pela DVS. A retirada dos Kits acontece após notificação e confirmação de atendimento aos critérios de caso. Coleta de três swabs (duas narinas e orofaríngie) e imersão em Meio de Transporte Viral (acondicionado de +2 a +8°C).

Situação Epidemiológica 2015 – Brasil e Mundo Em 2015 no Brasil, foram notificados 14.432 casos de SRAG, sendo 11.945 (82,8%) com classificação final. Destes, 1.089 (9,1%) foram classificados como SRAG relacionados ao vírus influenza. Dentre os casos de influenza, 599 (55,0%) eram influenza A(H3N2), 234 (21,5%) influenza B, 141 (12,9%) A(H1N1)pdm09 e 115 (10,5%) influenza A não subtipado. Dentre os notificados, 1.706 (11,8%) evoluíram a óbito, sendo 1.666 (97,6%) com classificação final. Destes, 175 (10,5%) confirmados para o vírus influenza, sendo 75 (42,9%) influenza A(H3N2), 39 (22,3%) influenza B, 36 (20,6%) A(H1N1)pdm09 e 25 (14,3%) influenza A não subtipado. Observou-se que houve concentração de óbitos por influenza no estado de São Paulo (37,1%)

Situação Epidemiológica 2015 – Brasil e Mundo Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 55 anos (1-106) e 113 casos (64,6%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para aqueles com idade igual ou superior a 60 anos. Além disso, 114 (65,1%) fizeram uso de antiviral, com mediana de oportunidade de tratamento, intervalo entre data do tratamento e data de início de sintomas, de quatro dias. Em 2015, no Estado de São Paulo, foram registrados 3.851 casos de SRAGH, sendo que 565 (14,6%) evoluíram a óbito. Dos casos de SRAG, 342 casos (8,8%) foram confirmados para o vírus influenza, incluindo 65 (19,9%) óbitos, distribuídos em 101 (15,6%) municípios. O vírus influenza A(H3N2) predominou na sazonalidade 2015 entre os casos (55,6%) e óbitos (43,1%). Letalidade por Influenza: 19%. Em 2016 (até 08/03/2016), foram registrados 126 casos de SRAG por Influenza com 17 óbitos. Letalidade: 13,5%.

Situação Epidemiológica 2015 – Brasil e Mundo A Europa e América do Norte apresentam alta atividade viral da influenza, com predomínio do vírus influenza A(H1N1)pdm09 e na Europa transcrição recente de aumento na proporção de influenza B. Em grande parte do Hemisfério Sul e países tropicais, a atividade viral permaneceu baixa, em nível intersazonal .

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