 AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO E AFLUXO DERIVADA DA PRECIPITAÇÃO NA REDE DE ESGOTO SANITÁRIO EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE  Eng. Agrim. Aparecido Vanderlei.

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Transcrição da apresentação:

 AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO E AFLUXO DERIVADA DA PRECIPITAÇÃO NA REDE DE ESGOTO SANITÁRIO EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE  Eng. Agrim. Aparecido Vanderlei Festi  Prof. Dr. Eng. Ademir Paceli Barbassa

 Esgoto:  Águas servidas (residências, comércio, serviços, etc.)  Água subterrânea (infiltração lenta)  Águas de chuva - Afluxo

 Objetivo:  Avaliação da sobrecarga na rede de esgotos sanitários de uma cidade de pequeno porte, devido à infiltração e ao afluxo direto derivada da precipitação na rede de esgoto sanitário.

 A sobrecarga da rede de esgoto pode ocorrer nas seguintes situações:  Infiltração excessiva das águas freáticas;  Enchente ocorrida nos córregos e nos rios existente ao longo das redes coletoras;  Descargas de águas estranhas e não previstas, que podem ser as águas de limpeza de piscinas, águas industriais, lavagem de carros em postos de gasolina, etc;

 A sobrecarga da rede de esgoto pode ocorrer nas seguintes situações:  Entrada direta de águas de chuva nos poços de visita ou nas trincas das redes coletoras;  Descargas das águas de chuvas captada nos telhados e nos quintais, etc, diretamente na rede domiciliar de esgoto

 Revisão bibliográfica  Sistema unitário:  Efluente de esgoto e água de chuva conduzidos na mesma rede.  Sistema separador parcial:  Condução do efluente de esgoto sanitário em redes próprias, porém admitindo-se o lançamento de parte das águas pluviais na mesma rede coletora de esgoto.  Sistema separador absoluto:  Água de chuva conduzida em tubulação separada da rede de esgoto – recomendado pela ABNT.

 Revisão bibliográfica Sistema separador absoluto Lançamento de águas de chuva na rede deesgoto sanitário (Fonte: autor).

 Revisão bibliográfica  Parâmetros de projeto:  Vazão de contribuição de esgoto:  Vazão de infiltração:

 Revisão bibliográfica  Infiltração  A infiltração é como a passagem de água da superfície para o interior do solo; portanto, é um processo que depende fundamentalmente da água disponível para infiltrar, da natureza do solo, do estado da superfície e das quantidades de água e ar, inicialmente presentes no interior do solo, Tucci (2001).

 Revisão bibliográfica  Sobrecarga – (IADP)  Sobrecarga na rede de esgoto sanitário é toda aquela contribuição indevida que não foi prevista no dimensionamento do sistema de esgotamento sanitário.  Esta contribuição indevida pode ocorrer na ligação clandestina das águas de chuva e os excessos das águas de infiltração na rede de esgoto sanitário.  O pico da sobrecarga ocorrem na ocorrência de um evento de chuva significativo.

 Revisão bibliográfica  Sobrecarga:  Águas parasitárias – Azevedo Netto.  Contribuição pluvial parasitária – ABNT  Contribuições indevidas – Além Sobrinho e Fernandes

 Revisão bibliográfica  Sobrecarga  Metcalf & Eddy (1991) definem como infiltração e influxo da seguinte forma: Infiltração Influxo estacionário Influxo direto Influxo total Influxo com atraso de tempo

 Revisão bibliográfica

 Gehling, Benetti (2005), defendem que por motivos econômicos e onde já existe a instalação da rede de águas pluviais nas ruas, os efluentes de esgotos devem ser transportados na mesma rede das águas pluviais

 Metodologia  definições:  - IADP – Infiltração e afluxo derivada da precipitação entendida como sobrecarga na rede de esgoto sanitário.  - IAS – Infiltração de água subterrânea.  - VAZÃO DE TEMPO SECO – Escoamento de base formado pelo escoamento de esgoto + infiltração da água subterrânea.  - VAZÃO TOTAL DE ESGOTO SANITÁRIO – escoamento de base (IAS + esgoto) + IADP.

 Local da pesquisa:  Município de Borborema/SP.  População urbana: hab – (2005).  100% da população atendida com rede de água potável e coleta de esgoto sanitário.  Área urbanizada: 3,5 km 2.  Rede de esgoto: 56,05 km.  Coletor tronco: 2,70 km.

 Metodologia  Coleta de dados de chuva:  Instalação de pluviógrafo eletrônico

 Metodologia

 Coleta de dados de esgoto sanitário:  Sensor de nível  Conversor  Coletor de dados

 Metodologia  Aferição da calha Parshall  Através do monitoramento do tempo de funcionamento da bomba x volume do poço da EEE.  Ocorre extravazão na altura superior a 1,52m

 Metodologia  Estimativa volumétrica do IADP  Estimativa da vazão de projeto  Identificação do período de tempo seco  Estimativa da vazão de tempo seco

 Metodologia  Determinação da taxa de infiltração (Metcalf & Eddy).

 Metodologia  Relação IADP x altura precipitada  TUC – Taxa Unitária Constante

 Análises dos resultados e discussão  Vazão de projeto:  Conhecendo-se a população, a extensão total da rede, obteve-se a vazão de pico:  Q total = 68,64 litros/seg

 Análises dos resultados e discussão  Precipitação diária:

 Análises dos resultados e discussão

 Classificação dos eventos de chuva e escolha do período de tempo seco:

 Análises dos resultados e discussão

 Estimativa volumétrica do IADP

 Análises dos resultados e discussão Vazão de infiltração segundo Metcalf & Eddy (1991) - Período de tempo seco, - Identificação do dia de maior e menor vazão, - Identificação do dia úmido,

 Análises dos resultados e discussão  Vazão de infiltração segundo Metcalf & Eddy (1991)

 Análises dos resultados e discussão  Vazão de infiltração segundo Metcalf & Eddy (1991)

 Análises dos resultados e discussão  Vazão de infiltração segundo Metcalf & Eddy (1991)  Vazão média do dia de tempo seco = 29,83 litros/seg.  Vazão média do dia úmido = 60,26 litros/seg.  Extensão da rede = 58,75 km.  60,26 – 29,83  Infiltração = = 0,518 l/s x km  58,75

 Análises dos resultados e discussão Método da TUC – Taxa Unitária Constante A TUC é obtida dividindo-se os volumes de IADP de um dado evento pela características da bacia. Ela pode ser calculada e expressas em volume de IADP por unidade de área de bacia, ou por unidade de bacia com determinado uso do solo, por população ou ainda por extensão de tubulação

 Análises dos resultados e discussão  Embora estas TUC’s sejam numericamente diferentes elas apresentam o mesmo comportamento, pois a diferença está nas constantes usadas no denominador.

 Análises dos resultados e discussão

 Este método baseado no método racional e C IADP seria análogo ao coeficiente de escoamento superficial daquele método. Expressa a relação, denominada de C IADP, entre o volume de IADP (V IADP ) e o volume da precipitação (V chuva )  Observa-se que para altura precipitada acima de 9 mm o C IADP tende a se manter na média de 0, , esta tendência de estabilização do índice deve-se ao limite de capacidade de condução dos efluentes de esgoto somado a IADP na tubulação de esgoto.

 Recomendações A prática das ligações clandestinas das águas pluviais captadas nos telhados e nos quintais das residências tem sua origem em duas premissas básicas:  - Falta de informações ou conhecimento por parte da população;  - Lotes localizados em cotas inferiores aos ramais domiciliares de esgoto ou até mesmo da própria rede coletora.

 Recomendações  Gestão dos sistemas de água, esgoto, drenagem pela mesma empresa gestora.  Cadastro técnico das redes de infraestrutura.  Projetos novos – adotar o sistema unitário  Instalação de VR nos lotes das regiões baixas das cidades.

 Recomendações  Planejamento integrado dos sistema de saneamento.  Adoção de tarifas e cobrança em separado do consumo de água e de coleta de esgoto.  Apoio e orientação aos usuários do sistema de esgoto.  Pesquisa “in loco” para identificação das ligações clandestinas das águas de chuva na rede de esgoto.  As soluções devem adaptar-se às circunstancias locais.

 Conclusão  Os valores taxa da sobrecarga ou IADP que geralmente são adotados em projetos podem ser muito diferentes dos valores que realmente ocorrem no sistema de esgotamento sanitário.

 Conclusão  A variação volumétrica da IADP no sistema de esgoto sanitário varia de 1,425% a 231,5% obtendo-se uma média no período pesquisado de 33,63%.  Foi observada também a variação da taxa de contribuição da IADP nos coletores de esgotos de 0,08 litros/seg x km a 12,15 litros/seg x km e a média desta variação no período pesquisado é de 2,30 litros/seg x km.

 Conclusão  Definida e identificada a TUC – para diversas variáveis relacionadas com a altura diária total de precipitação.  A TUC foi definida com as variáveis: - área urbanizada contribuinte no sistema de esgoto sanitário (V IADP /área); - população contribuinte no sistema de esgoto sanitário (VIADP/população); - rede de coleta de esgoto mais coletor tronco (VIADP/rede); - coletor tronco do sistema de esgotamento sanitário (VIADP/coletores).

 Conclusão  Sugere-se a realização de outros estudos em regiões e porte de cidade diferente da aqui adotada com o objetivo de melhorar os resultados obtidos neste trabalho.  Na falta de parâmetros locais, a aplicação dos resultados deste trabalho em outras localidades recomenda-se que sejam observadas as limitações destes resultados.

 Agradecimentos:  Prefeitura Municipal de Borborema/SP 

 Muito Obrigado   Vamos ao debate!