DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O que são cremes protetores
Advertisements

I SIMPÓSIO REGIONAL DE SAÚDE DA FAMÍLIA PRAIA GRANDE
CODIFICAÇÃO E ESTATISTICA DAS DECLARAÇÕES DE OBITO NO MUNICIPIO DE JAÚ
SITUAÇÕES POLÊMICAS EM ALCOOLISMO
Exercício Profissional
Amorim, VMSL; Barros, MBA; César C; Carandina L; Goldbaum M.
Diretor: Ten.Cel.Médico Ubirajara Subdiretor: Major Médico José
Estudo de coorte retrospectivo
BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS
SURTO DE DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO EM AMBIENTE HOSPITALAR
INQUÉRITO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISA Capital
MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social SPS - Secretaria de Previdência Social SISTEMA DE INFORMAÇÕES COMO ELEMENTO CHAVE PARA AS POLÍTICAS.
Noções Básicas de Epidemiologia
Perfil e Atribuições Equipe Enfermagem Trabalho
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
Política Nacional de Saúde do Idoso
Epidemiologia e Saúde Ambiental
Rosana Lazzarini Clinica de Dermatologia
Os servidores estaduais estão ficando doentes...
FÓRUM SOBRE APOSENTADORIA DOS CIRURGIÕES DENTISTAS
CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DAS DOENÇAS
PROGRAMAS DE SAÚDE PROF.ª CHARLENE
Unidade Saúde do Trabalhador
ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO: O QUE FAZER PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO? Grupo Prev-Bio FAMEMA.
Programa de controle médico de saúde ocupacional PCMSO – NR 7
Principais Normas Regulamentadoras
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE
Dr. Fabrício Prado Monteiro Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Enfermagem em Saúde Coletiva
Vigilância Epidemiológica do Câncer e de seus Fatores FUNASA Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade Departamento de Epidemiologia.
O Hospital Psiquiátrico: uma Instituição necessária.
Doenças relacionadas ao trabalho
VIGILÂNCIA DA PAIR NO SUS História Recente
Aspectos éticos e legais
Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Gerência de Investigação.
Gerson Penna Vice-presidente
Atividades Físicas e Atendimento de Emergência
O que é Enfermagem? PROFA. HALENE MATURANA..
PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
Autores: Lília Paula de Souza Santos Fábio Silva de Carvalho
CUIDADOS PALIATIVOS PROF. LUCIA.
Estratégia de Saúde da Família
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Medidas de Saúde Coletiva
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Enfermagem em Trauma e Emergência
Profa Alessandra Ap. Sanches
CÂNCER DE COLO UTERINO: ANÁLISE POPULACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO EM EVENTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA RONCHI, M. V. T. ; LEITE, S. P. ; PATINI, B. J. T.
GRUPO SÃO FRANCISCO. GRUPO SÃO FRANCISCO Grupo São Francisco: Sede Administrativa São Francisco Saúde, Fundação Waldemar Barnsley Pessoa, Hospital.
NAS – NÚCLEO DE ATENÇÃO À SAÚDE SOU – SAÚDE OCUPACIONAL UNIMED
AÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE NO CONTROLE DA DOR: RELATO DE UMA INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA Bárbara Gaião.
Módulo de Saúde Ocupacional – AULA 1
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória Fevereiro/2012.
Importância da Atenção Básica no Estado do Paraná Maria José Scochi UEM/DEN Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências da Saúde/Departamento de.
SAÚDE DO TRABALHADOR.
Arnaldo Moreira. eSocial: Programas de medicina e segurança do trabalho: O que é preciso adequar?
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE NOV/2015
DIAGNÓSTICO COLETIVO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BAIRRO PALMITAL Orientadora: Rosa R. L. S., autores: Batalhão A. B, Santos C.
PSF como Porta de Entrada do SUS
Saúde Coletiva Saúde : “ È um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a ausência de doença” ( OMS 1948). Saúde: “ È um bem.
EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA MÔNICA FONSECA 2014.
SAÚDE COLETIVA Professor: Hugo Pascoal.
Experiência do Município de Uberlândia. PROGRAMAÇÃO LOCAL 1.Deve considerar os dados do diagnóstico local realizado na fase anterior. 2.Deve envolver.
RASTREIOS DE MASSA (SCREENING). EXAME ESPECÍFICO DOS MEMBROS DE UMA POPULAÇÃO, DESTINADO A IDENTIFICAR OS FACTORES DE RISCO OU DOENÇA NUMA FASE PRÉ- SINTOMÁTICA.
Violência Sexual Em agosto de 2013, o governo brasileiro publicou a Lei considerando violência sexual como qualquer forma de atividade sexual não.
1 PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A PROGRAMAÇÃO LOCAL.
Saúde e Trabalho Raphael Mendonça Guimarães, Ph.D.
Nexo Técnico Silvia Matheus GEX/RJ/CENTRO Nexo Técnico Previdenciário Caracterização das Doenças Ocupacionais BERNARDINO RAMAZZINI “As enfermidades profissionais.
Transcrição da apresentação:

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA PORTARIA 2472 MS DE 31DE AGOSTO DE 2010 + 4 AGRAVOS A SEREM NOTIFICADOS EM REDE SENTINELA INFLUENZA HUMANA ROTAVIRUS TOXOPLASMOSE GETACIONAL E CONGENITA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA,SEXUAL E OU AUTO PROVOCADA RETIRADO INTOXICAÇÃO EXOGENA

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA DAS DERMATOSES OCUPACIONAIS

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA ESTUDOS BASEADOS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PESQUISA REALIZADA EM JUNHO DE 2010

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA ESTUDOS PUBLICADOS EM BASE SCIELO BRASIL 2005 a 2010 Dermatose Ocupacional – Dez 2009 Dermatofitoses podais em futebolistas – Dez 2008 Câncer Cutâneo em Taubaté(SP) – Brasil, de 2001 a 2005 um estudo de prevalência – Jun 2008 Alergia ao látex em profissionais de saúde de São Paulo, Brasil – Maio 2008 Prevalência de dermatoses na rede básica de Campinas, São Paulo – Brasil – Ago 2007 Perfil nosológico das consultas dermatológicas no Brasil – Dez 2006 Urticária – Out 2005 DESTAQUE: ESTUDOS REALIZADOS EM INSTITUIÇÕES E HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Dermatose Ocupacional – Dez 2009 Conceito de dermatose ocupacional Relação com o ambiente de trabalho e com a ocupação Epidemiologia e etiopatogenia Presença da patologia em múltiplas profissões Análise de exames laboratoriais – Testes de Contato – Padrão Ouro Tratamento Prevenção – Medidas coletivas e individuais – especialmente, no que respeita ao uso adequado dos equipamentos de proteção individual.

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Nos países industrializados as Dermatoses Ocupacionais correspondem a 60% das doenças ocupacionais Os agentes químicos são as causas mais relevantes e freqüentes No ocidente, 90% das dermatoses ocupacionais são de contato Na área laboral, a dermatite de contato irritativa é mais comum que a dermatite de contato alérgica na proporção de 4:1 Em geral as mãos são as áreas mais atingidas pela dermatite de contato DESTAQUE: NÃO HÁ NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA. Texto no corpo do trabalho

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Dermatofitoses podais em futebolistas – Dez 2008 Atletas apresentam risco para micoses cutâneas Estudo realizado com 23 jogadores de futebol Realizados exames clínico, micológicos e clipping ungueal Estudo realizado com 23 atletas Ausência de dermatofitose – 18 – 78,26% Tinea pedis isolada – 2 – 8,70% Onicomicose associada à Tinea pedis – 3 – 13,04% DESTAQUE: O PRÓPRIO AGRAVO, EM SUA EXPRESSÃO POPULAR FAZ O NEXO “PÉ DE ATLETA” NÃO HÁ REFERÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Câncer cutâneo em Taubaté (SP) – Brasil, de 2001 a 2005 – Dez 2008 50% das pessoas brancas com mais de 60 anos desenvolverão algum tipo de neoplasia cutânea. Estudo realizado com 639 indvíduos Prevalência 50 casos para 100.00hab Faixa etária mais acometida a partir de 60 anos Proporção maior no sexo feminino 57,2% Proporção brancos – não brancos 4:1 DESTAQUE: NÃO HÁ REFERÊNCIA A NOTIFICAÇÃO E NEM A RELAÇÃO COM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Alergia ao látex em profissionais de saúde de São Paulo, Brasil Maio 2008 Alergia ao látex é comum em trabalhadores da saúde Há no Brasil poucos estudos publicados Prevalência na população geral 2% Prevalência entre trabalhadores da saúde 15% Distribuídos 2.349 questionários Respondidos 1.045 129 referiram correlação entre uso de látex e sintomas sugestivos de alergia 55 entrevistados, 43,4%, foram submetidos a exame de sangue para determinação de IgE específica 2 casos, 3,7%, foi demonstrado anticorpo específico de alergia ao látex DESTAQUE: NÃO HÁ REFERÊNCIA A NOTIFICAÇÃO

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Prevalência de dermatoses na rede básica de saúde de Campinas, São Paulo – Brasil – Ago 2008 A demanda de pacientes que buscam atenção médica com queixas cutâneas é significante. Estudo realizado em cinco unidades básicas de saúde, em período de 20 dias úteis, todos os pacientes deveriam ser avaliados por profissionais de saúde quanto à presença ou ausência de sintomas e-ou sinais dermatológicos Avaliados 1.491 pacientes 358 (24,01%) apresentavam queixas e ou achados dermatológicos com maior prevalência em jovens. Das fichas adequadamente preenchidas, 9,98% procuraram a unidade básica de saúde, primariamente pela queixa dermatológica DESTAQUE:TRABALHO PARA RESSALTAR NECESSIDADE DE CONHCEMNTOS DERMATOLÓGICOS INDEPENDENTE DA ESPECIALIDADE

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Perfil nosológico das consultas dermatológicas no Brasil – Dez 2006 49 serviços que oferecem residência médica em dermatologia Período de uma semana Realizadas 57 mil consultas dermatológicas 14% Acne 8,7%Micoses superficiais 8,4% Transtornos de pigmentação 5,1%Ceratose actínica A Hanseníase ocupou a 20º colocação DESTAQUE: ACNE, CANCER DE PELE COMO PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA Urticária – Out 2005 Diversas formas clínicas e causas distintas. 15 a 20% da população têm pelo menos um episódio agudo da doença 1 a 2% dos atendimentos de dermatologia e alergologia Aguda até seis semanas Crônica mais de seis semanas Tratamento: Primeira linha: Anti-histamínico Segunda Linha: Corticosteroídes e antileucotrienos Terceira Linha: Imunomoduladores DESTAQUE: 20% CONTINUARÃO A EXPERIMENTAR EPISÓDIOS DA DOENÇA POR MAIS DE 20 ANOS

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA NEXO TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO Nexo técnico profissional ou do trabalho- associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexoII do Decreto nº3048 de 1999 Nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho típicos ou de trajeto, bm como as condições especiais em o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do § 2º do art 20 da Lei 8.213 de 1991 Nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças,CID e a Classificação Nacional de Atividade Econômica, CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042 de 2007, na lista B do anexo II do Decreto nº 3048 de 1999

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA CIDXCNAE L60-L75 AFECÇÕES DOS ANEXOS DA PELE - ATIVIDADES DE ATENDIMENTO EM PRONTO SOCORRO E UNIDADES HOSPITALARES... L80-L99 OUTRAS AFECÇÕES DE PELE E DO TECIDO SUBCUTÂNEO – CULTIVO DE CANA DE AÇUCAR E FABRICAÇÃO DE AÇUCAR EM BRUTO FRIGORÍFICO E MATADOUROS FABRICAÇÃO E PREPARAÇÃO DE PRODUTOS DE ABATE CONFECÇÃO E FACÇÃO DE ROUPAS SERRARIAS FABRICAÇÃO DE MADEIRAS FABRICAÇÃO DE ALCOOL FUNDIÇÃO DE FERRO E AÇO RESTAURANTES, BARES E LANCHONETES LIMPEZA EM GERAL IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS URBANAS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO EM PRONTO SOCORRO E UNIDADES HOSPITALARES...

DERMATOSE OCUPACIONAL - EPIDEMIOLOGIA OBRIGADA