Projeto de Territorialização da Saúde em Porto Alegre/RS: uso de aplicativo de georreferenciamento e do Observatório da Cidade de Porto Alegre como ferramentas qualificadoras da descentralização do SUS na capital gaúcha. Juliana Maciel Pinto Enfermeira Assistente técnica da PMPA/SMS/CGAPSES Abr./2014

O que nos leva a querer um observatório em saúde? Busca de informações e fontes usuais, como a televisão, rádio, jornais e revistas, internet (facebook, twiter, etc.) e bases de dados, incluem os cidadãos na análise sobre o SUS, a estrutura pública, social e a saúde da população?

O que nos leva a querer um observatório em saúde? Quais as justificativas para a descentralização de determinados serviços de saúde? Como incluir a população na compreensão do SUS e garantir a participação popular na qualificação das políticas de saúde? Onde é necessário o investimento de recursos materiais e técnicos em saúde em um território do tamanho de Porto Alegre, de uma Gerência Distrital, de um Distrito Sanitário ou mesmo de uma Unidade de APS? Temos ferramentas suficientes que nos auxiliem nesta caminhada? Você já se perguntou quais outros questionamentos relacionadas à saúde e que não conseguimos ter as respostas nas bases de dados e nas mídias usuais?.....

Alternativa encontrada em POA/RS GT Territorialização e Regionalização da Saúde Preocupação principal = organizar os dados sobre os territórios da cidade e apresentar de forma simplificada (e não simplista) à população alvo (usuários e profissionais dos serviços). Secretaria de Governança desenvolveu e mantém o Observatório da cidade de Porto Alegre (ObservaPOA), com dados de todas as áreas sociais territorializados. – Os dados específicos da Saúde são alimentados a partir de informações disponibilizadas pelos setores da SMS,.... mas são poucos.

E com o GT Territorialização, o que mudou? 1º) disponibilização da tabela de trechos de logradouros por unidade de Atenção Primária à Saúde; 2º) aproximação e participação com assento permanente no Núcleo Gestor de Cartografia e Geoprocessamento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo; 3º) disponibilização de um aplicativo institucional intranet para o georreferenciamento de dados com o apoio da empresa pública municipal de Tecnologia da Informação (PROCEMPA); 4º) inclusão de um profissional da área de cartografia para a atualização das áreas de APS, considerando as características territoriais das regiões e capacitações em geoprocessamento;

E com o GT Territorialização, o que mudou? 5º) atualização geral das áreas das 127 unidades de APS existentes no município; 6º) revisão geral da modelagem do Aplicativo GeoSaúde; 7º) aplicação de um calendário semestral para a de capacitações para o uso do Aplicativo GeoSaúde, em execução, e 8º) realização de curso básico para o uso do Aplicativo ArcGis para os profissionais responsáveis pela alimentação do Aplicativo geoSaúde, da PMPA.

Enfim... Até o momento, houve a participação de mais de 200 trabalhadores e também de conselheiros de saúde nas etapas de capacitações, cursos e atualizações de áreas.

E ainda temos alguns desafios! POPULARIZAR AS FERRAMENTAS!!!! ObservaPOA, GeoSaúde, etc. COMO? – OPORTUNIZANDO ESPAÇOS DO SUS PARA ACESSO WEB DEVEM TORNAR-SE UMA REALIDADE EM PORTO ALEGRE, E ESTAMOS NESTE CAMINHO!!!